As contas do então candidato ao Governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), foram aprovadas por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA). O petista, que venceu a disputa contra o ex-prefeito ACM Neto (União Brasil), teve um total de despesas no valor de R$ 10.596.859,07. Até o momento, R$ 9.146.014,07 já foram pagos. O valor é menos da metade do limite de gastos, fixado em R$ 26.683.209,24. As principais fontes de doação vieram da direção nacional do PT (R$ 5.746.901,99), da direção estadual (R$ 1.126.489,27) e do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (R$ 500.000,00).
A Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec) atualizou, na tarde de ontem (6), os números referentes à população atingida pelas enchentes que ocorrem em regiões do estado. Até o momento, são 552 desabrigados e 13.806 desalojados. O número total de atingidos chega a 78.365 pessoas. A pasta também contabilizou um óbito em decorrência das chuvas intensas. Os números correspondem às ocorrências registradas em 53 municípios afetados. É importante destacar que, desse total, 31 estão com decreto de Situação de Emergência, são eles: Aiquara, Baixa Grande, Cachoeira, Cardeal da Silva, Cícero Dantas, Dário Meira, Eunápolis, Ibicaraí, Ibicuí, Ilhéus, Inhambupe, Itabuna, Itajuipe, Itambé, Itapé, Itapicuru, Itarantim, Itororó, Jussari, Medeiros Neto, Nova Soure, Nova Viçosa, Olindina, Pau Brasil, Prado, Ribeira do Pombal, Santa Cruz Cabrália, São Félix, Teodoro Sampaio, Vereda e Wenceslau Guimarães. A Defesa Civil da Bahia registrou, ainda, o transbordamento de uma barragem de açude situada no município de Wenceslau Guimarães. De acordo com a Defesa Civil do município, a situação é resultado do entupimento de um dreno. O volume de água ocasionou o alagamento de diversas casas, mas não há vítimas ou feridos. Os municípios afetados são: Aiquara, Baixa Grande, Cachoeira, Cardeal da Silva, Cícero Dantas, Dário Meira, Eunápolis, Ibicaraí, Ibicuí, Ilhéus, Inhambupe, Itabuna, Itajuipe, Itambé, Itapé, Itapicuru, Itarantim, Itororó, Jussari, Medeiros Neto, Nova Soure, Nova Viçosa, Olindina, Pau Brasil, Prado, Ribeira do Pombal, Santa Cruz Cabrália, São Félix, Teodoro Sampaio, Vereda, Wenceslau Guimarães, Caravelas, Catu, Floresta Azul, Ibotirama, Itamaraju, Itanhém, Marcionílio Souza, Ipiaú, Alcobaça, Aurelino Leal, Belo Campo, Cipó, Gandú, Guaratinga, Itapetinga, Jitaúna, Juazeiro, Jucuruçu, Maragojipe, Santo Antônio de Jesus, Sátiro Dias e Teixeira de Freitas.
A chuva abriu uma cratera no km 734 da BR-030, no trecho da cidade de Boa Nova, no sudoeste da Bahia. O local foi interditado na tarde de segunda-feira (5), e as obras de recuperação iniciaram nesta terça (6). De acordo com o G1, não há previsão de quando os serviços serão concluídos. A cratera foi aberta no dia 1º deste mês, depois que houve o desmoronamento de uma parte da rodovia, que danificou parcialmente a adutora de água bruta, do sistema de abastecimento da Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A (Embasa). O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) interditou parcialmente o trecho no dia 2 de dezembro, e esperou que a Embasa retirasse a adutora, para conseguir finalizar a obra. A Embasa, no entanto, não fez a retirada. Por isso, o DNIT precisou fazer a interdição total da pista, já que havia risco de ruptura e acidentes. Com isso, os moradores de Boa Nova ficaram sem acesso às cidades vizinhas, como Dário Meira, por exemplo. Agora, o DNIT aguarda que a Embasa faça a relocação da rede, já que há o risco de ruptura por causa da chuva, e as máquinas só podem trabalhar após a retirada dessa rede. Em nota, a Embasa respondeu que a relocação da adutora está programada para quarta-feira (7).
