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Guanambi: FPI encontra problemas em empreendimentos de revenda de agrotóxicos Foto: Divulgação/FPI

As ações da equipe de Agrotóxicos II, que fiscaliza o comércio de agroquímicos durante a 50ª etapa da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do Rio São Francisco, que está acontecendo em Guanambi, encontrou problemas antigos no segundo dia de atuação. De acordo com a coordenadora da equipe, a fiscal do Crea-BA Rita Beatriz Trinchão, depois de 10 anos foram encontrados maiores desafios, como agrotóxicos expostos em prateleiras, vendedores manuseando produtos sem Equipamento de Proteção Individual (EPI), depósitos que armazena venenos e ração animal, loja sem local de armazenamento e até uma copa com produtos alimentícios instalada dentro do depósito. O objetivo do trabalho da equipe de Agrotóxicos II é mitigar os danos à saúde tanto de quem manuseia como também de quem compra e utiliza o produto na lavoura. Serão fiscalizados 24 pontos de interesse, sendo 16 em Guanambi e 8 em municípios da região. “Nossa expectativa é orientar as pessoas a trabalharem de forma mais segura, afinal, agrotóxicos matam”, disse Trinchão. A equipe Agrotóxicos II é composta por representantes do Crea-BA, Adab, Ministério Público e CIPA Lençóis.

Guanambi: CMDCA aponta grande índice de violações aos direitos das crianças e adolescentes Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Um balanço do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) revelou um grande índice de violações aos direitos das crianças e adolescentes em Guanambi, na região do Sertão Produtivo. Ao site Achei Sudoeste, a diretora da proteção social especial e membro do CMDCA, Jeane Reis, informou que, com quase 90 mil habitantes, no ano de 2023, o Conselho Tutelar atendeu 198 famílias de forma presencial na cidade, além de ter feito 86 encaminhamentos via WhatsApp, 15 atendimentos via Disk Denúncia e 10 encaminhamentos pela Defensoria Pública, 20 pelo Ministério Público e 2 pela Vara da Infância. Só na zona urbana foram 320 notificações de violações de direitos das crianças e adolescentes e 84 na zona rural, totalizando 404 atendimentos no ano passado. Entre as demandas foram registradas denúncias de violência física, maus tratos, exploração sexual, envolvimento com substâncias psicoativas, negligência e abandono escolar. Para o quadriênio de 2024 a 2027, foram empossados apenas cinco conselheiros tutelares para atendimento da grande demanda.

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