Um homem foi preso pela Polícia Federal, nesta quarta-feira (19), em Feira de Santana, suspeito de integrar uma organização criminosa internacional chamada Lapsus Group, que seria responsável por ataques cibernéticos contra diversos órgãos governamentais, entre eles o Ministério da Saúde, em 2021. Segundo o delegado Fábio Marques, de Feira de Santana, o suspeito, que é natural da Paraíba, é considerado um dos maiores hackers do Brasil, e foi preso na companhia de sua namorada. Ele foi encaminhado para Brasília. O nome do homem não foi divulgado. De acordo com a PF, ele é o principal investigado brasileiro sobre os crimes. A prisão desta quarta-feira é um desdobramento da Operação Dark Cloud, deflagrada em agosto e que investigava a organização criminosa responsável por diversos ataques cibernéticos, especialmente os praticados no final de 2021, contra órgãos e entidades do Governo Federal.
Um homem suspeito de tráfico de drogas foi preso em flagrante, na madrugada desta segunda-feira (3), em Senhor do Bonfim, no norte da Bahia. Com ele, foram apreendidos 600 quilos de entorpecentes. De acordo com a Polícia Federal, o suspeito saiu do estado de São Paulo e levaria a droga para as cidades de Juazeiro, no norte da Bahia, e Petrolina, em Pernambuco. A ação contou com a participação de 16 policiais, mas não há detalhes sobre como a PF chegou até o suspeito. Ele irá responder pelo crime de tráfico de entorpecentes e poderá ser condenado até 15 anos de prisão. O caso seguirá sendo investigado pela PF, que tem como objetivo identificar outros suspeitos envolvidos no crime.
A Polícia Federal faz nesta quarta-feira (14) uma operação na Bahia e em Pernambuco para desarticular uma organização criminosa que falsifica documentos públicos e participa de fraudes a benefícios como Auxílio Brasil, saque aniversário do FGTS e Auxílio Emergencial. Mais de 50 policiais federais estão nas ruas para o cumprimento de dois mandados de prisão preventiva, cinco de prisão temporária e dez de busca e apreensão. A operação foi batizada de Simulatum, expressão latina que significa “simulado”, em alusão ao caráter fraudulento do crime. AS investigações começaram com prisões de pessoas que eram usadas pelo grupo para fazer o saque de benefícios em nomes de terceiros, usando para isso documentos falsos. A documentação, que incluía CNH, RG e outros, também foi usada diante de órgãos como Polícia Rodoviária Federal (PRF). O esquema com a venda de CNHs falsificadas movimentaram cerca de R$ 5 milhões, estima a PF. As fraudes nos benefícios geraram cerca de R$ 2 milhões de prejuízos ao poder público. Os investigados, que não tiveram nomes divulgados, devem responder por crimes de organização criminosa, estelionato majorado, falsidade de documentos públicos e uso de documentos falsos. As penas, somadas, podem chegar a 24 anos de prisão.
Uma mulher é investigada por mandar imagens pornográficas da própria filha, para homem que conheceu nas redes sociais. A Polícia Federal cumpre mandado de busca e apreensão contra ela nesta quinta-feira (8), na cidade de Camaçari, que fica na Região Metropolitana de Salvador. De acordo com o G1, detalhes sobre a idade da vítima não foram divulgados, por se tratar de uma pessoa menor de idade, mas a PF informou que ela é uma criança. A mulher foi encontrada a partir de uma investigação, que começou neste ano. A criança e a família são acompanhadas pelo Conselho Tutelar de Camaçari, que avaliará as medidas que devem ser adotadas, junto com a polícia. A mulher responderá por crime de exploração sexual infantil.