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o tumor maligno mais incidente no Brasil é o câncer de pele não-melanoma, correspondendo a 31,3% do total de casos, o que representa mais de 220 mil novos casos da doença a cada ano. Já o melanoma, tipo de câncer de pele mais raro e mais agressivo, representa 3% do total de neoplasias no país. Na Bahia, a estimativa do INCA é de 10.780 novos casos de câncer de pele em 2023. Com a chegada do verão, a maior incidência de radiação UV e a maior exposição dos brasileiros ao sol acendem um alerta para que a população adote os cuidados de fotoproteção. Segundo o oncologista André Bacellar, a exposição ao sol prolongada e repetida ao longo da vida sem uso de filtro solar, especialmente na infância e na adolescência, é o principal fator para desenvolvimento do câncer de pele. O câncer de pele é uma doença causada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Elas se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, é definido o tipo de câncer, que pode ser melanoma ou não melanoma (carcinomas basocelular e espinocelular). Apesar de ser o tipo de neoplasia de mais incidência no Brasil e no mundo, o câncer de pele pode ser considerado um tumor evitável. Mesmo a forma mais agressiva desse tipo de câncer, o melanoma, tem mais de 90% de chance de cura quando diagnosticado precocemente. Isso reforça a importância da conscientização da população sobre a necessidade de adoção de medidas preventivas. “Embora a incidência mais alta da radiação UV aconteça nas estações mais quentes, a proteção solar deve ser feita durante o ano todo, mesmo em dias frios ou nublados”, alerta o especialista ao Tribuna da Bahia. “90% da radiação UV atravessa as nuvens, então o uso do protetor solar deve ser diário e não apenas nos dias ensolarados”, acrescenta o médico. Mais comum em pessoas com mais de 40 anos e raro em crianças e pessoas negras, o câncer de pele acomete, principalmente, adultos com pele muito clara, olhos claros e com doenças cutâneas prévias. No entanto, qualquer pessoa pode desenvolver a doença. “As pessoas de pele negra têm a melanina como um filtro solar natural, no entanto, são mais suscetíveis a desenvolverem um subtipo de câncer de pele bastante agressivo, o melanoma acral, que acomete partes do corpo como a palma das mãos, a sola dos pés e unhas”, esclarece o oncologista André Bacellar. “Manchas escuras nessas áreas devem ser investigadas o quanto antes”, alerta o oncologista.
Um idoso, de 71 anos, morreu afogado após tentar atravessar um riacho em Itapicuru, no Agreste baiano. A informação foi divulgada pelo governo do estado na noite desta segunda-feira (5). De acordo com o Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste, o fato registra a primeira morte devido às chuvas que atingem a Bahia nas últimas semanas. O curso de água estava com o volume elevado por conta das precipitações. Em toda a Bahia, 546 pessoas estão desabrigados e 13,8 mil desalojados. O número total de atingidos chega a quase 78,3 mil pessoas. Os números correspondem às ocorrências registradas em 51 municípios. Desse total, 21 estão com decreto de situação de emergência em vigor, caso de Baixa Grande, Cachoeira, Cardeal da Silva, Cícero Dantas, Eunápolis, Ibicuí, Itabuna, Itambé, Itapé, Nova Viçosa, Olindina, Prado, Ribeira do Pombal, Santa Cruz Cabrália, Teodoro Sampaio, Vereda, Aiquara, Itapicuru, Medeiros Neto, Inhambupe e Itororó. A lista de afetados segue com Caravelas, Floresta Azul, Ibotirama, Itamaraju, Marcionílio Souza, Wenceslau Guimarães, Catu, Ibicaraí, Itanhém, Alcobaça, Aurelino Leal, Belo Campo, Cipó, Dário Meira, Gandu, Guaratinga, Ipiaú, Itapetinga, Itarantim, Jitaúna, Juazeiro, Jucuruçu, Maragojipe, Pau Brasil, Santo Antônio de Jesus, São Félix, Sátiro Dias, Itajuípe, Ilhéus e Teixeira de Freitas. Ainda segundo o Estado, 19 pontos de rodovias baianas afetados pelas chuvas dos últimos dias já tiveram o tráfego restabelecido após serviços emergenciais. As intervenções feitas pela Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra) contam com o apoio dos Consórcios Intermunicipais de Infraestrutura. Em outra frente, a Defesa Civil do Estado [Sudec] segue acompanhando em tempo integral a situação nos municípios afetados.
Os números referentes à população atingida pelas enchentes que ocorrem em algumas regiões da Bahia foram atualizados no início da noite deste sábado (3). Até então, 495 pessoas estão desabrigadas e 8.786 desalojadas. O número total de atingidos é de 65.515 pessoas. Não há registro de desaparecidos ou de óbitos. Os dados divulgados pelo governo do Estado têm como base as informações das prefeituras enviadas à Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec). Os números correspondem às ocorrências registradas em 50 municípios afetados. Desse total, 16 estão com decreto de situação de emergência, são eles: Prado, Baixa Grande, Itabuna, Santa Cruz Cabrália, Cícero Dantas, Ibicuí, Itambé, Nova Viçosa, Vereda, Olindina, Cachoeira, Eunápolis, Cardeal da Silva, Itapé, Ribeira do Pombal e Teodoro Sampaio. Na lista dos municípios afetados estão: Baixa Grande, Cachoeira, Cardeal da Silva, Cícero Dantas, Eunápolis, Ibicuí, Itabuna, Itambé, Itapé, Nova Viçosa, Olindina, Prado, Ribeira do Pombal, Santa Cruz Cabrália, Teodoro Sampaio, Vereda, Aiquara, Caravelas, Floresta Azul, Ibotirama, Itamaraju, Marcionílio Souza, Medeiros Neto, Wenceslau Guimarães, Catu, Ibicaraí, Itanhém, Itapicuru, Alcobaça, Aurelino Leal, Belo Campo, Cipó, Dário Meira, Gandú, Guaratinga, Inhambupe, Ipiaú, Itapetinga, Itarantim, Itororó, Jitaúna, Juazeiro, Maragojipe, Pau Brasil, Santo Antônio de Jesus, São Félix, Sátiro Dias, Itajuipe, Ilhéus e Teixeira de Freitas.
