Achei Sudoeste
Achei Sudoeste
ministériodasaúde
Anvisa mantém proibição da venda de cigarros eletrônicos no Brasil Foto: Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta quarta-feira (6) manter a proibição de importação, propaganda e venda de cigarros eletrônicos no Brasil. A restrição começou em 2009, mas a comercialização continua ocorrendo de forma ilegal no país. De acordo com a Agência Brasil, a decisão foi tomada durante a 10ª reunião da diretoria colegiada do órgão. Por unanimidade, a diretoria seguiu voto proferido pela diretora Cristiane Rose Jourdan. Segundo a diretora, estudos científicos demonstram que o uso dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) está relacionado com aumento do risco de jovens ao tabagismo, potencial de dependência e diversos danos à saúde pulmonar, cardiovascular e neurológica. Os cigarros eletrônicos são aparelhos alimentados por bateria de lítio e um cartucho ou refil, que armazena o líquido. Esse aparelho tem um atomizador, que aquece e vaporiza a nicotina. O aparelho traz ainda um sensor, que é acionado no momento da tragada e ativa a bateria e a luz de led. A temperatura de vaporização da resistência é de 350°C. Nos cigarros convencionais, essa temperatura chega a 850°C. Ao serem aquecidos, os DEFs liberam um vapor líquido parecido com o cigarro convencional. Os cigarros eletrônicos estão na quarta geração, onde é encontrada concentração maior de substâncias tóxicas. Existem ainda os cigarros de tabaco aquecido. São dispositivos eletrônicos para aquecer um bastão ou uma cápsula de tabaco comprimido a uma temperatura de 330°C. Dessa forma, produzem um aerossol inalável.

Dados apontam que 6 em cada 10 mortos por Covid-19 não tomaram 3ª dose da vacina Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Seis em cada dez mortos no Brasil, entre março e junho deste ano, não tomaram a terceira dose da vacina. Os dados são do Info Tracker, plataforma de monitoramento da pandemia ligada às universidades estaduais paulistas Universidade de São Paulo USP) e Universidade Estadual Paulista (Unesp), que apontou ainda que entre números contam também mais da metade dos internados em decorrência do coronavírus. De acordo com o Uol, a maior parcela das vítimas tem comorbidades e é idosa. Apesar da vacinação contra a doença ter evitado óbitos desde o último ano, muitas pessoas precisaram procurar um hospital após o aumento do número de casos nos últimos meses. Entre março e 20 de junho, segundo último registro atualizado pelo governo federal, 30 mil pessoas precisaram ser internadas por causa da infecção or Covid-19. Do total, 17 mil pessoas, o que corresponde a 56% dos casos, não haviam tomado a terceira dose da vacina contra a doença. Do somatório, 34,7% foram internados mesmo após a terceira dose, sendo que a vacina de reforço havia sido aplicada ainda em 2021, o que significa que a proteção contra o coronavírus já era menor, já que após dois meses o nível de proteção do imunizante cai. Diante disso, o estudo indica que 90,7% dos internados não tiveram a dose de reforço ou a tomaram no ano passado. Entre os internados, 2.278 pessoas (9,3%) tomaram a terceira dose do imunizante contra a Covid-19 em 2022.

Número de pessoas amputadas aumenta na região Nordeste durante a pandemia Foto: Reprodução/TV Bahia

Um estudo feito pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, com dados do Ministério da Saúde, identificou que 80.124 nordestinos tiveram membros inferiores amputados entre 2012 e 2021. Segundo o G1, a Bahia lidera o ranking na região e, somente no estado, foram 21.069 casos - o que equivale a 26% do total. Ainda de acordo com a entidade, até 2020, antes da pandemia, a região Nordeste registrava uma média diária de 25,20 procedimentos. No ano seguinte, este número passou para 25,84. Nos dois anos, 18.631 nordestinos tiveram membros amputados, o que representa média mensal de 776,29. De acordo com especialistas, um dos motivos do crescimento do número é que muitas pessoas deixaram de fazer o acompanhamento dos fatores de risco durante o período.

Bahia tem quase 7 mil casos ativos de Covid-19 Foto: Reprodução/TV Bahia

A Bahia tem 6.946 pessoas com coronavírus ativo nesta terça-feira (28). O estado registrou cinco mortes de pessoas nas últimas 24 horas, vítimas da Covid-19, e 2.624 novos casos ativos, de acordo com o boletim publicado pela Secretaria da Saúde do estado (Sesab) nesta terça. De acordo com o órgão, a taxa de novos casos corresponde a um crescimento de +0,17% em relação ao boletim anterior, divulgado no segunda (27), e 1.598 pessoas foram consideradas recuperadas nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a Bahia contabiliza 30.024 mortes causadas pela doença, com 1.570.045 de casos confirmados. O boletim desta terça-feira registra ainda que 1.907.228 casos foram descartados e 342.097 permanecem em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17h desta segunda. Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.

