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Sindmine denuncia Ibar Nordeste por submeter trabalhadores a práticas análogas à escravidão Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Segundo denunciou o Sindicato dos Mineradores (Sindmine), a Ibar Nordeste, empresa com mais de 200 funcionários que atua na extração e beneficiamento de minério no município de Brumado, tem adotado práticas análogas à escravidão em relação aos seus empregados. A constituição federal, em seu artigo 7º, inciso XIV, diz que a jornada de trabalho para os trabalhadores que laboram em turno ininterrupto de revezamento deve ser de 6 horas, salvo negociação entre a empresa e o sindicato. A Ibar Nordeste implantou jornada de 8 horas, sem pagar as 2 (duas) horas extras e com turnos fixos. Enquanto as outras mineradoras, Magnesita, Xilolite e Imi Fabi Talco, adotam turnos que possibilitam aos trabalhadores revezarem de turno semanalmente, na Ibar, os empregados são obrigados a trabalharem a vida toda no horário de 22h às 05h. Em função deste horário, vários trabalhadores estão com problemas de saúde, como angústia, insônia e ansiedade, bem como tomando remédios controlados. Na semana passada, um funcionário com problemas de saúde em função do turno apresentou relatório médico com a recomendação de transferência provisória para o horário diurno até a sua recuperação. Devido ao relatório, o empregado foi sumariamente demitido. O sindicato irá nos próximos dias denunciar a empresa ao Ministério Público do Trabalho (MPT) contra as aberrações, bem como acionará a Justiça do Trabalho contra o calote que a Ibar vem praticando contra os seus trabalhadores em relação ao não pagamento das horas extras.

Com ventos fortes, Nordeste bate recorde na produção de energia eólica Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A produção de energia eólica no Nordeste bateu recorde. No dia 4 de julho, a energia gerada passou de 19.720 megawatts, o que corresponde a quase 30% de toda a demanda de energia do país (27,8%). Segundo o operador nacional do sistema elétrico, Jurandir Picanço, é mais que suficiente para suprir toda a região. “Foi produzido 50% a mais da necessidade do nordeste. O Nordeste hoje é exportador de energia, sobretudo de energia, energia eólica”, destaca. Meiry Sakamoto, gerente de meteorologia da Funceme, explica como essa época, conhecida como a “temporada dos ventos fortes” no Nordeste, é ideal para atingir recordes na geração de energia eólica na região. “O final do período das chuvas, o afastamento da zona de convergência intertropical e a aproximação de um sistema de alta pressão aqui do estado que é normal para a época do ano e que provocam esse aumento gradativo dos ventos a partir de junho, julho e os máximos que acontecem em agosto e setembro”, explica. Esse aumento na produção de energia eólica tem impactos positivos em toda a cadeia produtiva, incluindo empresas responsáveis pelos projetos e implantação de parques eólicos e fabricantes de peças para aerogeradores. No litoral do Ceará, um parque está sendo construindo para abastecer 2 milhões de pessoas. As condições climáticas foram o principal fator pra escolha desta localização. “Isso faz com que o preço da energia gerada por esse vento seja muito competitivo, porque ele é um vento de excelente qualidade. Você está tendo a possibilidade agora de pequenas e médias empresas comprarem essa energia no mercado livre de energia que até então só quem comprava eram as distribuidoras”, ressalta o presidente da empresa, Cláudio Ribeiro. Também é possível observa o impacto positivo no mercado de trabalho local. Uma fabricante de pás eólicas contratou mil funcionários este ano. “Aproximadamente 70% são de áreas operacionais e são pessoas que vivem no entorno da fábrica. De um modo geral elas têm ensino médio como formação e são preparadas aqui pra aprender como se faz uma pá eólica”, conta a gerente de recursos humanos, Lucimeyre Albuquerque. As informações são do Jornal Hoje, da Rede Globo.

