Com 14,7 milhões de habitantes, a Bahia segue sendo o quarto estado mais populoso do país, de acordo com os dados da prévia do Censo 2022 obtidos até o último 25 de dezembro, divulgados e entregues pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ao Tribunal de Contas da União (TCU) nesta quarta-feira (28). Os números são resultado da coleta do Censo em 4.410 municípios do país (79,2%) e uma combinação de coleta e estimativa nos demais 1.160. Com o processo de recenseamento ainda em andamento, os dados podem ser alterados até março, quando está prevista a conclusão do Censo. Entre o Censo de 2010 e esta prévia, a população baiana cresceu 4,6%. A taxa obtida coloca a Bahia como o estado com o oitavo menor crescimento entre as unidades da Federação. A queda populacional nos pequenos municípios baianos pode ter diversas motivações, mas Viveiros afirma que faltam dados, como imigração e mortalidade, para indicar os porquês. Por outro lado, chama atenção o crescimento da população na Região Metropolitana de Salvador, como Lauro de Freitas, Camaçari, Juazeiro, Luís Eduardo Magalhães e São Desidério, que registraram aumento populacional pelo dinamismo econômico, puxada sobretudo pelo agronegócio, que tem ocasionado cada vez mais migrações, além do menor custo e maior qualidade de vida. Na contramão do crescimento da Região Metropolitana, a capital da Bahia apresentou queda de 2% na população de habitantes em comparação com o Censo 2010. Salvador se mantém como a quarta capital mais populosa do país com 2,6 milhões de pessoas, atrás apenas São Paulo (46.024.937), Minas Gerais (20.732.660) e Rio de Janeiro (16.615.526), que lideram o ranking. Na lista de 50 municípios mais populosos do país, Feira de Santana, que possui 652.592 habitantes ocupa a 33ª posição do país e a segunda do estado, atrás apenas da capital. Abaixo de Salvador e Feira, Vitória da Conquista segue como o terceiro município mais populoso da Bahia com 387.524 pessoas.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulga nesta quarta-feira (28) a prévia da população dos municípios com base nos dados coletados pelo Censo Demográfico 2022 até o dia 25 de dezembro, que mostra que o Brasil chegou a 207.750.291 habitantes este ano. De acordo com a prévia, Brumado já ultrapassou 70 mil habitantes, contando até o momento com uma população de 70268. Essa é a prévia da população calculada com base nos resultados do Censo Demográfico 2022 até 25 de dezembro de 2022. A divulgação tem como objetivo cumprir a lei que determina ao Instituto fornecer, anualmente, o cálculo da população de cada um dos 5.570 municípios do país para o Tribunal de Contas da União (TCU) para fins de cálculo de distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), feita de acordo com o número de habitantes. Seguindo um modelo estatístico, o IBGE entrega um resultado prévio do ano de 2022 a partir dos 83,9% da população recenseada. “Este modelo adotado foi bastante estudado e aprovado pela Comissão Consultiva do Censo 2022, que olhou detalhadamente o processo desenvolvido para fornecer ao TCU e à sociedade os melhores dados técnicos e reais possíveis”, afirma o diretor de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (28), no Rio de Janeiro, a prévia da população dos municípios com base nos dados coletados pelo Censo Demográfico 2022 até o dia 25 de dezembro, que mostra que o Brasil chegou a 207.750.291 de habitantes este ano. Segundo o resultado preliminar, o Sudeste tem 87.348.223 de habitantes; o Nordeste, 55.389.382; o Sul, 30.685.598; o Norte, 17.834.762, e o Centro-Oeste, 16.492.326. O IBGE explicou que a divulgação tem como objetivo cumprir a lei que determina ao instituto fornecer, anualmente, o cálculo da população de cada um dos 5.570 municípios do país para o Tribunal de Contas da União (TCU). Seguindo um modelo estatístico, o IBGE entrega um resultado prévio do ano de 2022 a partir dos 83,9% da população recenseada.
O Brasil criou em novembro 135.495 postos de trabalho formal, segundo as Estatísticas Mensais do Emprego Formal do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgadas nesta quarta-feira (28), em Brasília. O resultado positivo de novembro decorre do total de 1,748 milhão de admissões, ante 1,612 milhão de demissões. No ano, o saldo até novembro é de 2,466 milhões de empregos formais criados. O estoque total de carteiras assinadas no país chegou a 43,144 milhões. O grupamento de atividade econômica que mais gerou vagas em novembro foi o comércio: 105.969 novos postos de trabalho. Nos serviços, foram 92.213 empregos criados. Houve queda, contudo, na indústria, que perdeu 25.707 vagas, devido a uma pressão negativa do setor sucroalcooleiro, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego.