ANS inclui 3 procedimentos na lista de cobertura obrigatória de planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) incluiu novos procedimentos no rol obrigatório para cobertura de planos de saúde. A resolução publicada na edição de quinta-feira (23) do Diário Oficial da União, entra em vigor no dia 22 de outubro. Passam a fazer parte da lista os três seguintes procedimentos: alfacerliponase para tratar lipofuscinose ceroide neuronal tipo 2 (CLN2); implante intracerebroventricular de bomba de infusão de fármacos; e aplicação de contraceptivo hormonal injetável. A CLN2 é uma doença “ultrarrara” e, que na forma clássica, atinge crianças de 2 a 4 anos de idade, com evolução degenerativa irreversível. Em resolução de fevereiro, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) recomendou não incorporar a alfacerliponase ao Sistema Único de Saúde. “Os membros da Conitec consideraram evidência clínica adequada, ponderando-se a gravidade e raridade da doença e potencial de mudança do curso natural da doença, porém com elevada relação de custo-efetividade e impacto orçamentário”. Quanto à aplicação de contraceptivo em mulheres em período fértil, a cobertura será obrigatória para os medicamentos medroxiprogesterona + cipionato de estradiol e algestona acetofenida + enantato de estradiol. Ambos tiveram, por unanimidade, recomendação do Conitec para inclusão no SUS em reunião de abril deste ano. As informações são do Estadão.

Brasil tem 17 casos confirmados para a varíola dos macacos Foto: iStock

O Brasil registra um total de 17 casos confirmados para ‘monkeypox’, a varíola dos macacos. Destes, 11 casos são em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e quatro no Rio de Janeiro. Mais 10 casos suspeitos estão em investigação. Do total de casos, cinco seriam autóctones, o que significa que houve transmissão local da doença. Dois deles no Rio de Janeiro e três em São Paulo. Nesta sexta-feira (24), o Ministério da Saúde (MS) foi notificado de três novos casos da doença no país, sendo dois no estado do Rio de Janeiro e outro no em São Paulo, confirmados pelos laboratórios da Fiocruz-RJ e Adolf Lutz em São Paulo. Os casos do Rio de Janeiro já tinham sido confirmados pela prefeitura na noite de quinta-feira (23). De acordo com o Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste, o caso de São Paulo tem histórico de viagem para a Europa. O paciente é do sexo masculino, 29 anos, residente na capital paulista. Segundo informações do MS, os casos apresentam quadro clínico estável, sem complicações e estão sendo monitorados pelas Secretarias de Saúde dos estados e municípios.

Ministério da Saúde amplia público da campanha de vacinação contra gripe Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Ministério da Saúde anunciou que a partir deste sábado (25), estados e municípios poderão ampliar a campanha contra a gripe para toda a população a partir de 6 meses de vida, enquanto durarem os estoques da vacina Influenza. Segundo a pasta, o objetivo da mobilização é prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, além de impedir possível pressão sobre o sistema de saúde e óbitos. Nesta sexta-feira (24), os pontos de vacinação atenderam exclusivamente pessoas que pertencem ao público-alvo da campanha, entre crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, indígenas e idosos. Quem faz parte do público-alvo e ainda não se imunizou, também poderá se vacinar após a ampliação da campanha. Para tomar o imunizante da gripe, basta ir a qualquer posto de vacinação. O Sistema Único de Saúde (SUS) possui, aproximadamente, 38 mil salas de vacinas espalhadas por todo país. A campanha nacional de imunização contra a influenza começou no dia 4 de abril. O Ministério da Saúde já distribuiu para estados e o Distrito Federal as 80 milhões de doses contratadas para imunizar a população brasileira. Até o momento, a mobilização contra a doença atingiu 53,5% de cobertura vacinal.