Bahia possuía 611 obras federais paradas no período de 2012 a 2022 Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Entre 2012 e 2022, a Bahia possuía 611 obras paradas, enquanto a região Nordeste tinha um total de 2.805. Os dados são da Confederação Nacional de Municípios (CNM). O advogado e especialista em direito público e constitucional, Thiago Castro, considera que os prejuízos causados pela paralisação dessas obras são incalculáveis. As razões para a interrupção envolvem, por exemplo, superfaturamento, descumprimento contratual, entre outras situações. “Então, há um transtorno para a população, porque não conta com o benefício dos projetos. Nós sabemos que a administração pública tem como fim o bem comum, e, consequentemente, quando uma obra é paralisada, ela não atende a sua finalidade que é atender a comunidade, atender à população”, explica. Em todo o Brasil, 45% das cidades tinham obras paradas, o que correspondia a 2.494 municípios. A maior parte das obras paralisadas está ligada à área da educação, via Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec), com 49% do total; seguidas das obras habitacionais, com 40%; painel de obras do Transferegov, com 7%; e Fundação Nacional de Saúde (Funasa), com 5%. Castro avalia que os impactos das obras paradas são diretos, pois podem causar prejuízos ao Tesouro público, devido ao aumento dos custos no momento da retomada das obras em que os preços são modificados.  “Temos também um fator que é o desemprego. Quando você não tem atividade, ela também não fomenta a região que está sendo desenvolvida com a questão das obras. No ramo da construção civil, por exemplo, as empresas precisam contratar funcionários quando ganham licitações e são obrigados a demitir quando o contrato é suspenso”, expõe. Entre os municípios brasileiros que contavam com obras paradas, 56% possuíam uma única obra paralisada. Por outro lado, 46 municípios registravam 10 ou mais obras paradas, correspondendo a 11,5% do total de obras municipais. As informações são do Brasil 61.

Bahia é o estado do Nordeste que mais gerou emprego na construção civil em 2023 Foto: Reprodução/Massa Cinzenta

A construção civil foi o setor que mais gerou empregos no Brasil nos primeiros meses de 2023. Os dados apresentados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que foram geradas 148.630 vagas formais no país, entre janeiro e maio. No Nordeste, a Bahia lidera o número de empregos com carteira assinada do setor. Foram 4.418 vagas, o que representa 23,88% do número total de vagas na região. Na sequência, aparecem os estados do Rio Grande do Norte, com 3.032 empregos, e o Ceará, com 2.159 empregos formais. Quando analisado o salário médio de admissão, a construção civil também está acima do conjunto de setores da economia, com salário médio de R$ 2.147,88, contra R$ 2.015,58 do geral. A escolaridade de contratação que mais se destaca do setor é de pessoas com nível médio, com faixa etária entre 18 a 29 anos. O número de mulheres contratadas na construção civil foi maior do que o número de homens entre janeiro e maio de 2023, com percentual de 60% de contratações femininas.  Quando analisados todos os setores da economia, a construção civil também ficou acima do percentual geral de contratações de mulheres. Em 2018, o IBGE registrou cerca de 110 mil mulheres com empregos formais na construção civil, um aumento de 120% em um período de 10 anos. Em 2020, esse número saltou para 216 mil mulheres no setor, segundo o Painel da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho.

Barragem de açude se rompe no interior do Ceará Foto: TV Verdes Mares

A força da chuva rompeu a barragem de um açude na cidade de Piquet Carneiro, no interior do Ceará, na tarde deste domingo (2). Com risco de a água chegar até à área urbana, os moradores do Centro da cidade foram orientados a deixar o local. “A direção das águas desse açude é justamente para o centro da cidade e estamos aqui atentos para gente ver e socorrer aqui, se possível, alguns comerciantes que a água venha entrar. O momento agora é de cuidado e de atenção porque vários açudes aqui estão”, afirmou o prefeito da cidade, Bismark Barros. De acordo com o G1, o prefeito também disse, em vídeo, que desde o momento do arrombamento da barragem, a circulação das águas aumentou, mas ele tranquilizou a população quanto aos riscos. “Esse é o rio que recebeu as águas do arrombamento do açude agora há pouco, as águas já aumentaram bastante, de fato entrou mais no início lá, entrou água num comércio, em alguns comércios, mas graças a Deus, passando só para tranquilizar um pouco mais a população. As águas estão chegando se forma serena, o rio é muito largo, mas acredito eu que não vai passar desse nível”. A Secretaria da Infraestrutura de Piquet Carneiro calcula um risco de 80% de que as águas cheguem com "pouca força" até a área urbana do município, e uma possibilidade "muito baixa" de que ela cause estragos mais severos. O açude cuja barragem rompeu fica na comunidade de Boa União, a quatro quilômetros do centro da cidade. Conforme a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), choveu em 100 dos 184 municípios cearenses entre sábado e a manhã deste domingo. O maior volume ocorreu em Independência, onde houve acumulado de 205 milímetros. Em Crateús, cidade vizinha, o volume foi de 161 milímetros. Em Russas, os estabelecimentos nas ilhotas às margens do Rio Jaguaribe tiveram água até o telhado. O caso chamou atenção dos moradores, que filmaram e compartilharam imagens nas redes sociais de comércios debaixo d'água.

