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Projetos polêmicos são apenas apresentados na Câmara de Brumado Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Três projetos polêmicos que foram apenas apresentados na sessão da câmara de Brumado, nesta segunda-feira (21). A bancada situacionista não solicitou a retirada de parecer das comissões para as imediatas votações em plenário. Enviados pelo prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido), os projetos de: código de obras e urbanismo, a doação de um terreno público avaliado em R$ 5 milhões para a construção de um hospital particular e tornar obrigatório o ensino em tempo integral até às 17h, que hoje é facultativo até às 14h foram debatidos pelos parlamentares da capital do minério. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, os vereadores continuarão os debates, mas ainda não foi divulgada a data de votação das propostas do poder executivo.

Brumado: 'A prioridade agora é consertar os esgotos estourados', dispara Fabrício Abrantes Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido) enviou para a Câmara de Brumado três projetos polêmicos que serão apresentados e votados na sessão desta segunda-feira (21). Mesmo contra a vontade popular, Eduardo quer aprovar o código de obras e urbanismo, a doação de um terreno público avaliado em R$ 5 milhões para a construção de um hospital particular e tornar obrigatório o ensino em tempo integral até às 17h, que hoje é facultativo até às 14h (veja aqui). Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o presidente do União Brasil (UB) em Brumado, Fabrício Abrantes, destacou que todos os projetos foram rejeitados pelo Legislativo no ano passado. “Para nossa surpresa, no início deste ano, eles voltam novamente para apreciação da Câmara de Vereadores. Acredito que, a priori, a maior importância de resolução do Executivo e também de apreciação da nossa Câmara é a questão do esgotamento sanitário de Brumado. Esse sim é um problema que devemos lutar para resolver o mais rápido possível para voltarmos à vida normal”, declarou. Para Abrantes, a presidente do Legislativo deve impor ao prefeito a condição de apresentar os projetos apenas quando o problema dos esgotos estourados pelas vias públicas for solucionado. “O prefeito tenta tirar o foco do esgotamento e jogar a responsabilidade desses projetos ruins para a Câmara e os vereadores. Isso não é certo. A prioridade agora não são esses projetos que já foram reprovados”, reiterou.

Petistas pedem para presidente da Câmara de Brumado representar o povo e rejeitar pauta bomba Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Como acontece todo início de ano legislativo em mandatos do prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido), os vereadores de Brumado são colocados na berlinda diante da população da cidade. Desta vez, Vasconcelos enviou para a Câmara de Brumado três projetos polêmicos que serão apresentados e, de acordo com o regimento da casa, até votados nesta segunda-feira (21). Insistente e contra a vontade popular, Eduardo quer aprovar a qualquer custo o código de obras e urbanismo, a doação de um terreno público avaliado em R$ 5 milhões para a construção de um hospital particular e tornar obrigatório o ensino em tempo integral até às 17h, que hoje é facultativo até às 14h (veja aqui). Mais uma vez, a aprovação da pauta bomba estará nas mãos da presidente do poder legislativo, vereadora Verimar Dias da Silva Meira (PT), já que o placar de plenário deverá ser empatado, cabendo a petista o voto de minerva para o segmento das propostas enviadas pelo poder executivo. Meira tem recebido orientações, inclusive de dirigentes petistas, para a não aprovação dos projetos de Eduardo. Um membro histórico do PT pediu para Verimar colocar a mão na sua consciência para saber realmente representar a classe dos trabalhadores e o povo. “Você tem que ter a devida sensibilidade. Você é mulher, tem capacidade para isso. Então, você precisa se opor a esse projeto do prefeito. Ele gosta de ficar mandando as coisas de cima para baixo e nós somos o partido dos trabalhadores, companheira! Somos um partido democrático, somos um partido dos trabalhadores e das trabalhadoras. Não somos partido de elite não! Não fique dizendo amém para prefeito ditador não”, esbravejou um petista, sendo contrário a aprovação da obrigatoriedade do ensino integral até às 17h. Os projetos estarão em apresentação, mas, certamente, será pedida a retirada de parecer das comissões para a imediata votação em plenário, tática sempre utilizada pela bancada de situação do prefeito municipal. Vale ressaltar que apenas o projeto de lei para a doação de terreno para a construção de um hospital particular necessita de maioria absoluta, ou seja, 10 votos. Já a obrigatoriedade do ensino em tempo integral até às 17h e o código de obras e urbanismo passarão por maioria simples, com oito votos, sendo o voto de Verimar decisivo para as aprovações.

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