A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) divulgou nesta sexta-feira (16) o Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios baianos de 2020, parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os resultados mostram que, em 2020, o setor Agropecuário apresentou destaque na produção de grãos (soja, algodão e milho), sendo a soja a principal cultura de expansão devido ao valor de produção e melhor produtividade. Os municípios do oeste baiano – São Desidério, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães dentre outros – foram os principais destaques no PIB dos municípios baianos. Por outro lado, Salvador perdeu participação tanto na estrutura do PIB estadual quanto nacional. Segundo a SEI, a perda de participação foi decorrente do fraco desempenho devido principalmente às medidas de restrições por conta da pandemia do Covid-19 e que afetaram particularmente o setor de serviços. Com os resultados do PIB Municipal 2020, Salvador permanece em relação a 2019 na segunda posição na economia do Nordeste. Dentre as atividades mais afetadas no setor é possível citar: Comercio, Serviços de alojamento alimentação e Transportes. Além disso, duas outras atividades com relevância na estrutura produtiva municipal perderam participação – Construção civil e Extrativa mineral (produção de petróleo e gás). Sobre o desempenho negativo da capital, a SEI informou que os municípios do interior tiveram desempenho positivo em 2020.
A produção industrial na Bahia caiu entre os meses de setembro e outubro e atingiu o índice de -4,6%. O valor, divulgado nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou abaixo do nacional, que registrou 0,3%. De acordo com o G1, este foi o quarto mês consecutivo que o índice baiano diminuiu em relação ao mês anterior. Entre agosto e setembro, a queda foi de -1,4%. Entre os 15 locais pesquisados, a Bahia teve o 8º menor resultado. Os piores resultados foram registrados no Ceará (-13,7%), Mato Grosso (-11,5%) e Paraná (-9,1%). Por outro lado, Pará (5,2%), Goiás (3,0%) e Minas Gerais (1,7%) tiveram as maiores altas. Além de ter recuado frente ao mês imediatamente anterior, em relação a outubro de 2021 a produção industrial baiana também teve retração (-7,2%). Este foi o primeiro resultado negativo do indicador após 6 meses entre crescimentos e estabilidade. Neste viés, o resultado da Bahia foi o 6º pior do país, ficando abaixo do nacional, onde houve variação positiva (0,4%). Dos 15 locais pesquisados, oito apresentaram crescimentos, sendo os maiores em Mato Grosso (37,5%), Amazonas (13,7%) e Rio Grande do Sul (4,7%). As quedas mais intensas ficaram com Espírito Santo (-14,7%), Pará (-13,4%) e Paraná (-8,0%).
O Censo Demográfico 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na cidade de Brumado, já está chegando ao fim. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Edco Souza, coordenador de área do IBGE, disse que os agentes estão finalizando os últimos setores para concluir o censo no município. “Estamos fazendo o trabalho de revisita de alguns domicílios pra poder garantir a cobertura total da população residente”, pontuou. Segundo Souza, 30.752 endereços foram visitados até o momento, na zona urbana e rural. Desse número, 24.177 domicílios com morador, dos quais em 966 não foi aplicado o questionário devido a ausências e em 120 por conta de recusas. Mais de 95% do município já foi coberto pelo censo. Edco afirmou que as expectativas de crescimento são muito boas para Brumado e os municípios da região. Coordenador subárea do IBGE, Felipe Lima acredita que, mesmo com uma equipe reduzida nessa reta final, o censo será concluído até o dia 20 deste mês. Lima destacou que os números observados através do levantamento são bem próximos do esperado pelo IBGE. Os dados serão apresentados ao poder público e à sociedade em audiência a ser marcada pelo instituto.