Paulo Câmara é nomeado presidente do Banco do Nordeste Foto: Divulgação

O ex-governador de Pernambuco Paulo Câmara foi nomeado para comandar o Banco do Nordeste (BNB). O anúncio aconteceu nesta quarta (29), após reunião do Conselho de Administração do banco. Ele substitui o também pernambucano José Gomes da Costa, que estava no cargo desde janeiro de 2022. A nomeação de Paulo Câmara vinha sendo discutida desde o início do ano. O ex-governador recebeu o convite do presidente Lula (PT). Câmara foi governador de Pernambuco por duas vezes, entre 2015 e 2022, pelo PSB, partido que deixou em janeiro. A nomeação esbarrava numa antiga proibição de indicação para estatais de integrantes de partidos ou pessoas que atuaram em eleições. Essa regra da Lei das Estatais foi suspensa neste mês pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em fevereiro, Câmara teve uma audiência com o presidente Lula em Brasília, quando foi selada a nomeação. A sede do BNB fica em Fortaleza, no Ceará. Funcionário de carreira do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), Paulo Câmara é formado em economia pela Universidade federal de Pernambuco (UFPE) e tem mestrado na mesma área.

Advogado baiano é o primeiro pai solo no Nordeste e o 2º no Brasil Foto: Reprodução/G1

O advogado e professor universitário baiano, Diego Massena, é o segundo pai solo do Brasil, o primeiro da região Nordeste. As meninas são gêmeas, de três meses, e se chamam Isabela e Helena. Diego conta que desde a adolescência sonhava em ser pai. O amor e a vontade aumentaram com o tempo, mas o desejo não se realizou. Solteiro, o advogado decidiu encarar o desafio sozinho. Primeiro pensou em adotar, depois em fazer a fertilização in vitro, mas para o procedimento, ele precisava de duas voluntárias: uma mulher para doar os óvulos, de forma anônima, e outra para gerar o bebê. A ajuda para a realização do sonho veio da família, como conta a médica Amanda Cútalo, que fez a fertilização. “Ele já tinha conversado com uma prima, ela já tinha se disponibilizado para poder levar essa gravidez e ajudar na realização desse sonho”, contou ao G1. Mesmo após preencher todos os requisitos médicos e atender as regras éticas exigidas no Brasil, Diego Massena esbarrou em uma recomendação do Conselho Federal de Medicina (Cremeb) e viu o sonho de ser pai quase desmoronar. “Ela [a prima] não tinha ainda nenhum filho e pela resolução do Conselho é exigido que se tenha ao menos um filho, e que seja parente de até quatro grau. Ela é prima carnal, direta, e nunca tinha engravidado”, afirmou Amanda Cútalo. “A primeira resposta que o Cremeb deu foi negativa. Eles disseram que não poderíamos seguir com o tratamento, apesar que isso não foi justificado, no primeiro momento”, explicou a especialista.

Com 6.702 novos postos de trabalho em outubro, Bahia gera 131.631 vagas no ano Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em outubro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 6.702 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 69.817 admissões e 63.115 desligamentos. Trata-se, portanto, do décimo mês seguido com saldo positivo. Com este resultado, o estado passou a contar com 1.929.283 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,35% sobre o quantitativo do mês anterior. A capital do estado, Salvador, registrou um saldo de 1.610 postos de trabalho celetista. De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Previdência, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan). No mês, o Brasil computou um saldo de 159.454 vagas, enquanto o Nordeste registrou um ganho de 32.223 novos postos – o que representou variações relativas de 0,37% e 0,46% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. Exceto o Amapá (-499 postos), todas as outras unidades federativas do país apontaram crescimento do emprego celetista em outubro deste ano. Em termos absolutos, com 6.702 novos vínculos formais, a Bahia ocupou a segunda posição na geração de postos entre os estados nordestinos no mês, atrás apenas de Pernambuco (+8.113 postos). Dentre os entes federativos, ficou na oitava colocação. Em termos relativos, com variação percentual de 0,35%, situou-se na sexta posição no Nordeste e na décima quinta no país.

