A expectativa é que os principais setores relacionados ao Dia das Mães apresentem no mês de maio um crescimento de 7,1% na Bahia este ano. As informações são do jornal Tribuna da Bahia. As projeções são da Fecomércio-BA e da CNC - Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Conforme as entidades, os Supermercados devem ter o melhor desempenho com alta estimada de 11% na comparação anual, com faturamento de quase R$5 bilhões. O segmento é beneficiado de forma direta e indireta pela data. “Na primeira situação, são os próprios consumidores que vão as compras buscando os ingredientes e bebidas para o almoço no domingo. E no segundo caso, são empresários, donos de restaurantes, que precisam abastecer seus estoques para um dia de grande movimentação, com tradicionais filas de espera”, destaca o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze. As Lojas de Móveis e Decoração tem uma projeção de crescimento de 8%. Conforme a Fecomércio e CNC, os produtos ficam mais acessíveis com a redução da taxa de juros, pois dependem num grau elevado do custo de crédito. Apesar da alta, não estão entre os presentes mais buscados no Dia das Mães. Eletrodomésticos e Eletrônicos pode ter queda de 3%. “Neste caso, já há uma busca mais intensa, do desejo de compra de telefone celular, computadores ou algum produto de utilidade doméstica. Vale ressaltar que, o crédito mais barato e o nível de inadimplência mais baixo do que há um ano, são fatores que devem contribuir para a expansão de vendas nesse segmento”, pontua Dietze. É um bom momento para o varejo baiano que deve apresentar crescimento de 7% no 1º semestre. Os consumidores estão com contas mais equilibradas, com mais segurança no emprego e com maior disponibilidade de crédito. “A dica para o período é pesquisar, pois a concorrência é ampla e as opções de pagamento também podem trazer alguma diferença importante de preço, sobretudo no pagamento na modalidade PIX. Importante enfatizar que o aumento do faturamento não quer dizer, necessariamente, lucro. O Dia das Mães é uma grande oportunidade para os empresários conseguirem reduzir os seus estoques, fortalecer o fluxo de caixa e pensar nas estratégias para as próximas datas comemorativas para o setor, Dia dos Namorados, São João e Dia dos Pais”, destaca.
O Natal de 2023 se aproximando e com ele muita expectativa para o comércio. Com a injeção do 13º salário, a redução das taxas de inadimplência e o aumento na intenção de consumo das famílias, o setor aguarda bons resultados: não só em relação às vendas, mas também no que se refere ao mercado de trabalho. “Diante de um cenário que vivemos de pandemia e o início deste ano com taxas ruins, chegar final do ano com expectativa de crescimento é de comemorar. A maioria dos segmentos deve crescer em relação ao ano anterior. A condição da economia está bem melhor e isso deixa o cenário mais otimista. Os comerciantes contratam mais e gira toda a economia. É um final de ano para comemorar, sim”, destaca o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze. De acordo com o presidente do Sindicato dos Lojistas da Bahia (Sindilojas-Ba), Paulo Motta, a projeção é que neste ano haja no estado um crescimento de 10% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado. Acredita-se que os segmentos que irão se destacar são os de bens não duráveis. “Calçados, adereços, roupas, perfumarias, tecidos de um modo geral e artesanato”, afirma. Segundo ele, ao menos 10 mil empregos temporários serão gerados, com a possibilidade de uma efetivação de 20% desse total após o mês de janeiro. “Estamos confiantes nesses dados, que são frutos de pesquisas. O comércio de rua, de shoppings e de lojas fixas tem hoje um grande concorrente extremamente forte e capacitado que é o e-commerce, mas que não tem o poder empregador que nós temos”, declara. A previsão do presidente do Sindilojas está de acordo com as projeções feitas pela Fecomércio-Ba e pela CNC – Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Ambas confirmam o cenário positivo e suas justificativas. No entanto, no varejo a expectativa é ainda maior durante todo o mês de dezembro. “A expectativa é positiva, entre 3,5% a 4% devido a melhora das condições econômicas das famílias. Começamos o ano com juros elevados, desemprego alto, e agora chegamos com juros em queda, inflação bem controlada e o desemprego com uma melhora significativa”, reforça Guilherme Dietze, da Fecomércio. As informações são do Tribuna da Bahia.
