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Guanambi tem um rebanho total de 210.395 animais; 72.390 são de cabeças de gado Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Maior cidade do Território do Sertão Produtivo, Guanambi tem um rebanho de 210.395 animais. Uma das principais atividades que movimenta a economia da cidade, a criação de gado é destaque, com 72.390 cabeças. A cidade tem também o único frigorifico licenciado em toda a sua microrregião. Outras atividades também foram registradas na cidade, como 110.638 galinhas, 14.912 porcos, 1.905 cabras, 7.814 ovelhas e 2.736 cavalos, segundo dados oficiais publicados nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Ministério da Agricultura. Segundo divulgado pelo site Achei Sudoeste, a vizinha Palmas de Monte Alto tem o maior rebanho de cabeças de gado da região de Guanambi, com 112.456 unidades. A cidade que mais se aproxima de Palmas de Monte Alto é Riacho de Santana, que mantém a criação de 99.144 cabeças de gado. O rebanho montealtense fica pouco abaixo de cidades destaques da Bahia, como Itapetinga, que tem 140 mil cabeças registradas, e Vitória da Conquista, que tem 133 mil.

Palmas de Monte Alto tem o maior rebanho de cabeças de gado na região com 112.456 unidades Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Com uma população de pouco mais de 20 mil habitantes, segundo o último Censo do nstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e com uma área de pastagem bem maior que todas as cidades vizinhas, a cidade de Palmas de Monte Alto, no Sertão Produtivo, se destaca neste segmento e tem o maior rebanho de cabeças de gado de toda a sua microrregião, com 112.456 unidades e um dos maiores da Bahia. A cidade de Guanambi, que tem grandes criadores, contabiliza 72.390 cabeças de gado. Os dados foram publicados nesta semana pelo IBGE e pelo Ministério da Agricultura. A cidade da região que mais se aproxima de Palmas de Monte Alto é Riacho de Santana, que mantém a criação de 99.144 cabeças de gado. O rebanho montealtense fica pouco abaixo de cidades destaques da Bahia, como Itapetinga, que tem 140 mil cabeças registradas, e Vitória da Conquista, que tem 133 mil, segundo dados oficiais. “Estes dados deixam claro que criadores de toda a região mantém seus rebanhos em fazendas localizadas em Palmas de Monte Alto, como também grandes criadores locais. O vasto território com boas terras explica estes dados, além da tradição econômica histórica do município”, nos disse um grande criador de gados da região ouvido pelo site Achei Sudoeste. No total, Palmas de Monte Alto tem um rebanho de 171.780, entre cavalos, galinhas, porcos, cabras e ovelhas.

Brasil tem 37 mil habitantes com mais de 100 anos, aponta IBGE Foto: Reprodução/Abrigo

O censo do IBGE revelou que o Brasil tem mais de 37 mil habitantes com mais de 100 anos de idade. Em 2010, o país tinha 24 mil centenários. No último levantamento, no ano passado, o número cresceu 56%. De acordo com o G1, são 37.814 brasileiros que ultrapassaram um século de vida e quase três em cada quatro são mulheres. O estado com mais centenários é a Bahia, com 5.336. São Paulo aparece em segundo, com 5.095. Minas Gerais vem em seguida, com 4.104.

Brasil tem recorde de pessoas ocupadas e menor nível de desemprego desde 2015, diz IBGE Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Brasil alcançou no terceiro trimestre deste ano o menor nível de desemprego desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015 (7,5%), no começo do segundo mandato de Dilma Rousseff. Foi o que revelou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o resultado apresentado pelo IBGE, a taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,7% no terceiro trimestre, depois de ter registrado 8% no segundo trimestre. A Pnad Contínua mostrou que a população desempregada ficou em 8,3 milhões no terceiro trimestre deste ano, 3,8% abaixo do trimestre anterior e 12,1% a menos do que o terceiro trimestre de 2022. Já a população ocupada foi de 99,8 milhões, o que representou uma alta de 0,9% em relação ao trimestre anterior. Esse é também o maior contingente de pessoas ocupadas da série histórica, iniciada em 2012. Segundo o IBGE, os trabalhadores informais no Brasil somaram 39 milhões de pessoas, ou seja, 39,1% do total da população ocupada. No trimestre anterior, a taxa de informalidade era de 39,2%, enquanto no terceiro trimestre do ano passado chegava a 39,4%. Já o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (sem considerar os trabalhadores domésticos) foi de 37,4 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 1,6% no trimestre e de 3% no ano. Segundo informou o IBGE, esse é também o maior contingente desde janeiro de 2015 (37,5 milhões). O IBGE verificou ainda que o rendimento real habitual  dos trabalhadores brasileiros (R$ 2.982) cresceu 1,7% no trimestre e 4,2% no ano. Já a massa de rendimento real habitual (R$ 293 bilhões) atingiu novo recorde da série histórica, crescendo 2,7% frente ao trimestre anterior e 5,0% na comparação anual. Os trabalhadores por conta própria ficaram em 25,5 milhões de pessoas, total considerado estável na comparação com o trimestre anterior. Outro segmento que manteve estabilidade neste terceiro trimestre de 2023 foi o de trabalhadores domésticos: 5,8 milhões de pessoas.