Nesta segunda-feira (29), a Polícia Federal deflagrou uma operação para combater um grupo criminoso que estava vendendo fertilizantes sem cadastro, registro e autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento nos estados de Sergipe e Bahia. Foram presos cinco suspeitos e cumpridos 11 mandados de busca e apreensão nos municípios de Cristinápolis (SE), Rio Real (SE) e Umbaúba (SE). O objetivo da operação foi parar a atividade ilegal e coletar provas mais contundentes sobre o grupo criminoso. Os envolvidos responderão pela prática de crimes de receptação ilegal, associação criminosa e contra as relações de consumo. O nome da operação 'Terra Infértil' faz uma correlação com o produto que vinha sido manipulado e comercializado ilegalmente pelos suspeitos, no caso, fertilizantes. A operação contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (18), uma operação contra um esquema de fraudes na previdência social. Ao todo, os agentes cumprem 22 mandados de busca e apreensão e um de prisão, no Distrito Federal, na Bahia, em Alagoas e em Goiás. Segundo a PF, um dos investigados é um perito federal que, junto de um ex-sócio, atuou para fraudar atestados médicos e perícias para si mesmos, familiares, sócios e outras pessoas próximas. Os mandados foram expedidos pela 10ª Vara Federal, em Brasília. A Justiça também ordenou o bloqueio de até R$ 1,1 milhão das contas bancárias do perito. Determinou ainda a suspensão da função pública, sequestro de bens, proibição de sair do país, pagamento de fiança no valor de R$150 mil ou uso de monitoramento eletrônico. Os pagamentos de todos os benefícios suspeitos foram bloqueados. A operação, que ganhou o nome de “Trickster”, é realizada em conjunto com a Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista, do Ministério do Trabalho e Previdência.
Durante uma operação contra integrantes de uma facção criminosa nesse sábado, 6, em Rio Branco, capital do Acre, a Polícia Federal (PF) se deparou com algo, no mínimo, inusitado: cédulas de R$ 420 estampadas com as imagens de uma folha de maconha e de um bicho-preguiça. A apreensão foi registrada pela Força-Tarefa de Segurança Pública no Acre enquanto a corporação cumpria dois mandados judiciais. O material esverdeado também continha a figura da Efígie da República soltando fumaça pela boca. Em nota, a PF explicou que, apesar de não se tratar de um crime por não ser uma falsificação, as notas foram apreendidas por não existirem. As informações são do portal G1. Ainda de acordo com a polícia, as investigações tiveram início ainda neste mês após a equipe receber informações sobre duas pessoas de uma facção criminosa armazenando material ilícito em suas residências. Os investigados devem responder pelo crime de integrar organização criminosa armada.
Policiais federais cumpriram nesta quarta-feira (3) mandados de busca e apreensão em Feira de Santana. A operação, denominada Parcela Feira de Santana, combate fraudes no Auxílio Emergencial destinado a moradores carentes por conta da pandemia do novo coronavírus. Além dos mandados de busca e apreensão, a ação prevê afastamento de sigilo bancário e sequestro de bens, em um total de R$ 50 mil bloqueados. De acordo com o Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste, a investigação começou no início de 2021, a partir de processos de contestação oriundos da Caixa Econômica Federal. Conforme a PF, no aplicativo “Caixa Tem”, 16 contas do Auxílio Emergencial foram fraudadas, com os valores transferidos imediatamente para pagamentos de boletos bancários emitidos em nome de terceiros, tendo os fraudadores como beneficiários finais, o que resultou em prejuízo inicial de R$ 9,6 mil. A PF informou que com o prosseguimento da apuração será possível determinar o montante exato do desvio, bem como a eventual participação de outras pessoas. Os investigados vão responder pelos crimes de furto qualificado mediante fraude, com pena de dois a oito anos de reclusão.
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (02), com apoio e participação das Polícias Civis do Distrito Federal e de São Paulo,?a Operação “Não seja um laranja”, cujo objetivo é desarticular esquemas?criminosos organizados voltados para a prática de fraudes em contas?eletrônicas?mantidas em diversas instituições bancárias do país. Estão sendo cumpridos?43 mandados de busca e apreensão em 13 Estados e no Distrito Federal. Na região de Vitória da Conquista, a 132 km de Brumado, estão sendo cumpridos dois mandados de busca e apreensão e seis medidas cautelares diversas da prisão. O montante de fraudes investigadas totaliza R$ 18.158.221,90. Nos últimos anos, a PF detectou um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, para os quais “emprestam” suas contas bancárias mediante pagamento. Isso possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam uma infinidade de cidadãos. A conduta é crime.