O mês de dezembro marca o início da campanha “Dezembro Vermelho”, que chama atenção da sociedade para prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). O alerta ocorre após os números voltarem a preocupar, principalmente após uma subnotificação durante a pandemia. A Bahia continua registrando altos números de contaminação. De 1 de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2021, foram notificados 20.253 casos de HIV e 12.282 casos de Aids, em adultos maiores de 13 anos de idade, de acordo com o Boletim Epidemiológico HIV/Aids de dezembro de deste ano, da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). Em 2021, foi identificada a maior ocorrência de mortes por Aids, sendo registradas 685, com taxa de mortalidade de 4,6 por 100 mil habitantes. De acordo com o Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste, no documento, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) pontuou que “a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e sua manifestação clínica em fase avançada, a síndrome da imunodeficiência adquirida (aids), ainda representam um problema de saúde pública de grande relevância na atualidade, em função de sua transcendência e seu caráter pandêmico”. Analisando os dados, ainda é possível ver que, de 2014 a 2019, observa-se um aumento exponencial na taxa de detecção dos casos de HIV e queda na taxa de detecção da Aids. Já no período de 2020 a 2021, observa-se declínio das notificações dos casos, o que pode estar relacionado com a ocorrência da pandemia Covid-19, quando o número de testados caiu drasticamente. Ainda segundo os dados do boletim, no período analisado, 4.289 gestantes foram diagnosticadas com HIV. Durante o ano de 2017, 489 gestantes testaram positivo para o vírus, o que representa uma taxa de incidência de 2,4 por mil nascidos vivos (NV). Em crianças de até 5 anos, foram identificados 48 casos de HIV e 110 casos de Aids. Esse dado deixa o Estado bem distante da meta preconizada, que é de nenhuma ocorrência para transmissão vertical.
Em sua live semanal, o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido) rebateu as críticas que vem recebendo por conta do alagamento causado nas ruas da cidade em virtude das últimas chuvas. Vasconcelos disse que o grande problema de Brumado é o governador Rui Costa (PT), que estaria fazendo birra para não deixar o Município realizar o esgotamento sanitário através de uma licitação dos serviços de gestão de água e esgoto. “A gente licita, mas ele derruba a licitação. Ele quer que a Embasa fique mamando em Brumado a vida inteira”, criticou. Vasconcelos disse que a empresa tem obrigação de fazer o esgotamento sanitário municipal, mas não faz e ainda vende água por “preço de ouro”. “O esgotamento sanitário é competência do órgão saneador, que é a Embasa, mas ela nunca fez”, completou.
A chuva registrada na Bahia desde a última semana continua causando estragos e já são 32 cidades do estado impactadas pelo aguaceiro, segundo dados da Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec). Ao todo, 51.524 pessoas já foram afetadas, 3.696 estão desalojadas e 229 desabrigadas por conta de enchentes e deslizamentos. Ainda de acordo com a Sudec, o munícipio mais afetado é Prado, onde três mil pessoas ficaram fora de suas casas em razão de alagamentos. A prefeitura decretou situação de emergência no dia 21 por conta do impacto da chuva e informou, nesta quarta-feira (30), que 1.938 pessoas ainda estão desalojadas. As 12 famílias que ficaram desabrigadas estão no ginásio da cidade. Além de Prado, as outras cidades atingidas pela chuva são: Baixa Grande, Itabuna, Santa Cruz Cabrália, Itamaraju, Belo Campo, Cícero Dantas, Catu, Ibicaraí, Ibicuí, Ibotirama, Itambé, Maragogipe, Nova Viçosa, Teixeira de Freitas, Wenceslau Guimarães, Marciolínio Souza, Aiquara, Caravelas, Floresta Azul, Medeiros Neto, Santo Antônio de Jesus, Cachoeira, Juazeiro, São Félix, Dário Meira, Cipó, Sátiro Dias, Aurelino Leal, Vereda, Inhambupe e Itarantim. Dessa lista, nove já decretaram situação de emergência devido à quantidade de chuva nas regiões. As cidades com esse status são Prado, Baixa Grande, Itabuna, Cícero Dantas, Ibicuí, Itambé, Santa Cruz Cabrália, Vereda e Nova Viçosa. A infraestrutura urbana de Prado está comprometida. Estradas litorâneas que dão acesso ao distrito e as comunidades de Paixão, Torarão e Cumuruxatiba estão bloqueadas porque uma ponte foi levada pelas águas. A estrada principal (BA-001) também foi interditada, já que parte da estrada foi destruída pela enxurrada. De acordo com a prefeitura, ações estão sendo realizadas para reestruturar as localidades afetadas.
Foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (30) uma alteração do decreto que determina a obrigatoriedade do uso de máscaras na Bahia. De acordo com o governo, os utensílios serão obrigatórios também em shoppings centers, bancos e lotéricas. O decreto estadual que restabelece as situações para o retorno do uso das máscaras, publicado na terça-feira (29), já determinava a obrigatoriedade em: Transportes públicos, tais como trens, metrô, ônibus, lanchas e ferry boat, e seus respectivos locais de acesso, como estações de embarque; em salões de beleza e centros de estética; Bares, restaurantes, lanchonetes e demais estabelecimentos similares; Templos para atos religiosos litúrgicos; Escolas e universidades; Ambientes fechados, tais como teatros, cinemas, museus, parques de exposições e espaços congêneres. Segundo o governo da Bahia, a medida, autorizada pelo governador Rui Costa, vale para todo o estado, tendo como objetivo conter a disseminação do coronavírus após o aumento dos casos da doença. Além do uso da obrigatoriedade das máscaras, o decreto também determina a suspensão de visitas aos pacientes internados em todos os hospitais públicos e particulares no estado. O decreto estabelece que o acesso dos acompanhantes dos pacientes ficará condicionado à comprovação da vacinação e a utilização de máscara de proteção. Eventos de diversas modalidades seguem com realização autorizada. No entanto, volta a ser exigido o uso de máscara e comprovação de vacina para que haja controle de acesso e venda de ingressos. A comprovação de vacinação, em todos os casos em que é solicitada, será feita mediante apresentação do documento fornecido no momento da imunização ou do Certificado Covid-19, obtido por meio do aplicativo "CONECT SUS". A necessidade da demonstração de vacinação passou a ser obrigatória também para o acesso a quaisquer prédios públicos, nos quais se situem órgãos, entidades e unidades administrativas. Os atendimentos presenciais no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e no Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) ficam condicionados à comprovação da vacinação e à obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção.
O secretário de saúde de Brumado, Cláudio Soares Feres, afirmou ao site Achei Sudoeste que o município seguirá o decreto estadual, emitido pelo governador Rui Costa (PT), que obriga o uso de máscaras em hospitais e unidades de saúde, bem como em locais públicos e privados onde há encontros com aglomerações, escolas, casas de eventos festivos ou esportivos e templos religiosos. “Vamos seguir o decreto estadual”, confirmou. O secretário não detalhou como está o registro de casos na cidade ou o quadro de vacinação contra a Covid-19. Porém, é aguardado um pronunciamento oficial do mesmo ou do prefeito no decorrer da semana. Após meses com o boletim zerado, neste mês de novembro, Brumado registrou um caso de Covid-19. Trata se de uma criança. Assim como nos demais municípios do estado, Brumado registra alto índice de populares que ainda não tomou nenhuma dose da vacina ou está com o esquema vacinal contra a Covid-19 incompleto.
Vencem nesta semana os prazos para os proprietários de veículos com placas de finais 9 e 0 pagarem a quinta e última parcela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), ou então quitarem o tributo em parcela única, sem desconto. Os vencimentos são nos dias 29 (placa final 9) e 30 (placa 0). Para realizar o pagamento, o contribuinte deve se dirigir a uma agência, um caixa eletrônico ou então utilizar o aplicativo ou o site do Banco do Brasil, Bradesco ou Sicoob, bastando apenas apresentar o número do Renavam. Os veículos com placas de finais 1 a 6 que não efetuaram o pagamento do Imposto já foram notificados, e as outras placas deverão entrar na mesma situação em breve. Nestes casos, para quitar o licenciamento, o contribuinte deve primeiro pagar o IPVA notificado. Só após a quitação, é possível emitir o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo Eletrônico (CRLV-e), expedido pelo SAC Digital. O calendário de pagamento do IPVA está disponível no site da Secretaria da Fazenda do Estado (www.sefaz.ba.gov.br), no Canal Inspetoria Eletrônica – IPVA – Calendário. Para mais informações, o contribuinte pode ligar para o call center 0800 071 0071 ou enviar e-mail para [email protected].
Após a publicação do decreto do Governo do Estado obrigando o uso de máscaras em ambientes fechados, o prefeito de Malhada de Pedras, Carlos Roberto Santos da Silva (PSD), o Beto de Preto Neto, disse que irá se reunir com uma equipe da secretaria de saúde para avaliar as medidas que serão tomadas no município. Ao site Achei Sudoeste, o gestor adiantou que, do seu ponto de vista, ainda não é o momento de voltar com a obrigatoriedade de usar máscara protetiva contra Covid-19. “A meu ver, fica a critério de cada um, mas esse é o meu olhar como gestor. Ainda vamos fazer uma avaliação técnica com a secretaria de saúde e a vigilância sanitária pra ver se realmente há essa necessidade”, informou.
