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Contas de 2023 da prefeitura de Tanhaçu são aprovadas Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Na sessão desta quinta-feira (24), os conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) recomendaram à Câmara de Vereadores de Tanhaçu a aprovação com ressalvas das contas da prefeitura, relativas ao exercício de 2023, sob responsabilidade de João Francisco Santos (Avante). Dentre as ressalvas, foram relatadas a ausência de comprovação da publicação da prestação de contas do Poder Legislativo; ausência de saldo suficiente para cobrir as despesas compromissadas a pagar no exercício financeiro em exame, contribuindo para o desequilíbrio fiscal da entidade; irregularidades em Procedimentos Licitatórios, contratos e processos de pagamento; e ocorrências de ausência de inserção ou inserção incorreta ou incompleta de dados no SIGA. A Prefeitura de Tanhaçu apresentou, no exercício de 2023, uma receita de R$77.222.354,93 e promoveu despesas no montante de R$77.969.339,20, o que provocou um déficit orçamentário de R$746.984,27. A despesa total com pessoal representou 50,38% da receita corrente líquida do município, cumprindo o limite de 54% previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal. Em relação aos índices constitucionais e legais, a administração de Tanhaçu utilizou 97,11% dos recursos provenientes do Fundeb no pagamento da remuneração dos profissionais do magistério, superando o mínimo exigido de 70%; e aplicou 18,74% de recursos específicos em ações e serviços de saúde, cumprindo o mínimo de 15%. Também foram investidos 29,34% das receitas de impostos e transferências na manutenção e desenvolvimento do ensino municipal, superior ao limite mínimo exigido de 25%. Após a apresentação do voto, os conselheiros imputaram multa ao gestor – através de Deliberação de Imputação de Débito – no valor de R$ 2,5 mil. Cabe recurso da decisão.

Tanhaçu: 'Educação foi utilizada como cabide de emprego eleitoral', denuncia sindicato Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Valdirene Pereira, que está à frente do Sindicato dos Professores de Tanhaçu, denunciou que, nesse período eleitoral, houve um encharcamento muito grande da folha de pagamento da educação na cidade. Segundo Pereira, foi formado um verdadeiro cabide de emprego na pasta da educação para contratação eleitoral, sem contar as obras eleitoreiras anunciadas pelo prefeito João Francisco Santos (Avante) neste ano. “Seis meses antes das eleições, ele tirou da cartola obras que tinha conseguido com o governo estadual desde 2021, mas veio executar agora. Como se não bastasse, ele empregou de 600 a 800 pessoas na pasta da educação”, afirmou. Em contrapartida, Valdirene relatou que os professores foram amplamente invisibilizados durante a gestão, tanto em valorização quanto no cumprimento das leis. "Fomos desvalorizados e invisíveis aos olhos do gestor em todo esse tempo", finalizou.

Tanhaçu: Professores repudiam gestão por desvalorizar o plano de carreira Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O ano está chegando ao fim e o impasse dos professores com a atual gestão em Tanhaçu continua. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Valdirene Pereira, que está à frente do Sindicato dos Professores na cidade, disse que o prefeito João Francisco Santos (Avante) destruiu tudo que a categoria havia conquistado ao longo de anos de luta. “Passamos nos últimos 4 anos um total desrespeito pela gestão municipal com relação aos professores porque ele descumpriu a lei do piso nacional, não cumpriu o plano de carreira, destruiu tudo que conquistamos em longos anos de trabalho e luta”, apontou. Pereira frisou que o prejuízo financeiro dos professores é muito grande, sem contar as perseguições e abusos cometidos pela atual gestão na cidade. “É um governo que não tem diálogo e que foi inexistente durante todo seu mandato. Fomos desvalorizados e invisíveis aos olhos do gestor em todo esse tempo. Ele teve a resposta nas urnas, não foi reeleito”.

