O complexo da Bahia Mineração (Bamin), formado pela mina Pedra de Ferro, em Caetité, por um trecho da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) e por um terminal portuário em Ilhéus, está sendo avaliado pela Mineradora Vale, com aval do governo federal. O negócio conta com duas condicionantes para sair do papel: a liberação de financiamentos por parte de instituições financeiras públicas ou de verbas do próprio orçamento e um plano de aquisição da empresa, que desde 2010 é controlada pela Eurasian Resources Group (ERG), com origem no Cazaquistão e sede em Luxemburgo. A Bamin está pedindo US$ 1,2 bilhão pela empresa, o equivalente a R$ 6,5 bilhões. A compra do complexo industrial está sendo analisada dentro da Vale pela diretoria de fusões e aquisições. A aquisição se daria por meio de um consórcio, que envolveria também a Cedro, uma mineradora de médio porte de Minas Gerais, e o BNDESPar, o braço de investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De acordo com o negócio preliminar, a Vale ficaria com 50% a 60% do capital, a Cedro com algo entre 20% e 30% e o BNDESPar com até 20%. As informações são do Bahia Econômica.
Na próxima segunda-feira (12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve anunciar o início das obras do lote 5 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), entre Caetité e Barreiras. Este era o único trecho da Fiol II que ainda não tinha uma definição quanto a sua conclusão, explica Marcus Cavalcanti, secretário especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), em entrevista exclusiva ao jornal Correio da Bahia. Segundo ele, Lula vem à cidade de Feira de Santana para anúncios de diversos projetos na área de infraestrutura. “Até janeiro, a Infra SA, que é a empresa que estrutura projetos, termina o estudo do traçado ligando a Fiol II à cidade de Mara Rosa (Goiás)”, explica Cavalcanti. De lá, o traçado, já como Fico, prossegue até Água Boa e depois para Lucas do Rio Verde. Serão 537 quilômetros (km) da Fiol I, depois 485 km da Fiol II e o terceiro trecho com 505 km, até Mara Rosa. Na Fico, já existem 380 km em obras, feitos com investimentos cruzados da Vale, e um estudo para a ampliação até Lucas do Rio Verde. “Nossa intenção é licitar a concessão da Fiol II e da Fico I, com a exigência de que o vencedor construa a Fiol III e a Fico II”, explica Cavalcanti. "Será uma contrapartida porque o vencedor já irá receber as outras duas construídas", projeta.
Em encontro com o presidente Lula, o pré-candidato a prefeito de Brumado, Guilherme Bonfim (PT), falou sobre as tratativas para retomada das obras da Fiol no Lote IV. Ao site Achei Sudoeste, Bonfim disse que o presidente garantiu que as obras serão retomadas na região e, com essa finalidade, solicitou que o secretário executivo do Ministério da Casa Civil fosse procurado para agilizar a manutenção do trecho da ferrovia. “O presidente garantiu a retomada da Fiol e já nos deu uma previsão de que essa obra se conclua em definitivo no ano de 2026. Acreditamos que, em mais dois anos, depois desse tempo todo parado no governo Bolsonaro, poderemos sonhar com essa importante integração ferroviária para o nosso município de Brumado”, detalhou. O pré-candidato reforçou o seu compromisso de ir até a capital federal para encaminhar o pleito. Além disso, segundo Guilherme, o presidente prometeu dar atenção à manutenção da Ferrovia Centro Atlântico (FCA).