Empresas baianas têm crescimento de 5,9% entre 2020 e 2021 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O setor de empresas locais na Bahia vem se mostrando cada vez mais em alta, mesmo durante a pandemia ou outras adversidades que provocaram oscilações de natalidade e mortalidade, o setor se mostrou perseverante. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2020 e 2021, a Bahia registrou um aumento de 5,9% no setor empresarial, chegando a 242.721 empresas em atividade, sendo o maior número no estado em 13 anos, desde 2008. No Brasil, entre os anos de 2020 e 2021, o número de empresas locais teve um aumento pela terceira vez consecutiva. Cerca de 995.260 empresas começaram a funcionar, obtendo uma taxa de entrada de 17,5%. Porém, mais de 657.209 unidades empresariais se fecharam, mostrando 11,5% na taxa de mortalidade. A Bahia apresentou um crescimento de 22,6% em 2021, tendo 36.122 novas empresas, representando uma taxa de natalidade de 14,9% frente a 2020, quando havia somente 29.474 unidades empresariais no estado. Durante a pandemia de Covid-19, 43.785 empresas iniciaram atividade na capital, ou recomeçaram suas atividades, depois de terem ficado até dois anos fechadas. Com o isolamento social em vigor, empresas dos segmentos de alimentação, vestuário entre outros se remodelaram em conformidade com o novo cenário e conseguiram criar e recriar seu espaço. Com isso, a taxa de entrada dessas empresas, avançou de 16,5% em 2020 para 18,0% em 2021. Entretanto, tendo a taxa de mortalidade menor do que a natalidade somada às reentradas de empresas locais, o meio empresarial baiano voltou a crescer de tamanho entre 2020 e 2021, chegando a 242.721 empresas em atividade no ano vigente. Dentre as 19 atividades econômicas na Bahia, destacam-se os segmentos de artes, cultura, esportes e recreação. O segmento comercial teve crescimento de 3,7% entre 2020 e 2021 e uma taxa de natalidade de 16,6%. No ano de 2021, a Bahia contava com 2.499 empresas, mas apenas 638 estavam em atividade naquele ano, mostrando 25,5% de taxa, a maior da época. Em contrapartida, a atividade também teve a maior mortalidade, com 482 empresas do setor cultural deixando de existir, em uma taxa de 19,3%. Apesar do saldo positivo da atividade empresarial em geral na Bahia, em 2021 a longevidade das empresas no estado continuou baixa. O Levantamento mostra que 8 em cada 10 empresas fecharam as portas, no estado, em menos de dez anos de funcionamento. E seis em cada 10 das unidades empresariais baianas nascidas em 2011 também fecharam antes de completar cinco anos de atividade. Desse modo, duas em cada 10 empresas criadas em 2011, na Bahia, ainda estavam em atividade dez anos depois, em 2021. Mesmo revelando um índice oscilatório, o número de empresas de alto crescimento no estado voltou a crescer após ter registrado queda no ano anterior. Esse tipo de empresa são as que têm um crescimento sucessivo e geram mais empregos.

Censo 2022: Mulheres são maioria em todas as regiões pela primeira vez Foto: Pablo Jacob/Agencia O Globo

As mulheres são, pela primeira vez em cinco décadas, maioria em todas as grandes regiões do Brasil. Faltava apenas a Região Norte para consolidar a tendência histórica de predominância feminina. Não falta mais, segundo o Censo Demográfico de 2022, que teve novos resultados divulgados na sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O país tem uma população residente de 203.080.756. Deste total, 104.548.325 (51,5%) são mulheres e 98.532.431 (48,5%) são homens. O que significa que existe um excedente de 6.015.894 mulheres em relação ao número de homens. O IBGE considera, para fins de registro, o sexo biológico do morador atribuído no nascimento. O principal indicador usado pelo IBGE nessa categoria censitária é chamado “razão de sexo”, que leva em consideração o número de homens em relação ao de mulheres. Se o número for menor do que 100, há mais mulheres. Se for maior do que 100, há mais homens. Se em 1980, havia 98,7 homens para cada 100 mulheres, em 2022 essa proporção passou a ser de 94,2 homens para cada 100 mulheres. Na divisão por regiões, a razão de sexo do Norte era 103,4 em 1980. No último Censo, em 2010, era 101,8. Agora, é 99,7. No Nordeste, considerando os mesmos anos, passou de 95,8 para 95,3 e agora é 93,5. No Sudeste, de 98,9 para 94,6 e 92,9. No Sul, de 100,3 para 96,3 e 95,0. E no Centro-Oeste de 103,4 para 98,6 e 96,7. Quando se consideram os grupos etários no Brasil, a proporção de homens é maior entre o nascimento e os 19 anos de idade. Entre 25 e 29 anos, a população feminina se torna majoritária e a proporção continua crescendo nas idades mais avançadas. O IBGE explica a diferença inicial pelo número maior de nascimentos de crianças do sexo masculino. E a mudança na idade adulta pelas taxas maiores de mortalidade masculina na juventude.

