Um homem, de 34 anos, foi preso após matar a facadas a esposa, de 26, em Guarujá, no litoral de São Paulo. As informações são do G1. Em depoimento à Polícia Civil, Liozélio Alves da Costa confessou o crime, contando ter discutido com a mulher após beber e usar drogas. Conforme registrado no boletim de ocorrência (BO) obtido pelo g1, nesta segunda-feira (29), a vítima foi atingida com ao menos 19 golpes. Milena Oliveira dos Santos foi morta na Rua Soldado André Fernandes Júnior, no Jardim Mar e Céu, na madrugada de segunda-feira (28). Liozélio relatou à PM ter fugido para a casa própria irmã, na Vila Rã, também na cidade. Em seguida, ele se entregou em uma base da PM no município. Policiais militares conduziram o suspeito até o local do crime, onde encontraram a vítima caída e ensanguentada em um cômodo no andar superior do imóvel, isolado para a realização da perícia. De acordo com o BO, a perícia constatou, preliminarmente, ao menos 19 facadas em Milena, sendo 11 nas costas, duas na mão direita, quatro no tórax, uma no ombro esquerdo e uma no rosto. Liozélio também não prestou socorro à vítima nem acionou o resgate. O homem foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Enseada, onde não foi constatada lesão, antes de ser encaminhado à delegacia. Em depoimento, ele contou que, entre “idas e vidas”, mantinha um relacionamento de quatro anos com a vítima. Segundo o relato, discussões eram "comuns" entre com o casal, com a mulher deixando a casa e, pouco tempo depois, voltando ao imóvel para se reconciliar com o companheiro. A situação aconteceu na última quinta-feira (24), ainda de acordo com o depoimento. O delegado representou pela conversão da prisão em flagrante para preventiva, com o homem sendo conduzido à cadeia, onde permaneceu à disposição da justiça. O caso foi registrado como feminicídio na Delegacia Sede de Guarujá.
Na semana passada, a Polícia Federal (PF) prendeu o narcotraficante brasileiro Ronald Roland, suspeito de abastecer cartéis de drogas no México e de comandar um mega esquema de lavagem de dinheiro com empresas de fachada. As informações são do Fantástico, da Rede Globo. Por trás de uma loja de biquínis no litoral de São Paulo, tinha até a compra de um avião. Em cinco anos, segundo a polícia, ele movimentou uma fortuna de R$ 5 bilhões. A operação da PF aconteceu em sete estados, com apreensão de dinheiro, joias, armas, 34 carros, um barco e dois aviões. Oito pessoas foram presas. Foi em um prédio em Guarujá que a Polícia Federal prendeu Ronald Roland. Ele, a mulher e a filha estavam dormindo quando os policiais chegaram. Depois de dois anos, o cerco a Ronald chegou ao fim. Ronald Roland, que sempre foi discreto, chamou a atenção da Polícia Federal quando se mudou para Uberlândia, Minas Gerais. Uma casa ampla em um condomínio de alto padrão em Uberlândia era o refúgio de um morador que gostava de ostentar. “Uma pessoa chegando em casa com um veículo de R$ 500 mil. Uma semana depois, com um veículo de R$ 1 milhão. Outra semana, com um veículo de R$ 800 mil. Isso chamou a atenção da vizinhança. Quem é essa pessoa que mudou para cá?”, conta Ricardo Ruiz, delegado da Polícia Federal em Uberlândia. Segundo o delegado, o foco da operação que prendeu Ronald foi o combate à lavagem de dinheiro do patrimônio amealhado com a vida criminosa que ele teve. “Foram adquiridas casas em nome de empresas, cujos sócios eram pessoas sem a mínima capacidade econômica para a aquisição de imóveis, veículos, aeronaves. Nós constatamos sócios de empresas, por exemplo, que trabalham em um restaurante, mas que são sócios de várias empresas que movimentaram dezenas de milhões de reais”, diz Ricardo Ruiz. Uma grande engrenagem para lavar dinheiro. Mais de 100 empresas de diversas áreas: construção civil, aviação, locação de veículos, comércios em geral e investimento em criptomoedas. E mais de 200 pessoas envolvidas, a maioria laranjas.
Isabella Natália de Oliveira Silva, de 22 anos, morreu afogada após ficar presa no banco traseiro de um carro que caiu na piscina de uma casa em Guarujá, no litoral de São Paulo. O G1 apurou, neste sábado (9), junto à Polícia Civil, que o acidente aconteceu quando a motorista manobrou o veículo para entrar na garagem do imóvel. As outras duas mulheres que estavam no automóvel se salvaram. O caso aconteceu em uma casa na Avenida do Bosque, no Balneário Praia do Pernambuco. Conforme apurado pela reportagem, as três mulheres haviam acabado de chegar na residência alugada para passar o feriado prolongado da Independência do Brasil e o fim de semana prolongado. O trio foi recebido por uma 'caseira', que abriu o portão e deixou o veículo entrar no imóvel. O acidente teria ocorrido na sequência, quando a motorista manobrava o carro na garagem. O automóvel incialmente tombou 'de lado', ficando depois com o teto para baixo, parcialmente submerso na água da piscina, com as jovens três dentro dele, ainda segundo a corporação.
Um portuário, de 52 anos, de Guarujá, no litoral de São Paulo, achou um dente humano no recheio da coxinha consumida pela esposa. Luís Eloy Matias contou ao g1, nesta sexta-feira (21), que o casal tomava café da manhã quando, após uma mordida, a mulher sentiu algo diferente na boca. O que ela imaginou ser um pedaço de osso ou nervo do frango, na verdade era um dente. O homem contou à reportagem ter comprado três coxinhas e dois pastéis na manhã da última quinta-feira (20). “Eu comi a minha [coxinha], terminei de tomar o café e ela comia a dela. Ao mastigar começou a sentir algo diferente”. Matias disse que a esposa levou a mão a boca e voltou com um dente entre os dedos. Indignado com a situação, o portuário disse que o casal parou de comer e foi ao supermercado com o produto. Ele contou ter perguntado ao gerente o que tinha acontecido e ouviu um pedido de desculpas, que o produto seria trocado. “Fiquei enojado. Nunca mais entro naquele estabelecimento”. Mesmo com a oferta do gerente, Matias disse não ter devolvido o produto. Ele registou um boletim de ocorrência (BO), acionou a Vigilância Sanitária e o Procon. “Isso é um descaso, vou saber de onde veio esse dente? [Pode ter] uma bactéria”. A vontade de denunciar, segundo ele, foi para evitar que outras pessoas passem pela mesma situação. “Com o alimento a gente não pode brincar. É uma nojeira [isso]. Até minha mãe ligou e falou que, se fosse eu, não entrava lá para comprar mais nada”. Em nota, o supermercado Laticínios Ilha de Guarujá Ltda. informou que os processos de elaboração de produtos atendem as normas legais exigidas pela Vigilância Sanitária e que os colaboradores garantem a higiene na elaboração dos alimentos, como uso de máscara, chapéu e luvas. De acordo com a empresa, são 21 anos em atividade e sem reclamações de produtos. Sobre a questão da higiene, informou que o processo é altamente fiscalizado pelo chefe do setor e o profissional de nutrição. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), confirmou que o homem compareceu ao 2° Distrito Policial do município, onde o caso foi registrado como outros -- não criminal. Segundo a pasta, a Vigilância Sanitária foi acionada. Já a Prefeitura de Guarujá informou que enviará uma equipe da Vigilância Sanitária para vistoriar as condições do local e reiterou que o estabelecimento está em dia com as suas licenças de funcionamento.