A safra agrícola de 2022 deverá totalizar 261,5 milhões de toneladas, alta de 3,3% em relação ao resultado de 2021, conforme o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de abril, divulgado nesta quinta-feira (12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o Tribuna da Bahia, além disso, os produtores brasileiros deverão colher 71,9 milhões de hectares na safra agrícola de 2022, uma elevação de 4,9% em relação à área colhida em 2021, o equivalente a 3,4 milhões de hectares a mais.
O desemprego no Brasil atinge 11,9 milhões de pessoas, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desempregados no primeiro trimestre deste ano foi de 11,1%, mostrando estabilidade em relação ao trimestre anterior, encerrado em dezembro passado. Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, afirma essa estabilidade na taxa de desocupação se dá pelo fato de que não houve crescimento na busca por trabalho no primeiro trimestre deste ano. “Se olharmos a desocupação em retrospecto, pela série histórica da pesquisa, podemos notar que, no primeiro trimestre, essa população costuma aumentar devido aos desligamentos que há no início ano. O trimestre encerrado em março se diferiu desses padrões”, afirma. A taxa de 11,1% é a menor para um trimestre encerrado em março desde 2016, quando registrou a mesma porcentagem. Com relação ao primeiro trimestre de 2021, a taxa de desocupação caiu 3,8 pontos percentuais: na ocasião, 14,9% da população estava desempregada. Apesar da queda na taxa de desemprego, o rendimento real habitual dos trabalhadores brasileiros caiu 8,7% no último ano. No primeiro trimestre de 2021, era de R$ 2.789; no primeiro trimestre deste ano, foi de R$ 2.548. Já em relação ao trimestre encerrado em dezembro de 2021, houve aumento de 1,5% no rendimento, mostrando certa recuperação.
As despesas das famílias e instituições sem fins de lucro com consumo final de bens e serviços cresceu de forma mais acelerada nos últimos ano do que as do governo. O levantamento Conta-Satélite de Saúde, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (14), mostra que as despesas das famílias e instituições subiram de 4,4% do Produto Interno Bruto (PIB) para 5,8% entre 2010 e 2019. No mesmo período, as do governo ficaram praticamente estáveis, passando de 3,6% para 3,8% do PIB. Em números absolutos, as despesas com saúde das famílias e instituições totalizaram R$ 427,8 bilhões, e as do governo somaram R$ 283,6 bilhões. Ao todo, portanto, a despesa total do país foi de R$ 711,4 bilhões, ou 9,6% do PIB. A despesa per capita (por pessoa) com o consumo de bens e serviços de saúde foi de R$ 2.035,60 para famílias e instituições e de R$ 1.349,60 para o governo. Num recorte detalhado da série histórica, aliás, é possível observar que o gasto do governo teve o seu pico registrado em 2016, quando chegou a 4% do PIB. Já o das famílias e instituições atingiu o seu maior patamar justamente em 2019.
As provas do concurso do IBGE para elaboração do censo demográfico de 2022 serão realizadas no próximo domingo (10). Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Felipe Lima, coordenador censitário subárea de Brumado, informou que os locais de prova podem ser conferidos pelos candidatos no site www.conhecimento.fgv.br/concurso. As vagas são distribuídas em três cargos: agente censitário municipal (01 vaga), agente censitário supervisor (7 vagas) e recenseadores (55 vagas). Mais de 200 pessoas se inscreveram para o certame. “O concurso do cargo de recenseador será pela manhã, de 9h ao meio dia. As provas para agente serão à tarde, de 14h30 às 16h. A FGV recomenda aos candidatos que cheguem com 1 hora de antecedência do início das provas”, orientou Lima. O coordenador alertou ainda que os candidatos devem usar máscara protetiva contra a Covid-19 durante a aplicação das provas. O resultado final do concurso será divulgado no dia 25 de maio.