Tanhaçu: 'Prefeito faz da educação cabide de emprego com verba federal', denuncia sindicato Foto: Kauê Souza/Achei Sudoeste

Em nota pública, o Sindicato dos Professores denunciou que o prefeito do município de Tanhaçu, João Francisco Santos (Avante), estaria negligenciando o reajuste da categoria. Ao site Achei Sudoeste, a presidente do órgão, Valdirene Pereira, explicou que, desde 2021, a classe vem lutando em prol de um reajuste salarial, visto que todos os repasses feitos pelo Governo Federal não foram transmitidos à categoria. Além disso, Pereira apontou que alguns direitos dos professores também estão sendo negligenciados. “Não bastasse isso, temos casos de licenças prêmio que são concedidas por apadrinhamento político, sem respeitar a lei. Tudo isso vem deixando o professor muito triste, insatisfeito e incomodado”, afirmou. Valdirene denunciou ainda que, por se tratar de ano político, está havendo um encharcamento da folha da educação com contratos desnecessários. “Tem escola que parece que tem mais professor e funcionário do que aluno. Isso é desrespeitoso, não só com o professor, mas com a sociedade tanhaçuense. Esse encharcamento é uma obra eleitoreira, uma maneira de prender as pessoas ao governo. Se não existe dinheiro para respeitar a lei e os professores, por que existe dinheiro para contratar sem necessidade?”, questionou. Para a sindicalista, a prefeitura estaria usando a educação como cabide eleitoral de emprego. O Ministério Público já foi acionado pelo sindicato para investigar as denúncias. A nossa reportagem tentou contato com o gestor de Tanhaçu para falar sobre o caso, mas não obteve êxito.

Tanhaçu: Na falta de motoristas, alunos estão dirigindo o transporte escolar, denuncia APLB Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Na cidade de Tanhaçu, administrada pelo prefeito João Francisco Santos (Avante), a APLB/Sindicato denunciou irregularidades no transporte escolar municipal. Ao site Achei Sudoeste, a professora Viviane Meira, vice-presidente regional da entidade, disse que toda semana faltam, em média, de 3 a 4 ônibus para execução do serviço. “Tem sala de aula que dia de segunda-feira a gente se depara com 7 alunos de uma sala com 28 alunos”, afirmou. O problema também se estende ao longo da semana em várias localidades, mas, segundo Meira, a segunda é o dia mais problemático nesse sentido. No ensino médio, a vice-presidente relatou que alguns ônibus do transporte escolar estão sendo conduzidos pelos próprios alunos tamanha a gravidade da situação. “Para não perderem as atividades em sala de aula. O entendimento que temos é esse. Parece uma cultura do Município”, criticou. Em contato com a prefeitura, a professora contou que chegou a ouvir que antes ninguém nunca havia reclamado de nada disso. “Se é cômodo pra gestão, tornou-se uma cultura. Isso é triste”, lamentou. A APLB deve acionar o Ministério Público para investigar as graves denúncias. A nossa reportagem não conseguiu contato com a prefeitura municipal.

Grávida, diretora de esportes é demitida sem aviso em Tanhaçu Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

Até pouco tempo, Vânia Vilarim exercia a função de diretora de esportes na Secretaria Municipal de Esportes da cidade de Tanhaçu. No dia 09 de abril, ela soube de sua demissão através de grupos de WhatsApp, visto que não foi comunicada oficialmente. Ao site Achei Sudoeste, Vilarim disse que o prefeito e o secretário não entraram em contato para informar sobre o seu desligamento da função. Vânia contou que estava grávida de 34 semanas quando foi exonerada, o que é ilegal. “Minha revolta maior é essa, é a covardia que o gestor e o secretário tiveram de não me comunicar sobre a demissão. Não respeitaram o momento que estou vivendo. É uma fase bem sensível”, afirmou. Vivendo uma gestação complicada após um aborto, Vilarim lamentou a falta de sensibilidade da gestão. “Eles não se preocuparam, não respeitaram nem a lei. Além disso, não me respeitaram como mãe e mulher. Essa é minha maior revolta”, reiterou. Vânia atribui a decisão a questões políticas, haja vista que seu esposo está apoiando o candidato da oposição na cidade. “Por raiva pela posição do meu esposo eles me demitiram”, apontou. A ex-diretora já está tomando algumas medidas para denunciar o gestor.

