Ana Carolina Oliveira (Podemos), mãe de Isabella Nardoni, foi eleita para o cargo de vereadora de São Paulo. Ela foi a segunda candidata mais votada para o cargo na capital paulista. Com 99,52% das urnas apuradas, ela obteve 129.292 dos votos. No Instagram, durante a apuração dos votos, a candidata celebrou a votação obtida. “Eu estou muito emocionada. Eu não tenho palavras para agradecer todo mundo que me deu este voto de confiança”, disse a vereadora eleita. Ana Carolina tem 40 anos e é bancária. Ela declarou um patrimônio de R$ 881 mil ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O bem de maior valor é seu apartamento, avaliado em R$ 760 mil. Isabella Nardoni foi assassinada em 2008, aos 5 anos, ao ser jogada da janela do sexto andar do prédio na zona norte de São Paulo onde morava com o pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá. Em 2010, Anna Jatobá e Alexandre Nardoni foram considerados culpados pelo júri popular pela morte da criança. Anna Carolina Jatobá recebeu uma pena de quase 27 anos e, Alexandre Nardoni, uma sentença de 31 anos e 1 mês. Os dois sempre negaram a autoria do crime. Hoje, ambos cumprem a pena em regime aberto.
Cenas lamentáveis na corrida eleitoral de São Paulo. Na noite deste domingo (15), durante o debate da TV Cultura para a prefeitura, o candidato José Luiz Datena (PSDB) deu uma cadeirada em Pablo Marçal (PRTB). As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste. Logo após Pablo dizer que Datena “não é homem” para agredi-lo, os ânimos se exaltaram e o apresentador precisou chamar um intervalo comercial. Após o ato, o comunicador foi expulso do debate, enquanto Pablo Marçal preferiu não seguir na discussão com os demais candidatos. A busca pelo cargo máximo da capital paulista tem sido marcada por constantes provocações e acusações de todos os lados. Nas últimas semanas, Marçal vem ganhando espaço nas pesquisas, enquanto Datena não aparece entre os favoritos.
Liminar concedida pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral do Tribunal Regional de São Paulo (TRE-SP), suspende temporariamente perfis de redes sociais utilizados para monetização pelo candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB). A decisão, tomada em uma ação de investigação judicial eleitoral (Aije) movida pelo PSB, suspende apenas as redes do candidato que “buscaram a monetização dos ‘cortes’ por meio de terceiros interessados”, afirmou o juiz, referindo-se à remuneração paga por Marçal àqueles que veicularem seus posts editados com os “cortes”, de forma a apresentá-los de forma descontextualizadas. Na sentença, Zorz proíbe que Marçal remunere aqueles que veicularem seus vídeos editados. Nesse sentido, o juiz chama a atenção para o fato de haver indicativos de uma “transposição de limites” na conduta do candidato “no que respeita ao seu comportamento nitidamente comissivo de requerer, propagar e desafiar seguidores, curiosos, aventureiros a disseminar sua imagem e dizeres por meio dos chamados ‘cortes’. Para mais, saber se a monetização dos ‘likes’ obtidos nos sucessivos ‘cortes’, permitiriam o fomento ou indício de abuso de poder, no caso, de natureza econômica”. A decisão abrange tanto o site de campanha do candidato como suas redes sociais no Instagram, YouTube, TikTok e X (antigo Twitter). Caso a decisão não seja cumprida, será aplicada multa diária de R$ 10 mil.