Taxa de mortalidade infantil na Bahia ainda é a maior do que média brasileira Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasiil

Apesar de ter diminuído em 20 anos, a taxa de mortalidade infantil na Bahia ainda é maior do que a média brasileira: 16,6 óbitos por mil nascidos vivos. A média nacional é de 13,3 mortes por mil nascidos vivos, segundo os dados mais recentes mensurados pelo Ministério da Saúde. De acordo com o Brasil 61, se por um lado a melhora no índice entre 2000 e 2019 é atribuída pelas autoridades públicas ao aprimoramento dos serviços de Atenção Primária à Saúde, como pré-natal e acompanhamento da criança no primeiro ano de vida, por outro o número de médicos especialistas precisa aumentar para atender a demanda da população do estado. Dos 5.699 pediatras distribuídos pelo país que realizam o primeiro atendimento de atenção em saúde, considerado a principal porta de entrada do SUS, 83 prestam assistência aos pequenos baianos. Em São Paulo, por exemplo, são mais de 1,8 mil médicos na Atenção Primária à Saúde para dar suporte pediátrico. Os dados do Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde indicam outro problema: a distribuição desses profissionais está concentrada nas regiões Sul e Sudeste. Como saída para modificar este quadro e garantir o cuidado das crianças dentro do SUS, o Ministério da Saúde, por meio do Programa Cuida Mais Brasil, vai reforçar a presença de pediatras junto às equipes de Saúde da Família e de Atenção Primária. A ideia é que esse atendimento fique mais perto das Unidades Básicas de Saúde (UBS), ou seja, ao alcance do cidadão. Em 2022, serão investidos quase R$ 170 milhões. “A gente planeja para este ano um repasse de recurso para todas as Regiões de Saúde do país (são mais de 400), com destaque para a região Norte. Inclusive, na rede especializada, a região Norte tem uma carência muito grande”, reconhece Renata Maria de Oliveira Costa, diretora do Departamento de Saúde da Família (DESF) do Ministério da Saúde. “O Cuida Mais Brasil tem esse olhar de equidade, de podermos ofertar recursos para que nessas áreas onde não existem esses profissionais, eles possam chegar”, acrescenta. Segundo o Ministério da Saúde, a mortalidade infantil é um indicador de saúde e condições de vida de uma população. Com o cálculo da sua taxa, estima-se o risco de um nascido vivo morrer antes de chegar a um ano de vida. Quanto maior o valor, mais precárias são as condições de vida e saúde e menores são os níveis de desenvolvimento social e econômico.

Anvisa determina recolhimento do remédio Losartana Foto: Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta quinta-feira (23) a interdição e recolhimento de lotes dos medicamentos com princípio ativo da Losartana. Segundo a Anvisa, “a medida foi tomada devido a presença da impureza “azido” em concentração acima do limite de segurança aceitável”. De acordo com o jornal o Globo, a Agência já havia dado publicidade aos recolhimentos voluntários anteriores, realizados pelas próprias empresas farmacêuticas nos meses de setembro e outubro de 2021 e junho de 2022. As impurezas chamadas de “azido” são substâncias que podem surgir durante o processo de fabricação do insumo farmacêutico ativo (IFA) e que tem potencial mutagênico. Impurezas mutagênicas são substâncias químicas que podem causar mudanças no DNA de uma célula. A medida é preventiva e foi tomada após a realização de análises nos produtos do mercado brasileiro. As avaliações foram realizadas pelos fabricantes do medicamento no Brasil por determinação da Anvisa. Este tipo de medicação é um dos mais indicados e usados no Brasil para o tratamento de pressão alta (hipertensão arterial) e insuficiência cardíaca, reduzindo o risco de derrame e infarto. Mas a agência enfatiza que as pessoas que utilizam o medicamento não devem interromper o seu tratamento, pois pode levar a problemas graves. Ainda segundo a Anvisa “a medida é preventiva e foi tomada após a evolução do conhecimento sobre as impurezas e para adequar os produtos utilizados no Brasil aos limites técnicos previstos para a presença do contaminante nos medicamentos”. A lista que foi divulgada de produtos afetados inclui lotes que deverão ser recolhidos pelas empresas e outros que ficarão interditados até que sejam concluídas as análises sobre a presença do contaminante nos medicamentos. A Anvisa esclarece que os lotes que foram mantidos no mercado são considerados seguros e podem ser consumidos.

Mais de 17 mil meninas de até 14 anos foram mães no Brasil em 2021 Foto: Aline Cabral/G1

O caso da garota de 11 anos que engravidou após ser vítima de um estupro em Santa Catarina não é exceção no Brasil. Dados preliminares do Ministério da Saúde coletados pelo G1 apontam que, no ano passado, 17.316 garotas de até 14 anos foram mães no país. O número tem diminuído nos últimos anos. De acordo com a legislação vigente, sexo com menores de 14 anos é considerado estupro de vulnerável. Caso a violência leve à gestação, a criança tem direito ao aborto legal. Como o número inclui garotas que engravidaram após completar 14 anos, não é possível dizer que todas são vítimas de estupro.