Tanhaçu: Abandonado, quilombo Pastinho cobra saúde, educação e infraestrutura Foto: Rey da Roça

Presidente da Associação Quilombola do Pastinho, Maria Leôncia denunciou que a comunidade está completamente abandonada pelo poder público em Tanhaçu. Ao site Achei Sudoeste, a líder comunitária disse que a escola da comunidade foi desativada, o transporte escolar é precário e o posto de saúde do local foi fechado há 3 anos. Quando precisam do serviço de saúde, segundo Leôncia, os moradores quilombolas têm de se deslocar 20 km até a sede. Isso quando conseguem condução. “Para tomar uma injeção, medir a glicemia, fazer um curativo, tudo temos que nos deslocar até a sede. Tá tudo abandonado: saúde, educação, estradas. O sentimento é de total abandono”, lamentou.

Alunos quilombolas estão sem transporte escolar em Tanhaçu Foto: Rey da Roça

Na cidade de Tanhaçu, alunos da comunidade quilombola do Pastinho estão sem frequentar as aulas devido à falta de transporte escolar. Presidente da Associação Quilombola do Pastinho, Maria Leôncia, relatou que a escola da comunidade foi desativada pela prefeitura há dois anos e os alunos, cerca de 50, são transportados por 10 km para assistir as aulas. Ao site Achei Sudoeste, Leôncia disse que as crianças saem da comunidade por volta de 6h, em um ônibus que sequer tem cinto de segurança. “Esse problema se arrasta desde o começo. São crianças de 3 anos em um ônibus sem cinto de segurança. É errado, são 53 crianças, de 3 a 10 anos de idade. É muita criança”, apontou. Além disso, a presidente da associação denunciou que o motorista do transporte escolar abandonou o cargo e os alunos estão há dias sem ir para unidade de ensino. “Tem o ônibus, mas não tem motorista. O motorista fala que não está vindo porque está sem receber salário. A prefeitura não se manifestou”, relatou. Segundo Leôncia, as mães estão revoltadas com a situação de descaso, que já foi reportada para o coordenador estadual das comunidades quilombolas.

Sem motorista, ônibus do transporte escolar é abandonado em Tanhaçu Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

Na cidade de Tanhaçu, um ônibus do transporte escolar, que faz parte do programa Caminhos da Escola, foi flagrado abandonado em uma estrada vicinal na região rural de Várzea da Pedra. Ao site Achei Sudoeste, a professora Viviane Meira, vice-diretora da APLB Sindicato/Regional Sudoeste, relatou que pais de alunos filmaram a situação do veículo e encaminharam a denúncia para o órgão. Em contato com a administração, Meira disse que o Município alegou não ter conhecimento da situação, porém prontamente trocou o ônibus que faz o transporte dos alunos na região. No entanto, conforme apontou, o motorista designado pela prefeitura para conduzir o novo transporte escolar não é habilitado. “A região lá é cheia de morros e ladeiras. Teve até um fato que o motorista não soube passar a marcha, o ônibus voltou de ré descendo a ladeira... os pais fizeram a reclamação, trocaram o motorista, mas o mesmo só ficou por três dias”, contou. Segundo Meira, o transporte escolar encontra-se parado na região e os alunos não estão tendo acesso à escola. “Eles [a prefeitura] simplesmente falam que não tem motorista”, lamentou. Diante da situação, os pais de alunos estão se organizando para apresentar uma denúncia ao Ministério Público.

Professora sugere CPI para apurar precatórios e reajustes não pagos em Tanhaçu Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a professora Sandra Ribeiro, da cidade de Tanhaçu, defendeu a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar onde o ex- prefeito Jorge Teixeira Rocha (União Brasil) gastou os precatórios da educação, cuja primeira parcela não foi paga aos professores. “Acho justo, acho importante”, declarou. Ribeiro também defendeu que a CPI apure onde foram gastos os recursos destinados aos reajustes da categoria, visto que os professores estão sem receber qualquer reajuste desde o ano de 2022, na gestão do prefeito João Francisco Santos (PP). “Não recebemos 33,24%, em 2023 não recebemos 14,95% e, agora, em 2024, o prefeito não repassou o reajuste de 3.96% aos professores. É preciso fazer uma CPI para investigar porque o prefeito, embora receba os reajustes, mas não tem repassado aos verdadeiros donos”, ressaltou. Para a professora, o Município está contratando de forma excessiva profissionais para atuar na educação e, por isso, tem dificuldades para conceder os benefícios devidos para a categoria. “Ele tem que fazer o enxugamento da folha. Mais do que nunca, a folha da educação está com muitos funcionários. Temos observado que o aumento foi gradativo, mas aumentou significativamente em 2024”, ponderou, sugerindo a possível formação de um cabide de empregos eleitoral. Por fim, a profissional acusou a atual gestão de tratar a educação em Tanhaçu de forma desrespeitosa.