Em atendimento ao Decreto nº 21.744/2022, do Governo do Estado, a coordenação do Hospital Municipal Professor Magalhães Neto, em Brumado, determinou o uso obrigatório da máscara N95 por todo colaborador da instituição. Todo paciente e acompanhante também deverá fazer uso de máscara em razão do aumento do número de casos de Covid-19 em todo estado. Segundo a determinação, o acesso do acompanhante está condicionado à comprovação de vacinação. Além disso, a coordenação do hospital proibiu, por tempo indeterminado, visitas em qualquer setor. Os pacientes internados com sintomas gripais serão identificados e isolados para testagem.
O Governo do Estado pediu autorização à Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) para contratar uma operação de crédito externo no valor de R$ 100 milhões junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird). Em mensagem encaminhada aos deputados, o governador Rui Costa (PT) explicou que os recursos serão destinados ao financiamento do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável do Estado da Bahia - Fase II. O programa, acrescentou ele, tem o objetivo de aperfeiçoar a infraestrutura, os serviços e a integração das organizações da agricultura familiar aos mercados, “proporcionando o aumento das receitas das organizações produtivas dessas famílias e outras populações do campo”. As garantias a serem oferecidas para o cumprimento do disposto nesta Lei serão constituídas, durante o prazo de vigência do contrato, de parcelas necessárias das cotas de repartição constitucional das receitas tributárias de que o Estado é titular.
Após o Governo do Estado anunciar o retorno da obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados para conter a disseminação da Covid-19 na Bahia, o governador Rui Costa fez um apelo para que a população complete o esquema vacinal contra a doença. Relatório emitido pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) aponta que 85% das pessoas que tem necessitado de internamento não completaram a vacinação. Para o governador, esse número é muito grave e as pessoas estão correndo risco de vida. “Faço um apelo para a população que, por favor, tome a vacina. Não tomar a vacina prejudica todo mundo. A vacina salva vidas”, disse.
A Bahia registrou uma explosão de casos confirmados de Covid-19 em novembro. De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), no primeiro dia do mês foram registrados 371 resultados positivos para a doença, já na segunda-feira (28) o número de novos casos foi de 2.258, um aumento de 508%. As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste. Antes de novembro os números seguiam em queda no estado. No início de setembro os casos confirmados foram de 679 para 453 no final dos 30 dias, uma redução de 33%. Em outubro a redução foi ainda maior, indo de 405 para 201, o que representa cerca de 50% a menos. Nesta terça (29), o governador Rui Costa (PT) publicou no Diário Oficial um decreto que reestabeleceu o uso obrigatório de máscaras em alguns ambientes na Bahia, como no transporte público, bares, restaurantes, escolas, cinemas e igrejas (veja aqui). A medida, que já começa a valer hoje, não restringe a realização de eventos de diversas modalidades, mas quem for aproveitar terá que usar a máscara e comprovar que se vacinou nos locais em que haja controle de acesso e venda de ingressos.
A equipe do serviço de Radiologia Intervencionista do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador, realizou um procedimento chamado ablação por micro-ondas, voltado ao tratamento de duas pacientes oncológicas. Essa é a primeira vez que a técnica, considerada minimamente invasiva, é realizada através do Sistema Único de Saúde (SUS) na Bahia. O procedimento aconteceu na sexta-feira (25). A ablação por micro-ondas é indicada para alguns tipos de câncer primários ou secundários. Segundo o Governo da Bahia, a técnica é considerada uma excelente opção para o tratamento de lesões de uma forma menos invasiva e mais rápida, sem a necessidade de incisões ou cortes na pele, com tempo de recuperação curto e preservação da função dos órgãos nos quais o tumor está alojado. De acordo com os coordenadores do serviço, os radiologistas intervencionistas Gustavo Domingues e Humberto Álvaro, a realização do procedimento foi possível por se tratarem de lesões primárias de tamanho reduzido. As pacientes beneficiadas foram duas mulheres idosas, uma delas com neoplasia primária de rim e outra com hepatocarcinoma, um tumor primário no fígado.
“A ablação por micro-ondas é uma técnica minimamente invasiva que utiliza temperatura para o tratamento de lesões neoplásicas. Nos casos em questão, utilizamos calor para tratar lesões primárias, uma renal e uma hepática. A limitação da técnica se dá pelo tamanho das lesões, com melhores resultados em lesões inferiores a 5 cm, sendo que o tamanho varia de acordo com o órgão e patologia em questão”, explicou Domingues. A ablação por micro-ondas ainda não tem regulamentação no SUS. Realizadas com apoio do Grupo Medicicor, com tecnologia Amica, as cirurgias ocorreram como previsto e as pacientes tiveram alta na manhã de sábado (27). A cirurgia consiste em inserir uma antena – que se assemelha a uma agulha – no órgão afetado, até a ponta encontrar o tumor. Para localizá-lo, são usadas imagens de ultrassom e/ou de tomografia, sem cortes. Dessa forma, uma das vantagens da ablação é a possibilidade de alta no mesmo dia ou no dia seguinte ao procedimento. “Em relação aos outros métodos de ablação, a ablação por micro-ondas confere uma zona de tratamento muito mais previsível do que a realizada com radiofrequência e, ainda, em um tempo muito menor. Em alguns casos, a gente consegue matar um tumor em ciclos de cerca de quatro minutos. E o procedimento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias”, ressaltou o radiologista intervencionista Maurício Amoedo, da equipe do HGRS.