Primeiro infectado com varíola dos macacos recebe alta em São Paulo Foto: Shutterstock/Tatiana Buzmakova

O paciente que foi o primeiro caso da varíola dos macacos no país teve alta na segunda-feira (20), informou hoje a Secretaria de Estado da Saúde (SES) de São Paulo. Ele estava internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, contaminado pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês), teve boa evolução do quadro clínico, está em bom estado de saúde e não necessita mais de cuidados médicos. De acordo com a Agência Brasil, o caso se refere a um homem de 41 anos, com histórico de viagem para Portugal e Espanha. Ele estava internado desde o dia 6 de junho. Por recomendação médica, segue agora em isolamento domiciliar por mais 14 dias. A secretaria informou que, no momento, não há mais nenhum paciente internado com a doença na unidade. Quatro casos foram confirmados em São Paulo, com históricos de viagem para a Europa. Todos estão em isolamento domiciliar, sendo monitorados pelas vigilâncias municipais e estadual.

Ministério da Saúde confirma 9º caso de varíola dos macacos no Brasil Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Em nota divulgada nesta terça-feira (21), o Ministério da Saúde confirmou o nono caso de varíola dos macacos no Brasil. De acordo com o Metrópoles, o caso foi notificado em São Paulo pelo Laboratório Adolf Lutz e segue monitorado pelas secretarias de Saúde do estadual e municipal. De acordo com o ministério, o paciente é um brasileiro do sexo masculino, 27 anos, residente em Nova York, Estados Unidos. “Todas as medidas de contenção e controle foram adotadas imediatamente após a comunicação de que se tratava de caso suspeito de monkeypox, com o isolamento do paciente e rastreamento dos contatos”, afirmou a pasta, em nota. Segundo o ministério, o monitoramento do caso e rastreamento dos contatos são realizados por meio da sala de sSituação e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) Nacional, que seguem em articulação direta com o estado de São Paulo. A pasta afirmou que outros dez casos suspeitos seguem sob investigação, sendo dois no Ceará, quatro no Rio de Janeiro, um em Santa Catarina, um no Acre e dois no Rio Grande do Sul.

Ministério da Saúde alerta para acidentes que causam queimaduras em festas juninas Foto: Reprodução

O Ministério da Saúde divulgou alerta com recomendações e cuidados para evitar acidentes que possam causar queimaduras durante as tradicionais festas juninas, muito populares em todo o país. A atenção deve ser especial em ambientes em que podem ser frequentes as queimaduras por líquidos quentes, chamas de fogueira e fogos de artifício. Entre janeiro e abril deste ano, já foram registrados 3.540 procedimentos hospitalares e 32.631 atendimentos ambulatoriais por causa de queimaduras no Brasil. Segundo o ministério, em junho, é comum aumentarem os casos, e a prevalência é de queimaduras de segundo grau, com destaque para as lesões dos membros superiores (mãos e braços), tronco e cabeça. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 180 mil pessoas morrem por ano em consequência de queimaduras, que são a quinta causa mais comum de lesões não fatais na infância. As queimaduras não fatais podem causar hospitalização prolongada, desfiguração e incapacidade, muitas vezes resultando em cicatrizes e rejeição. Ao todo, 48 estabelecimentos são habilitados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como centros de referência na assistência a queimados, além da oferta de procedimentos, medicamentos, órteses, próteses, materiais especiais e exames necessários para atender às vítimas.

Ministério da Saúde libera a 4ª dose contra Covid para maiores de 40 anos Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Ministério da Saúde liberou nesta segunda-feira (20) a quarta dose (ou segunda dose de reforço) da vacina contra a Covid-19 para pessoas acima de 40 anos. Segundo Arnaldo Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde, esse novo grupo já pode procurar os postos de saúde para receber a dose. A recomendação é que a imunização seja feita com as vacinas da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen, quatro meses após a aplicação do primeiro reforço. Até agora, o ministério havia liberado essa dose apenas para pessoas com 50 anos ou mais, além de imunossuprimidos e trabalhadores da saúde.