Abaíra, Jussiape, Jacaraci, Guajeru e Ibiassucê têm mais idosos do que crianças, diz IBGE Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Bahia é o estado brasileiro com o maior número de pessoas com 100 anos ou mais. Hoje, no Estado, vivem 5.336 pessoas centenárias. Os dados são do Censo de 2022 e foram divulgados nesta sexta-feira (27). Os números mantêm uma tendência que existia desde o último levantamento, feito em 2010, quando a Bahia já tinha o maior número de centenários do país, com 3.335 moradores de 100 anos ou mais. O aumento entre as pesquisas foi de 60%. O número de centenários é reflexo do índice de envelhecimento em algumas cidades, ou seja, o número de pessoas com 65 anos em relação a um grupo de 100 crianças e adolescentes, com idades entre 0 e 14 anos. Atualmente, dos 417 municípios baianos, cinco têm mais idosos do que crianças. São eles: Abaíra - uma média de 137 idosos para cada 100 crianças; Jussiape - uma média de 117 idosos para cada 100 crianças; Jacaraci - uma média de 105 idosos para cada 100 crianças; Guajeru - uma média de 103 idosos para cada 100 crianças; e Ibiassucê - uma média de 102,2 para cada 100 crianças. Localizada na Chapada Diamantina, Abaíra é a cidade com a maior taxa de envelhecimento na Bahia, com índice 136,99%.

Bahia é o estado brasileiro com maior número de centenários, diz IBGE Foto: Aqui Bahia/Itiruçu Online

Com uma festa da Barbie, Joana Ricardina completou 107 anos em maio de 2023. A baiana de Itiruçu, na região sudoeste, é uma das 5.336 pessoas com 100 anos ou mais que vivem na Bahia, estado brasileiro com o maior número de centenários, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são do Censo de 2022 e foram divulgados nesta sexta-feira (27). De acordo com o G1, os números mantêm uma tendência que existia desde o último levantamento, feito em 2010, quando a Bahia já tinha o maior número de centenários no Brasil, com 3.335 moradores de 100 anos ou mais. O aumento entre as pesquisas foi de 60%.  Com esses índices, a Bahia detém a maior proporção de idosos em relação à população geral: 0,04%. Parece pouco, mas São Paulo, segundo colocado no ranking, tem 0,01%, com 5.095 idosos.

Preço de alimentos e bebidas cai pelo 5º mês seguido no Brasil Foto: Celso Tavares/G1

Pelo quinto mês seguido o Brasil registrou queda na média dos preços de alimentos e bebidas, apontou a prévia da inflação oficial do país divulgada nesta quinta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o G1, o recuo, no entanto, ainda não se reflete no bolso do consumidor. Segundo especialistas, apesar de essa ser a sequência mais longa de quedas nos preços de alimentos em seis anos, os brasileiros continuam a pagar mais caro para se alimentar. De acordo com o indicador divulgado pelo IBGE, por exemplo a média de preços do grupo de alimentos e bebidas recuou 0,31% em outubro em comparação a setembro. O número representa uma deflação menos intensa quando comparada a junho, quando teve início a sequência de quedas do grupo no Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15).  De junho a outubro, o grupo de alimentos e bebidas acumulou um recuo de 2,64%. No acumulado do ano, no entanto, a queda é um pouco menor, de 0,54%. Segundo o IBGE, desde 2017 não havia uma sequência tão grande de taxas negativas nos preços dos produtos alimentícios pesquisados para composição do indicador. Naquele ano, foram sete deflações seguidas, de junho a dezembro, acumulando queda de 3,21%. E para este ano o cenário não deve ser muito diferente: a expectativa é que 2023 repita a mesma sequência — de sete meses consecutivos de queda de preços — para alimentos e bebidas.