Os resultados do modelo de abastecimento de água em comunidades rurais da Bahia, geridos pelas Centrais de Associações Comunitárias para Manutenção de Sistemas de Saneamento, foram apresentados nesta terça-feira (22), em Caetité, a 100 km de Brumado, para um grupo formado por representantes do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD/Banco Mundial) e da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). Com a gestão das Centrais de Associações Comunitárias de Jacobina, Seabra e Caetité, já foram realizadas 23.361 novas ligações e 165 sistemas novos ou recuperados. A iniciativa é financiada pelo Governo do Estado, por meio do projeto Bahia Produtiva. O grupo visitou um dos sistemas, localizado na comunidade Lagoa do Maciel. O diretor-presidente da CAR, Wilson Dias, destacou a importância da ação. "As famílias aqui atendidas se somam às quase 30 mil famílias de toda a Bahia que passaram a ter água de forma permanente graças a esse sistema", pontuou. O especialista sênior em água e saneamento pelo Banco Mundial, Alfonso Alvestegui, avalia que o projeto não investiu somente na parte de infraestrutura, mas também na gestão dos serviços, na contribuição das atividades sociais e no envolvimento da comunidade.
O Governo do Estado continua investindo e apoiando agricultores e agricultoras familiares da Bahia na ampliação da produtividade em diversos sistemas produtivos. Um deles, o da mandiocutura, está cada dia mais fortalecido em municípios como o de Condeúba, a 107 km de Brumado. Na região, os recursos do Bahia Produtiva estão sendo destinados a cooperativas como a Cooperativa dos Produtores dos derivados de mandioca da região do Rio Gavião e Serra Geral (Cooperman) e a Associação de Produtores de Morrinhos e comunidades arredores. Cientes da importância do cooperativismo e associativismo, as duas entidades firmaram parceria para incrementar a mandiocultura na região. Pela Associação de Morrinhos, foi adquirido por meio do projeto uma plantadeira de mandioca, que foi utilizada para plantar dois hectares de terra cedidos e custeados pela Cooperman. O Agente Comunitário Rural (ACR) de Morrinhos, Fernando Moreira, comentou a importância desse equipamento para alavancar a produção na região. “É um equipamento revolucionário, que vai melhorar a nossa capacidade de produção e produtividade das nossas áreas. Vai reduzir o tempo que é gasto para plantar. Em uma área como essa, demoraríamos mais de dois dias para plantar de forma manual. Com a plantadeira, são em torno de 4 a 5 horas de trabalho, levando em consideração que nós temos a maniva pronta e a máquina já faz todo o processo: corta, abre a cova, aduba e fecha a cova”. Os investimentos na Associação foram de R$ 1,1 milhão. “A importância do Bahia Produtiva na comunidade é enorme, porque recebemos trator, plantadeira de maniva, espalhador de calcário, grade niveladora, arado reversível, subsolador, carreta agrícola e roçadeira, além da reforma da agroindústria de processamento de mandioca”, comemora o presidente da Associação, Manoel da Silva. Já para a Cooperman, foram destinados recursos de R$ 4,4 milhões, para a construção de galpão, entrega de máquinas e equipamentos, sementes/manivas de mandioca e caminhão baú, além de assistência técnica e extensão rural (ATER) qualificada, pelo edital 10 do Bahia Produtiva.