A Lamborghini Gallardo LP 560-4 apreendida em 2021 com o chamado “Rei do Bitcoin” foi leiloada nesta sexta-feira (22) por R$ 845.250. De acordo com o site do leiloeiro, a disputa online levou cerca de duas horas e o carro recebeu dezenas de lances. O vencedor precisou fazer 27 lances até conseguir arrematar o veículo esportivo de luxo. De acordo com o G1, o lance inicial estabelecido foi R$ 629 mil, e o vencedor foi de R$ 805 mil. Porém, o vencedor tem que pagar uma comissão de R$ 40.250,00 ao leiloeiro, elevando o preço final para R$ 845.250. O carro foi apreendido pela Polícia Federal em 2021 em operação que apurou fraudes praticadas por um grupo empresarial na negociação de criptoativos. Segundo a PF, a Lamborghini pertencia a Cláudio José de Oliveira, conhecido como “Rei do Bitcoin”. O carro possui motor de 10 cilindros e potência de 560 cavalos. O veículo vai de zero a 100 km/h em 3,7 segundos, podendo alcançar a velocidade máxima de 325 km/h, segundo a PF. O leilão foi determinado pela 1ª Vara de Falências e Recuperação Judicial do Foro Central da Região Metropolitana de Curitiba. De acordo com as descrições do leiloeiro, a Lamborghini é de 2009/2010 e está em estado “regular, com boa aparência, com alguns riscos e avarias”. “O veículo será entregue nas condições em que se encontra, sem garantia, não podendo ser atestado o pleno funcionamento de todos os componentes mecânicos e/ou elétricos do mesmo [...] Podem haver outras avarias além das acima descritas, cabendo ao interessado, antes do leilão, vistoriar o bem, não sendo aceitas reclamações após o leilão”, diz o leiloeiro. Até a realização do leilão, o carro ficou provisoriamente com a Polícia Federal do Paraná e chegou a fazer parte da frota da corporação.
A Polícia Federal cumpriu, na terça-feira (19), dois mandados de busca e apreensão no distrito de Canvunge, em Ipecaetá, no interior da Bahia. A medida aconteceu após investigação sobre o uso de documentação falsa na Justiça Federal, com o objetivo de conseguir aposentadoria rural fraudulenta. Os mandados judiciais foram cumpridos com o auxílio do Núcleo de Inteligência Previdenciária e Trabalhista na Bahia. A investigação detectou que pessoas em Cavunge atuaram na captação de clientes e, mediante a falsificação de documentos de sindicatos e associações, faziam requerimentos de benefícios previdenciários junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou através da Justiça Federal, em troca de parte do benefício recebido quando a fraude obtinha êxito. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 1ª Vara Federal da Seção Judiciária de Feira de Santana. Foram apreendidos diversos documentos falsificados que eram usados na prática do crime, além de formulários em branco, utilizados para demonstrar a filiação do requerente nos sindicatos e associações. Os investigados responderão pelo crime de estelionato e poderão pegar uma pena de 1 a 5 anos de reclusão.
O dono de uma empresa exportadora de laranja foi preso nesta terça-feira (5), pela Polícia Federal, durante uma operação chamada “Laranja de Fachada”. A polícia investiga uma organização criminosa envolvida no tráfico internacional de drogas. A cidade em que o empresário foi preso, não foi divulgada pela polícia, mas a empresa dele fica em Juazeiro, no norte da Bahia. De acordo com a PF, os suspeitos usavam contêineres armazenados no Porto de Salvador, e que teria como destino portos da Europa. Segundo a Polícia Federal, um homem, dono de uma empresa exportadora de laranja, foi preso. Além dele, foi cumprido um mandado de prisão contra um moçambicano, que tinha resolvia os assuntos referentes ao envio de drogas pelo modal marítimo, via contêineres refrigerados, normalmente contaminados em meio a cargas de frutas. A PF informou que o moçambicano já estava preso após a deflagração de outra operação da Polícia Federal que apurou tráfico internacional de entorpecentes com o uso do mesmo modo de atuação. Policiais Federais também cumprem dois mandados de prisão preventiva e um de busca e apreensão em Lages, cidade de Santana Catarina, e Natal, capital do Rio Grande do Norte. Os envolvidos responderão pelos crimes de tráfico internacional de entorpecentes.