Brasil ultrapassa 500 mortes por dengue em 2022 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Brasil registrou 504 mortes por dengue, no período de 1º de janeiro a 4 de junho. O número representa praticamente o dobro de mortes notificadas em todo o ano passado, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde. O estado de São Paulo lidera a lista, com 180 óbitos. Em seguida aparecem Santa Catarina (60), Rio Grande do Sul (49), Goiás (44) e Paraná (43). Há ainda 364 óbitos em investigação. Somente neste ano foram contabilizados 1,1 milhão de casos prováveis de dengue em todo o país, o que implica em uma taxa de incidência de 517,9 casos a cada 100 mil habitantes. A marca atingida em apenas seis meses já representa mais do que o dobro dos casos registrados em todo o ano de 2021 (544.460). A Região Centro-Oeste do país lidera a taxa de incidência, com a marca de 1.544,2 casos a cada 100 mil habitantes, mais alta que a média brasileira. É nessa região também que estão os municípios com o maior número de infectados: Brasília, com 51.131 casos; e Goiânia, com 41.637 casos. Em seguida no ranking aparecem Joinville (SC), com 23.058 casos; São José do Rio Preto (SP), com 16.005 casos; e Aparecida de Goiânia (GO), com 14.689. De janeiro e junho, o Brasil contabilizou 108.730 casos prováveis de chikungunya, aumento de 95,7% em relação ao mesmo período de 2021. Segundo o boletim, até este momento, foram confirmados 19 óbitos para chikungunya, sendo 14 deles foram registrados no estado do Ceará. Outros 40 óbitos estão em investigação. Quanto aos dados de zika, o boletim informa que foram contabilizados 5.699 casos da doença, aumento de 118,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Nenhuma morte por zika foi notificada no país neste ano de 2022.

Ministério da Saúde define procedimentos cirúrgicos prioritários no SUS Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Ministério da Saúde divulgou nesta sexta-feira (10) portaria com a lista de novos procedimentos cirúrgicos prioritários para o Sistema Único de Saúde (SUS) e a liberação dos recursos para custeá-los. Os procedimentos cirúrgicos prioritários são definidos pelo governo como aqueles de grande demanda reprimida e com filas de espera significativas. Segundo o ministério, a medida foi tomada para contribuir para a eficiência do sistema, propiciando o melhor uso possível dos recursos públicos. Segundo a portaria, os procedimentos serão financiados por meio do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (Faec) por um período de 6 meses, para a formação de série histórica necessária à sua incorporação ao limite financeiro de média e alta complexidade dos estados, do Distrito Federal e municípios. “Cabe aos gestores estaduais, municipais e do Distrito Federal, a organização e a definição dos critérios regulatórios que garantam o acesso preferencial aos pacientes cuja solicitação já esteja inserida na regulação. O Fundo Nacional de Saúde adotará as medidas necessárias para a transferência dos recursos aos Fundos de Saúde dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, mediante processo autorizativo encaminhado pela Secretaria responsável pelo Programa de Trabalho”, diz a portaria.

Covid-19: 60% dos baianos vacinados não reforçaram a imunização Foto: Igor Santos/Secom

Do total de 11,6 milhões de baianos vacinados com as 1ª e 2ª doses de vacina contra a Covid-19, cerca de 6,1 milhões de pessoas simplesmente não voltaram aos postos para reforçar a imunização com as 3ª e 4ª doses. Ou seja, 60% das pessoas estão negligenciando a proteção adicional garantida pelo SUS. “A imunidade cai após 5 meses da vacinação. Por isso é tão importante, neste momento pré-festejos juninos em que grande parte da população se aglomera para dançar, beber e comer, que a população reforce sua proteção a fim de evitar um novo boom de casos após o São João”, esclarece a secretária da Saúde do Estado da Bahia, Adélia Pinheiro. A despeito do aumento do número de casos verificado nas duas últimas semanas, a titular da Sesab esclarece que, no momento, os indicadores avaliados não justificam uma suspensão de eventos ou adoção de alguma medida restritiva. “Ainda que o número de casos ativos tenha crescido, os números de internações e de óbitos não sofreram alterações, o que permite que os eventos sejam mantidos ressaltando a importância da vacinação”, pontua Adélia. A Sesab realiza a distribuição das vacinas para os 417 municípios do estado e os orienta a realizarem ações, junto às lideranças locais, destacando a importância da vacinação, envolvendo a atenção básica e os agentes de saúde da família para a busca ativa das pessoas com esquema vacinal incompleto. A Secretaria Estadual da Saúde também elabora e divulga notas técnicas e alertas epidemiológicos; material educativo com reforço às orientações de prevenção e controle da doença, além de reuniões periódicas com as equipes técnicas regionais de saúde. Segundo a diretora da Vigilância Epidemiológica Estadual Márcia São Pedro, a adoção da dose de reforço das vacinas contra covid-19 é um importante avanço no enfrentamento do vírus. “Ela garante proteção ao indivíduo e bloqueia a transmissão coletiva do vírus. Depois disso, a orientação para quem vai celebrar os festejos juninos é dar preferência a espaços abertos”, reforça a sanitarista.