Com uma queda de 4,4% no Produto Interno Bruto (PIB), de 2019 para 2020, o estado baiano se classifica como o 6° pior resultado entre as 27 unidades federativas. Os números, que foram divulgados ontem pelo IBGE e calculados em parceria com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI), ligada à Secretaria de Planejamento do estado, posicionam a Bahia à frente somente de Rondônia, Espírito Santo, Rio Grande do Norte (-5,0%), Ceará (-5,7%) e Rio Grande do Sul (-7,2%), respectivamente. Em relação aos municípios, em 2019, Salvador tinha o maior PIB do estado, com R$ 63,804 bilhões. O PIB baiano para o ano de 2020 foi estimado em R$ 305,3 bilhões, dos quais R$ 268,2 bilhões equivalem ao valor adicionado bruto (renda líquida gerada pelas atividades econômicas) e R$ 37,1 bilhões são referentes aos impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos. Esse foi o primeiro recuo no estado após três anos, nos quais houve estabilidade em 2017 (0,0%) e avanços em 2018 (2,3%) e 2019 (0,8%). Nesse período, o PIB do país voltou a cair, com o percentual de -3,3%, após três altas seguidas. Os únicos três estados que não viram o volume do PIB recuar, entre 2019 e 2020, foram Mato Grosso do Sul (0,2%) e Roraima (0,1%), com discretas variações positivas, e Mato Grosso (0,0%), que permaneceu em estabilidade. Apesar da queda constatada em 2020, a participação da Bahia no valor do PIB nacional se manteve estável, em 4,0%. O estado seguiu também como a 7ª maior economia do país e a maior do Norte/Nordeste. Entre 2019 e 2020, dos três grandes setores produtivos baianos, dois apresentaram recuo em volume: os serviços (-6,9%) e a indústria (-0,4%). Por outro lado, a agropecuária (10,5%) apresentou um importante crescimento no período. Os serviços foram os mais afetados pela pandemia, o setor obteve um valor adicionado bruto de R$ 180,7 bilhões em 2020 e, embora continue representando a maior fatia na Economia da Bahia, teve uma importante diminuição na participação no valor adicionado do PIB estadual, de 71,3% em 2019 para 67,4% em 2020, o menor patamar desde 2010. As maiores quedas em volume nos serviços na Bahia aconteceram em serviços domésticos (-29,2%); alojamento e alimentação (-28,1%); transporte, armazenagem e correio (-14,5%) e artes, cultura, esporte e recreação e outras atividades de serviços (-11,4%). Já a indústria baiana teve uma queda inferior, de (-0,4%), gerando um valor adicionado de R$ 59,5 bilhões. Apesar da redução, o setor teve um pequeno aumento na porcentagem de participação na Economia do estado, saindo de 21,8% em 2019 para 22,2% em 2020. A indústria de transformação apresentou variação negativa em volume (-0,3%), mas obteve participação por conta da atividade de refino de petróleo, onde houve redução de custos. Entre os demais segmentos industriais, houve quedas na indústria extrativa (-3,7%) e na construção (-2,3%), enquanto eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação cresceram 2,5%. A agropecuária apresentou em 2020 um crescimento de volume significativo (10,5%) na Bahia, com valor adicionado bruto de R$ 28 bilhões. Com isso, a atividade teve um expressivo ganho de participação no PIB do estado, passando de 6,8% para 10,4% de todo o valor gerado, maior patamar em 13 anos (desde 2007). O acréscimo em volume foi puxado pela atividade de agricultura, inclusive apoio à agricultura e à pós-colheita, que cresceu 16,0%, devido principalmente ao cultivo de soja, mas também aos cereais e outras lavouras temporárias.
Apesar do número de casos de Covid crescer em 21 estados brasileiros e o Ministério da Saúde, entidades médicas e especialistas recomendarem reforço das medidas de prevenção como o uso da máscara, na Bahia o cenário ainda não é tão preocupante. De acordo com o último Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), houve uma redução de 0,7% no total de casos do dia 6 até o dia 12 de novembro. Procurada pelo Bahia Notícias parceiro do Achei Sudoeste, a pasta informou que descarta, neste momento, a recomendação do uso de máscaras. De acordo com o documento que detalha a Semana Epidemiológica 45, no período, 1.012 casos foram registrados, uma média de 833 casos ativos (-7,1% em relação a SE anterior) e 5 óbitos foram notificados. Nesta quarta-feira (16), o Estado contabiliza 854 casos ativos. Porém, com a vacinação avançada entre os baianos, apenas 27 leitos de UTI adultos estão ocupados, dos 65 disponíveis, deixando a taxa de ocupação em 42%. O Ministério da Saúde emitiu um alerta para o aumento do número de casos e a circulação de novas linhagens da variante Ômicron e informou que 21 unidades da federação registraram aumento no número de casos, com destaque para Maranhão, Sergipe, Rondônia, Rio de Janeiro, Paraíba, Goiás, Roraima, Amapá, Rio Grande do Norte e Distrito Federal. O Ministério da Saúde disse que até agora não há informações que indiquem um aumento na gravidade da doença. A recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados e pouco ventilados, locais com aglomeração e unidades de saúde é recomendação é especialmente para imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades.