Após eleição, governo federal corta verba e água potável de 1,6 milhão no Nordeste Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A operação Carro-Pipa, do governo federal, que leva água potável às famílias no semiárido nordestino há mais de 20 anos, teve os recursos cortados neste mês, levando os caminhões a pararem o fornecimento do produto a moradores do interior no Nordeste. Segundo a planilha do Exército, que coordena a operação, 1,6 milhão de pessoas teriam direito ao abastecimento em novembro em oito estados do Nordeste, mas estão prejudicadas. O corte de recursos ocorreu logo após o segundo turno da eleição, no dia 30 de outubro, em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) saiu derrotado. A coluna apurou que o primeiro estado a ter o abastecimento suspenso, logo no início do mês, foi Alagoas. Já em Pernambuco, Paraíba e Bahia, a paralisação foi informada apenas na quinzena final de novembro, assim como vem ocorrendo nos demais estados, com os caminhões deixando de prestar o serviço à população. A operação Carro-Pipa é financiada com recursos do Exército Brasileiro em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). Ambos confirmaram à coluna que a suspensão ocorreu por falta de verbas para continuidade. O MDR diz que alertou o Ministério da Economia sobre a falta de recursos, sem retorno. O UOL teve acesso a um documento do 72º Batalhão de Infantaria Motorizado, com sede em Petrolina (PE), endereçado a Defesas Civis de municípios de Pernambuco e Bahia. No documento do dia 14, assinado pelo coronel Paulo Francisco Matheus de Oliveira, o Exército informa que “o recebimento parcial de recursos financeiros para atender a execução do serviço será somente para até o dia 15 de novembro corrente”. A suspensão, porém, pegou as Defesas Civis, pipeiros e moradores de surpresa. Pela regra, cada família tem direito a 20 litros de água por dia a cada integrante assistido. Ou seja, se a casa tem cinco moradores, são 100 litros diários. Eles já relatam prejuízos.

Homem é preso por estuprar enteada de 11 anos em Cansanção Foto: Haeckel Dias/PC

Um homem foi preso, na segunda-feira (7), suspeito de estuprar a enteada ne 11 anos no município de Cansanção, no nordeste baiano. O mandado de prisão preventiva foi cumprido por equipes da Delegacia Territorial (DT) do município, com o apoio de investigadores da 19ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Senhor do Bonfim. Segundo a Polícia Civil, o crime ocorreu no bairro Laje da Tapera, naquele município. Após o cumprimento da ordem judicial, ele foi submetido ao exame de corpo de delito e está à disposição da Justiça, aguardando encaminhamento para o Conjunto Penal de Juazeiro.

Bahia lidera lista de empresas inadimplentes no Nordeste Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Bahia lidera o ranking dos estados da região Nordeste com o maior número de empresas inadimplentes. De acordo com a Serasa Experian, dos 6,3 milhões de negócios com contas em atraso em setembro no Brasil, 329.174 foram da Bahia.  O levantamento feito pela empresa ainda mostra que a quantidade de dívidas negativadas na região foi de 1,9 milhões, com valor total de R$ 4,8 bilhões. Somente na capital baiana, 106.217 empresas tiveram 651.426 dívidas negativas em setembro, o que corresponde a seis dívidas por CNPJ. De acordo com a Serasa Experian, totalizando todas as dívidas das empresas soteropolitanas, há um montante de 1.812.582,145. Na avaliação por Unidade Federativa, o estado de São Paulo hospedou a maior fatia dos negócios com o nome no vermelho, enquanto a Bahia ocupa o 5º lugar no ranking. No levantamento feito no Nordeste, o setor de Serviços (53,3%) lidera o ranking de setores com negócios negativados. Em sequência estão: Comércio (37,7%), Indústria (7,8%), Setor Primário (0,8%) e Outros (0,4%).