Crianças da maior favela do Brasil não têm acesso à cidade e ao lazer Foto: Fernanda Bastos/G1

Para muitos, o sol nascente é o primeiro brilho do dia, o momento da chegada da luz solar e o início da jornada de trabalho. Mas, para muita gente, é casa. O Sol Nascente é considerada a maior favela do Brasil e fica a cerca de 30 km de distância da Praça dos Três Poderes, onde estão o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a prévia do Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Sol Nascente ultrapassou a Rocinha, no Rio de Janeiro. A favela do Planalto Central tem 32.081 domicílios, enquanto a carioca conta com 30.955. Em 46,4% dos lares, no DF, vivem pelo menos um filho de um casal ou uma família monoparental, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) 2021. Mas, o Sol Nascente pode ser considerado uma favela? De acordo com o IBGE, a região é classificada como comunidade ou favela. O termo anterior, utilizado desde 1991, era aglomerado subnormal para esse tipo de ocupação de território. A nomenclatura adotada atualmente pelo IBGE, que é o conceito de comunidade ou favela, leva em conta: “Desigualdades socioespaciais, retratando a incompletude e precariedade das políticas governamentais e investimentos privados de dotação de serviços públicos, equipamentos coletivos e proteção ambiental aos sítios onde se localizam, reproduzindo condições de vulnerabilidade. Estas se tornam agravadas pelas condições jurídicas da posse, que comprometem o direito à moradia e proteção legal contra despejos forçados e remoções”, aponta o IBGE. As informações são do G1.

Safra baiana 2023 tem avanço estimado em 6,9% na comparação com 2022 Foto: Reprodução

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativo ao mês de setembro de 2023, com dados sistematizados e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), estima uma produção de cereais, oleaginosas e leguminosas de 12,1 milhões de toneladas (t), o que representa um avanço de 6,9% na comparação com a safra de 2022 – que foi o melhor resultado da série histórica do levantamento para o conjunto de produtos pesquisados. As áreas plantada e colhida estão estimadas em 3,53 milhões de hectares (ha), com avanço de 4,5% em relação à safra de 2022. Dessa forma, o rendimento médio esperado (3,44 t/ha) da lavoura de grãos no estado é 2,3% maior na mesma base de comparação. A produção de algodão (caroço e pluma) está estimada em 1,74 milhão de toneladas, que representa expansão (29,1%) em relação ao ano passado. A área plantada com a fibra aumentou 25,0% para 363 mil hectares em relação à safra de 2022. O volume de soja a ser colhido pode alcançar 7,57 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 4,5% sobre o verificado em 2022. A área plantada com a oleaginosa no estado ficou projetada em 1,9 milhão de hectares. As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, podem alcançar 3,09 milhões de toneladas, o que também representa crescimento de 8,9% na comparação anual. Com relação à área plantada, houve queda de 0,3% em relação a estimativa da safra anterior de 700 mil hectares. O boletim de Acompanhamento de Safra da SEI, apresenta ainda, com base nos dados do LSPA/IBGE, os resultados para as lavouras do feijão (-2,1%), cana-de-açúcar (-2,3%), café (-2,0%), banana (1%), laranja (-2,9%), uva (7,8%), mandioca (9,6% superior), batata-inglesa (-6,3%), tomate (0,9%).

Produção industrial baiana registrou queda de 4,1% em agosto Foto: Carol Garcia/GOVBA

Em agosto de 2023, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, registrou queda de 4,1% frente ao mês imediatamente anterior, após ter registrado recuo em julho com taxa de -5,9%. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou recuo de 7,6%. No período de janeiro a agosto de 2023, o setor industrial acumulou taxa negativa de 4,1% e no indicador acumulado dos últimos 12 meses acumulou queda de 5,3% em relação ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação de agosto de 2023 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou queda de 7,6%, com sete das 11 atividades pesquisadas assinalando recuo da produção. O segmento de Derivados de petróleo (-12,1%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de óleo combustível e óleo diesel. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos químicos (-21,6%), Celulose, papel e produtos de papel (-15,9%), Extrativo (-13,2%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-25,5%), Metalurgia (-6,8%) e Minerais não metálicos (-12,6%). O segmento de Borracha e material plástico registrou variação nula. Por sua vez, os segmentos de Produtos alimentícios (21,8%), Couro, artigos para viagem e calçados (6,6%) e Bebidas (2,3%) registraram crescimento no período, devido, principalmente, ao aumento na fabricação de açúcar cristal, carnes de bovinos frescas e refrigeradas, calçados esportivos sintéticos, e cervejas e chopes. No acumulado de janeiro a agosto de 2023, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 4,1%. Oito dos 11 segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para o segmento Extrativo (-28,8%) que registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção de óleos brutos de petróleo, gás natural, minérios de cromo e seus concentrados e minérios de cobre em bruto. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (-11,6%), Derivados de petróleo (-2,8%), Celulose, papel e produtos de papel (-7,8%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-20,0%), Borracha e material plástico (-3,1%), Metalurgia (-1,3%) e Minerais não metálicos (-4,1%). Por sua vez, o segmento de Produtos alimentícios (13,6%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de açúcar cristal, óleo de soja refinado, carne de bovinos, manteiga de cacau e leite em pó. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Couro, artigos para viagem e calçados (9,5%) e Bebidas (1,4%). No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 5,3%. Sete segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para a Extrativa (-25,5%) que registrou a maior contribuição negativa. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Metalurgia (-13,7%), Produtos químicos (-10,5%), Derivados de petróleo (-5,6%), Celulose, papel e produtos de papel (-3,3%), Borracha e material plástico (-3,5%) e Minerais não metálicos (-0,7%). Por outro lado, os resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Couro, artigos para viagem e calçados (8,0%), Produtos alimentícios (6,8%) e Bebidas (0,9%).