Tanhaçu: Vereador denuncia abandono enquanto prefeito contrata cantor por R$ 300 mil Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

Na cidade de Tanhaçu, o vereador Emilson Aguiar Silva (União Brasil), o Emilson de Duca, denunciou que, enquanto diversas áreas do município não funcionam, o prefeito João Francisco Santos (PP) quer bancar uma festa de cerca de R$ 300 mil com o cantor Amado Batista. Ao site Achei Sudoeste, Aguiar acusou o prefeito de deixar a desejar na saúde, na infraestrutura e na educação em detrimento desse tipo de investimento em festa. “Falta até transporte escolar e a gente se depara com esse tipo de situação. Uma cidade de pequeno porte, onde o investimento federal é pouco, o prefeito vai e faz uma coisa dessa. Contratar uma banda para o aniversário da cidade pelo valor de R$ 300 mil. Lamentável, é dar um tapa na cara da população”, afirmou. O parlamentar adiantou que irá procurar um advogado especialista em contas públicas para entrar com uma ação no Ministério Público Federal a fim de impedir que o recurso seja investido em festa. “A população merece festa, mas desde que cuide primeiro da saúde, da educação e da infraestrutura pública. Isso é uma vergonha para o povo”, apontou.

Prefeitura de Tanhaçu contrata Amado Batista por R$ 300 mil para o aniversário da cidade Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A prefeitura de Tanhaçu publicou nesta terça-feira (16), no Diário Oficial do Município, o Extrato de Contrato nº 004 INEX/2024, que visa a apresentação de show artístico musical no dia 22 de setembro de 2024 com o artista Amado Batista, em comemoração aos festejos de emancipação política na sede do município. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, a empresa A B Promoções e Produções Artísticas e Gravadora Ltda receberá o valor de R$ 300 mil para a apresentação de Amado Batista no aniversário da cidade de 21.006 habitantes. O contrato teve início de vigência em 9 de abril, com validade até 30 de setembro de 2024. Em contato com a nossa reportagem, moradores questionaram o valor que será gasto com a apresentação de um único artista para os festejos, tendo em vista o abandono que se encontra a cidade por conta da inoperância do poder público.

Tanhaçu: Morre o Secretário de Agricultura José Wanderley aos 71 anos Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

O secretário de agricultura do município de Tanhaçu, José Wanderley Amorim Chaves, 71 anos, morreu na tarde desta sexta-feira (05). Ex-vereador da cidade, a causa da morte de Wanderley Buri, como era conhecido o secretário, não foi divulgada. A Câmara de Vereadores divulgou nota de pesar pelo falecimento do ex-parlamentar tanhaçuense. “A Câmara Municipal expressa as mais sinceras condolências, rogando a Deus que conforte os corações enlutados da família, amigos e colegas”, diz a nota. O horário de velório e sepultamento de Wanderley não foram divulgados.

Tanhaçu: Vereador denuncia obras da barragem paradas com R$ 3 milhões em caixa Foto: Emilson Aguiar/Achei Sudoeste

Através de emenda parlamentar, o ex-prefeito da cidade de Tanhaçu, Jorge Teixeira Rocha (UB), conseguiu em 2018 o dinheiro necessário para as obras da barragem local. Somente dois anos depois, em 2020, as obras foram de fato iniciadas. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o vereador Emilson Aguiar Silva (União Brasil), o Emilson de Duca, denunciou que o atual prefeito do município, João Francisco Santos (PP), paralisou as obras mesmo com R$ 3 milhões do orçamento em caixa. Representantes da empresa responsável estiveram na Câmara Municipal relatando que não puderam dar continuidade aos trabalhos na barragem por falta de recursos. “O representante alegou que a obra estava paralisada há quase dois anos. O material subiu, aumentou de preço e a empresa não teve mais como arcar com o contrato da licitação”, afirmou. Segundo o vereador, a obra foi orçada inicialmente em R$ 8 milhões, porém, de acordo com o representante da empresa, para finalizar os trabalhos hoje seriam necessários cerca de R$ 15 milhões. Aguiar criticou o gestor por não pensar no povo, especialmente tendo em vista à seca que assola a região em períodos de estiagem, assim como aconteceu no final do ano passado. “O prefeito não fez nada para que essa obra continuasse, para que o povo de Tanhaçu usufruísse dessa barragem. Agora, teve tanta chuva e não teve como represar água, a água tá indo embora. O povo tanto clama por água no período de seca. A obra não foi paralisada por falta de recurso, foi falta de compromisso do prefeito”, apontou. Vale salientar que resta cerca de 40% para conclusão da obra.