Número de casos suspeitos de varíola dos macacos no Brasil sobe para seis Foto: Shutterstock

Aumentou para seis o número de casos suspeitos de varíola dos macacos no Brasil, informou neste sábado (4) o Ministério da Saúde. Até agora, não há casos confirmados no país. Existem dois casos em investigação em Rondônia, um no Mato Grosso do Sul, um no Rio Grande do Sul, um no Ceará e um em Santa Catarina. Todos os pacientes estão isolados e sendo monitorados. “O governo federal segue reforçando a política de testagem para que possamos otimizar a confirmação diagnóstica da doença. Gostaria de trazer tranquilidade para a população brasileira, porque o governo está vigilante e atento. O Brasil está preparado para atender nossa gente”, disse o ministro Marcelo Queiroga em uma rede social. Com medo de que a população ataque os macacos caso a doença chegue de fato ao Brasil, o Ministério da Saúde tem usado o nome em inglês, “monkeypox”. Até agora, 813 casos de varíola dos macacos foram confirmados em 30 países. Há 30 casos sob investigação em todo mundo. Os principais sintomas da doença são febre, erupções na pele e aumento dos gânglios linfáticos. Para se precaver, a sugestão é usar máscaras e lavar as mãos. O ministro Queiroga disse em entrevista à Folha de S. Paulo que estuda comprar vacinas contra a varíola para alguns grupos específicos, como profissionais que lidam diretamente com os casos e pessoas que moram em áreas de fronteira.

Covid-19: Ministério da Saúde vai autorizar quarta dose da vacina a partir dos 50 anos Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta quinta-feira (2) que a pasta vai autorizar a oferta da 4ª dose de vacina contra a Covid-19 para pessoas com 50 anos ou mais. Até agora, a pasta só havia dado autorização para que a quarta dose fosse aplicada em pessoas com 60 anos ou mais, além de imunossuprimidos. Mesmo antes do anúncio do ministro, algumas cidades e estados já vinham anunciando que começariam a vacinar pessoas a partir dos 50 anos com a quarta dose: Macapá e Maceió, por exemplo, começaram na quarta-feira (1º). No Distrito Federal, a previsão é de que a imunização desse público com a segunda dose de reforço comece na sexta-feira (3). Em Manaus, a quarta dose para quem tem 50 anos ou mais está liberada desde o início de maio, e, no Piauí, foi liberada na mesma data para toda a população a partir dos 18 anos. O Paraná também havia pedido autorização na semana passada para aplicar a 4ª dose em pessoas com menos de 60 anos.

Ministério da saúde monitora três casos suspeitos de varíola dos macacos Foto: Brian W. J. Mahy/CDC

O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira (31) que monitora três casos suspeitos de varíola dos macacos no Brasil. As notificações ocorreram em Santa Catarina, no Ceará e Rio Grande do Sul. As informações são da Agência Brasil. O ministério destacou que, até o momento, não há casos confirmados da doença no país. No Ceará, segundo a Secretaria de Saúde estadual, o caso suspeito é de um residente de Fortaleza. De acordo com o órgão, estão em andamento medidas de isolamento domiciliar e coleta de material para exames.  No Rio Grande do Sul, a Secretaria de Saúde passou, desde ontem (30), a considerar como suspeito um caso que estava em monitoramento desde sexta-feira (27). Trata-se de um homem, de Portugal, que está em viagem a Porto Alegre. Ele procurou atendimento médico no último dia 19 e, novamente, no dia 23. O paciente disse desconhecer contato com pessoas contaminadas em Portugal. Em Santa Catarina, o caso suspeito é de uma mulher, de 27 anos, moradora da cidade de Dionísio Cerqueira, no Oeste do estado. A paciente, que apresentou sintomas no último dia 24, aguarda o resultado dos exames laboratoriais. A varíola dos macacos se assemelha à varíola humana – erradicada em 1980. A doença ocorre principalmente na África Central e Ocidental. Os casos costumam aparecer nas proximidades de florestas tropicais onde há animais que carregam o vírus.  Entre 2018 e 2021, sete casos de varíola dos macacos foram relatados no Reino Unido, principalmente em pessoas com histórico de viagens para países endêmicos. Mas em 2022, nove casos já foram confirmados, seis deles sem relação com viagens, até o último dia 18, segundo a Agência de Segurança em Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês). Outros países, como Portugal e Espanha, já confirmaram casos da doença.