A taxa de desemprego no Brasil ficou no 11,2% no trimestre encerrado em fevereiro, com a falta de trabalho ainda atingindo 12 milhões de brasileiros, segundo divulgou nesta quinta-feira (31) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) Contínua. Apesar de ter recuado em relação ao trimestre anterior, de setembro a novembro de 2021 (11,6%), a taxa ficou estável frente à divulgação anterior, do trimestre encerrado em janeiro, quando o número de desempregados também foi estimado em 12 milhões. Na mínima histórica, registrada em 2014, a taxa de desemprego chegou a 6,5%. O resultado de fevereiro veio um pouco melhor do que o esperado. A mediana de 29 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data projetava uma taxa de 11,4% em fevereiro. O intervalo das estimativas variava de 11,3% até 11,8%.
A produção industrial subiu 0,7% em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal, divulgou nesta sexta-feira (1), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a fevereiro de 2021, a produção caiu 4,3%. Nessa comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de um recuo de 6,5% a 3,0%, com mediana negativa de 5,0%. No acumulado do ano, a indústria teve uma queda de 5,8%. Em 12 meses, a produção acumula alta de 2,8%.
Com base na pesquisa demográfica e no índice populacional são definidos os valores do ICM Agrícola (Imposto de Circulação de Mercadorias) e o FPM (Fundo de Participação dos Municípios). Supervisor do IBGE, Reinaldo Fontenele, destacou que daí a importância do censo demográfico e o seu impacto na economia municipal. Ao site Achei Sudoeste, o supervisor explicou que, nos últimos anos, o IBGE tem convidado a população para acompanhar e participar do processo de realização da pesquisa, a fim de dar maior transparência e eficiência ao censo. Além disso, essa aproximação, segundo frisou, busca proporcionar uma pesquisa o mais fidedigna possível. “É de fundamental importância que tanto o produtor, quanto o morador do perímetro urbano, sejam sinceros nas informações porque essas precisam ser fidedignas. Essas informações são de sigilo absoluto”, destacou. Embora tenha sido uma indagação feita pelo prefeito da cidade, o supervisor disse que os meses de elaboração do levantamento (agosto, setembro e outubro) não influenciam no número de habitantes, haja vista que o morador rural que foge do campo para a cidade continua com domicílio em Brumado. “Eles são contados no domicílio onde residem”, pontuou. Para este ano, Fontenele informou que a estimativa é de que o município possua cerca de 67 mil habitantes.
Em reunião de apresentação do IBGE para o Censo Demográfico de 2022, a qual aconteceu na segunda-feira (07), na sala de treinamento da prefeitura (veja aqui), o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido) cobrou dos supervisores do órgão mais transparência dos dados no município. Na oportunidade, o gestor lembrou que, na última década, uma projeção de diminuição populacional apontada pelo IBGE, por pouco, não ocasionou uma queda na arrecadação de receitas em Brumado. Desta vez, Vasconcelos apontou que acredita em uma população subnotificada por conta do período em que é realizado o censo, entre os meses de agosto e outubro, durante os quais ocorre um grande êxodo rural em virtude da estiagem. Segundo ele, muitos lavradores deixam os campos secos e migram para outras regiões em busca de melhores condições de vida. Para o prefeito, atualmente, o município já ultrapassa a casa dos 70 mil habitantes. Diante disso, cobrou do IBGE que seja dada maior atenção às casas vazias e famílias reduzidas nas comunidades rurais, onde se observa essa evasão.