Safra agrícola deverá superar 318 milhões de toneladas neste ano Foto: Aiba

A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas no país deverá fechar o ano com 318,1 milhões de toneladas. A previsão é do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, realizado em setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e divulgado nesta terça-feira (10). Caso se confirme a estimativa, a produção será 20,9% maior do que a registrada no passado, ou seja, 54,9 milhões de toneladas superior. A previsão feita em setembro é 1,5% maior (mais 4,8 milhões de toneladas) do que aquela realizada pela pesquisa em agosto. Para este ano são esperadas altas, em relação a 2022, de 26,5% para a soja, de 12,3% para o algodão herbáceo (em caroço), de 43,3% para o sorgo, de 19,6% para o milho e de 4,8% para o trigo. Entre as principais lavouras, apenas o arroz em casca deve fechar o ano em queda (-5,1%). A área a ser colhida este ano deve ser de 77,8 milhões de hectares, altas de 6,3% em relação a 2022 (aumento de 4,6 milhões de hectares) e de 0,4% na comparação com a estimativa de agosto (mais 339 mil hectares).

Negros são minoria no serviço público federal e têm menores salários, diz IBGE Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Mais da metade da população do país é negra, um universo formado por pessoas pretas e pardas, segundo classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O grupo responde por 55,7% dos brasileiros. No entanto, quando um negro entra para o serviço público, ele enfrenta uma inversão. Passa a ser minoria no conjunto de servidores. Além disso, tem salário menor que o de pessoas brancas. O cenário é revelado em levantamento feito pela organização não governamental (ONG) República.org, dedicada a melhorar a gestão de pessoas no serviço público. O estudo mostra que os negros são apenas 35,09% dos servidores públicos ativos do executivo federal, de acordo com dados do Sistema Integrado de Administração de Pessoal (Siape) de 2020. A baixa representatividade dos negros se agrava à medida que aumentam a importância e a remuneração do posto na administração pública. Ao se analisar o cargo mais elevado na hierarquia do serviço público no executivo federal, o de direção e assessoramento superior de nível 6 (DAS-6), apenas 35 dos 240 postos eram ocupados por pretos e pardos, ou seja, 14,58%. Outro recorte que aprofunda a disparidade entre brancos e negros está nas carreiras de estado, como diplomatas, e de gestão, como analistas de planejamento e orçamento, auditores e especialistas. Os brancos ocupam 73%, enquanto pretos e pardos ficam com 23,72%. As informações são da Agência Brasil.

IBGE indica que 46% dos MEIs são mulheres na Bahia Foto: Romildo de Jesus/Tribuna da Bahia

Pesquisa realizada em cima dos Cadastros dos Microempreendedores Individuais (MEIs) com base em 2021 revelou dados inéditos da Bahia que demonstram uma área promissora para a população investir: naquele ano, 1 em cada 5 pessoas que trabalhavam em empresas formais era MEI (22,7%), terceira maior proporção entre os estados. As informaçõe são do jornal Tribuna da Bahia. O número de 704.907 MEIs equivale a 5,3% destes trabalhadores no Brasil. Os dados foram divulgados ontem pelo IBGE. Na Bahia, as mulheres eram mais representativas. Dos 704.907 MEIs baianos, em 2021, 46,0% (324.221) eram mulheres. A proporção de estava próxima da registrada nacionalmente: no Brasil como um todo, 46,7% dos MEIs eram mulheres. Dentre os estados, as maiores proporções de microempreendedoras individuais estavam no Rio de Janeiro (49,6%), Espírito Santo (48,9%) e Alagoas (47,5%), empatado, no arredondamento, com o Distrito Federal (47,5%). A Bahia ficava apenas em 16º lugar, enquanto os menores percentuais estavam em Tocantins (41,9%), Amazonas (43,7%) e Pernambuco (44,1%). De acordo com o IBGE, os MEIs baianos, em 2021, eram majoritariamente pessoas pardas; com pelo menos o Ensino Médio completo; tinham, em média, 40 anos de idade e aderiram ao sistema havia no máximo 3 anos. O levantamento aponta ainda que 4 em cada 10 MEIs na Bahia atuavam no grande setor de serviços (45,4%), e 1 em cada 10 estava no segmento de alojamento e alimentação. Somando-se serviços e comércio, chegava-se a 8 em cada 10 MEIs (83,0%). “O estudo se enquadra como uma investigação experimental, pois trata de estatísticas novas, que ainda estão em fase de teste e sob avaliação”, afirma o IBGE.