Com CPI em andamento, Câmara Municipal pode cassar mandato do prefeito de Tanhaçu Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Está em andamento na cidade de Tanhaçu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a conduta do prefeito João Francisco Santos (PP) com relação aos kits humanitários obtidos pelo poder público para auxílio da população atingida pelas fortes chuvas em 2021. O vereador Emilson Aguiar Silva (União Brasil), o Emilson de Duca, foi quem apresentou a denúncia no legislativo. Ao site Achei Sudoeste, Aguiar informou que a CPI está em sua fase final. “O prefeito já fez a defesa dele e, agora, estamos em fase final”, detalhou. Até o dia 07/03/24, a comissão deverá apresentar o relatório com o parecer acerca da denúncia. O vereador acredita que o prefeito será punido e poderá sofrer um processo de impeachment. “Tenho certeza que será favorável, não aos vereadores, mas à população e ao povo que foi prejudicado naquela época, que não tiveram seus kits em mãos, nas suas casas e sofreram tanto na época das enchentes. Com certeza teremos uma vitória com a punição do gestor”, destacou. Para Emilson, os kits foram escondidos para serem entregues como moeda de troca nas eleições deste ano. Em ofício, o prefeito respondeu que não entregou os kits por divergências no cadastramento das famílias afetadas. Esta é a primeira Comissão Parlamentar de Inquérito aberta na cidade.

Tanhaçu: Professores manifestam na jornada pedagógica diante das perdas salariais Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Desde o fim da pandemia, quando houve um aumento de 33,24% para os professores, o prefeito da cidade de Tanhaçu, João Francisco Santos (PP), não cumpriu a Lei Federal e o Plano de Carreira Municipal da categoria. Apesar das incessantes tentativas de diálogo e negociação, Valdirene Pereira, diretora do Sindicato da Rede Pública Municipal, disse que o gestor não repassou e reajuste. Ao site Achei Sudoeste, ela informou ainda que, no ano seguinte, o reajuste de 14,95% também não foi repassado pelo Município aos professores. Hoje, para se ter uma ideia da dimensão do problema, a perda salarial da categoria na cidade é de cerca de 60%. Diante da situação de desvalorização e desrespeito, a diretora afirmou que os professores resolveram se manifestar durante a abertura da jornada pedagógica, na terça-feira (20). Os servidores compareceram ao evento vestidos de preto em luto pela desvalorização da educação no município. “Tivemos 0% de reajuste e 0% de valorização. Um decréscimo! O último aumento que o professor teve em Tanhaçu foi em 2019. Não sei pra onde foi esse recurso, gostaria de saber”, afirmou. Há cinco anos sem reajuste, Valdirene adiantou que a categoria poderá deflagrar uma greve na rede municipal de ensino caso o prefeito não se sensibilize com os apelos dos professores. “Existe sim a possibilidade de caminhar para isso [greve]. Nos vestimos de preto para representar luto, repúdio, indignação acerca do que tá acontecendo. Estão subtraindo as nossas conquistas, retirando nossos direitos. Vivemos em uma falsa democracia”, lamentou.