Uma ordem de serviço para a conclusão do trecho II da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol II), que liga Caetité a Barreiras, foi emitida pela Infra S.A, empresa pública federal vinculada ao Ministério dos Transportes. O investimento será de R$ 365,2 milhões, e a previsão para conclusão é de 26 meses a partir da assinatura da ordem de serviço, que ocorreu no último dia 7 de junho. A ordem de serviço abrange a elaboração dos projetos executivos de engenharia e a execução dos serviços remanescentes para a conclusão das obras de subtrechos, incluindo os últimos 140 quilômetros da Fiol II e a montagem de uma superestrutura ferroviária na ponte sobre o Rio São Francisco. A Tec Engenharia será responsável pela execução. A Fiol I, que liga Ilhéus a Caetité, é de responsabilidade da Bahia Mineração (Bamin). Segundo o secretário do PPI da Casa Civil do Governo Federal, Marcus Cavalcanti, o novo trecho faz parte do sistema Ferrovia Centro Oeste – Ferrovia Oeste Leste (Fico – Fiol). “A ordem de serviço para a construção do último lote remanescente da Fiol 2 representa mais um passo da consolidação desse importante eixo de ligação. Isso compreende uma ferrovia saindo do litoral da Bahia, no Porto do Sul. O primeiro trecho, Fiol 1, está concedido a Bahia Mineração e vamos concluir o trecho 2 como obra pública. O trecho 3 da Fiol será objeto de concessão, nós estamos terminando os estudos do traçado até o mês de janeiro do próximo ano”. Cavalcanti explicou que a Fico 1, no Estado de Goiás, já está sendo construída e que será licitada também a concessão da Fico 2. “Com isso, nós teremos um concessionário saindo de Caetité, conectado com a Fiol 1, até Lucas do Rio Verde, já no meio do Estado do Mato Grosso. É um embrião da ferrovia transoceânica, tão importante para a conexão do comércio do Brasil e da América do Sul com a China e os países da Ásia”.
Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o deputado estadual Vitor Bonfim (PV) informou que as obras da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol) foram retomadas no trecho Guanambi/Caetité/Brumado. O trecho possui cerca de 80% das obras concluídas. Bonfim destacou que há garantia do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que esse primeiro trecho será totalmente finalizado até o ano de 2026. O deputado ressaltou que sua tarefa nesse processo é articular a instalação de um porto seco na cidade de Brumado para alavancar a economia local. “Nossa tarefa é garantir que aqui em Brumado a gente possa ter um porto seco. Teremos a possibilidade de trazer uma parte da produção do sudoeste, que hoje passa na BR-242, permitir que as empresas que já estão fazendo a exploração mineral na Chapada Diamantina possam utilizar o porto seco, as próprias indústrias do município, enfim vai dinamizar e otimizar a economia da nossa cidade”, defendeu. O porto seco será instalado na região rural do Distrito de Itaquaraí.
A Bahia Mineração (Bamin), empresa responsável pela mineração de ferro em Caetité, e que detém a concessão para construção e operação da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol 1) registrou em 2023 um prejuízo de R$ 30,9 milhões, segundo o balanço anual da empresa, divulgado neste sábado (27). A Bamin apresenta também um grau de endividamento alto, de R$ 2,5 bilhões, 94% dele referente a empréstimos. Esse endividamento de longo prazo (passivo não circulante) está justificado provavelmente pelas necessidades de financiamento para suportar suas operações na produção da jazida de ferro. A análise do balanço foi realizada pelo portal Bahia Econômica. O balanço da Bamin é integrado, ou seja, são demonstrações referentes a Bamin propriamente dita, ou seja, ao projeto Pedra de Ferro, e a sua subsidiária a Bahia Ferrovia, que explora com exclusividade, por concessão onerosa, a construção e operação do trecho 1 da Fiol. O prejuízo e o alto grau de endividamento, indicando a necessidade de aporte de capital, podem estar na origem das notícias e especulações do mercado dando conta da venda de ações da empresa para a mineradora Vale. Vale destacar que a Bamin tem um imobilizado da ordem de R$ 2,0 bilhões, mas, ainda assim, é uma situação desafiadora, por conta da alavancagem financeira considerável.
A Valec Engenharia, Construções e Ferrovias assinou contrato com a empresa TCE Engenharia Ltda para conclusão das obras da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol II) na região de Guanambi. Vencedora da licitação, a empresa ofertou a proposta de R$ 365,2 milhões para a execução dos serviços. O contrato foi assinado no último dia 9 e o extrato foi publicado na edição do Diário Oficial da União (DOU) no dia 11 de abril. A ordem de serviço para retomada da construção do trecho da ferrovia deve ser emitida na próxima semana. As obras englobam a conclusão do trecho de 146,28 quilômetros de extensão, sendo 132,14 quilômetros pertencente ao Lote 5 da ferrovia, do município de Caetité até o Rio São Francisco, em Bom Jesus da Lapa, cujo canteiro principal fica na cidade de Guanambi. Também está incluída a montagem dos trilhos da ponte ferroviária, concluída em 2019. No outro lado do rio, já no município de Serra do Ramalho, serão realizadas obras em um trecho de 13,69 quilômetros do lote 6. O contrato com a TCE Engenharia terá vigência de 30 meses a partir da emissão da ordem de serviço. A expectativa é de geração de centenas de vagas de empregos diretos e indiretos em toda região.
