Na sessão desta segunda-feira (21), na Câmara Municipal de Brumado, foram apresentados três projetos polêmicos enviados pelo prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido): o código de obras e urbanismo, a doação de um terreno público avaliado em R$ 5 milhões para a construção de um hospital particular e a obrigatoriedade do ensino em tempo integral até às 17h. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o vereador Amarildo Bomfim (PSB) definiu que a sessão foi bastante tumultuada. Diversos pais de alunos marcaram presença no parlamento. Segundo Bomfim, eles são contrários à obrigatoriedade do tempo integral nas escolas até às 17h. “Eles não são contra a escola de tempo integral. São a favor que fique até às 14h. Mas são contra ficar até às 17h”, disse. No que diz respeito ao código de obras e urbanismo, o parlamentar considerou a proposta do prefeito um absurdo. “É um absurdo você querer tomar algo de uma pessoa que suou pra poder adquirir, ainda mais da forma que o prefeito quer, sem nenhum tipo de indenização. Ele quer que as pessoas recuem na rua pra chegar aos 7 metros que ele tanto quer. Fora isso, outros pontos, como a ligação de água e energia ser através da prefeitura. Espero que esse projeto e o da escola de tempo integral sejam rejeitados”, disparou. Na oportunidade, após as explicações da empresa Medical Consult - Serviços Médicos Ltda, que poderá receber um terreno público para construção de um hospital particular na cidade, Amarildo ponderou quanto à possibilidade de aprovação do projeto. “Protocolamos um requerimento pedindo todas as informações que possam nos dar a garantia de que esse terreno vai ser entregue para uma empresa séria”, finalizou.
Na última sessão legislativa, o vereador João Vasconcelos (UB) apresentou um pacote de indicações que propõe melhorias para a sede e comunidades rurais de Brumado. Ao Achei Sudoeste, o parlamentar disse que as indicações visam à disponibilização de médicos oftalmologistas para a rede municipal de saúde e à instalação de semáforos nas Ruas Dr. Guilherme Dias e Tibúrcio da Silva Leite em razão da grande circulação de estudantes e pessoas na área. O vereador também solicitou a troca das lâmpadas queimadas da comunidade do Marquinhos e a construção de uma ponte no Riacho do Salobro, na comunidade da Fazenda Vargem, a 5 km do Distrito de Itaquaraí, que são pedidos recorrentes dos moradores das regiões.
Na sessão legislativa desta segunda-feira (21), o vereador Beto Bonelly (PSB) denunciou o possível desvio de requerimentos na Câmara Municipal de Brumado. Na oportunidade, a empresa particular que poderá receber um terreno público para a construção de um hospital particular na cidade esteve presente esclarecendo detalhes do projeto. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, ele cobrou da presidência da casa uma investigação para saber por que o requerimento, de sua autoria, solicitando a presença da empresa na Casa Legislativa não chegou ao seu destino. “Uma surpresa porque a empresa informou que não tinha recebido o nosso requerimento. Deixou a gente triste, mas a presidente vai tomar todas as medidas e saber qual foi o motivo desse requerimento não ter chegado até a empresa, mesmo porque foi entregue também na prefeitura”, disse. Apesar do contratempo, Bonelly frisou a importância de a empresa ter comparecido. “Agora, vamos analisar. A sessão foi bastante produtiva. Aproveito a oportunidade para pedir à população que participe desse importante voto de confiança que vamos dar a essa empresa. Não podemos carregar essa responsabilidade sozinhos. Temos que ter o aval da população”, destacou.
A vereadora Verimar Dias da Silva Meira (PT) tem se movimentado bastante e acenado para os grupos de situação e oposição na cidade de Brumado. Verimar, como todos já sabem, foi eleita vice-presidente na chapa do saudoso vereador José Carlos Marques Pessoa (PSB), o Zé Carlos de Jonas, que morreu em maio de 2021, vítima da Covid-19. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, a petista, como não foi cabeça de chapa naquela oportunidade e ocupou o cargo de presidente somente após a vacância, pretende uma reeleição para o próximo biênio legislativo, estratégia que pode utilizar, já que que o Supremo Tribuna Federal (STF) julgou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) não permitindo reeleições nas mesas diretoras dos legislativos. O seu atual mandato de presidente da Câmara Municipal se encerra em 31 de dezembro deste ano. O pequeno histórico político de Meira não tem sido positivo. Ela foi eleita vereadora em novembro de 2020 e exerce o seu primeiro mandato no poder legislativo. Após ter assumido a gestão do legislativo, Dias não tem tido vida fácil, pois já votou para aprovar projetos impopulares e rejeitou, por exemplo, a Bolsa Universitária para os estudantes da capital do minério que moram em outro domicílio. Recentemente, sofreu um pedido de cassação de mandato, através do qual queriam retira-la da presidência a qualquer custo, sendo acusada de diversos crimes por vereadores da base aliada do prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido). Ela só não foi retirada do cargo por ação de vereadores oposicionistas ao chefe do executivo municipal, que agiram rapidamente contra a intenção do grupo situacionista. Na ocasião, Silva fez diversas postagens e se dizia grata aos colegas de oposição. O tempo foi passando e hoje nenhum grupo tem confiança política em Verimar devido a sua indefinição. A única certeza que situação e oposição têm é de que a petista pretende sim concorrer a mais um mandato de presidente da Câmara de Brumado e, por isso, busca agradar a todo mundo, sem ter um posicionamento político claro. Situação e oposição já estão de olhos bem abertos e falam que o cavalo selado só passa uma vez, dando a entender que ela não tem nenhuma chance de agregar votos suficientes para a sua reeleição.