O momento mais esperado para o comércio varejista no ano, o Natal, está chegando. E de acordo com projeções da Fecomércio-BA, o setor deve registrar alta de 0,6% ao longo do mês de dezembro, atingindo um faturamento de R$ 11,45 bilhões, 70,4 milhões a mais do que no ano passado. Dentre os setores mais procurados para presentes nesta época do ano está o de Vestuário e Calçados. Esse segmento deve crescer 13,5% na comparação anual. O desempenho positivo está relacionado a dois fatores: inflação e o controle da pandemia. “Os preços dos produtos do setor tiveram forte aumento dado o encarecimento dos insumos como algodão, poliéster, entre outros”, destaca o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze. Apesar do recente retorno da obrigatoriedade das máscaras, o economista relata que “é natural pensar que os encontros devem acontecer num número maior este ano, o que demandará certamente mais comida e bebida para as confraternizações. Nessa linha, os Supermercados tendem a ter um aumento de 11,7% nas vendas em dezembro”. Outra atividade do comércio que os consumidores buscam para compras de perfumes e cosméticos é o de Farmácias que, segundo projeção, deve crescer 2,2% no contraponto anual. E a tendência também é favorável para o setor de Eletrodomésticos e Eletrônicos, com previsão de alta de 3%. O segmento de Materiais de Construção, não tão ligado à data, deve registrar incremento no faturamento de 14,1%. Por outro lado, três setores devem retrair no mês. O mais relacionado ao Natal, Móveis e Decoração, deve recuar 19,5%, porém é a atividade com menor faturamento no levantamento, o que gera uma influência menor no resultado geral final. Os demais recuos devem ser das vendas de Veículos e Motos (-9,7%) e do grupo Outras Atividades (-5,5%). Esse último é muito relacionado ao comércio de combustíveis para veículos, embora tenha lojas de artigos esportivos e joalherias em sua composição.
Neste ano de 2022, os festejos de São João serão especiais. Após dois anos bem complicados por conta do coronavírus, o retorno dos eventos presenciais trará ganhos importantes para a cadeia da economia de serviços e comércio, na Bahia. No caso do comércio, a expectativa da Fecomércio-BA é de aumento de 5,2% nos dois setores que mais se beneficiam com a data: Supermercados e Vestuário. No entanto, não é um dado específico do movimento financeiro do período comemorativo, mas ajuda, pelo menos, a captar a tendência do mês, e será positiva. “O faturamento no mês desses dois setores, no estado da Bahia, deve ficar próximo a 2 bilhões de reais, quase 100 milhões a mais do que junho de 2021. O setor supermercadista tende a crescer 5,3% na comparação anual com faturamento de 1,5 bilhão, e as lojas de vestuário, tecidos e calçados devem faturar R$ 510 milhões, aumento de 4,4% no contraponto anual”, destaca o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze. Com a economia aberta seria natural um desempenho favorável desses setores. Porém, certamente, os festejos de São João terão um peso no resultado do mês. Para Dietze, esse impacto irá ocorrer “tanto por parte dos consumidores que irão aos supermercados para montar os encontros em casa, quanto dos organizadores de eventos, donos de hotéis e pousadas, que precisam abastecer os locais para atender ao público”. No entanto, os consumidores precisarão gastar mais para comprar o mesmo produto do ano passado. A inflação geral na Região Metropolitana de Salvador foi de 13,24% em 12 meses até meados de maio. Porém, os itens relacionados à data comemorativa estão mais caros. A farinha de trigo cresceu 27,40%, seguido de vestuário (24,56%), milho-verde em conserva (22,33%) e mandioca (19%).