IBGE produz dados fidedignos nas pesquisas rurais na região de Brumado Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O técnico de pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na regional de Brumado, Reinaldo Fontenelle, marcou presença na reunião mensal do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) para falar sobre o Garantia Safra e os dados obtidos através do Censo 2023. Ao site Achei Sudoeste, Fontenelle explicou que o IBGE faz um levantamento da produção agrícola municipal, que é o LSPA. Trata-se de um levantamento mensal de dados que são transformados, posteriormente, em PAM (Produção Agrícola Municipal). “Essa PAM é anual. Pra fazer jus aos trabalhadores agrícolas que são inscritos no Seguro Safra, ela tem uma série histórica de 10 anos. A série histórica da PAM é que norteia se o produtor, com a perda que ele teve da lavoura, atingiu o percentual provavelmente capaz de adquirir aquele recurso”, afirmou. O IBGE trabalha com pequenos, médios e grandes produtores a fim de produzir um levantamento agrícola municipal fidedigno e que vai trazer receitas para o Município.

Taxa de desemprego cai para 7,8% em agosto, revela IBGE Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

A taxa de desocupação (desemprego) ficou em 7,8% no trimestre encerrado em agosto deste ano. Esse é o menor patamar do índice desde fevereiro de 2015 (7,5%). A taxa mostra a proporção de pessoas que buscaram emprego e não conseguiram no período em relação à força de trabalho, que é a soma de empregados e desempregados. A taxa recuou em relação tanto ao trimestre anterior - encerrado em maio deste ano (8,3%) - quanto ao trimestre finalizado em agosto de 2022 (8,9%). Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) foram divulgados nesta sexta-feira (29), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população desocupada chegou a 8,4 milhões, apresentando recuos de 5,9% (menos 528 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 13,2% (menos 1,3 milhão de pessoas) em relação ao ano anterior. Para o IBGE, esse é o menor contingente desde junho de 2015 (8,5 milhões). Já a população ocupada (99,7 milhões) cresceu 1,3% no trimestre (mais 1,3 milhão de pessoas) e 0,6% (mais 641 mil pessoas) no ano. O nível da ocupação, isto é, o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 57%, acima do trimestre anterior (56,4%) e estável em relação ao ano passado. O rendimento real habitual foi calculado em R$ 2.947, apresentando estabilidade no trimestre e crescimento de 4,6% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 288,9 bilhões) foi recorde da série histórica, crescendo 2,4% frente ao trimestre anterior e 5,5% na comparação anual.  

Produção de rebanhos, leite e ovos de galinha tem recorde na Bahia Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Bahia é um dos grandes celeiros da pecuária. Desde bovinos a caprinos e ovinos, o fato é que o estado tem investido muito nesse tipo de cultura. Com rações de qualidade além dos cuidados que cada pecuarista tem, os alimentos que são derivados desses animais, a exemplo do leite e dos ovos, também são produzidos em larga escala e principalmente, com primor, refletindo no impulsionamento da economia do estado. Segundo dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) divulgada ontem (21), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção de rebanhos, leite e ovos na Bahia bateu recordes históricos em 2022. De acordo com a PPM, o valor total da produção animal no estado cresceu de R$2,7 bilhões para R$3,2 bilhões entre 2021 e 2022, representando um avanço de 17,0%, ou seja, mais R$466,2 milhões em um ano. A produção de ovos de galinha cresceu significativamente em 2021 e 2022, de acordo com a pesquisa. Cerca de 121,0 milhões de dúzias de ovos foram produzidas somente no ano passado. Em comparação com 2021, a produção cresceu cerca de 2,5%. Eunápolis, Barreiras e Entre Rios foram os municípios com maior produção de ovos no estado: 23,2 milhões, 14,5 milhões e 10,1 milhões de dúzias, respectivamente. Ano passado, a produção de ovos de galinha injetou no estado R$732,9 milhões. Ainda de acordo com a PPM, no período de referência, entre 2021 e 2022, a Bahia produziu 1,278 bilhão de litros de leite, representando um aumento de 6,3%. Junto ao aumento da produção veio também o valor do produto, que foi de R$2,4 bilhões. Os municípios que tiveram uma maior produtividade de leite ano passado foram: Itarantim (45,5 milhões de litros), Medeiros Neto (32,6 milhões de litros) e Jaborandi (30,9 milhões de litros). A pesquisa divulgada pelo IBGE ainda apontou que alguns rebanhos também foram motivos de recorde de produção no estado em 2022. Dentre os tipos de rebanhos, o que mais teve destaque foi o de bovinos. Entre os anos de 2021 e 2022 aumentou de 11,8 milhões para 12,8 milhões de animais (+6,6%). Foram mais de 771,1 mil cabeças. Seguido dos bovinos estão os ovinos (ovelhas, carneiros e borregos) que nesse mesmo período tiveram mais de 412 mil cabeças, os caprinos (cabras, bodes e cabritos) cresceram em mais de 306 mil animais, os equinos (cavalos e éguas) tiveram um efetivo de 3.670 cabeças, as codornas tiveram um aumento de mais de 15 mil animais e o rebanho de bubalinos (búfalos) teve 824 cabeças a mais.