Covid-19: Chega ao fim estado de emergência em saúde pública no Brasil Foto: Divulgação

Chegou ao fim, neste domingo (22), o estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), decretado em função da pandemia de Covid-19 no Brasil. A portaria com a decisão foi assinada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em 22 de abril, e previa prazo de 30 dias para que estados e municípios se adequassem à nova realidade. A decisão do governo brasileiro foi tomada com base do cenário epidemiológico mais arrefecido e o avanço da Campanha de Vacinação no país. Segundo o Ministério da Saúde, apesar da medida, nenhuma política pública de saúde será interrompida. “A pasta dará apoio a estados e municípios em relação à continuidade das ações que compõem o Plano de Contingência Nacional”, garantiu o governo.

Procura por antigripais aumenta 97% em um ano no Brasil Foto: Romildo de Jesus/Tribuna da Bahia

Levantamento feito pela InterPlayers, o hub de negócios da saúde e bem-estar, mostra que houve aumento médio de 97% na venda de antigripais no período de fevereiro/2021 a janeiro/2022 em comparação com os 12 meses imediatamente anteriores. De acordo com o Tribuna da Bahia, considerando apenas janeiro de 2022 ante janeiro de 2021, o avanço registrado foi de 94%. Todas as regiões tiveram aumento, sendo o estado de Santa Catarina, que na variação móvel (12 meses) foi o que mais contribuiu, com procura 167% maior. A procura por antigripais apresentou crescimento impressionante. Levantamento feito pela InterPlayers, o hub de negócios da saúde e bem-estar, mostra que, de fevereiro/2021 a janeiro/2022 a venda de remédios para combater gripes e resfriados cresceu, em média, 97% na comparação com os 12 meses imediatamente anteriores, ou seja, fevereiro/2020 a janeiro/2021. Considerando apenas janeiro de 2022 ante janeiro de 2021, o avanço registrado foi de 94%. Ainda de acordo com a pesquisa da InterPlayers, baseada em números do próprio banco de dados, a maior contribuição vem do estado de Santa Catarina, que na variação móvel (12 meses) apresentou procura 167% maior. O mesmo aconteceu em Paraná e São Paulo. O primeiro registrou variação anual de 137% e o segundo, 122%. Segundo informações do Instituto Butantan, casos de infecção pelo H3N2, um subtipo do vírus influenza A, espalharam-se pelo Brasil e se tornaram epidêmicos em vários estados, com aumento, inclusive, no número de hospitalizações. A instituição confirma que a baixa cobertura vacinal pode ter sido um dos motivos para o fenômeno fora de época. O objetivo da campanha de vacinação, entre abril e setembro, era atingir 90% do público-alvo. Mas apenas 72,1% procuraram os postos para receber a imunização. A nova campanha de vacinação disponível no sistema único de saúde conta com a Influenza trivalente contra cepas H1N1, H3N2 e tipo 2, produzida pelo Butantan.

Casos de dengue aumentam mais de 150% em um ano no Brasil Foto: Witsawat/Adobe Stock

Levantamento do Ministério da Saúde mostra que até a primeira semana de maio foram registrados quase 758 mil casos prováveis de dengue no Brasil, um aumento de 151,4% na comparação com o mesmo período de 2021. De acordo com o Brasil 61, a região Centro-Oeste foi a que teve a maior taxa de incidência da doença. E Brasília foi a cidade com maior número de adoecimentos: 37.856, uma taxa de incidência de 1.223,4 casos a cada 100 mil habitantes. Engana-se quem pensa que o mosquito da dengue gosta de água suja. As fêmeas preferem recipientes com água limpa que estejam em ambientes escuros. Segundo dados do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), realizado pelos municípios e sistematizado pelo Ministério da Saúde, 42% dos criadouros do mosquito Aedes aegypti estão em depósitos de água que servem ao consumo humano. Locais como caixas d’água, piscinas, eletrodomésticos, garrafas, fontes ornamentais e até mesmo objetos religiosos podem ser um depósito de ovos para a fêmea do mosquito da dengue. Muito relacionado a quintais e chácaras, os ovos do mosquito também podem se desenvolver em apartamentos. O último levantamento do Ministério da Saúde apontou também que depósitos móveis, fixos e naturais aparecem como segundo maior foco de procriação dos mosquitos, com 32%, enquanto depósitos de lixo têm incidência de 25%. O mosquito tem um ciclo de vida de mais ou menos 30 dias, desde a forma do ovo até a fase adulta. Uma fêmea tem capacidade de depositar até 1,5 mil ovos, mas não coloca todos de uma vez. Esses ovos podem ficar até um ano vivos à espera das condições de umidade e temperatura ideais para se desenvolver. Com baixa autonomia de voo (cerca de 200 metros), o mosquito tem circulação limitada mas com grande potencial de transmissão de dengue, zika ou chikungunya, caso haja doentes no local.