Três projetos polêmicos que foram apenas apresentados na sessão da câmara de Brumado, nesta segunda-feira (21). A bancada situacionista não solicitou a retirada de parecer das comissões para as imediatas votações em plenário. Enviados pelo prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido), os projetos de: código de obras e urbanismo, a doação de um terreno público avaliado em R$ 5 milhões para a construção de um hospital particular e tornar obrigatório o ensino em tempo integral até às 17h, que hoje é facultativo até às 14h foram debatidos pelos parlamentares da capital do minério. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, os vereadores continuarão os debates, mas ainda não foi divulgada a data de votação das propostas do poder executivo.
O prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido) enviou para a Câmara de Brumado três projetos polêmicos que serão apresentados e votados na sessão desta segunda-feira (21). Mesmo contra a vontade popular, Eduardo quer aprovar o código de obras e urbanismo, a doação de um terreno público avaliado em R$ 5 milhões para a construção de um hospital particular e tornar obrigatório o ensino em tempo integral até às 17h, que hoje é facultativo até às 14h (veja aqui). Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o presidente do União Brasil (UB) em Brumado, Fabrício Abrantes, destacou que todos os projetos foram rejeitados pelo Legislativo no ano passado. “Para nossa surpresa, no início deste ano, eles voltam novamente para apreciação da Câmara de Vereadores. Acredito que, a priori, a maior importância de resolução do Executivo e também de apreciação da nossa Câmara é a questão do esgotamento sanitário de Brumado. Esse sim é um problema que devemos lutar para resolver o mais rápido possível para voltarmos à vida normal”, declarou. Para Abrantes, a presidente do Legislativo deve impor ao prefeito a condição de apresentar os projetos apenas quando o problema dos esgotos estourados pelas vias públicas for solucionado. “O prefeito tenta tirar o foco do esgotamento e jogar a responsabilidade desses projetos ruins para a Câmara e os vereadores. Isso não é certo. A prioridade agora não são esses projetos que já foram reprovados”, reiterou.
Como acontece todo início de ano legislativo em mandatos do prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido), os vereadores de Brumado são colocados na berlinda diante da população da cidade. Desta vez, Vasconcelos enviou para a Câmara de Brumado três projetos polêmicos que serão apresentados e, de acordo com o regimento da casa, até votados nesta segunda-feira (21). Insistente e contra a vontade popular, Eduardo quer aprovar a qualquer custo o código de obras e urbanismo, a doação de um terreno público avaliado em R$ 5 milhões para a construção de um hospital particular e tornar obrigatório o ensino em tempo integral até às 17h, que hoje é facultativo até às 14h (veja aqui). Mais uma vez, a aprovação da pauta bomba estará nas mãos da presidente do poder legislativo, vereadora Verimar Dias da Silva Meira (PT), já que o placar de plenário deverá ser empatado, cabendo a petista o voto de minerva para o segmento das propostas enviadas pelo poder executivo. Meira tem recebido orientações, inclusive de dirigentes petistas, para a não aprovação dos projetos de Eduardo. Um membro histórico do PT pediu para Verimar colocar a mão na sua consciência para saber realmente representar a classe dos trabalhadores e o povo. “Você tem que ter a devida sensibilidade. Você é mulher, tem capacidade para isso. Então, você precisa se opor a esse projeto do prefeito. Ele gosta de ficar mandando as coisas de cima para baixo e nós somos o partido dos trabalhadores, companheira! Somos um partido democrático, somos um partido dos trabalhadores e das trabalhadoras. Não somos partido de elite não! Não fique dizendo amém para prefeito ditador não”, esbravejou um petista, sendo contrário a aprovação da obrigatoriedade do ensino integral até às 17h. Os projetos estarão em apresentação, mas, certamente, será pedida a retirada de parecer das comissões para a imediata votação em plenário, tática sempre utilizada pela bancada de situação do prefeito municipal. Vale ressaltar que apenas o projeto de lei para a doação de terreno para a construção de um hospital particular necessita de maioria absoluta, ou seja, 10 votos. Já a obrigatoriedade do ensino em tempo integral até às 17h e o código de obras e urbanismo passarão por maioria simples, com oito votos, sendo o voto de Verimar decisivo para as aprovações.