Aumento da sede e da fome, vontades frequentes de urinar, visão turva e até mesmo o cansaço, são alguns dos principais sintomas do diabetes. Segundo dados do Atlas da International Diabetes Foundation, de 2021, no mundo já são 537 milhões de pessoas diabéticas. Deste número, 15,7 milhões são brasileiros. Na Bahia, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), estima-se que existam aproximadamente 203.700 casos. Cerca de 90 a 95% das ocorrências, em geral, são do diabetes tipo 2, e de 5 a 10%, do diabetes tipo 1, mais frequente em crianças e jovens. “O diabetes é uma doença, uma comorbidade, que está associada ao aumento da glicose no sangue. Inicialmente acontece por uma resistência insulínica, porque de tanto açúcar, de tanta farinha branca ser ingerida, acaba que a insulina - que é o hormônio responsável por introduzir essa glicose no fígado ou nas células de gordura - de tanto trabalhar, cria uma resistência a ela [glicose] e você começa a ficar diabético”, explica a nutricionista Carolina Dias ao Tribuna da Bahia. O aumento do número de pessoas com essa comorbidade está atrelado, segundo analisou a diretora do Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia, Reine Chaves, ao crescimento e envelhecimento populacional, maior urbanização, crescente prevalência da obesidade, sedentarismo e maior sobrevida das pessoas com diabetes. “Hoje a gente sabe que o diabetes leva a outras situações, comorbidades, que acabam levando pacientes a morte, a cegueira, a amputação de membros”, acrescenta Carolina.
Como reforço às ações do Novembro Azul, campanha de conscientização para o cuidado com a saúde masculina com ênfase na prevenção ao câncer de próstata, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) reúne os principais dados do Ministério da Saúde (DATASUS, 2022) sobre o tema. Os dados apontam que, entre as causas naturais de mortes entre homens na Bahia, as neoplasias malignas (câncer) figuram como o principal motivo. O câncer de próstata é o segundo em número de casos, atrás apenas do tipo de pele não-melanoma. Apenas em 2021, na Bahia, foram 1,3 mil homens vítimas de câncer de próstata. Em termos relativos, a neoplasia maligna de próstata respondia por 18,9% dos óbitos masculinos por câncer na Bahia em 2021. Ou seja, aproximadamente, de cada 10 homens que morreram em decorrência de alguma neoplasia no estado, dois foram vítimas do câncer de próstata. Relativizando pela população, observa-se uma taxa de 18,7 vítimas a cada 100 mil homens. Diante desse cenário, é importante destacar que a incidência e mortalidade por câncer de próstata é uma realidade no contexto baiano, o que ratifica a importância da campanha Novembro Azul. Contudo, mesmo com as campanhas realizadas nos últimos anos, os dados mostram que houve aumento médio de 3,6% ao ano no número de óbitos em decorrência desse tipo de neoplasia, o que pode estar associado a determinados fatores de risco, como componentes genéticos e histórico na família. Outros fatores de risco estão relacionados ao trabalho, tais como exposição a arsênio e seus componente, exposição a malation (um tipo de agrotóxico), cádmio e seus componentes, radiação ionizante (x e gama), elemento radioativo (tório 232) e trabalho noturno. Contudo, a faixa etária é um determinante crucial nesse tipo de neoplasia: tanto a incidência quanto a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos. Considerando essa elevada participação dos casos de neoplasia maligna de próstata na população masculina, o Instituto Nacional do Câncer (Inca, 2019) estima que para o ano de 2022 serão diagnosticados 65.840 novos casos de câncer de próstata no Brasil, 6.130 na Bahia e 1.090 em Salvador. Relativizando pela população masculina, as taxas são de 63,0 novos casos a cada 100 mil brasileiros; 80,4 por 100 mil homens baianos; e 78,8 a cada 100 mil soteropolitanos. Para a Região Nordeste, essa taxa fica em 72,4 a cada 100 mil homens nordestinos, a maior taxa entre as regiões brasileiras. Vale destacar que, as estimativas apontam taxas mais elevadas para a Bahia e Salvador comparadas ao Nordeste e ao Brasil. Confirmando, assim, o câncer de próstata como uma questão de primeira grandeza na saúde do homem baiano.
O grupo de transição para o novo governo da Bahia se reuniu, pela primeira vez, nesta segunda-feira (7), em Salvador. O encontro ocorreu após o decreto estadual assinado pelo governador Rui Costa no último sábado (4), que definiu equipe e regras. O governador eleito Jerônimo Rodrigues (PT) coordena o grupo. A comissão mista é formada por membros do governo atual e por representantes de Jerônimo, e do vice, Geraldo Júnior. A sede da Agência de Fomento do Estado da Bahia, a Desenbahia, é o local de trabalho do grupo. Jerônimo Rodrigues disse que a primeira tarefa do grupo é detalhar ações que começaram a ser feitas a partir de começo da gestão, com base no programa de governo. “Nós fazemos parte do mesmo projeto político, mas estamos dando início a um novo Governo, que vai ser renovado com muito trabalho e determinação. Este grupo tem como tarefa prioritária detalhar as ações concretas que começaremos a realizar a partir de 1º de janeiro, com base no que estabelecemos em nosso Programa de Governo Participativo", disse Jerônimo. De acordo com o decreto, neste período de transição, órgãos e entidades integrantes do governo deverão atender às demandas apresentadas pelo grupo de trabalho, disponibilizando pessoal e informações que sejam solicitadas. Além dos integrantes nomeados pelo decreto, a equipe poderá convidar outros participantes para as reuniões, além de integrantes de órgãos e entidades estaduais.