Um homem foi preso com a quantia de R$ 1 mil em notas falsas, na quarta-feira (22). O flagrante foi realizado no interior de uma agência dos Correios, em Paramirim, a 129 km de Brumado, por investigadores da Delegacia Territorial (DT) da cidade, durante ação conjunta com a Polícia Federal de Vitória da Conquista. Prepostos da PF comunicaram à DT/Paramirim sobre a chegada da encomenda com o dinheiro falso. “O suspeito confessou ter comprado as notas em um aplicativo de mensagens”, informou a titular da unidade territorial, delegada Maria Helena Tenório Teixeira. “As cédulas de R$ 100 e R$ 50, com números de série repetidos, serão destruídas”, acrescentou a autoridade policial. O suspeito foi autuado por crime de moeda falsa e está à disposição da Justiça. O procedimento será encaminhado à Polícia Federal, para continuidade nas investigações.
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta segunda feira (20), a Operação Mercado Negro, que visa combater o crime de descaminho, na cidade de Vitória da Conquista, a 132 km de Brumado. A investigação iniciou a partir da constatação de que um homem comercializava, em Vitória da Conquista, nos últimos cinco anos, aparelhos da marca Iphone, trazidos do Paraguai para o Brasil, sem o pagamento de tributos. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, e apreendidos estoques dos produtos descaminhados, bem como diversas anotações comprovando o grande volume de vendas realizadas sem notas fiscal e sem contabilização formal.
O investigado é um dos maiores vendedores da região Sudoeste da Bahia, e a prática do comércio irregular dos produtos permitia a movimentação financeira de milhões de reais. Sem qualquer receio de que fosse alcançado pelas leis penais, o suspeito expunha a marca da empresa livremente na rede social, ampliando o público consumidor para todo o país. O homem será indiciado pela prática do crime de descaminho, cuja pena máxima pode chegar a 4 anos de prisão, e crime contra a ordem tributária com pena prevista de reclusão de dois a cinco anos e multa.
A Polícia Federal (PF), com o apoio da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Sudoeste, deflagrou, nesta terça-feira (14) a Operação Exstirpatio, com o objetivo de promover a erradicação de plantio de maconha localizada no município de Livramento de Nossa Senhora, a 68 km de Brumado. Segundo informou a PF, durante as investigações constatou-se que uma fazenda localizada na Comunidade de Itapicuru dos Dourados, na qual já havia sido apreendida grande quantidade de maconha no passado, estava sendo utilizada novamente para o cultivo da droga. Quatro policiais federais e dez policiais militares deram cumprimento a um mandado de busca e apreensão, expedido pela Vara Criminal da Comarca de Livramento de Nossa Senhora. Os investigados responderão pelo crime de tráfico de drogas cuja pena é de reclusão de cinco a quinze anos, e multa segundo o artigo 33, § 1º, incisos II e III da Lei nº 11.343/2006.
A Polícia Federal em Brasília deflagrou, nesta sexta-feira (10), uma operação contra um homem suspeito de comercializar, em dois anos, cerca de R$ 20 milhões em notas falsas. Os agentes cumprem dois mandados de busca e apreensão. Segundo os investigadores, o criminoso usava um papel moeda fraudado de alta qualidade, e enviava as notas para 14 estados, pelos Correios. A PF chegou ao esquema depois de apreender, em 2021, R$ 200 mil em notas falsas. O espaço onde a fraude era realizada fica em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Em um dos locais alvo da operação desta sexta, os investigadores encontraram dezenas de cédulas falsas de R$ 200, R$ 50 e R$ 20 reais. Segundo a PF, o suspeito foi indiciado pelos crimes de moeda falsa, associação criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 25 anos de prisão. A investigação foi realizada em parceria com a Coordenação de Segurança Corporativa dos Correios em Brasília e com a Receita Federal do Brasil.