Mais da metade dos brasileiros se sentem inseguros de andar sozinhos à noite nas ruas. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, feita no último trimestre de 2021 e divulgada nesta quarta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o percentual de pessoas que se sentem inseguras ou muito inseguras para sair às ruas depois que o sol se põe chega a 51,7%. A maior sensação de insegurança foi observada na Região Norte, onde o percentual chega a 60,4%. No Sul, a sensação é menor, atingindo 38,1% das pessoas. Nas demais regiões, os percentuais são: Nordeste (54,4%), Sudeste (53,1%) e Centro-Oeste (50,4%). “É um período associado a menor fluxo de pessoas, a ruas mais vazias, menos iluminadas. Isso é um fator gerador de medo e insegurança”, diz a pesquisadora do IBGE Alessandra Brito. O percentual de brasileiros inseguros durante o período diurno é menor: 20,3% dos brasileiros têm medo de andar sozinhos nesse horário. Na média, a sensação de insegurança em qualquer hora do dia atinge 28,8% dos brasileiros. A pesquisa também ouviu dos entrevistados se eles se sentiam seguros dentro e fora de casa. Aqueles que têm sensação de segurança dentro do domicílio chegam a 89,5%. Aqueles que se sentem seguros em seu bairro caem para 72,1% e aqueles que dizem sentir segurança ao circular pela cidade como um todo despencam para 54,6%. Quando analisadas as zonas urbana e rural, o percentual de sensação de segurança dentro de casa é praticamente o mesmo (89,5% para a cidade e 89,6% para o campo). Mas quando analisada a sensação em relação ao bairro e à cidade, há divergências. Na zona urbana, as pessoas que dizem se sentir seguras no bairro são 70,2% e, na cidade como um todo, 52,8%. Na zona rural, a sensação de segurança no bairro atinge 84,3% das pessoas, enquanto aqueles que se sentem seguros na cidade como um todo são 66,5%. As mulheres, em geral, se sentem mais inseguras que os homens. Aquelas que sentem seguras em casa são 88,6%, no bairro, 69,5% e na cidade, 51,6%. Por outro lado, os percentuais para os homens são de 90,5%, 75% e 58%, respectivamente. As vítimas de roubos e furtos também demonstram menos segurança. Enquanto entre as pessoas que não sofreram roubo no último ano, 71,6% se sentem seguras, entre as vítimas de roubo, a proporção daqueles que se sentem seguros cai para 37,6%. Os maiores riscos de vitimização percebidos pelos brasileiros são ser assaltado ou ter seus carros, motos ou bicicletas furtados. Segundo a pesquisa, 40% dos entrevistados percebem risco alto ou médio de ser assaltado nas ruas, 38,1% de ser assaltado no transporte coletivo, 37,2% de ter carro, moto ou bicicleta roubado/furtado e 29,5% de ser roubado dentro de seu domicílio.
Após dois anos de pandemia, em 2021, um em cada quatro jovens brasileiros de 15 a 29 anos, o equivalente a 25,8%, não estudava, nem estava ocupado. Mais da metade - 62,5% - é mulher. Os dados fazem parte da Síntese de Indicadores Sociais (SIS): uma análise das condições de vida da população brasileira 2022, divulgada na sexta-feira (2), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a publicação, por conta da falta de experiência, os jovens são os que enfrentam maior dificuldade tanto para ingressar quanto para permanecer no mercado de trabalho. Eles representam o grupo mais vulnerável aos períodos de crise econômica, especialmente os menos qualificados. Em 2021, dos 12,7 milhões de jovens de 15 a 29 anos que não estudavam nem estavam ocupados no Brasil, as mulheres de cor ou raça preta ou parda representavam 5,3 milhões desses jovens (41,9%), enquanto as brancas formavam menos da metade desse montante: 2,6 milhões (20,5%), totalizando 7,9 milhões de mulheres ou 62,5% dos jovens que não estudavam nem estavam ocupados. Entre os 4,7 milhões de jovens restantes nessa situação, três milhões eram homens pretos ou pardos (24,3%), conforme classificação do IBGE, e 1,6 milhão de brancos (12,5%). A pesquisa indicou que a pandemia não alterou a composição desse indicador por raça ou sexo. A SIS mostra que distintos papéis de gênero na sociedade influenciam a razão pela qual os jovens e as jovens se encontram na situação de não estudar nem estar ocupado. Os homens tendem a estar nessa situação mais frequentemente como desocupados, ou seja, em busca de ocupação e disponíveis para trabalhar, já as mulheres como fora da força de trabalho.
Em outubro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 6.702 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 69.817 admissões e 63.115 desligamentos. Trata-se, portanto, do décimo mês seguido com saldo positivo. Com este resultado, o estado passou a contar com 1.929.283 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,35% sobre o quantitativo do mês anterior. A capital do estado, Salvador, registrou um saldo de 1.610 postos de trabalho celetista. De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Previdência, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan). No mês, o Brasil computou um saldo de 159.454 vagas, enquanto o Nordeste registrou um ganho de 32.223 novos postos – o que representou variações relativas de 0,37% e 0,46% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. Exceto o Amapá (-499 postos), todas as outras unidades federativas do país apontaram crescimento do emprego celetista em outubro deste ano. Em termos absolutos, com 6.702 novos vínculos formais, a Bahia ocupou a segunda posição na geração de postos entre os estados nordestinos no mês, atrás apenas de Pernambuco (+8.113 postos). Dentre os entes federativos, ficou na oitava colocação. Em termos relativos, com variação percentual de 0,35%, situou-se na sexta posição no Nordeste e na décima quinta no país.