Bahia é o terceiro estado do Nordeste que mais reduziu mortes violentas Foto: Divulgação/SSP-BA

A Bahia é o terceiro estado da região Nordeste com a maior redução das mortes violentas entre os meses de janeiro e junho de 2022. Depois do Rio Grande do Norte (-20,2%) e do Maranhão (-16,9%), a Bahia aparece com diminuição de 11% de homicídio, latrocínio e lesão dolosa seguida de morte. Os dados foram coletados do Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública do Nordeste (CIISPR NE), que fica sediado no Ceará. Os noves estados da região têm representantes na unidade. A Bahia disponibilizou dois servidores. Além do RN, MA e BA, aparecem na sequência o Ceará, Paraíba e Sergipe, com diminuições de 7,4%, 5% e 4,8%, respectivamente. Pernambuco (10,6%), Piauí (5,7%) e Alagoas (3,6%) apresentaram aumento das mortes violentas no mesmo período.

Nordeste ocupa terceiro lugar no número de crianças obesas no Brasil Foto: Divulgação

Mais de 340 mil crianças entre 5 e 10 anos já foram diagnosticadas com obesidade até setembro deste ano no Brasil. Os números são do relatório público de pessoas acompanhadas na Atenção Primária à Saúde do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional. De acordo com dados do Sistema Único de Saúde, a região Nordeste (9,67%) ocupa a terceira posição no índice de crianças obesas nessa faixa etária no país, ficando atrás somente do Sul (11,52%) e do Sudeste (10,41%); Seguido do Centro-Oeste (9,43%); e do Norte (6,93%). O diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Marcos Leão Vilas Bôas, explica que a obesidade está relacionada com uma desregulação do sistema nervoso central, parte responsável por controlar a fome, a saciedade e os gastos energéticos. Se não tratada, o especialista ressalta que a doença pode levar a criança a ter problemas sérios, como hipertensão, infarto, diabetes, depressão, evasão escolar e redução na expectativa e na qualidade de vida. A médica pediatra Laís Rua chama atenção também para os impactos que podem ser provocados no desenvolvimento dos ossos, músculos e articulações, prejudicando a formação do esqueleto de crianças e adolescentes. A profissional destaca que para mudar essa realidade é necessário ter conscientização e aceitação, além da mudança de hábitos por parte de toda a família. “A palavra convence, o exemplo arrasta. Mais do que levar os filhos ao nutricionista, os pais precisam também passar por uma avaliação nutricional, mesmo que não estejam acima do peso. Além disso, é preciso praticar atividade física junto com as crianças para manter o estímulo, fazer atividades em família ao ar livre, incentivar brincadeiras e entretenimento longe de telas e eletrônicos, criar e manter uma rotina do sono para toda família”, assegurou. Laís também recomenda exercícios físicos para os pequenos, mas ressalta que tudo deve ser feito de maneira lúdica. Em alguns casos, também é necessário intervir com o uso de remédios. “O uso de medicações homeopáticas também é uma opção que pode auxiliar no controle da ansiedade e compulsão alimentar. Quando prescritas por médicos que entendem do assunto, podem ter benefícios quando pensamos na prescrição de suplementos antioxidantes. Mas, qualquer medida medicamentosa precisa ter critérios rigorosos e sempre acompanhada de mudança alimentar e atividade física”, salienta a pediatra. A médica indica o ainda o acompanhamento psicológico por um profissional especializado na infância para dar apoio durante essas mudanças que modificam a rotina e hábitos das crianças.

Nordestinos são alvo de xenofobia nas redes sociais após vitória de Lula Foto: Reprodução/Correio

Os nordestinos voltaram a ser alvo de xenofobia após o resultado do primeiro turno das eleições. O candidato Lula (PT) venceu em todos os estados do Nordeste e teve 12,9 milhões de votos em vantagem a Jair Bolsonaro (PL). Nas redes sociais, uma enxurrada de comentários preconceituosos começou a ser compartilhada. A região foi apelidada de “Cuba do Sul” e de “Venezuela 3.0”. Em alguns posts, internautas acusam os nordestinos de não trabalharem. Também houve comentários preconceituosos, de acordo com o jornal Correio. Em alguns comentários, são citados o auxílio emergencial como um dos motivos dos votos no Nordeste. Mas o auxílio emergencial foi uma política aplicada no governo Bolsonaro e não no governo Lula. Os nordestinos também reagiram e compartilharam mensagens exaltando a região e o orgulho de ser nordestino.