A Polícia Federal está elaborando um grupo dedicado a fazer o monitoramento das redes sociais durante a campanha eleitoral deste ano. De acordo com a jornalista Bela Megale, do Jornal o Globo, a equipe terá como foco o combate às fake news. O grupo, que integrará a divisão de crimes eleitorais, será subordinado ao delegado Cleo Matusiak Mazzotti, coordenador-Geral de Repressão a Crimes Fazendários. Em entrevista à coluna de Megale, Mazzotti afirmou que a expectativa é de que a divisão comece a trabalhar em agosto. “Estamos trabalhando na criação de uma equipe na divisão de crimes eleitorais focada em monitoramento das redes para apurar fake news e outros possíveis crimes nessa frente. O plano é que a área funcione com oito policiais federais a partir de agosto”, disse. Segundo Mazzotti, a expectativa é que ao menos mais 2 mil investigações sejam abertas na área eleitoral pela PF neste ano. O delegado revelou ainda que hoje a PF tem 5 mil inquéritos que apuram crimes eleitorais, sendo que 34% deles são acusações de falsidade ideológica, 22% de corrupção para fim eleitoral, 12% de inscrição fraudulenta de eleitores e 10% de apropriação indébita. Os crimes de fake news estão entre os 22% que integram inquéritos abertos por outros tipos de delitos que acontecem em menor escala.
Dois investigados da Operação Rochedo, que investiga fraudes em licitações nas áreas da educação e saúde, se apresentaram neste sábado (07) na sede da Polícia Federal, em Salvador. Ambos tiveram mandado de prisão temporária decretada pela 2ª Vara Federal da capital. Os nomes dos acusados não foram revelados. Em nota, a PF informa que já são cinco presos até o momento em decorrência da Operação Rochedo. Na última quinta-feira (05), foram presos o ex-prefeito de cidade de Ibititá, na região da Chapada Diamantina, e outras duas pessoas. A PF também cumpriu 31 mandados de busca e apreensão em Salvador e outras seis cidades do interior da Bahia, incluindo a própria Ibititá. A PF informou que na tarde da sexta-feira (06), após audiência de custódia, as três primeiras prisões realizadas na última quinta-feira foram mantidas pela Justiça Federal, dentre as quais a do ex-gestor de Ibititá, Cafu Barreto. Também foi divulgada apreensão de aeronave, registrada em nome de empresa do ex-gestor. Além de preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, ele cumpre mandado de prisão temporária na sede da Polícia Federal, em Salvador. Juntamente com os outros quatro presos, ele responde por fraude a licitações, superfaturamento de contratos, desvio de recursos, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Uma ação de inteligência operada pela Força-Tarefa de Mossoró/RN, GISE/Cascavel, Delegacia de Ponta Porã e Delepat/SRRN, prendeu, no último sábado (16), em Salgueiro, um potiguar de 50 anos, apontado como um dos principais líderes da Organização Criminosa PCC, que figurava na lista dos mais procurados do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O potiguar ainda é apontado como responsável pelo fornecimento de drogas para os estados da região sudeste do país. O preso responde pelos crimes de tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro. A prisão do acusado aconteceu por abordagem da Polícia Rodoviária Federal, coordenada pela Polícia Federal e composta por policiais federais, rodoviários federais, policiais civis, policiais militares e policiais penais federais e estaduais, atuando em cooperação técnica com a Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Ainda segundo a corporação, o detido já foi encaminhado para o Centro de Observação e Triagem Criminológica (Cotel).
Oito pessoas foram presas, na manhã desta terça-feira (12), em uma operação interestadual da Polícia Federal contra o tráfico de drogas. Na Bahia, as duas prisões aconteceram nas cidades de Feira de Santana, e em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia. Batizada de Incógnito, a ação cumpre também cinco mandados de busca e apreensão. De acordo com a PF, as investigações começaram em março de 2020. Na época, dois caminhões usados pelo grupo criminoso foram apreendidos. O primeiro veículo foi encontrado em Feira de Santana, com cerca de 600 kg de cocaína. O segundo, foi encontrado em Luís Eduardo Magalhães, com 500 kg da mesma droga. A PF detalhou que a quadrilha guardava a substância nas duas cidades, e usava os caminhões para fazer a distribuição por todo o Nordeste. Além das cidades baianas, os outros mandados de prisão também foram cumpridos em Recife (PE), Goiânia (GO) e Aparecida de Goiânia (GO). A PF não detalhou quantos foram presos em cada local. Os envolvidos responderão pelos crimes de tráfico interestadual de entorpecentes.