O Brasil criou 159.454 postos de trabalho em outubro, resultado de 1.789.462 admissões e de 1.630.008 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado deste ano, o saldo é de 2.320.252 novos trabalhadores no mercado formal. Os dados são do Ministério do Trabalho e Previdência, que divulgou nesta terça-feira (29) as Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged. O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 42.998.607 em outubro, o que representa um aumento de 0,37% em relação ao mês anterior. Para o ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, o resultado “dá a possibilidade de sonhar” com o fechamento do ano com mais de 2,5 milhões de empregos gerados. “É uma felicidade, mais uma vez verificamos que a nossa economia está no rumo certo. Nós, o Ministério do Trabalho e Previdência, agradecemos a todos os empresários e empreendedores que acreditam e que investem no mercado brasileiro. No mês passado, o saldo de empregos foi positivo nos quatro dos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com 91.294 postos distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; comércio, com saldo positivo de 49.356 postos; indústria, com 14.891 novos postos, concentrados na indústria de transformação; e construção, com mais 5.348 postos de trabalho gerados. Já o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura fechou 1.435 empregos formais, em razão das sazonalidades da atividade. De acordo com o ministério, os meses de outubro geralmente não são meses de grande destaque em contratações, são meses que tem sazonalidades, meses de transição para o final do ano, de redução na indústria e aquecimento no comércio. As contratações do comércio começam a aparecer mais fortemente no mês que vem. Em todo o país, o salário médio de admissão em outubro foi de R$ 1.932. Comparado ao mês anterior, houve decréscimo real de R$ 7,28 no salário médio de admissão, uma variação negativa de 0,38%.
A expectativa de vida dos baianos aumentou, mas o resultado não é muito animador quando observado o contexto. Em média, os meninos e meninas que vieram ao mundo em 2021 vão viver 2 meses mais que aqueles que nasceram em 2020 e podem alcançar os 74 anos e seis meses de vida. Porém, eles vão viver 2 anos e meio a menos que a média nacional que é de 77 anos. A Bahia tem a 9ª expectativa de vida mais baixa do Brasil. Segundo a pesquisa Tábuas Completas de Mortalidade de 2021, divulgada nessa sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os baianos caíram no ranking nacional pelo segundo ano consecutivo. Entre 2014 e 2019, o estado manteve a 11ª posição, mas em 2020, ano da pandemia, foi ultrapassado pelo Tocantins (TO), caindo para o 10º lugar, e em 2021, foi a vez de a Paraíba (PB) passar na frente, empurrando os baianos para o 9º degrau. No documento, o IBGE diz que a pesquisa foi realizada com base no último Censo. “As Tábuas de Mortalidade são o resultado de uma projeção da mortalidade que tem como pontos de partida dados do Censo Demográfico 2010, informações sobre os registros de óbitos e o conhecimento acerca da transição demográfica e epidemiológica da população brasileira”, diz. O órgão explicou que a pesquisa não incorpora os efeitos da pandemia e que um novo levantamento será feito após a publicação do Censo Demográfico 2022. O texto lembra também que os dados sobre expectativa de vida são usados como parâmetro do fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.
A Bahia está entre os dez estados com maior área urbanizada do país. No estado nordestino, no ano de 2019, cinco municípios possuíam 20% de toda a área urbanizada, com destaque para Salvador, com um espaço que corresponde a 196,26 km², sendo 12ª maior do país e a 2ª maior da região Nordeste, atrás apenas de Fortaleza, no Ceará. Os municípios de Feira de Santana com 143,15 km², Camaçari (102,43 km²), Vitória da Conquista (77,51 km²) e Porto Seguro (43,76 km²), vêm logo atrás de Salvador entre as cidades baianas mais urbanizadas.No estado baiano, dos 3.006,97 km² mapeados pelo IBGE, 2.814,29 km² são de áreas urbanizadas. O número equivale a apenas 0,5% de todo o território baiano, porém diz respeito a 6,1% das áreas urbanizadas do Brasil. Em Salvador, 99,5% da área urbanizada é considerada densa. Já Vitória da Conquista é o município com a maior área de loteamentos vazios em todo o país (17,51 km²), o que é um potencial indicador de expansão urbana em curso ou recente. Entre os anos de 2015 e 2019, foram adicionados 87,74 km² de área urbanizada na concentração urbana de Salvador, que inclui a capital e municípios próximos, 9ª maior adição do país, e 58,15 km² na concentração urbana de Feira de Santana, que ficou na 14ª colocação. As informações são do estudo “Áreas Urbanizadas do Brasil – 2019”, produzido pelo IBGE, que aborda uma representação espacial da urbanização, obtida a partir da interpretação visual de imagens de satélite que retratam o fenômeno, tendo como base o ano de 2019.