Nesta segunda-feira (07), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou uma reunião de planejamento e acompanhamento do Censo Demográfico 2022, que será realizado em Brumado. O evento ocorreu na sala de treinamento da prefeitura. Ao site Achei Sudoeste, Felipe Lima, coordenador censitário do IBGE na cidade, explicou que a reunião teve por objetivo apresentar o censo às autoridades públicas e à população, bem como pedir o apoio de todos no decorrer da pesquisa. O censo será promovido entre 1º de agosto e 31 de outubro de 2022. “Explicamos sobre como vai funcionar a coleta, quais são as especificações do censo, como o recenseador vai chegar na casa do pessoal e também pedimos o apoio das autoridades locais para acompanhar a gente nesse processo e dar transparência na realização do censo no município”, salientou. Na próxima reunião, o IBGE apresentará os agentes supervisores que irão atuar no levantamento para que a população saiba identificá-los.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 4,6% em 2021 e o país saiu da recessão técnica no 4º trimestre, segundo divulgou nesta sexta-feira (4) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes, o PIB chegou a R$ 8,7 trilhões no ano passado. O resultado ficou em linha com o esperado pelo mercado e vem após o tombo histórico de 3,9% com a pandemia em 2020. “Esse avanço recuperou as perdas de 2020, quando a economia brasileira encolheu 3,9% devido à pandemia”, destacou o IBGE. Apesar de ter encerrado o ano passado 0,5% acima do patamar pré-pandemia (4º trimestre de 2019), o PIB ainda está 2,8% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica na série histórica, alcançado no primeiro trimestre de 2014. Já o PIB per capita alcançou R$ 40.688,1 em 2021, um avanço real de 3,9% ante o ano anterior, mas ainda sem recuperar o padrão pré-pandemia. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O crescimento da economia brasileira em 2021 foi puxado principalmente pela recuperação do setor de serviços, em meio ao avanço da vacinação e flexibilização das medidas de restrição para conter a propagação do coronavírus. O crescimento de 4,6% em 2021 foi a maior taxa desde 2010, quando houve expansão de 7,5%. “No ano em que a pandemia mais afetou a atividade econômica, o PIB caiu 3,9%. E, no ano passado, a economia se recuperou e superou as quedas”, afirmou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, destacando que em 2020 foi registrada a maior queda desde o início da série histórica atual do IBGE, iniciada em 1996.
A taxa de desocupação no Brasil caiu para 11,1% no quarto trimestre, recuo de 1,5 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior (12,6%). Esse resultado corresponde a 12 milhões de pessoas em busca de trabalho. Já a taxa média anual foi de 13,2%, o que indica tendência de recuperação frente a 2020 (13,8%), ano em que o mercado de trabalho sentiu os maiores impactos da pandemia de Covid-19. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (24), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a pesquisa, uma parte do aumento da ocupação no quarto trimestre veio do emprego formal no setor privado. Nele, o número de empregados com carteira de trabalho assinada subiu 2,9% em relação ao trimestre anterior, o que significa 987 mil pessoas a mais. Já entre os trabalhadores sem carteira assinada, o aumento foi de 6,4% ou de 753 mil pessoas. Entre os trabalhadores por conta própria, houve adição de 483 mil pessoas (1,9%), enquanto os trabalhadores domésticos aumentaram em 341 mil (6,4%). Para o IBGE, houve aumento na ocupação na maioria das atividades, com destaque para o comércio (3,4%, ou acréscimo de 602 mil pessoas), os outros serviços (11,8%, ou mais 521 mil pessoas) e informação e comunicação (3,3%, ou mais 367 mil pessoas). A indústria, um dos segmentos com maior número de ocupados (12,4 milhões), ficou estável no quarto trimestre.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, ficou 0,54% em janeiro, após ter registrado taxa de 0,73% em dezembro, segundo os dados divulgados nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar de ter desacelerado pelo 3º mês seguido frente ao mês anterior, “foi o maior resultado para o mês de janeiro desde 2016 (1,27%)”, destacou o IBGE. O índice de janeiro foi impactado principalmente pela alta dos preços de alimentos (1,11%) e pelo recuo nos transportes, com destaque para a queda nos preços da gasolina (-1,14%), do etanol (-2,84%) e das passagens aéreas (-18,35%). Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula alta de 10,38%, acima dos 10,06% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Apesar da aceleração, a taxa acumulada segue abaixo da registrada nos meses de outubro e novembro. A taxa de janeiro de 2022 ficou levemente abaixo da mediana das projeções de 42 instituições financeiras e consultorias, ouvidas pelo Valor Data, de uma expansão de 0,56%.