O Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (Iphan) visitou na última terça-feira (03) o sítio arqueológico Pedra do Sobradinho, localizado na comunidade de Itaguaçu, zona rural de Livramento de Nossa Senhora. Segundo Luciano de Souza, técnico da área de arqueologia do Iphan, o sítio já é cadastrado no órgão e a fiscalização busca apenas constatar se o local segue preservado. Souza destacou que o sítio de Itaguaçu, assim como os demais, é muito importante para conhecimento e turismo. “Livramento também tem outros sítios com potencial, mas esse tá bem preservado porque tá bem escondidinho. Às vezes vemos que destroem, têm pichação, mas não é o caso desse de Itaguaçu”, afirmou. O Iphan tem se preocupado muito também com relação às queimadas e os seus impactos na preservação desses locais
O casarão que abrigou o Hotel Colombo, em Cachoeira, no recôncavo da Bahia, desabou neste domingo (18) e atingiu carros que estavam perto do imóvel. Ainda não há informações sobre feridos. De acordo com o G1, destroços ficaram espalhados pela rua, próxima a Praça 25 de Junho, local de importância histórica, porque serviu de ponto de encontro para as lutas pela Independência do Brasil na Bahia. Parte do imóvel, que é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), já havia caído em 2019. Na época, o Iphan informou que o imóvel estava em estado precário e sem telhados há algum tempo. Por meio de nota, a prefeitura de Cachoeira destacou que os proprietários foram notificados repetidas vezes sobre os riscos de desabamento, porém as advertências não foram atendidas. Ainda na nota, a gestão municipal informou que tomou todas as medidas necessárias, acionando os órgãos competentes como Coelba, Defesa Civil, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), entre outros.
Um sítio arqueológico indígena foi encontrado no povoado Spínola, a cerca de 20 km do cento de Barra do Mendes, cidade que fica no norte da Bahia. As informações são do G1. De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vestígios de cerâmica, ferramentas e adornos de pedra foram achados no local. As peças foram datadas como pré-coloniais e, pelas características decorativas, pertencem ao grupo étnico Tupy. O sítio já foi cadastrado no Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão e está oficialmente reconhecido como “Sítio Arqueológico Tupy Spínola”. Segundo o Iphan, o sítio foi descoberto pelo proprietário do terreno, que preparava o local para o plantio da mandioca. Ao passar o trado mecânico no local, ele disse ter encontrado pedaços das cerâmicas. Quando equipes do Iphan visitaram a cidade em julho deste ano, ele relatou a situação, e a análise do local foi iniciada. Para Rimara Motta, arqueóloga do Iphan que participou da ação, a descoberta é de extrema importância, pois possibilita novos estudos sobre os grupos indígenas que viviam na região no passado. “Já existia notícias de grupos indígenas nessa região por pinturas rupestres, mas o problema é que pinturas não podem ser datadas. Com o achado desse sítio, isso poderá ser especificado”, explicou. Para o instituto, a descoberta reforça a presença material desses grupos também no interior do estado. Após a análise no local, parte do material foi coletado e levado para a sede do Iphan, em Salvador, para análise. Futuramente, serão feitas pesquisas no local para que as informações sejam precisadas e mais vestígios possam ser encontrados.
A prefeitura de Rio de Contas, a 78 km de Brumado, na região da Chapada Diamantina, solicitou ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) o tombamento da celebração de Corpus Christi na cidade dada a importância do evento, que ocorre desde meados do século 18. A Secretaria Municipal de Turismo, Esporte e Lazer entregou o pedido formal e um dossiê sobre os festejos ao Iphan. Para celebrar a data, moradores enfeitam as sacadas das casas com toalhas de renda e crochê, além de se dedicarem à confecção dos típicos tapetes que são desenhados nas ruas e preenchidos cuidadosamente com pó de serra e areia colorida. Com quase três séculos de existência, a tradicional “Noite das Lanternas” também faz parte da celebração. Ao anoitecer, as luzes da cidade se apagam e dão lugar à iluminação das velas e lâmpadas feitas à mão pelos moradores. A ação foi destaque no Jornal Hoje da Rede Globo. Este ano o evento marca os festejos de 300 anos do município.