Com uma queda de 4,4% no Produto Interno Bruto (PIB), de 2019 para 2020, o estado baiano se classifica como o 6° pior resultado entre as 27 unidades federativas. Os números, que foram divulgados ontem pelo IBGE e calculados em parceria com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI), ligada à Secretaria de Planejamento do estado, posicionam a Bahia à frente somente de Rondônia, Espírito Santo, Rio Grande do Norte (-5,0%), Ceará (-5,7%) e Rio Grande do Sul (-7,2%), respectivamente. Em relação aos municípios, em 2019, Salvador tinha o maior PIB do estado, com R$ 63,804 bilhões. O PIB baiano para o ano de 2020 foi estimado em R$ 305,3 bilhões, dos quais R$ 268,2 bilhões equivalem ao valor adicionado bruto (renda líquida gerada pelas atividades econômicas) e R$ 37,1 bilhões são referentes aos impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos. Esse foi o primeiro recuo no estado após três anos, nos quais houve estabilidade em 2017 (0,0%) e avanços em 2018 (2,3%) e 2019 (0,8%). Nesse período, o PIB do país voltou a cair, com o percentual de -3,3%, após três altas seguidas. Os únicos três estados que não viram o volume do PIB recuar, entre 2019 e 2020, foram Mato Grosso do Sul (0,2%) e Roraima (0,1%), com discretas variações positivas, e Mato Grosso (0,0%), que permaneceu em estabilidade. Apesar da queda constatada em 2020, a participação da Bahia no valor do PIB nacional se manteve estável, em 4,0%. O estado seguiu também como a 7ª maior economia do país e a maior do Norte/Nordeste. Entre 2019 e 2020, dos três grandes setores produtivos baianos, dois apresentaram recuo em volume: os serviços (-6,9%) e a indústria (-0,4%). Por outro lado, a agropecuária (10,5%) apresentou um importante crescimento no período. Os serviços foram os mais afetados pela pandemia, o setor obteve um valor adicionado bruto de R$ 180,7 bilhões em 2020 e, embora continue representando a maior fatia na Economia da Bahia, teve uma importante diminuição na participação no valor adicionado do PIB estadual, de 71,3% em 2019 para 67,4% em 2020, o menor patamar desde 2010. As maiores quedas em volume nos serviços na Bahia aconteceram em serviços domésticos (-29,2%); alojamento e alimentação (-28,1%); transporte, armazenagem e correio (-14,5%) e artes, cultura, esporte e recreação e outras atividades de serviços (-11,4%). Já a indústria baiana teve uma queda inferior, de (-0,4%), gerando um valor adicionado de R$ 59,5 bilhões. Apesar da redução, o setor teve um pequeno aumento na porcentagem de participação na Economia do estado, saindo de 21,8% em 2019 para 22,2% em 2020. A indústria de transformação apresentou variação negativa em volume (-0,3%), mas obteve participação por conta da atividade de refino de petróleo, onde houve redução de custos. Entre os demais segmentos industriais, houve quedas na indústria extrativa (-3,7%) e na construção (-2,3%), enquanto eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação cresceram 2,5%. A agropecuária apresentou em 2020 um crescimento de volume significativo (10,5%) na Bahia, com valor adicionado bruto de R$ 28 bilhões. Com isso, a atividade teve um expressivo ganho de participação no PIB do estado, passando de 6,8% para 10,4% de todo o valor gerado, maior patamar em 13 anos (desde 2007). O acréscimo em volume foi puxado pela atividade de agricultura, inclusive apoio à agricultura e à pós-colheita, que cresceu 16,0%, devido principalmente ao cultivo de soja, mas também aos cereais e outras lavouras temporárias.