Uma forte chuva foi registrada na tarde desta sexta-feira (16), na cidade de Brumado. As fortes rajadas de vento provocaram a queda de uma árvore no antigo canteiro da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol) localizado na região. Segundo informações obtidas pelo site Achei Sudoeste, a árvore caiu sobre o muro e acabou atingindo um veículo que estava estacionado no local. Apesar do transtorno, não houve feridos.
O Governo Federal pretende investir R$ 4,7 bilhões, neste ano, nos chamados corredores do agro, que são as rodovias e ferrovias usadas para exportação dos principais produtos do agronegócio brasileiro, a exemplo da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), na Bahia, e a Transnordestina, em Pernambuco. O aporte foi anunciado pelo ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), em entrevista a jornalistas nesta terça-feira (6), e equivale a uma ampliação de 30% em relação às verbas destinadas no ano passado (R$ 3,6 bilhões). Em 2022, ainda segundo o Ministério dos Transportes, foi investido R$ 1,9 bilhão nos corredores do agro. O novo pacote de investimentos prevê 60 obras consideradas estruturantes, sendo R$ 2,66 bilhões para a infraestrutura do Arco Norte e R$ 2,05 bilhões para o Arco Sul/Sudeste. Entre as obras, estão previstas a retomada dos investimentos públicos na ferrovia Transnordestina, em Pernambuco, e das ferrovias Fiol 1 e 2 e a Fico, ligando Ilhéus, no Sul baiano, até Lucas do Rio Verde (MT). “Vai criar esse corredor que estamos chamando de leste-oeste, que vai ligar Ilhéus até Água Boa (MT), mas depois de Água Boa, com a Fico 2, até Lucas do Rio Verde (MT)”, disse o ministro, que acrescentou que a ideia é, no futuro, conectar a ferrovia transnordestina a ferrovia Norte-Sul. O ministro ainda criticou o teto de gastos, criado em 2016 durante o governo de Michel Temer com o objetivo de limitar o aumento das despesas públicas à variação da inflação, afirmando que a medida fez com que o investimento fosse reduzido em diversas áreas. “O teto de gastos transformou o Brasil no país que menos investiu entre todas as economias relevantes. Se investe pouco, obviamente a infraestrutura piora. Agora ela está voltando a melhorar, mas ainda está recuperando um passivo desses últimos anos”, disse Renan Filho. Vale lembrar que, no ano passado, o mecanismo foi substituído pelo novo arcabouço fiscal, que limita os gastos à variação da receita do governo, possibilitando aumentar despesas quando há aumento de arrecadação.
Em publicação no Diário Oficial da União, o Governo Federal anunciou m novo edital de licitação para contração de obras no trecho 2 da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol 2), entre os municípios de Barreiras a Caetité. O edital contempla a execução de obras em 146,28 quilômetros de extensão, sendo 132,14 pertencente ao Lote 5, de Caetité até o Rio São Francisco, em Bom Jesus da Lapa, incluindo a superestrutura da ponte (Lote 5F) que já está pronta desde 2019, e um trecho de 13,69 quilômetros do lote 6, localizado do outro lado do rio, já no município de Serra do Ramalho. Além da execução das obras, a empresa vencedora da licitação ficará responsável pela atualização do projeto básico, transformando-o em projeto executivo. O orçamento para a contratação previsto no edital é de R$ 368.629.055,17. A abertura dos envelopes com as propostas está prevista para ocorrer em 24 de janeiro de 2024.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, nesta segunda-feira (3), o início da primeira etapa das obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). Este trecho ligará Caetité, no sudoeste baiano, a Ilhéus – cidade na região sul da Bahia, onde houve a cerimônia para começar a construção. A obra é integrante do novo Plano Anual de Contratações (PAC). O primeiro trecho da Fiol terá 537 quilômetros de extensão e passará por 19 municípios. Mil e duzentos empregos deverão ser gerados. A construção será feita pela Bahia Mineração (Bamin), que arrematou a concessão da obra em leilão. A empresa deu um prazo de conclusão desta etapa para 2027, mas o presidente Lula pediu celeridade para a entrega da obra, durante a cerimônia de início da construção. “Eu quero fazer um pedido aos empresários: vocês têm que entregar a ferrovia antes do dia 31 de dezembro de 2026. Façam um pouco de hora extra, trabalhem no final de semana, se for necessário, para que a gente possa inaugurar logo. Senão, a gente corre o risco de uma outra 'coisa ruim' voltar nesse país, e ela [FIOL] ficar parada outra vez, então vamos tratar de inaugurar logo essa obra”. Uma das funcionárias da Bamin, a Sandra Argolo, foi convidada ao palco para falar sobre a importância do projeto da Fiol. Emocionada, ela foi amparada por Lula, que a acompanhou durante todo o discurso.