O ex-prefeito de Confresa, a 1.160 km de Cuiabá, Gaspar Lazari, é suspeito de vender para familiares deles imóveis que deveriam ser destinados a regularização fundiária, após ele comprar da União por um preço 95% menor que o valor de venda e lucrar 35 vezes mais com o imóvel. O delegado explica que a União doou para o município de Confresa diversos imóveis para fim de regularização fundiária urbana. O G1 entrou em contato com o ex-prefeito e com o Incra, mas não obteve retorno até esta publicação. “Ao invés de destinar esses imóveis à regularização e vender a pessoas que necessitava, pessoas carentes, ele optou por vender diretamente a seus familiares. Calcula-se um lucro de 35.000%, já que os imóveis foram adquiridos por uma empresa de um familiar dele com um desconto de 95% do preço venal”, afirma. O esquema foi investigado na Operação Usurpare, deflagrada nesta quarta-feira (30), que desarticulou o esquema criminoso de fraudes na aquisição de imóveis rurais e urbanos da União que seriam destinados à reforma agrária e a regularização fundiária urbana. As investigações tiveram início no ano 2021, com a análise do material que foi apreendido na “Operação Tapiraguaia”. Em um dos casos, Gaspar teria adquirido do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em 2018, um imóvel destinado à reforma agrária pelo montante de R$ 24,5 mil parcelado em 17 vezes sem juros.
Após dois meses, o político teria vendido o mesmo imóvel a uma imobiliária pelo valor de R$8,4 milhões. Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, seis medidas judiciais de sequestro de bens e duas ordens judiciais de afastamento de cargos públicos nas cidades de Cuiabá, Confresa e Cáceres. Mais de trinta policiais federais além de auditores da CGU participaram da ação. Suspeita-se que mais de 200 lotes que foram doados pela União ao Município de Confresa, para fins de regularização fundiária urbana, a maioria destinada a pessoas de baixa renda, tenham sido alienados pelo preço de 5% do valor venal, pelo mesmo político da região, diretamente a uma empresa de titularidade da sua companheira e os seus familiares. Estima-se que o prejuízo causado em razão das supostas fraudes supere o montante de R$ 15 milhões. Dois servidores do Incra são suspeitos de terem colaborado com a operacionalização do ilícito. “Os servidores declararam informações falsas em formulários do Incra para ajudar o político a conseguir esses imóveis pelo valor irrisório”, diz o delegado. O Inquérito Policial deve ser concluído no prazo de 30 dias. Se condenados, os investigados poderão ser sentenciados à pena de prisão de até 32 anos, consideradas as penas máximas dos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, estelionato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A palavra em latim Usurpare remete à ideia de se apossar de algo sem ter direito.
A Polícia Federal instaurou nesta sexta-feira (25) um inquérito para investigar se houve favorecimento ilegal em repasses de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), ligado ao Ministério da Educação. De acordo com o G1, o inquérito foi aberto a pedido da Controladoria-Geral da União (CGU). A CGU enviou na quinta-feira (24) à PF o resultado de uma sindicância interna que apontou supostas fraudes na distribuição de verbas da Educação. Agora, a PF fará investigações sobre o caso, e as provas que forem levantadas poderão embasar uma abertura de ação na Justiça. A crise foi deflagrada no Ministério da Educação após o jornal “Folha de S. Paulo” ter divulgado, nesta semana, um áudio do ministro Milton Ribeiro, em reunião com prefeitos, dizendo que repassa verbas a municípios apontados por pastores. Na gravação, Ribeiro disse ainda que atende o pleito dos pastores a pedido do presidente Jair Bolsonaro. Na semana passada, o jornal já havia apontado a existência de um “gabinete paralelo” de pastores que controlaria verbas e a agenda do MEC. Na esteira da revelação do áudio, começaram a surgir denúncias de prefeitos sobre propinas que os pastores pediam para facilitar a liberação das verbas do MEC. Diante da repercussão da gravação, Ribeiro tem negado que Bolsonaro tenha feito o pedido e refuta também que haja irregularidades em seu ministério. Ele informou na quarta-feira (23) que acionou o ministro da CGU, Wagner Rosário, em agosto de 2021, após ter recebido relatos de pedidos de propina. Ribeiro disse também que pediu a Rosário que a denúncia anônima fosse investigada. A CGU informou que recebeu duas denúncias do Ministério da Educação: “uma anônima que tratava de possíveis irregularidades que estariam ocorrendo em eventos realizados pelo MEC e outra sobre oferecimento de vantagem indevida, por parte de terceiros, para liberação de verbas no âmbito do Fundo nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)”. A controladoria afirmou ainda que, em setembro do ano passado, por determinação de Rosário, foi constituída uma “comissão formada por três servidores da CGU para apurar os fatos narrados”. Segundo a CGU, um dos relatórios foi concluído e analisado pelo ministro Wagner Rosário na quinta-feira. Assim, segundo o ministério, os documentos foram enviados à PF.