Quase metade da população preta ou parda (47,5%) estava abaixo da linha de pobreza na Bahia em 2021, vivendo com uma renda domiciliar média inferior a R$ 486 por pessoa. Entre os brancos, o percentual de pobres era 42,4%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgados nesta sexta-feira (11). Os números foram levantados no estudo Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil, que aponta que pessoas declaradas pretas ou pardas representam oito em cada dez moradores da Bahia, estado que tem a maior proporção de pretos do país (um em cada cinco moradores). A extrema pobreza (rendimento domiciliar médio inferior a R$ 168 por pessoa), por sua vez, atingia 16,2% das pessoas pretas ou pardas na Bahia, frente a 14% dos brancos, conforme a mesma pesquisa. Por ser um estado populoso e com significativa incidência de pobreza, em 2021 a Bahia tinha tanto o maior número absoluto de pretos ou pardos pobres (5,7 milhões) quanto o maior número absoluto de pretos ou pardos extremamente pobres (1,9 milhão) do país.
A produção industrial brasileira caiu 0,7% na passagem de agosto para setembro, tendo retração em 21 dos 26 ramos industriais, apontam os dados divulgados nesta terça-feira (1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta foi a segunda taxa negativa consecutiva - em agosto, após revisão feita pelo IBGE, o recuo também foi de 0,7% - com queda acumulada de 1,4% nestes dois meses. No ano, o setor acumula queda de 1,1%. Já na comparação com setembro do ano passado, a indústria apresentou crescimento de 0,4%. Com isso, o indicador acumulado em 12 meses ficou em -2,3%, mantendo trajetória ascendente, o que demonstra ligeiro ganho de fôlego. Diante destes resultados, o patamar de produção da indústria brasileira ficou 2,4% abaixo do nível pré-pandemia e 18,7% abaixo do nível recorde, alcançado em maio de 2011. “Podemos dizer que há uma redução no ritmo da produção industrial. Isso fica bem evidenciado não apenas nesses dois meses de queda em sequência, mas também na maior frequência de taxas negativas nos últimos quatro meses, com três variações negativas", avaliou o gerente da pesquisa, André Macedo.
Em setembro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 15.645 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 74.398 admissões e 58.753 desligamentos. Trata-se, portanto, do nono mês seguido com saldo positivo. Com este resultado, o estado passou a contar com 1.922.422 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,82% sobre o quantitativo do mês anterior. A capital do estado, Salvador, registrou um saldo de 4.873 postos de trabalho celetista. De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Previdência, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan). No mês, o Brasil computou um saldo de 278.085 vagas, enquanto o Nordeste registrou um ganho de 86.658 novos postos – o que representou variações relativas de 0,65% e 1,25% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. Todas as 27 unidades federativas do país apontaram crescimento do emprego celetista em setembro deste ano. Em termos absolutos, com 15.645 novos vínculos formais, a Bahia ocupou a segunda posição na geração de postos entre os estados nordestinos no mês, atrás apenas de Pernambuco (+20.528 postos). Dentre os entes federativos, ficou na quarta colocação. Em termos relativos, com variação percentual de 0,82%, situou-se na nona posição no Nordeste e na décima quinta no país. Na Bahia, em setembro, todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo de postos de trabalho celetista. O segmento de Serviços (+7.100 vagas) foi o que mais gerou postos dentre os setores. Em seguida, Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+3.448 postos), Indústria geral (+2.393 vagas), Construção (+1.780 vagas) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+924 postos) também foram responsáveis pela geração.
A demanda no setor de serviços aumentou pelo quarto mês consecutivo, com ganho acumulado de 3,3% nesse período. De acordo com os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), agosto registrou crescimento de 0,7% no volume da procura, quando comparado ao mês de julho. Na série anterior, o aumento identificado foi de 1,3%. De acordo com o Brasil 61, o responsável do IBGE pela pesquisa, Luiz Almeida, contextualiza essa sequência de resultados positivos. “A última vez que isso havia acontecido foi no ano passado, quando chegamos a cinco meses no campo positivo entre abril e agosto. No mês anterior, o setor estava 1,5% abaixo do pico da série e, em agosto, ele se aproxima ainda mais, ficando no ponto mais próximo desse nível desde novembro de 2014”, explica o analista. Com isso, o setor opera 10,1% acima do nível pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020, e fica apenas 0,9% abaixo do maior patamar da série histórica, alcançado em novembro de 2014. Três das cinco atividades pesquisadas acompanharam o resultado positivo do índice geral. Entre elas, os destaques foram as de outros serviços (6,7%) e de informação e comunicação (0,6%). No mês anterior, o volume do setor de outros serviços havia caído 5,0%. “Esse resultado positivo vem após uma queda, o que não é incomum especialmente no setor de serviços financeiros auxiliares, que teve maior influência sobre esse avanço e também sobre a retração do mês anterior”, destaca Almeida. Os serviços financeiros auxiliares incluem corretoras de títulos, consultoria de investimentos e gestão de bolsas de mercado de balcão organizado. Essa alta na procura pelo setor de serviços também foi sentida no recorte estadual. Na passagem de julho para agosto, o volume de serviços de 18 das 27 unidades da federação se expandiu. Os maiores impactos vieram de São Paulo (1,6%), seguido por Distrito Federal (5,0%), Minas Gerais (1,0%) e Rio de Janeiro (0,5%). A empreendedora Silvia Helena, do setor alimentício e de eventos no DF, já sente as mudanças. "Após essa pandemia, o comércio tá voltando ao normal. Bom, normal assim, dos 3 últimos meses pra cá, os antigos clientes estão procurando eventos, não deixando de ser com o preço mais acessível, né?”, observa. Por outro lado, o Paraná (-7,1%) exerceu a principal influência negativa, seguido por Goiás (-3,4%) e Rio Grande do Sul (-1,1%). Quando comparado a agosto do ano passado, o volume do setor de serviços cresceu 8,0%, 18ª taxa positiva seguida nesse indicador. Entre as cinco atividades, a principal influência veio de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (13,6%), setor impactado pelo aumento da receita das empresas de transporte rodoviário de cargas, rodoviário coletivo de passageiros, aéreo de passageiros, entre outros.