Nordeste tem o maior aumento percentual do Brasil na produção de grãos Foto: Divulgação

O Nordeste foi a região brasileira que mais registrou crescimento percentual na produção de grãos na safra 2021/2022 em comparação à safra 2020/2021. Somados o volume dos nove estados nordestinos, a produção deve atingir neste ano 27,540 milhões de toneladas. Os dados fazem parte do 11º Levantamento da Safra de Grãos, produzido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado neste mês de agosto.   Segundo a Conab, o Brasil terá uma produção recorde nesta safra, com um volume superior a 271,4 milhões de toneladas de grãos. Trata-se de uma colheita 6,2% maior do que a de 2020/2021 e significa 15,9 milhões de toneladas a mais na produção. Em 2020/2021 foram produzidos 255,5 milhões de toneladas de grãos. A produção estimada para o Nordeste é 16,2% superior à safra 2020/2021, que foi de 23,706 milhões de toneladas. O estudo também mostra que a área destinada à cultura de grãos na região cresceu em 8,4% nesta safra, passando de 8,546 milhões para 9,262 milhões de hectares. A produtividade média também apresentou crescimento de 7,2% no Nordeste e saltou de 2.774 quilos por hectare em 2020/2021 para 2.973 quilos por hectare nesta safra. A Bahia foi o estado nordestino com maior volume de produção. Os números indicam que o estado deve fechar esta safra com 11,818 milhões de toneladas de grãos, 9,9% a mais do que os 10,751 milhões de toneladas colhidos na safra anterior. Na sequência, aparece o Maranhão, cujo volume deve ser 20,8% maior do que em 2020/2021, chegando nesta safra a 7,219 milhões de toneladas. Na safra passada, foram colhidas 5,977 milhões de toneladas de grãos. O terceiro estado nordestino com maior produção de grãos é o Piauí, que registrou nesta safra um aumento de 23,7% em relação a 2020/2021, passando de 5,015 milhões de toneladas para 6,202 milhões de toneladas. O próximo estado com maior volume na produção de grãos é Sergipe, com 1,005 milhão de toneladas, 29,6% a mais do que as 775,6 mil toneladas colhidas na safra anterior. O maior ganho percentual, contudo, foi registrado na Paraíba, que saltou de 80,3 mil toneladas em 2020/2021 para 115,6 mil toneladas nesta safra, ou seja, 44% a mais na produção. O Ceará também se destacou e tem estimativa de colher 748,1 mil toneladas em 2021/2022, 26% a mais do que na safra passada.

Bahia retoma liderança industrial no Nordeste Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O tamanho do setor industrial voltou a crescer na Bahia, após dois anos seguidos de queda no número de unidades locais. Segundo dados divulgados na quinta-feira (21), pela Pesquisa Industrial Anual (PIA) Empresa, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que traz um retrato da estrutura das empresas industriais formalmente constituídas, de 2019 para 2020 a indústria baiana teve um crescimento de 4,1%. O resultado colocou o Estado novamente na liderança em unidades locais de empresas industriais no Nordeste. “A indústria baiana mudou bastante de 2019 a 2020. No primeiro ano de pandemia, estavam ativas em toda a Bahia 5.576 unidades locais de empresas industriais com 5 ou mais pessoas ocupadas, um número 4,1% maior do que em 2019 (5.358), o que representou um saldo de mais 218 unidades industriais em funcionamento, em um ano”, informou a supervisora de disseminação de informações do IBGE na Bahia, Mariana Viveiros. “Com esse crescimento, a Bahia subiu de nono para oitavo estado em número de unidades locais de empresas industriais do país, voltando a ultrapassar o Ceará (4.962), e retomando a liderança do Nordeste”, completou. Com o aumento do número de empresas, de 2019 para 2020, o valor da transformação industrial (VTI), ou seja, o valor líquido gerado pelas unidades locais industriais, descontados os custos de produção (uma aproximação do valor agregado pela indústria ao PIB), voltou a ter crescimento nominal (sem considerar a variação de preços no período) na Bahia - após haver registrado queda entre 2018 e 2019. A indústria baiana gerou um VTI de R$ 56,888 bilhões em 2020, 5,4% maior do que no ano anterior (mais R$ 2,923 milhões). Em 2020, o aumento no número de unidades locais industriais na Bahia foi puxado, em termos absolutos, pela fabricação de produtos alimentícios. As unidades locais do segmento no estado passaram de 854, em 2019, para 1.422 em 2020: mais 66,5% ou mais 568 unidades em funcionamento, em um ano. Com isso, a produção de alimentos se manteve como o setor com mais unidades na indústria baiana, representando 25,5% do total do estado.