Covid-19: Infecção por ômicron não dá imunidade contra outras variantes em não vacinados, diz estud Foto: Getty Images

Pessoas não vacinadas que foram infectadas com a variante ômicron não desenvolvem respostas imunes efetivas que as protejam contra outras variantes do coronavírus, sugere um novo estudo publicado na Nature nesta quarta-feira (18). A descoberta foi feita quando os pesquisadores analisaram amostras de sangue de camundongos infectados com uma cepa do vírus que não contém mutações importantes (WA1) e também com as variantes delta e ômicron. Eles observaram, então, que a infecção pela ômicron gerou uma resposta imune reduzida quando comparada com uma infecção por WA1 e pela variante delta. Sete dias após a infecção desses camundongos, os pesquisadores testaram suas amostras de sangue e perceberam que aqueles que foram infectados pela ômicron induziram somente a neutralização do vírus da própria variante. Já aqueles com a delta apresentaram uma neutralização efetiva contra o WA1, as variantes alfa, beta e delta, e alguma neutralização contra ômicron. Depois disso, os pesquisadores analisaram amostras de sangue de dez indivíduos não vacinados que se recuperaram da ômicron. Da mesma forma que aconteceu com os camundongos, essas amostras mostraram uma neutralização somente contra a variante ômicron. Já as amostras de pessoas que foram vacinadas e que haviam sido infectadas pela ômicron ou pela delta mostraram altas taxas de neutralização para todas as amostras dos vírus isolados. “Nossos resultados demonstram que a infecção pela ômicron aumenta a imunidade preexistente induzida por vacinas, mas, por si só, pode não conferir ampla proteção contra variantes não-ômicron em indivíduos não vacinados”, argumentam os pesquisadores no estudo. Segundo a publicação, indivíduos vacinados que foram posteriormente infectados com a ômicron apresentaram uma imunidade contra outras variantes.

Câncer de boca: tabagismo aumenta o risco de desenvolver esse tipo de tumor Foto: Divulgação

Maio é o mês de conscientização do câncer bucal e no próximo dia 31 se comemora o Dia Mundial de Combate a esse tipo de câncer. A data, criada conjuntamente com o Dia Mundial Sem Tabaco, foi instituída pela Organização Mundial de Saúde para conscientizar a população sobre as doenças e danos à saúde causados pelo cigarro. De evolução silenciosa, o câncer de boca costuma ser diagnosticado tardiamente e é responsável por mais de seis mil óbitos por ano no Brasil. De acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), 15.190 novos casos de câncer de boca e orofaringe devem ser diagnosticados no Brasil em 2022, sendo 11.180 em homens e 4.010 em mulheres. “O tabagismo pode aumentar em até dez vezes a possibilidade de uma pessoa desenvolver um câncer na boca e na cavidade oral”, explica o oncologista, Eduardo Moraes, do NOB Oncoclínicas. “Se além de fumar, o indivíduo também consumir álcool esse risco é elevado exponencialmente”, acrescenta o especialista. Outro fator de risco para desenvolvimento desse tipo de tumor é a má higiene bucal. No caso do câncer de orofaringe (cavidade oral logo atrás da boca), a infecção por HPV também é um fator de risco importante. Aftas ou feridas na boca que não cicatrizam, dificuldade para mastigar ou engolir alimentos, caroços ou inchaço na bochecha, nódulos na garganta, manchas vermelhas ou brancas na cavidade bucal são alguns dos sintomas que podem estar associados à doença e devem ser investigados. O especialista chama a atenção: “qualquer lesão na boca que persista por mais de duas semanas deve ser avaliada por um médico ou dentista”. Quando diagnosticado e tratado precocemente, esse tipo de tumor pode ter até 90% de chance de cura.

Arquivo