Em Rio de Contas, a 78 km de Brumado, quase todos os 1,2 mil habitantes da comunidade portuguesa de Mato Grosso se ramificam da mesma árvore genealógica. De acordo com o jornal Correio, há um costume, tão antigo quanto o próprio povoado, de primos se casarem entre si, perpetuando os laços de sangue. Segundo Ana Angélica Mafra, de 44 anos, que se casou com o primo de primeiro grau, Valdeck Mafra, de 59, anos, não se sabe ao certo quando essa tradição começou. Atualmente, muitos casamentos já se estabelecem entre pessoas de outros locais, mas ainda há os que mantiveram o modelo familiar. A família Mafra é, justamente, o máximo divisor comum entre todos os descendentes lusos de Mato Grosso. Quando os recenseadores do IBGE percorrerem as ruas de pedra para aplicar questionários do Censo 2022, boa parte dos moradores indicaram sobrenomes que convergiam na mesma origem, como “Freire”, “Oliveira” e “Silva”. Os laços consanguíneos misturados por três séculos trouxeram uma frequência de doenças autossômicas recessivas para a comunidade. Essas más formações acontecem quando há uma forte combinação de genes não dominantes de pais e mães, próprio em reprodução entre familiares. Entre os casos mais conhecidos destas doenças estão a fibrose cística, a anemia falciforme e a fenilcetonúria (quando o fígado não consegue processar tipos específicos de aminoácidos).
A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas deve alcançar 261,9 milhões de toneladas em 2022, de acordo com a estimativa de setembro do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, divulgado nesta quinta-feira (6), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para o IBGE, o resultado é um novo recorde na série histórica, iniciada em 1975, e representa aumento de 3,4% ou 8,7 milhões de toneladas em relação a 2021. Segundo o gerente de agricultura do IBGE, Carlos Alfredo Guedes, o principal produto que está puxando o resultado recorde é o milho, principalmente o milho 2ª safra, com um crescimento de 35,5% frente ao ano anterior. “A produção está se recuperando de problemas climáticos em 2021, como a falta de chuvas. Essa recuperação ajuda a explicar a produção em 2022. Além disso, também houve crescimento de área do milho 2ª safra, incentivado pelos bons preços que os produtores têm conseguido nos últimos anos”, disse Guedes, em nota. A estimativa para a safra foi de crescimento em quatro grandes regiões: Centro-Oeste (11,4%), Norte (11%), Sudeste (10,8%) e Nordeste (10,3%). No Sul, a previsão é de queda de 14,6%. O pesquisador avaliou como as condições climáticas exerceram impacto nos resultados divulgados. “A falta de chuvas, causada pelo fenômeno La Niña, impactou mais a região Sul e o Mato Grosso do Sul. Já Goiás e Mato Grosso não foram afetados por problemas climáticos. Com isso, temos a região Centro-Oeste, que é bastante representativa na produção de grãos, com um crescimento de 11,4%”, argumentou.
Embora a área urbana de Brumado tenha sido quase toda recenseada através do Censo Demográfico 2022 (veja aqui), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) ainda tem encontrado algumas dificuldades para fechamento da pesquisa. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o coordenador do IBGE, Felipe Lima, explicou que, durante o levantamento, os recenseadores têm encontrado muitos domicílios fechados e moradores que se recusam a responder a entrevista. “Na zona urbana, alguns setores são problemáticos nesse quesito”, pontuou. Segundo Lima, hoje, o município apresenta cerca de 7% dos domicílios fechados e cerca de 1% de recusa, que varia entre desconhecimento do trabalho do IBGE até o medo do corte de benefícios.
