Uma ação conjunta entre a 94ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu um homem que estuprou uma mulher na cidade de Lagoa Real. A prisão do indivíduo aconteceu nesta sexta-feira (08). Segundo informou a 94ª CIPM ao site Achei Sudoeste, o homem foi flagrado por câmeras de segurança furtando itens de um supermercado em Caetité e, ao sair da cidade, deu carona para uma mulher. Ao chegar nas proximidades de Cachoeira, zona rural de Lagoa Real, o indivíduo anunciou assalto e, em seguida, a forçou a se despir e estuprou a vítima. Ao ver as imagens do furto no supermercado, a vítima reconheceu o autor e o veículo que usava, um HB20 cinza. Buscas foram realizadas e um monitoramento com a PRF localizou o indivíduo na cidade de Entre Rios, a 143 km de Salvador. O homem foi encaminhado para a Delegacia de Polícia para adoção de medidas cabíveis.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu na tarde desta quinta-feira (02), um homem que possuía mandado de prisão em aberto por crime de roubo qualificado praticado na cidade de Entre Rios. Equipe fiscalizava em frente a unidade operacional da PRF em Vitória da Conquista, na BR-116, quando deu ordem de parada a um ônibus de viagem. Em consulta aos sistemas policiais, foi constatado que o passageiro de 30 anos, possuía em seu desfavor um mandado de prisão em aberto decorrente de processo pelo crime previsto no artigo 157 parágrafo §2º, inciso I do Código Penal (roubo qualificado). O documento foi expedido pela Comarca de Entre Rios e tem validade até fevereiro/2033. Diante dos fatos, foi dada voz de prisão ao foragido, sendo este apresentado à autoridade competente da Delegacia de Polícia Civil em Vitória da Conquista, para que seja encaminhado ao presídio.
A cidade de Entre Rios, é atingida por fortes chuvas há pelo menos 12 dias. Mais de 100 famílias foram afetadas pelos temporais, segundo a Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec). Neste sábado (27), o distrito de Subaúma tem diversas ruas alagadas. De acordo com o G1, o município está sob decreto de situação de emergência desde o dia 19 de maio. A Sudec detalhou que 50 pessoas estão em abrigos, em uma escola municipal, uma Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e uma casa que foi alugada para amparar a população. A previsão é de que o número aumente com a chuva deste sábado. O Corpo de Bombeiros também está na cidade. Durante esta manhã, a superintendência encaminhou colchões e cerca de três toneladas de alimentos para Entre Rios. As estradas de acesso e saída de Subaúma foram obstruídas por uma lama densa, que começou a ser removida pela prefeitura, com o uso de retroescavadeiras. A técnica em saúde bucal Kaila da Conceição, que é moradora do distrito, relatou as condições das estradas. “Estamos passando por uma situação muito difícil, é a segunda cheia que tem aqui em Subaúma, segundo alagamento. Só temos uma entrada, que foi interditada por barro. Em caso extremo, de uma emergência, não temos como sair de Subaúma”. A prefeitura iniciou uma busca para identificar se há mais pessoas em situação de vulnerabilidade social provocada pela chuva.
Guarnições da 56ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Entre Rios) prenderam em flagrante uma dupla suspeita de furtos de gados, na madrugada desta quinta-feira (6), na região de Entre Rios, na BA-400. Um dos suspeitos é ex-policial militar e tinha mandado de prisão. Segundo o tenente-coronel João Himério, comandante da 56ª CIPM, as equipes chegaram enquanto os homens colocavam a carne de animais abatidos em dois veículos. “Vigilantes da região solicitaram o apoio de policiais de Cardeal da Silva, que ao chegarem à localidade presenciaram os suspeitos colocando o material em dois veículos. Segundo os presos, seis animais foram mortos”, finalizou o comandante. Os homens foram encaminhados à 1ª Delegacia Territorial (DT) de Entre Rios, onde o ex-policial também teve mandado cumprindo, além de ser autuado por furto, assim como o comparsa. Segundo o comandante da 2ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Alagoinhas), delegado Fábio Santos da Silva, investigações sobre esse e outros crimes do mesmo gênero são realizadas. “O material apreendido será incinerado posteriormente. Já estávamos em investigações em toda a região por outros casos de furto e abate ilegal de gado. Temos certeza que uma operação minuciosa e com cautela chegaremos aos responsáveis pelos crimes na região”, finalizou o delegado
Com 3,8 quilos e 51 centímetros, Marina nasceu ao som dos gritos do médico e do silêncio da mãe cortada por bisturi. Munidos de revolta, os avós dela denunciaram na delegacia as condições do parto. O dia do nascimento da bebê perdura – não pelas razões esperadas. Um ano e cinco meses depois, Kaila, a mãe dela, passou pela terceira cirurgia para reparar a violência marcada no corpo. Não pode nem carregar a filha, com 12 quilos a mais. No dia 4 de fevereiro de 2021, Kaila Conceição, 22 anos, foi obrigada a parir, em um Hospital Municipal Edgar Santos, em Entre Rios. Para que a filha de Kaila nascesse, o médico Mário Olímpio Pereira Neto cortou (sem autorização da gestante) o canal entre seu ânus e a vagina, subiu sobre sua barriga (manobra de Kristeller), gritou e cravou nela sequelas físicas e psíquicas. O nome do horror vivido por Kaila é violência obstétrica e o caso rendeu denúncia ao Ministério Público da Bahia (MP-BA). “Eu tinha minha saúde ótima. Sai de casa para parir, algo tão normal todo dia, e pegar um irresponsável desse, que quase me matou. Foi uma situação muito pesada, nenhuma mulher merece”, conta Kaila. A violência cometida por Mário Olímpio, atualmente alvo de um processo ético disciplina do Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb), obrigou Kaila a retornar três vezes a um centro cirúrgico. Uma dessas cirurgias, a de colostomia, tem a mesma idade que a filha – um ano e cinco meses. É o procedimento mais marcante para a jovem mãe, pelo simbolismo das datas. A colostomia consiste na exteriorização de uma parte do intestino grosso, o cólon, para eliminação de fezes/gases. No parto, um buraco foi aberto entre a bexiga e vagina de Kaila e as fezes escapavam pelo canal vaginal dela, o que exigiu a bolsa de colostomia. Depois, vieram a reconstrução do trânsito intestinal e, há duas semanas, a reparação do cólon, em Salvador, a 132 Km de casa. A configuração familiar, inclusive, foi também modificada pela violência obstétrica. Kaila deixou de trabalhar e a mãe dela passou a viver constantemente na casa da filha para auxiliar a ela, o genro e a neta. As informações são do jornal Correio.