O início das obras de 127 quilômetros da Ferrovia Oeste Leste (Fiol) será autorizado em Ilhéus, na segunda-feira (3), às 8h, durante evento com o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A execução dos serviços passará pelo trecho composto também pelos municípios de Uruçuca, Ubaitaba, Gongogi, Itagibá, Aurelino Leal e Aiquara. O evento de assinatura contará com a participação dos ministros da Casa Civil, Rui Costa; dos Transportes, Renan Filho; e dos Portos, Márcio França, além de outras autoridades. Sob responsabilidade da Bamin Ferrovia, as obras serão executadas pelo consórcio TCR-10, formado pelas empresas Tiisa e CREC-10. O investimento será de R$ 1,1 bilhão, com projeção de gerar cerca de 1.200 postos de trabalho, com contratações graduais, à medida que as intervenções avancem. Ligando os municípios baianos de Caetité e Ilhéus - onde está localizado o Porto Sul -, a Fiol I terá um total de 537 quilômetros de extensão, passando por 20 municípios, com previsão de estar concluída e em operação a partir do ano de 2027. A ferrovia terá capacidade para movimentar 60 milhões de toneladas de carga por ano.
O governo da Bahia anunciou nesta terça-feira (4), que um consórcio formado por uma empresa chinesa e uma brasileira será responsável pelas obras da primeira etapa da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, a Fiol. A ordem para o início dos serviços deve ser assinada em até duas semanas. O anúncio do consórcio nomeado como TCR-10 foi feito em uma reunião no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. O governador em exercício, Geraldo Júnior (MDB), e os representantes das empresas Bamin Ferrovia participaram do momento. A Bamin é, desde 2021, a empresa responsável pela finalização do empreendimento. Além disso, ela administra a operação do Trecho 1 da ferrovia, enquanto os trechos 2 e 3 estão sob administração do Governo Federal. O trecho operado pelo consórcio TCR-10 tem 127 quilômetros e irá passar pelos municípios de Ilhéus, Uruçuca, Ubaitaba, Gongogi, Itagibá, Aurelino Leal e Aiquara. Segundo o governo da Bahia, a previsão de conclusão é de até três anos. O objetivo da ferrovia é ligar os municípios baianos de Caetité e Ilhéus, onde está localizado o Porto Sul, um terminal de águas profundas. Com 537 quilômetros de extensão, a ferrovia passará por 20 municípios do estado. O equipamento começou a ser construído em 2010 e deveria ter sido entregue em 2014, mas o governo federal alegou falta de verba. Atualmente, a previsão do governo da Bahia é que a obra seja concluída e entre em operação a partir de 2027.
Em nota enviada ao site Achei Sudoeste, nesta quinta-feira (30), a Bahia Mineração (Bamin), disse que a execução de obras na faixa de domínio da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol), não abrange a zona rural de Ubiraçaba, distrito de Brumado. A empresa se posicionou após o vereador Reinaldo de Almeida Brito (União Brasil), o Rey de Domingão, declarar que a prefeitura de Brumado havia impedido a realização da recuperação da estrada vicinal de Ubiraçaba (veja aqui). “O local mencionado não faz parte do escopo atual de obras da ferrovia”, esclareceu. Segundo a Bamin, a empresa não sofreu qualquer interferência da prefeitura de Brumado.
