O corpo de uma professora da rede municipal de Ipecaetá, cidade no interior baiano, foi encontrada dentro de um matagal na BA-120, no trecho do município. Segundo a Polícia Civil da cidade, o caso aconteceu na sexta-feira (14) e a vítima tinha 37 anos. De acordo com o G1, ninguém foi preso. Tatiane Santana de Jesus desapareceu depois de sair de moto com uma amiga do distrito de Cavunge para uma academia em Ipecaetá. No caminho, elas teriam sofrido uma tentativa de assalto. A amiga da vítima, que não teve o nome divulgado, foi agredida e foi levada para o Hospital Municipal em estado de choque. Segundo o vigilante da unidade de saúde, as duas foram amarradas e espancadas no matagal. A professora foi achada morta, amarrada e com um corte no pescoço. Apesar do crime, a testemunha contou que a moto em que as duas estavam não foi levada e os suspeitos tentaram roubar apenas os celulares das vítimas. A polícia não confirmou a versão informada pelo vigilante da unidade. Ainda não há informações sobre a identidade dos suspeitos.
A Polícia Federal cumpriu, na terça-feira (19), dois mandados de busca e apreensão no distrito de Canvunge, em Ipecaetá, no interior da Bahia. A medida aconteceu após investigação sobre o uso de documentação falsa na Justiça Federal, com o objetivo de conseguir aposentadoria rural fraudulenta. Os mandados judiciais foram cumpridos com o auxílio do Núcleo de Inteligência Previdenciária e Trabalhista na Bahia. A investigação detectou que pessoas em Cavunge atuaram na captação de clientes e, mediante a falsificação de documentos de sindicatos e associações, faziam requerimentos de benefícios previdenciários junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou através da Justiça Federal, em troca de parte do benefício recebido quando a fraude obtinha êxito. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 1ª Vara Federal da Seção Judiciária de Feira de Santana. Foram apreendidos diversos documentos falsificados que eram usados na prática do crime, além de formulários em branco, utilizados para demonstrar a filiação do requerente nos sindicatos e associações. Os investigados responderão pelo crime de estelionato e poderão pegar uma pena de 1 a 5 anos de reclusão.