A Polícia Federal iniciou, nesta terça-feira (22), uma operação contra um esquema de fraudes na Previdência Social, com quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Santo Antônio de Jesus e Amargosa, no Recôncavo Baiano. Um servidor público federal foi afastado do cargo. Batizada de Marco Reverso, a operação identificou que o servidor público, que trabalhava nas cidades de Amargosa e Mutuípe, inseria tempos de atividades urbanas e rurais no sistema do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), para conceder benefícios fraudulentos. Pelo menos 47 benefícios tiveram constatação de fraude, gerando um prejuízo de mais de R$ 3 milhões. Investigações apontam ainda que que ele burlava o sistema de agendamento do INSS, para fazer reabertura de processos administrativos de benefícios que já tinham sido negados. Nessa fraude, ele também inseria dados falsos para garantir que os valores fossem aprovados, com pagamentos retroativos em parcelas únicas. A suspeita é de que ele agia em parceria com uma advogada previdenciária, já que a maioria dos processos fraudados beneficiavam clientes dela. Além disso, a maioria dos pagamentos indevidos eram transferidos para essa advogada. Dos quatro mandados de busca, dois são cumpridos em Santo Antônio de Jesus e os outros dois em Amargosa. Os envolvidos podem responder pelos crimes de estelionato previdenciário e inserção de dados falsos em sistema informatizado.
A Polícia Federal apreendeu 90 toneladas de cigarro contrabandeados, na manhã desta quarta-feira (16), no porto de Salvador. A operação foi realizada com apoio das Forças Aéreas Brasileiras (FAB), Marinha do Brasil e Receita Federal. De acordo com o Tribuna da Bahia, a carga foi encontrada dentro de um barco pesqueiro, sem notas fiscais e comprovantes de pagamentos de tributos. Oito tripulantes foram detidos e prestarão depoimento na sede da PF. Não foi detalhado de onde saiu e para onde iria a embarcação, que foi monitorada pelos policiais durante quatro dias. “A Polícia Federal já estava investigando e pediu apoio da Fab e da Marinha para averiguar a situação. Esse pesqueiro tem autonomia para funcionar muitos dias, porque tem um grande tanque de combustível, para que ele permaneça em alto mar, sem atracar em porto nenhum”, detalhou Sandra Magnavita, delegada da Alfândega da Receita Federal.
O policial federal Lucas Soares Dantas Valença, de 36 anos, conhecido como 'hipster da Federal', morreu em O g1 pediu um posicionamento à Polícia Federal em Brasília, onde o policial era lotado, nesta quinta-feira, e aguarda resposta., no centro de Goiás, na madrugada desta quinta-feira (3), após invadir uma casa na zona rural e ser baleado pelo morador, segundo a Polícia Civil. O G1 pediu um posicionamento à Polícia Federal em Brasília, onde o policial era lotado, nesta quinta-feira, e aguarda resposta. O delegado Adriano Jaime, que investiga o caso, disse que o morador foi preso por posse irregular de arma de fogo, mas pagou fiança e aguarda a investigação em liberdade.