No Distrito de Ubiraçaba, zona rural de Brumado, a Bahia Mineração (Bamin), empresa que está à frente da construção da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol), teria sido impedida pela prefeitura de recuperar a estrada de acesso ao canteiro de obras na região. O vereador Reinaldo de Almeida Brito (União Brasil), o Rey de Domingão, disse que tomou conhecimento da denúncia. Ao site Achei Sudoeste, o parlamentar explicou que a empresa já havia recuperado cerca de 500 metros dos 15 km de extensão até o canteiro de obras quando foi notificada pela prefeitura pedindo a suspensão dos trabalhos. Domingão questionou a proibição da prefeitura e ainda criticou o prefeito por impedir que a Bamin faça algo em prol do município. “Nem faz e nem deixa a empresa fazer o acesso. O pessoal está revoltado com isso”, disparou, garantindo que cobrará explicações dos responsáveis. Vale salientar que, na região, as estradas vicinais estão em estado precário.
O ex-presidente da república, Jair Messias Bolsonaro (PL), utilizou das redes sociais para apresentar um viaduto realizado pelo Ministério da Infraestrutura, durante sua gestão, na cidade de Caetité, a 100 km de Brumado, que pertence a Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol). De acordo com a publicação, com 540 metros de extensão, a estrutura fica no km 958, em Caetité, e faz parte das obras do lote 5. “Com 63,6% de conclusão, os trabalhos devem ser finalizados no próximo ano”, disse Bolsonaro na postagem. A publicação feita em seu stories ainda traz uma foto ao lado do ex-ministro da Infraestrutura e atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). “Não verá na mídia”, traz a mensagem publicada pelo ex-presidente.
Nas redes sociais, o presidente e candidato à reeleição, Jair Messias Bolsonaro (PL), divulgou que o Trecho II da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol), entre as cidades de Caetité e Barreiras, atingiu 58% de execução. São 2,1 mil pessoas trabalhando na obra e 201 km de trilhos implantados. O trecho é construído pelo Governo Federal, através do Ministério de Infraestrutura. “Crescimento para a economia dos municípios por onde a ferrovia passa. Além disso, o empreendimento será um importante corredor de escoamento de grãos do oeste baiano e vetor de desenvolvimento para a região”, escreveu Bolsonaro.
Durante a Exposibram 2022, que se realizará de 12 a 15 de setembro, em Belo Horizonte, a Bahia Mineração (Bamin) mostrará que está investindo R$ 20 bilhões em um grande projeto na Bahia que inclui a Mina Pedra de Ferro, em Caetité, e os empreendimentos de soluções de logística integrada: Porto Sul, em Ilhéus, e o Trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste - FIOL, que ligará Caetité a Ilhéus, com 537 km de extensão. “Quando a FIOL trecho 1 e o Porto Sul estiverem prontos, em 2026, iremos produzir 26 milhões de toneladas de minério de ferro. O corredor logístico de integração e de exportação é de extrema importância para a mineração e também para o agronegócio, além de outras cadeias produtivas. Com a Mina Pedra de Ferro, a FIOL e o Porto Sul, a BAMIN contribui, efetivamente, para impulsionar um novo ciclo de crescimento e de desenvolvimento sustentável para a Bahia e para o Brasil”, afirma Eduardo Ledsham, CEO da Bamin ao Brasil Mineral. Durante o evento, o CEO da Bamin, Eduardo Ledsham, será um dos palestrantes no Congresso Brasileiro de Mineração, participando da plenária com o tema Captação de Investimentos para projetos de mineração -- Casos de sucesso. Também participarão como palestrantes Eduardo de Come, Diretor Executivo de Finanças da Ero Brasil e Mauro Barros, Sócio & CEO da Ore Investments. A moderação será feita por Adriano Drummond Trindade, Sócio da empresa Mattos Filho. A plenária vai acontecer no dia 15, às 14 h, no auditório 3. O Congresso Brasileiro de Mineração reúne especialistas, pesquisadores, estudantes e representantes de empresas. A programação conta com palestras, debates, talk shows com temas de contexto político, socioeconômico global, perspectivas dos negócios, tecnologia e inovações, meio ambiente, entre outros. Nos dias 13 e 14 de setembro, a Bamin também participará da Rodada de Negócios promovida na Exposibram 2022 (12 a 15 de setembro). O objetivo é abrir um canal direto com fornecedores e públicos interessados em oferecer produtos e serviços à empresa. A Rodada de Negócios acontecerá das 9h às 12h, e das 14h às 18h.