O Censo Demográfico 2022 está em andamento na região de Brumado. Na última semana, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) realizou uma reunião de apresentação dos resultados obtidos na primeira etapa do censo. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Felipe Lima, coordenador do IBGE, informou que a área urbana da cidade já foi quase toda recenseada. Na zona rural, várias localidades estão sendo mapeadas no momento. “A maior área que falta é a rural”, pontuou. De acordo com Lima, comparada à situação do Brasil, o censo em Brumado está bem adiantado. Hoje, cerca de 44 recenseadores atuam na elaboração do censo demográfico no município.
O diretor de pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), Cimar Azeredo, anunciou nesta segunda-feira (3) o adiamento do fim da coleta de dados do Censo Demográfico de 2022 por causa da falta de recenseadores. A previsão anterior era de encerrar no final deste mês. Agora, a previsão de encerramento é dezembro. O número de recenseadores atualmente está em 95.448, o que corresponde a apenas 52,2% do total de vagas disponíveis e previstas para a operação. Até esta segunda-feira, já foram contados 104,4 milhões de habitantes, o que corresponde a 48% da população estimada (215 milhões de pessoas). O ritmo é bem mais lento que o do Censo 2010. Naquele ano, após 57 dias de coleta de dados, tinham sido recenseadas 154 milhões de brasileiros. “A operação está atrasada. Diante do cenário de atraso e da dificuldade de contratar recenseador, a gente vai prorrogar a coleta de dados para o início de dezembro. Queremos entregar ainda este ano os primeiros dados para cumprir a exigência do Tribunal de Contas do Município, por causa do Fundo de Participação dos Municípios”, afirmou ele. Azeredo atribuiu ao mercado de trabalho aquecido a dificuldade de contratar recenseadores e minimizou a influência dos atrasos nos pagamentos dos trabalhadores temporários que foram contratados. Ele argumentou que o atraso de pagamentos foi pontual e reflete um problema operacional e não falta de recursos. “Não é porque a gente não tenha recursos, temos todos os recursos centralizados no IBGE. Nossa diretoria operacional está trabalhando no sentido de reduzir esse atraso no pagamento de recenseadores, mesmo que seja pontual”, disse. O diretor de pesquisas do IBGE admitiu, no entanto, que “provavelmente” serão necessários mais recursos para completar a operação. O orçamento do Censo Demográfico é de R$ 2,3 bilhões, o mesmo valor nominal previsto desde 2019. Isso significa que não houve nenhuma atualização do valor para descontar a inflação registrada em mais de dois anos.
O Ministério do Trabalho e Previdência informou nesta quinta-feira (29) que o Brasil gerou 278.639 empregos com carteira assinada em agosto deste ano. O dado consta do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e representa o saldo líquido (contratações menos demissões) da geração de empregos formais. Ao todo, segundo o governo federal, foram registrados em agosto: 2.051.800 de contratações e 1.773.161 de demissões. O resultado líquido representa piora em relação a agosto do ano passado, quando foram criados 388.267 empregos formais (número revisado). Já em agosto de 2020, em meio ao isolamento da primeira onda da Covid-19, foram abertos 238.125 empregos com carteira assinada. A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia.
A Pesquisa de Pós- Enumeração (PPE) faz parte do projeto do Censo Demográfico 2022. Trata-se de uma pesquisa por amostra de setores já coletada pelo censo. Ela tem o objetivo de fornecer recursos para avaliar a cobertura e a qualidade da coleta da operação censitária. Ao site Achei Sudoeste, Danielle Gleice Guimarães de Souza Leite, Assistente Censitária Supervisora, explicou que a pesquisa complementa o trabalho do censo ajudando a identificar erros e imprecisões, além de avaliar os dados coletados. Apesar de fazer parte do projeto do Censo demográfico 2022 e de se valer dos mesmos conceitos e definições utilizados na operação censitária, a PPE constitui uma pesquisa independente e com características próprias. “Nossa expectativa é que a população abraça e adota a PPE, que receba nossos recenseadores. Eles estarão devidamente uniformizados e com o crachá de identificação. Os resultados do levantamento são indispensáveis para elaboração de políticas públicas”, argumentou. A PPE é a única fonte de referência nacional para o conhecimento das condições de vida da população. A pesquisa deverá ser iniciada nos próximos quinze dias.