Contas de 2022 de Tanhaçu são aprovadas pelo TCM Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Na sessão desta terça-feira (21), os conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) recomendaram à Câmara de Vereadores de Tanhaçu a aprovação com ressalvas das contas do exercício de 2022, de governo e de gestão, de responsabilidade do prefeito João Francisco Santos (PP). Segundo apurou o site Achei Sudoeste, o conselheiro Nelson Pellegrino, relator do parecer, apresentou como ressalvas o descumprimento dos prazos dispostos para prestações de contas mensais pelo tribunal, a existência de déficit orçamentário e irregularidades identificadas nos demonstrativos contábeis. De acordo com o conselheiro, as falhas não repercutem no mérito das contas. Sendo assim, o gestor foi apenas advertido, a fim de que a administração municipal adote providências no sentido de evitar a reincidência das impropriedades apontadas. O município do centro-oeste baiano do estado teve, no exercício de 2022, uma receita de R$ 74.750.833,75 e uma despesa executada de R$ 78.299.991,56, revelando um déficit de R$ 3.549.157,81. A despesa com pessoal da prefeitura alcançou R$ 39.222.869,35, que representou 56,49% da Receita Corrente Líquida do Município - de R$ 69.436.436,06 -, desrespeitando o percentual máximo de 54% previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal. A relatoria, com base no artigo 15 da Lei Complementar nº 178/2021, determinou a redução de, no mínimo, 10% do excedente em cada exercício a partir de 2023, de forma que, ao final de 2032, a prefeitura esteja enquadrada nos limites estabelecidos na LRF. Sobre as obrigações constitucionais, o prefeito investiu nas ações e serviços públicos de saúde 18,91% do produto da arrecadação dos impostos, atendendo ao mínimo previsto de 15%, e aplicou na remuneração dos profissionais do magistério 89,09% dos recursos do Fundeb, também superando o mínimo de 70%. Já na manutenção e desenvolvimento do ensino, o investimento foi de 27,64%, cumprindo o mínimo obrigatório de 25%. Cabe recurso da decisão.

Câmara abre primeira CPI da história para investigar prefeito em Tanhaçu Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Câmara de Vereadores de Tanhaçu, na região sudoeste da Bahia, aprovou a formação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a conduta do prefeito João Francisco Santos (PP) com relação aos kits humanitários obtidos pelo poder público para auxílio da população atingida pelas fortes chuvas em 2021. Por 8 votos favoráveis e 1 contrário, a abertura da CPI foi aprovada na sessão legislativa desta quarta-feira (25). Ao site Achei Sudoeste, o vereador Emilson Aguiar Silva (União Brasil), o Emilson de Duca, que apresentou a denúncia no legislativo, informou que, no prazo de cinco dias úteis, os membros da CPI serão nomeados para início dos trabalhos. Aguiar relatou que a votação transcorreu de forma tranquila e o resultado já era esperado, visto que a população cobrava dos parlamentares esse posicionamento. Muitas pessoas compareceram à sessão para acompanhar a votação. Esta é a primeira Comissão Parlamentar de Inquérito aberta na cidade. Em ofício, o prefeito respondeu que não entregou os kits por divergências no cadastramento das famílias afetadas. Segundo o vereador, todos os esclarecimentos a respeito dos kits serão feitos no decorrer da atuação da CPI a fim de punir o prefeito, visto que, segundo frisou, tudo indica que um crime foi cometido pelo gestor no processo.

Vereadores votam nesta semana requerimento de CPI dos kits humanitários em Tanhaçu Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Na cidade de Tanhaçu, na região sudoeste da Bahia, um requerimento foi protocolado na Câmara Municipal para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) a fim de investigar supostas irregularidades cometidas pelo prefeito João Francisco Santos (PP) na compra de kits humanitários para auxiliar às famílias atingidas pelas fortes chuvas que caíram em 2021 no município. Ao site Achei Sudoeste, o vereador Emilson Aguiar Silva (União Brasil), o Emilson de Duca, disse que o prefeito adquiriu os kits, porém não realizou a entrega dos mesmos à população afetada. O requerimento foi protocolado no dia 10 de outubro e será votado nesta semana. Segundo Aguiar, tudo indica que o requerimento será aprovado. “Com certeza será aprovado porque todos os vereadores estão de acordo em abrir essa CPI para impeachment do prefeito caso ele não atenda nossas solicitações e as provas do por que ele não entregou esses materiais para a população mais carente de Tanhaçu”, afirmou. Na época das chuvas, inúmeras pessoas perderam tudo na cidade, visto que tiveram as casas alagadas. Para o vereador, faltou sensibilidade humana do gestor para amenizar o sofrimento da população. Os kits estariam retidos em depósito da prefeitura até os dias de hoje. “É um absurdo. O gestor alega que os cadastros não estavam de acordo com as pessoas. Dois anos se passaram e esses cadastros não estavam de acordo. Ele queria mesmo era guardar esses colchões para entregar ano que vem para compra de voto”, acusou.