IBGE: Pecuária brasileira colecionou recordes em 2022 Foto: Reprodução

Produtos de origem animal, como leite de vaca, ovos de galinha e mel de abelha ajudaram a pecuária brasileira a atingir recordes no ano passado. O valor total da produção, que inclui ainda itens como ovos de codorna, lã, casulos de bicho-da-seda, camarão e peixes, foi de R$ 116,3 bilhões, um aumento de 17,5% em relação ao ano anterior. Os dados fazem parte da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), divulgada nesta quinta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  Um dos recordes atingidos pelo Brasil foi o número de cabeças de gado. O país terminou 2022 com 234,4 milhões animais, um crescimento de 4,3% em relação ao ano anterior. Mato Grosso é o maior estado produtor, com 34,2 milhões de cabeças - 14,6% do total nacional. Com 77,2 milhões de animais, o Centro-Oeste é a principal região produtora de gado. Mas o maior aumento de rebanho ficou com o Norte, impulsionado pelos pastos de Rondônia, do Pará, Tocantins e Acre. Apesar de Mato Grosso liderar o ranking nacional, o município com maior quantidade de cabeças é paraense: São Félix do Xingu, com rebanho de 2,5 milhões de animais. A cidade tem 65.418 habitantes, de acordo com o Censo 2022. Isso significa que o número de cabeças de gado é 38 vezes maior que a quantidade de moradores.

Produção de ovos na Bahia tem o melhor 2º trimestre em 36 anos, aponta IBGE Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A produção baiana de ovos de galinha no 2º trimestre de 2023 foi de 20,8 milhões de dúzias. O resultado foi o melhor para o período no estado, desde o início da série histórica do IBGE, em 1987, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (6), pelo IBGE. No Brasil, a produção de ovos de galinha foi de 1,047 bilhão de dúzias, também recorde para um 2º trimestre, 2,9% acima do mesmo período de 2022 (1,017 bilhão de dúzias) e 2,0% maior do que no 1º trimestre deste ano (1,026 bilhão de dúzias). São Paulo segue como maior produtor de ovos do país, com 26,5% do total nacional no 2º trimestre de 2023. A Bahia fica no 11º lugar, com 2,0%.

Produção industrial cai 0,6% de junho para julho Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A produção industrial brasileira teve queda de 0,6% em julho deste ano, na comparação com o mês anterior. O dado é da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), divulgado nesta terça-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  De acordo com a Agência Brasil, na comparação com julho do ano passado, a queda chega a 1,1%. O setor também apresenta queda acumulada de 0,4% neste ano. No acumulado de 12 meses, a indústria apresenta estabilidade. “Com esses resultados, o setor industrial se encontra 2,3% abaixo do patamar pré-pandemia, ou seja, fevereiro de 2020, e 18,7% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011”, destaca o pesquisador do IBGE André Macedo. Quinze das 25 atividades industriais pesquisadas apresentaram queda na produção na passagem de junho para julho deste ano. Os principais recuos foram observados nos ramos de veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,5%), indústrias extrativas (-1,4%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-12,1%) e máquinas e equipamentos (-5%). Por outro lado, nove atividades tiveram alta na produção, com destaques para produtos farmoquímicos e farmacêuticos (8,2%), produtos alimentícios (0,9%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,7%). Na análise das quatro grandes categorias econômicas da indústria, três tiveram queda de junho para julho: os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (-7,4%),os  bens de consumo duráveis (-4,1%) e os bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (-0,6%). Apenas os bens de consumo semi e não duráveis tiveram aumento no período (1,5%).

Bahia é o terceiro estado mais populoso do país, aponta Censo 2022 Foto: Romildo de Jesus/Tribuna da Bahia

