O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou um alerta de risco para o uso de 12 marcas de azeite de oliva que, segundo a pasta, não atendem aos padrões de qualidade, sendo, portanto, consideradas impróprias para o consumo. As 12 marcas foram desclassificadas por fraude, após os testes realizados no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária detectarem a presença de outros óleos vegetais, não identificados, na composição do produto. Segundo o Mapa, a contaminação dos azeites comercializados pelas 12 marcas compromete a qualidade dos produtos e oferece risco à saúde dos consumidores, dada a falta de informações sobre a procedência dos óleos detectados. As doze marcas desclassificadas por fraudar seus produtos são a Grego Santorini; La Ventosa; Alonso; Quintas D’Oliveira; Olivas Del Tango; Vila Real; Quinta de Aveiro; Vincenzo; Don Alejandro; Almazara; Escarpas das Oliveiras e Garcia Torres. Parte das empresas responsáveis por essas marcas no Brasil estão com CNPJ suspensos ou baixados pela Receita Federal, o que, segundo o Mapa, reforça a suspeita de fraude. “Consumidores que adquiriram essas marcas devem interromper o uso imediatamente e buscar a substituição, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor. Já as denúncias sobre a venda de produtos fraudulentos podem ser feitas por meio do canal oficial Fala.BR, com a indicação do local de compra. A comercialização desses produtos configura uma infração grave e os estabelecimentos que continuarem a vendê-los poderão ser responsabilizados. As informações são da Agência Brasil.
A onda de incêndios no interior do estado de São Paulo gerou, até o momento, um prejuízo de R$ 1 bilhão aos produtores rurais do estado, informou a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP, no final da tarde desta segunda-feira (26). De acordo com o G1, estima-se que 3.837 propriedades rurais foram atingidas em 144 municípios paulistas. Os dados são preliminares e foram levantados por 20 das 40 regionais da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI).
Produtos de origem animal, como leite de vaca, ovos de galinha e mel de abelha ajudaram a pecuária brasileira a atingir recordes no ano passado. O valor total da produção, que inclui ainda itens como ovos de codorna, lã, casulos de bicho-da-seda, camarão e peixes, foi de R$ 116,3 bilhões, um aumento de 17,5% em relação ao ano anterior. Os dados fazem parte da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), divulgada nesta quinta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um dos recordes atingidos pelo Brasil foi o número de cabeças de gado. O país terminou 2022 com 234,4 milhões animais, um crescimento de 4,3% em relação ao ano anterior. Mato Grosso é o maior estado produtor, com 34,2 milhões de cabeças - 14,6% do total nacional. Com 77,2 milhões de animais, o Centro-Oeste é a principal região produtora de gado. Mas o maior aumento de rebanho ficou com o Norte, impulsionado pelos pastos de Rondônia, do Pará, Tocantins e Acre. Apesar de Mato Grosso liderar o ranking nacional, o município com maior quantidade de cabeças é paraense: São Félix do Xingu, com rebanho de 2,5 milhões de animais. A cidade tem 65.418 habitantes, de acordo com o Censo 2022. Isso significa que o número de cabeças de gado é 38 vezes maior que a quantidade de moradores.
O segundo caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) na Bahia foi confirmado nesta quinta-feira (15), pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Os dois casos foram identificados em aves silvestres. As informações são do G1. Existem pelo menos 32 focos da IAAp no Brasil e todos são em aves silvestres. No país, não há casos de gripe aviária em aves de granja, ou seja, animais voltados para a alimentação. Por isso, a produção comercial segue livre de doença. De acordo com o MAPA, o caso foi confirmado na cidade de Prado, no sul da Bahia, no dia 13 de junho. Cerca de uma semana antes, o primeiro caso foi confirmado em Caravelas, a 50 quilômetros de Prado, também no extremo sul do estado. Em ambos os casos, a IAAP foi confirmada em aves silvestres da espécie Trinta-réisreal e, nos locais onde elas foram encontradas, não existem estabelecimentos avícolas próximos. Em maio, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde - CIEVS - da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia emitiu para os municípios, um comunicado de risco com assunto “emergência zoossanitária” por causa da gripe aviária. O documento foi divulgado após o Ministério da Agricultura e Pecuária declarar estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional, por 180 dias, por causa da detecção da infecção pelo vírus da influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade (IAAP) em aves silvestres no Brasil. Além da Bahia, outros estados identificaram o vírus em aves silvestres, como o Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Segundo o Governo Federal, o status sanitário do Brasil e da Bahia continuam como Livre de IAAP perante a Organização Mundial de Saúde Animal.
Mais de 90% dos bovinos e bubalinos com até 24 meses foram vacinados contra a febre aftosa em toda a Bahia, de acordo com dados da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). Os números são resultado da 2ª Campanha de imunização contra a doença, iniciada em novembro de 2021 e prorrogada até 31 de dezembro por conta da continuidade da pandemia, além de problemas na distribuição e frascagem de vacinas no mercado e também das chuvas que atingiram o estado em dezembro. Em alguns municípios, escritórios locais da Adab foram destruídos. Segundo a agência, dos 11.674.510 animais cadastrados na Adab, 3.960.632 possuem entre zero e 24 meses. A Agência tem 198.507 criadores cadastrados em 283.839 propriedades.