A professora de Biologia do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), Rosana dos Reis Abrantes, 43 anos, denunciada por pais de alunos por fazer fotos e vídeos sensuais nas redes sociais em junho de 2023, disse ao G1, quase um ano após a polêmica, que o ganho mensal com a produção de fotos e vídeos em plataformas de conteúdos adultos é quase o dobro do que recebe por dar aulas. Rosana leciona para alunos do 3º ano do ensino médio e em turmas do ensino superior. Ela é concursada e tem mestrado e doutorado na área de Biologia Animal. “Por mês, eu consigo R$ 20 mil somente no Privacy, que é uma plataforma brasileira. Eu não tenho tempo de me dedicar a novos conteúdos e interagir com as pessoas, então faço apenas dois vídeos por mês, com cerca de sete minutos cada um deles”, disse a professora. Em julho de 2023, a docente foi punida pelo Comitê de Ética da instituição para retirar o conteúdo sensual das plataformas abertas, como o Instagram e o Twitter (hoje chamado de X), e também a não usar o nome “professora” nas páginas. “As imagens anexadas às denúncias 1 e 2 enviadas à essa Comissão sugerem que a denunciada pode ter adotado conduta não coerente com o Código de Ética Profissional do Servidor Público ao publicar fotos, em suas redes sociais “abertas”, cujo conteúdo pode ser entendido como inadequado”, informou trecho da decisão. Na época, Rosana se pronunciou sobre o assunto e disse que a recomendação dada pela comissão era uma forma de punição mais “branda”.
A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) iniciou no último dia 7 as inscrições para o processo seletivo para preenchimento de vagas nos cursos de pós-graduação gratuita em EAD através do Sistema Universidade Aberta do Brasil, polo Brumado. Os cursos disponíveis são: Especialização em Educação e tecnologias - destinada a qualquer portador de diploma superior, Especialização em Gestão em Saúde Mental - destinada a qualquer portador de diploma superior, e Especialização em Educação Infantil - destinada a qualquer portador de diploma superior. Também ainda estão disponíveis as inscrições para o Curso de Especialização em Informática em Saúde ofertado pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) para o polo de Brumado.
A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) publicou o Edital nº 393/2023 com os procedimentos de inscrição para o curso de pós-graduação em Informática em Saúde para o polo da Universidade Aberta do Brasil em Brumado. O curso será ofertado na modalidade à distância e serão disponibilizadas 50 vagas para o polo, destinadas a pessoas com qualquer graduação nas áreas de Humanas, Exatas e de Saúde. As informações sobre o curso, requisitos de seleção e formulário de inscrição estão todas disponíveis no edital.
Dormir mais horas do que o necessário traz mais riscos de problemas cardiovasculares do que dormir pouco. O alerta foi feito por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Instituto do Sono na última edição do World Congress on Brain, Behavior and Emotions, congresso sobre o cérebro realizado em Porto Alegre entre os dias 14 e 17 deste mês. Em um dos painéis do evento, os cientistas apresentaram evidências de uma série de estudos nacionais e internacionais que identificaram os riscos à saúde associados à prática de ter muitas ou poucas horas de sono por noite. Em pesquisa da Universidade de Nevada, nos Estados Unidos, e publicada no periódico Sleep Medicine neste ano, os autores concluíram que dormir de duas a quatro horas por noite aumenta em duas vezes o risco de sofrer infarto ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). De acordo com a Veja, já entre os que dormem mais de dez horas, esse risco é sete vezes maior. Pesquisadora da Unifesp e palestrante do congresso, Lenise Jihe Kim explica que o fenômeno pode estar associado às características do sono de quem dorme demais. A especialista explica que, até há poucos anos, os estudos dessa temática ficavam mais restritos aos riscos da privação do sono e não do excesso dele. “O assunto dos grandes dormidores é muito recente. Temos registros de alguns estudos um pouco mais antigos, mas pesquisas epidemiológicas com evidências populacionais são de 2016 para 2017”, diz.