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Bahia é responsável por 64% do guaraná produzido no Brasil Foto: Divulgação

A Bahia, um dos pilares do setor agrícola brasileiro, mantém-se firme como líder na produção de guaraná. O estado registrou, em 2022, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), 64% de todo o guaraná colhido no Brasil, com uma safra que alcançou a marca de 1.555 toneladas. O dado demonstra a expertise do Estado com relação a essa cultura, tendo os municípios de Taperoá e Ituberá, no baixo sul, como os principais produtores, abastecendo tanto o mercado interno, quanto o internacional. O guaraná produzido na Bahia é comercializado em pó ou em grãos. É reconhecido pela sua qualidade, atendendo aos padrões de mercados exigentes, como Alemanha, Itália, França e Estados Unidos. Essa cultura joga papel importante na geração de renda para pequenos e médios produtores instalados na região do baixo sul baiano. Conforme a pesquisa de preços realizada pela Conab, o valor médio pago ao produtor de guaraná tipo 1 na Bahia, em agosto, situou-se em R$ 50,00/kg, apresentando aumento de 25% na comparação com o mês anterior e de 40,7% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Já para o tipo 2, o quilo estava cotado em R$ 45,00/kg em agosto. Na Bahia, o período de colheita ocorre de outubro a abril e a comercialização de novembro a abril. A expectativa da Conab é por uma demanda firme e com preços pagos ao produtor em alta nos próximos meses, puxados pela entressafra e o início lento da colheita.

Ituaçu: Funcionários demitidos de fábrica de cimento fazem protesto na BA-142 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em Ituaçu, um grupo de funcionários demitidos pela fábrica de cimento Itaguarana realizou um protesto na manhã desta quarta-feira (05), na BA-142. Com faixas e cartazes, eles queimaram pneus para chamar a atenção da empresa, pois alegam terem sido vítimas de crime trabalhista. Um dos idealizadores do movimento informou que, em julho de 2016, mais de 200 trabalhadores foram demitidos da fábrica sem aviso prévio e com os salários atrasados. Além disso, segundo ele, os funcionários demitidos não receberam o FGTS, nem tiveram direito a rescisão e seguro desemprego. Os funcionários buscam um acordo com a fábrica para receber os direitos trabalhistas e os salários atrasados. 

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