Nesta quinta-feira (07), brigadistas do grupo Guardiões Ambientais da Serra das Almas (Gasa) resgatou uma coruja buraqueira em Livramento de Nossa Senhora. A ave foi capturada no Bairro Benito Gama com uma das asas ferida. O animal permanecerá alguns dias na sede do grupamento até se recuperar totalmente. Assim que estiver pronta, será solta em um local seguro e apropriado. A coruja-buraqueira é uma ave strigiforme da família Strigidae, também conhecida pelos nomes de caburé, caburé-de-cupim, caburé-do-campo, coruja-barata, coruja-do-campo, coruja-mineira, corujinha-buraqueira, corujinha-do-buraco, corujinha-do-campo, guedé, urucuera, urucureia, urucuriá, coruja-cupinzeira e capotinha. Recebe esse nome por cavar buracos no solo. Vive cerca de 9 anos em habitat selvagem. Costuma viver em campos, pastos, restingas, desertos, planícies, praias e aeroportos.
As aves que haviam sido apreendidas na 50ª etapa da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do Rio São Francisco, na região de Guanambi, foram libertadas em uma área de preservação na Serra das Éguas, em Brumado. Ao todo, 47 pássaros passaram por um rigoroso processo de avaliação veterinária e reabilitação antes de serem reintroduzidos na natureza. A Serra das Éguas é composta por 6 mil hectares de vegetação nativa, sendo um refúgio para diversas espécies da fauna brasileira. A soltura desses pássaros representa um marco importante para a conservação da biodiversidade local. Entre as espécies reintroduzidas estão o cardeal-do-nordeste, pássaro-preto, sofê, maria-fita, azulão, trinca-ferro, canário-da-terra, sabiá-do-mato e sabiá-laranjeira. Nos últimos dois anos, 229 animais, de 16 espécies diferentes, foram soltos na Serra das Éguas.
Um redemoinho registrado na tarde deste domingo (13), em Paramirim, acabou causando danos no aeroporto da cidade. Há cerca de dois anos, o local havia sido totalmente reformado. Ao site Achei Sudoeste, o prefeito Gilberto Martins Brito (PSB), o Beto, informou que os ventos fortes destruíram toda cobertura metálica e o ponto de abrigo das aeronaves e das pessoas. Além disso, a parte traseira de uma aeronave particular foi danificada. Logo após o ocorrido, a prefeitura entrou em contato com o superintendente de estradas, rodagem e aeroportos do Governo do Estado e o prefeito espera que as medidas para recuperação do aeroporto de Paramirim sejam tomadas o quanto antes, tendo em vista a sua importância para cidade e região. “Esse aeroporto serve bastante a região e nós temos aqui uma demanda considerável, dada a quantidade de mineradoras que há no município. Também serve para o socorro imediato de saúde”, afirmou. Segundo Brito, o Governo do Estado irá fazer um levantamento no local para elaboração do projeto de recuperação da área.
Após a onda de calor que atingiu Barreiras, no oeste baiano, nos últimos dias, a cidade registrou chuva de granizo e mais de três mil raios, no domingo (17). A situação assustou moradores, que fizeram registros e divulgaram nas redes sociais. O índice pluviométrico não foi alto e as pequenas pedras de gelo caíram em pontos isolados do município, mas isso foi o suficiente para surpreender a população, que até sábado (16) enfrentava baixa umidade relativa do ar e temperaturas de quase 40ºC, sob efeito do fenômeno El Niño. O termo "onda de calor" é usado quando a temperatura permanece cinco graus celsius acima da média por um período entre três e cinco dias. Segundo especialistas, o granizo é mais comum em dias muito quentes, como os que têm sido registrados em cidades do oeste baiano. O fenômeno acontece quando o ar quente da superfície terrestre encontra nuvens densas e frias em pontos mais altos da atmosfera, gerando as pedrinhas de gelo. No mesmo dia, os raios que caíram na “capital do oeste” foram numerosos: 3.198, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Apesar disso, não há registro de feridos, nem prejuízos.
Mais de 50 araras-azuis, que foram reabilitadas em um centro na cidade de Curaçá, no norte da Bahia, serão soltas na natureza no dia 11 de junho. De acordo com o G1, a espécie é nativa da Caatinga, bioma predominante na região, e voltará a povoar o céu do sertão do São Francisco. A arara-azul chegou a ser considerada extinta na região durante os anos 2000. Desde então, pesquisadores e grupos de ambientalistas iniciaram uma mobilização para tentar reintroduzir as aves ao habitat natural. O projeto é um acordo de Cooperação Técnica entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), e a ONG alemã Association for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP). Em março de 2020, 52 araras chegaram da Alemanha e da Bélgica e foram levadas para a unidade de conservação em Curaçá, para serem preparadas para voltar à natureza. Com isso, a ideia é que haja mais soltura nos próximos anos até que exista uma população estável da espécie, em liberdade no norte da Bahia.
A cidade de Mucugê, na Chapada Diamantina, será palco do 1º Festival Gastronômico entre os dias 13 e 16 deste mês. O evento, que será realizado na praça central da cidade, possui extensa programação, com foco principal na culinária regional. Durante o festival, serão realizados dezenove eventos paralelos, como cozinha show, feira de produtos, barracas de comida, festival da cerveja artesanal, tarde do morango, noite de vinhos e massas, mostra dos cafés, corrida do cangaço (Cross Country Noturno), Mountain Bike, Festival de Ginástica, beco do forró, shows musicais, premiação de pratos, passeio ciclístico e danças circulares. Os participantes terão direito ainda a palestras, práticas esportivas, alimentação, lançamento do caderno gastronômico de Mucugê, entre outros. O público estimado é de 3.500 pessoas.