Tanhaçu: Prefeito perde base aliada na Câmara após gravar conversa com vereadores Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Na cidade de Tanhaçu, na região sudoeste da Bahia, o prefeito João Francisco Santos (PP) está sendo acusado pela própria base aliada na Câmara Municipal de gravar uma conversa com 4 vereadores a respeito do orçamento de 2024. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o vereador Miguel Silva Aguiar (PP), popular Miguel de Deca, contou que o gestor convocou uma reunião com ele e os demais parlamentares da base, durante a qual ofereceu a máquina pública em troca de 100% de remanejamento do orçamento. “Ele insistiu em fazer propostas absurdas pra gente e nós desconfiamos. Quando fui no banheiro olhei de lado assim no gabinete e achei um celular. Quando olhei o celular ele tava gravando a nossa conversa tinha 2 horas, 48 minutos e 26 segundos”, relatou. Questionado sobre a gravação, o prefeito teria apagado o conteúdo do celular e pedido desculpas. “Nós nos sentimos coagidos nessa situação porque nunca passamos por isso. A primeira vez que aconteceu. Felizmente, fomos sábios nessa hora e descobrimos”, afirmou. Miguel de Deca informou que o grupo já está tomando as medidas cabíveis para que a justiça seja feita. “Infelizmente, Tanhaçu está abandonada. Ele está fazendo o que quer com o município. Se ele gravou os vereadores, imagina o que esse homem não faz com o povo? Ele não responsabilidade nenhuma. A justiça tem que acontecer o mais rápido possível”, asseverou. Após o ocorrido, Aguiar informou que decidiu, em comum acordo com os colegas, deixar o grupo de situação e se posicionar como oposição. Agora, o prefeito conta apenas com o apoio de um vereador na Câmara Municipal. O gestor tanhaçuense não atendeu nossas ligações para comentar o caso.

Secretária de assistência social e cidadania pede exoneração do cargo em Tanhaçu Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Após a denúncia apresentada pelo vereador Emilson Aguiar Silva (União Brasil), o Emilson de Duca, de que a prefeitura de Tanhaçu na região sudoeste da Bahia, teria retido os kits de ajuda humanitária para as famílias que perderam tudo nas chuvas no final de 2021, a secretária de assistência social e cidadania, Verbena Gláucia Lima Novais Aguiar, pediu exoneração do cargo. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o vereador disse que o pedido pegou toda a população de surpresa. “Ninguém sabe qual o motivo desse pedido de exoneração da secretária. O caso repercutiu na cidade toda e todo mundo está se perguntando qual o real motivo de a secretária ter pedido essa exoneração agora”, destacou. Antes de apresentar a denúncia publicamente, Aguiar contou que conversou com a secretária e a mesma falou que pediu ao prefeito João Francisco Santos que entregasse os kits na época, porém o gestor relatou que a gestão era dele e que ele se responsabilizaria pela distribuição dos referidos materiais. “Ela me disse que solicitou ao prefeito que fizesse a entrega dos kits na época, mas ele não deu importância, não acatou. Ela acusou o gestor”, completou. Silva ressaltou que os kits foram adquiridos com recursos federais. De acordo com o vereador, um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi solicitado durante a sessão na Câmara de Tanhaçu nesta quarta-feira (20).

Tanhaçu: Vereador denuncia retenção de kits de ajuda humanitária visando campanha eleitoral Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

O vereador Emilson Aguiar Silva (União Brasil), o Emilson de Duca, denunciou em um vídeo nas redes sociais que insumos que seriam para ajuda humanitária às famílias atingidas pelas chuvas foram retidos pelo prefeito da cidade de Tanhaçu, João Francisco Santos (PP). Ao site Achei Sudoeste, Aguiar disse que os kits eram para ser entregues em junho de 2022 para as famílias que perderam tudo na enchente no final de 2021. Na época, a gestão municipal decretou situação de emergência. “O prefeito fez as aquisições de mais de 800 colchões, mais de 800 kits dormitório com fronha, lençol, travesseiro e kits de higiene e não entregou à população mais carente de Tanhaçu. Uma falta de humanidade do prefeito com essas pessoas que tiveram suas casas alagadas”, apontou. 