Pernambuco acha último corpo e encerra buscas com 128 mortos Foto: Reprodução/TV Globo

A tragédia provocada pelas chuvas em Pernambuco deixou 128 mortos, a maioria deles em deslizamentos de barreiras no Grande Recife. De acordo com o G1, o corpo da última desaparecida, Mércia Josefa do Nascimento, de 43 anos, foi encontrado em Camaragibe, na manhã desta sexta-feira (3), encerrando as buscas dos bombeiros por vítimas do desastre. As equipes de resgate continuam em Camaragibe trabalhando para retirar o corpo dela dos escombros na área onde uma barreira deslizou no dia 28 de maio. O desastre, que é o segundo maior na história do estado devido ao total de vítimas, deixou 9.302 desabrigados e 31 cidades em situação de emergência. Voltou a chover forte nesta sexta-feira (3). Ruas ficaram alagadas no Recife e em várias cidades da Região Metropolitana, como Olinda e Jaboatão dos Guararapes.

Dois homens são presos suspeitos de matar vizinho com golpes de machado e foice no interior da Bahia Foto: Divulgação/Polícia Civil

Dois homens foram presos na zona rural de Fátima, cidade localizada no nordeste da Bahia, suspeitos de matar um vizinho com golpes de machado e foice. O crime aconteceu em janeiro deste ano, no povoado de São Paulo Velho, mas as prisões só foram realizadas nesta sexta-feira (13). Segundo a Polícia Civil, o homicídio foi motivado por uma discussão. A vítima Cleiton Santos Brito, de 29 anos, teria agredido o parente de um dos suspeitos. Os homens têm 24 e 34 anos e não tiveram as identidades reveladas. Eles foram encaminhados à Delegacia Territorial de Cícero Dantas, cidade a cerca de 300 km de Salvador, e devem ser levados para o sistema prisional nos próximos dias.

Covid-19: Consórcio do Nordeste recomenda cancelamento do carnaval 2022 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Comitê Científico do Consórcio do Nordeste, que reúne governos estaduais da região, recomendou nesta quinta-feira (3) o cancelamento do feriado de carnaval em todos os estados e a definição de regras para impedir a realização de festas privadas. De acordo com a Agência Brasil, na avaliação do comitê, a manutenção dos feriados de carnaval pode estimular pessoas a irem às ruas. Novas aglomerações poderiam ampliar a circulação do vírus na variante Ômicron, piorando o quadro da pandemia nos estados. Na avaliação do grupo, a proibição deve se estender às festas privadas e shows, pois também provocariam aglomerações. “O comitê Ccentífico tem clareza sobre as dificuldades políticas e os prejuízos econômicos decorrentes da medida. Porém, o mais importante no momento é salvar vidas. Naturalmente, após o término da pandemia, novos feriados extraordinários poderiam ser criados pelos governos”, defendeu o grupo. Por fim, o comitê reforçou a importância de ampliar a vacinação, com campanhas de incentivo e de esclarecimento contra mensagens falsas acerca dos imunizantes. A nota também lembra a necessidade de manter medidas como distanciamento social e uso de máscaras. No texto divulgado, o órgão do Consórcio destacou a explosão de casos no Brasil a partir da chegada da variante Ômicron, sobretudo no início do ano, com a ampliação de novos infectados de “forma exponencial”. “O número diário de novos casos já é cerca de três a quatro vezes maior que o do pico registrado em junho de 2021, e continua em ascensão. No momento, é impossível prever com segurança quando o novo pico será alcançado e qual será a duração da nova onda”, diz o texto.  carnaval já foi cancelado em capitais com festejos tradicionais, como Salvador, Recife e Olinda.

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