Uma jazida descoberta em uma serra no povoado da Formosa, zona rural de Livramento de Nossa Senhora, a 68 km de Brumado, pode produzir 1 bilhão de tonelada de minério de ferro. A informação foi divulgada neste domingo (26) pelo Blog Regional. De acordo com a secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Livramento de Nossa Senhora, a descoberta no subsolo da localidade já vinha sendo explorada de forma clandestina. Ainda de acordo com a pasta, a área com 2 mil hectares tem grande potencial ferrífero.
A Diretoria de Meio Ambiente da cidade já iniciou uma pesquisa na região visando identificar os pontos de concentração do minério de ferro. A prefeitura de Livramento de Nossa Senhora estima uma produção anual de 2 milhões de toneladas do minério, o que pode ser triplicada, quando a logística da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol) estiver concluída.
Em busca de melhores condições logísticas para o escoamento da produção, representantes do agronegócio baiano e da Bahia Mineração (Bamin) assinaram um memorando de entendimentos para o uso da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), para a movimentação de produtos agrícolas. As expectativas são de movimentar até 1,5 milhão de toneladas, a partir de 2026, quando o primeiro trecho da linha férrea, entre Caetité e Ilhéus, estiver operacional. Quando a ferrovia chegar a Barreiras, aí os grãos e outros produtos do campo deverão disputar boa parte dos 60 milhões de toneladas de capacidade anual da Fiol. De acordo com o jornal Correio, o acordo foi assinado durante a 16ª Bahia Farm Show, em Luís Eduardo Magalhães. Além da direção da Bamin, participaram do encontro representantes da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB) e a Associação Baiana de Produtores de Algodão (ABAPA). O memorando de entendimento prevê ainda uma série de discussões voltadas para o crescimento do agronegócio baiano e de investimentos no setor. A expectativa é de se criar o maior complexo logístico integrado para movimentar minério e grãos do país. Na pauta estão o dimensionamento do mercado atual de grãos; perspectivas de crescimento do agronegócio com foco em soja, milho e algodão; levantamento dos gargalos técnicos, operacionais e de logística; discussão dos parâmetros para projetos de infraestrutura portuária e equipamentos ferroviários que atendam o mercado agropecuário do oeste baiano; discussão de tarifamento e custos ao longo da cadeia logística produtor-porto; e possíveis parcerias em investimentos para projetos de estruturas ferroviárias, armazenagens e outros equipamentos. A Fiol terá capacidade para movimentar 60 milhões de toneladas por ano, com a Bamin utilizando 40% desse potencial. Os outros 60% estarão disponíveis para outras mineradoras, agronegócio e todos os demais setores que precisarem escoar seus produtos e receber insumos, máquinas e implementos agrícolas.
O Superintendente de Trânsito de Guanambi, João de Deus Cotrim informou que após tratativas feitas junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e atendendo uma reivindicação regional, vai iniciar ainda nesta semana, a retirada dos redutores de velocidade instalados na BR-030 no trecho do viaduto da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol). Passado o período de construção do viaduto e demais obras assessórias, os redutores de velocidade (quebra-molas) se tornaram obsoletos e um entrave na fluidez do trânsito. A competência e o poder para intervenções na pista é do DNIT, que por sua vez autorizou formalmente a CBV Construtora – empresa responsável pela manutenção da BR-030 – a proceder com a retirada dos quebra-molas. Reconhecendo a necessidade de rapidez na realização da operação e por falta de equipamentos específicos, a empresa autorizou a SMTRAN a retirar os redutores.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu inquérito para apurar a morte do operário Robson Gonçalves da Silva, de 34 anos, atingido na cabeça por uma máquina tipo betoneira, enquanto trabalhava em um trecho da construção da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol). O acidente de trabalho aconteceu, no povoado de Almas, em São Desidério, cidade do oeste da Bahia, na quarta-feira (30). Robson Gonçalves da Silva era natural de Barreiras, município vizinho. De acordo com testemunhas, Robson subiu no equipamento para colocar materiais de construção da massa, quando uma das hélices da máquina o atingiu na cabeça. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local (veja aqui). O corpo do trabalhador foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Barreiras, para exame de necropsia, e liberado para a família na quinta-feira (31). Informações sobre o sepultamento não foram divulgadas. O MPT informou que vai investigar as responsabilidades trabalhistas pelo acidente e reunir informações que identifiquem as causas que levaram a morte do trabalhador da Fiol. Caso haja algum descumprimento de normas de saúde e segurança do trabalho que tenham levado ao acidente do operário, de acordo com o MPT, poderá ser proposto um termo de ajustamento de conduta ou ajuizada uma ação na Justiça do Trabalho. O caso, que correrá na unidade do MPT de Barreiras, será distribuído e analisado por um procurador designado para conduzir a investigação. Nos próximos dias, as notificações devem ser encaminhadas aos órgãos fiscalizadores, como a Polícia Técnica e, principalmente, a Superintendência Regional do Trabalho da Bahia (SRT-BA).