Tanhaçu: Vereador denuncia retenção de kits de ajuda humanitária visando campanha eleitoral Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

Segundo o vereador, muitas dessas pessoas perderam tudo em virtude da forte chuva, saindo apenas com a roupa do corpo de suas casas. Os kits estão guardados no depósito da prefeitura e, de acordo com Emilson, o objetivo do gestor é entregá-los no próximo ano para obter o voto das pessoas beneficiadas. “O intuito de o prefeito guardar esses kits só pode ser pra comprar voto no ano que vem”, acusou. O parlamentar confirmou que possui as notas fiscais e os documentos que comprovam que os materiais foram adquiridos em 2022. No total, foram gastos cerca de R$ 400 mil nos kits para doação. A denúncia tem repercutido bastante na cidade e região e a população está indignada com a postura do gestor. O prefeito de Tanhaçu não atendeu nossas ligações para comentar sobre o caso.

Prefeitura de Tanhaçu tem energia cortada na véspera do feriado de 7 de setembro Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A prefeitura municipal de Tanhaçu, na região sudoeste da Bahia, teve a sua energia cortada pela Coelba, na última quinta-feira (06), véspera do feriado de 7 de setembro. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, o município estava com um débito de R$ 86.404,72, o qual foi pago nesta segunda-feira (11). Moradores entraram em contato com nossa reportagem denunciando o caso nesta terça-feira (12). De acordo com moradores, a administração do prefeito João Francisco Santos (PP), precisou fazer uma extensão de energia de um Posto de Saúde da Família (PSF) que fica próximo ao paço municipal, para não prejudicar ainda mais a prestação dos serviços públicos. Apesar da quitação do débito, não há informações sobre o reestabelecimento no fornecimento de energia. Procurado, o prefeito da cidade, não atendeu as ligações de nossa reportagem. Em Matina, também no sudoeste baiano, a Câmara Municipal precisou cancelar uma sessão legislativa por conta da suspensão no fornecimento de energia.

Tanhaçu: Paciente do PSF Clériston Andrade denuncia demora para abertura da unidade Foto: Reprodução/Facebook

Pacientes do Posto de Saúde da Família (PSF) Clériston Andrade, na cidade de Tanhaçu, na região sudoeste da Bahia, tiveram de aguardar debaixo de sol quente a abertura da unidade na quinta-feira (27). A paciente Leide Araújo denunciou nas redes sociais que estava no local desde cedo e teve de aguardar a boa vontade dos funcionários. “Falta de respeito tremenda. Torrando no sol em frente ao PSF da Clériston Andrade esperando a boa vontade dos funcionários abrirem o portão para, no mínimo, os pacientes sentarem num banco de cimento à sombra. Indignada”, relatou. Nos comentários da publicação, amigos disseram que a situação é constante e que, se fosse alguém com boas condições financeiras, o posto já estaria aberto. Na unidade, no mesmo dia da denúncia, uma paciente foi detida após difamar servidora durante atendimento (veja aqui).

Tanhaçu: 'Educação está vivendo período de retrocesso em Tanhaçu', dispara líder sindical Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

Presidente do Sindicato dos Professores de Tanhaçu, Valdirene Pereira acusou o atual prefeito João Francisco Santos (PP) de agir como ditador ao se recusar a receber a categoria para diálogo. Segundo Pereira, há quatro anos, os professores da rede municipal não recebem nenhum reajuste salarial (veja aqui). Ao site Achei Sudoeste, a líder sindical informou que a defasagem salarial dos professores chega a mais de 50% na cidade. “Aqui não existe diálogo, nem receber a categoria. Não existe apresentar sequer uma proposta de intenção de pagamento. Ficamos indignados e contrariados”, afirmou. A Secretaria de Educação alega não há recursos suficientes para pagamento dos reajustes. No entanto, Pereira apontou que o Município está ferindo a legislação federal e a classe está sendo machucada e amedrontada pela atual gestão. “É um retorno à ditadura mesmo. Estamos vivendo um retrocesso”, disparou.

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