Considerado um dos maiores países do mundo em extensão territorial, o Brasil é também conhecido por sua grande diversidade cultural e populacional. Cada região e estado são únicos. Com isso, saber exatamente o quantitativo de habitantes de cada município, quem são e onde estão é imprescindível para que o poder público possa ter iniciativas de melhorias para toda a população. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou ontem (31) no Diário Oficial da União (DOU) a relação das populações dos municípios brasileiros com base no Censo Demográfico 2022. Segundo dados divulgados, a Região Nordeste é a 2ª mais populosa do país, contendo 54.657.621 habitantes, ficando atrás somente da Região Sudeste que em sua totalidade possui 84.840.113 residentes. Ainda de acordo com os dados do Censo 2022, a Bahia é o maior estado da Região Nordeste se tratando de população. No total são cerca de 14.141.626 baianos. Em extensão territorial o estado possui mais de 564 milhões de km². Dos 417 municípios baianos, no ranking de maior número populacional encontra-se Salvador (2.417.678), seguida de Feira de Santana (616.272), Vitória da Conquista (370.879), Camaçari (300.372) e Juazeiro (237.821). As informações divulgadas pelo IBGE sobre as populações dos municípios foram atualizadas e houve algumas revisões após a finalização do período de apuração, em 28 de maio de 2023. Com essa nova revisão, houve alterações de território, com ou sem remanejamento de população em 197 municípios do Brasil, sendo 10 na Bahia. Desse número, 9 das cidades baianas tiveram remanejamento populacional.

Desemprego cai para 7,9% no trimestre encerrado em julho, diz IBGE Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

A taxa de desocupação no trimestre encerrado em julho de 2023 ficou em 7,9%. É o menor resultado para o período desde 2014, quando foi de 6,7%. O dado foi divulgado nesta quinta-feira (31) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado aponta uma redução de 0,6 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre encerrado em abril (8,5%) e de 1,2 p.p. ante o mesmo período do ano passado (9,1%).

Macaúbas vai perder R$ 9 milhões do FPM após queda no número de habitantes Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Das 229 cidades baianas que perderam população, segundo o Censo 2022, 105 vão ter perdas de receitas. No entanto, nem todas as cidades serão impactadas da mesma forma. De acordo com o jornal Correio, Camacan, Macaúbas, Maragogipe, Simões Filho e Ubatã vão ter cortes mais severos. Isso acontecerá, pois, o número de habitantes é critério para os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que é a maneira como a União distribui verbas para as cidades brasileiras. Cada faixa populacional corresponde a um determinado coeficiente. Das 105 cidades que vão perder receitas, 100 caíram apenas uma faixa populacional ou um coeficiente, o que representa uma queda de receita de R$ 4,5 milhões no ano para cada município afetado. Já Camacan, Macaúbas, Maragogipe, Simões Filho e Ubatã caíram em duas faixas, de acordo com os cálculos da União dos Municípios da Bahia (UPB). Logo, R$ 9 milhões serão perdidos em cada cidade ou R$ 45 milhões no total. A situação só não é pior por causa da Lei Complementar 198/2023, que determina que as prefeituras terão as perdas mitigadas em dez anos a partir de 2024. De acordo com a Confederação Nacional Dos Municípios (CNM), essa legislação também beneficia imediatamente as 26 cidades da Bahia que tiveram aumento populacional e subiram no coeficiente do FPM. Nesses casos, os recursos serão incrementados de forma imediata, sem precisar aguardar até 2024. A confederação informou ainda que não divulga dados desse levantamento por Município. No Brasil, são 757 cidades que vão ter redução nos coeficientes do FPM. A Bahia é o estado com mais municípios afetados.

Cordeiros, Malhada, Piripá e Sebastião Laranjeiras não têm moradores indígenas, diz IBGE Foto: Alberto Maraux/SSP

A Bahia tem a 2ª maior população indígena do Brasil, estimada em 229.103 pessoas. Os dados foram recenseados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2022, e divulgados nesta segunda-feira (7). O total representa um percentual de 1,62% da população baiana, estimada em 14.136.417 pessoas. O estado fica atrás apenas do Amazonas, que tem os maiores territórios indígenas do país e chega a 490.854 pessoas. Na Bahia, foram mapeadas 134 localidades indígenas em 39 municípios, de um total de 417 cidades. O fato de haver um número relativamente pequeno de municípios com localidades indígenas não significa que as demais não tenham habitantes deste grupo étnico. Segundo o IBGE, apenas 7,51% dos indígenas moram em localidades indígenas. A maioria absoluta dos indígenas na Bahia vive fora das terras oficialmente delimitadas: 92,49%. O alto percentual não significa que estes habitantes vivam exclusivamente no contexto urbano, mas apontam que eles não estão, predominantemente, nas localidades indígenas. Em apenas seis dos 417 municípios baianos não foram contabilizadas pessoas indígenas, são eles: Cordeiros (com população total de 7.546 habitantes), Malhada (15.398), Piripá (9.152), São José do Jacuípe (10.187), Saubara (11.438) e Sebastião Laranjeiras (9.360). Ao todo, 203 têm menos de 100 habitantes indígenas. Sete cidades contabilizaram apenas um morador indígena: Coronel João Sá, Itaquara, Iuiu, Jiquiriçá, Lajedinho, Teodoro Sampaio, Wanderley. Outras oito registraram duas pessoas indígenas, cada uma: Érico Cardoso, Ichu, Matina, Milagres, Morpará, Muniz Ferreira, Nova Ibiá e Várzea do Poço.

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