Um operário morreu depois de ser atingido na cabeça por uma máquina tipo betoneira, enquanto trabalhava em um trecho da construção da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol). O acidente de trabalho aconteceu, no povoado de Almas, em São Desidério, cidade do oeste da Bahia, na tarde de quarta-feira (30). De acordo com o G1, a vítima foi identificada como Robson Gonçalves da Silva, de 34 anos, e era natural de Barreiras, município vizinho. De acordo com testemunhas, Robson subiu no equipamento para colocar materiais de construção da massa, quando uma das hélices da máquina o atingiu na cabeça. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. O corpo do trabalhador foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Barreiras, para exame de necropsia, e liberado para a família na manhã desta quinta-feira (31). Informações sobre o sepultamento não foram divulgadas.
Em meio a tanta incerteza com relação ao futuro da Ferrovia Engenheiro Vasco Azevedo Neto, antiga Ferrovia da Integração Oeste Leste (Fiol), a deputada estadual Ivana Bastos (PSD), presidente da Comissão que trata do tema na Assembleia Legislativa, presenciou o que chamou de “imagem da esperança”. A parlamentar viu de perto o avanço das obras do lote 5A da Fiol, a ponte sobre o Rio São Francisco. Para ela, o desenhar físico das obras da ponte da Fiol sobre o Rio São Francisco é o autêntico símbolo da esperança de todos os baianos que seguem acreditando e lutando por está obra estruturante e estratégica para a Bahia. “A nossa persistência tem impedido que as obras sejam efetivamente paralisadas enquanto o imbróglio sobre a modelagem de concessão e exploração da Fiol e Porto Sul sejam definitivamente demarcadas em Brasília. De outro lado, este Lote da Fiol, a ponte sobre o Rio São Francisco, é essencial para o barateamento do escoamento da produção de grãos do oeste baiano, via Fiol e Porto Sul”, destacou a parlamentar.
Na reunião da Comissão da Ferrovia Engenheiro Vasco Azevedo Neto, antiga Fiol, e Porto Sul, na quarta-feira (14), a deputada estadual Ivana Bastos (PSD) apresentou um relatório mais recente da Valec relativo às obras da ferrovia. Segundo a parlamentar, nos diversos lotes estão sendo mantidas ações de manutenção das obras já realizadas. “Essa manutenção é muito positiva, tendo em vista nossa perspectiva de que em breve será lançado o edital para licitação e concessão da ferrovia”, afirmou. Outro ponto positivo é que no lote 5FA - ponte sobre o Rio São Francisco - as obras seguem avançando, atingindo 46% do total a ser executado. Já no lote 4 - região de Brumado, o retorno das obras ainda não ocorreu porque a empresa responsável, a Andrade Gutierrez, não aceitou renegociar com a Valec. No texto, a Valec afirma que, até o final de fevereiro de 2017, cerca de 1733 operários estarão em atuação em todos os lotes, exceto o lote 4. A ferrovia está com 71,24% de obra física executada entre Ilhéus e Caetité e, no total, levando em conta o trecho de Caetité até Barreiras, 48,25% executada.