A Coelba inaugurou três novas bases operacionais localizadas nas regiões sudoeste e oeste da Bahia. As unidades estão localizadas nos municípios de Ibotirama, Guanambi e Itapetinga e beneficiarão diretamente mais de 350 mil consumidores. Com as novas sedes, que foram construídas em locais estratégicos das cidades, o atendimento a possíveis ocorrências acontecerá de maneira mais ágil, aprimorando ainda mais os serviços oferecidos pela distribuidora. A unidade de Ibotirama vai atender a mais de 113 mil clientes na cidade e em municípios adjacentes, como Barra, Boquira e Macaúbas. A nova base operacional é mais moderna que a anterior e possui o dobro das dimensões da sede anterior. Além da equipe de operação – engenheiros, técnicos e eletricistas, a unidade também contará com outras áreas que compõe o funcionamento da distribuidora. A base de Guanambi será responsável pelo atendimento de mais de 140 mil consumidores da região. Cidades como Caetité, Jacaraci, Pindaí e Malhada serão beneficiadas com a nova unidade. O prédio fica localizado em uma importante via da cidade, facilitando o deslocamento das equipes nos atendimentos em campo. Já a base de Itapetinga irá beneficiar diretamente cerca de 100 mil unidades consumidoras de municípios como Itambé, Ibicuí, Itororó e Ribeirão do Largo. A sede também possui o dobro da capacidade da sede anterior, acomodando os colaboradores e a frota da empresa.
O governo federal decidiu antecipar para o dia 16 o fim da bandeira de Escassez Hídrica nas contas de luz, criada durante a crise do ano passado, e que representava um impacto de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. De acordo com o jornal o Globo, o anúncio foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais nesta quarta-feira (06). Em 2021, o sistema elétrico nacional enfrentou a pior seca em 91 anos. A redução irá dar um alívio nas contas de luz. Antes desta antecipação, a expectativa é que ela ficasse em vigor até 1o. de maio. Com isso, a bandeira voltará a ser verde pelo menos até o do próximo mês. O Ministério de Minas e Energia afirma que, com a manutenção das atuais condições de chuva, o governo trabalha com a perspectiva de bandeira verde até o fim do ano. A taxa extra foi criada para cobrir os custos da geração de energia por termelétricas, que são mais caras. Durante a crise hídrica do ano passado, praticamente todo o parque térmico do país foi acionado. “Bandeira verde para todos os consumidores de energia a partir de 16/04. A conta de luz terá redução de cerca de 20%”, escreveu Bolsonaro. As bandeiras tarifárias normalmente são definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e seguem a lógica da previsão de chuvas e o nível dos reservatórios. Essas bandeiras são verde, amarela e vermelha em dois patamares. Com a crise do ano passado, o governo decidiu aplicar uma bandeira ainda mais alta, sem passar pela Aneel. Foi uma decisão do Ministério de Minas e Energia para cobrir os custos extras causadas pela geração por termelétricas e não tem relação com a Aneel. Por isso, poderia ser revista a qualquer momento, como já defendiam alguns especialistas. “Em 2021 o Brasil enfrentou a pior seca dos últimos 91 anos. Para garantir a segurança no fornecimento de energia elétrica, o governo teve que tomar medidas excepcionais. Com o esforço de todos os órgãos do setor elétrico, conseguimos superar mais esse desafio e o risco de falta de energia foi totalmente afastado. Os reservatórios estão muito mais cheios do que no ano passado. Os usos múltiplos da água foram preservados”, disse o presidente nas redes sociais.
A Renova Energia concluiu nesta quarta-feira (22), a primeira fase de operação comercial do Complexo Alto Sertão III -- Fase A, um dos 10 maiores parques eólicos da América Latina, localizado na Bahia. A companhia coloca em operação um conjunto de 45 aerogeradores, que injetarão 132 MWs no sistema nacional de energia. Esta fase inicial está distribuída em sete sites e irá operar despachando energia a partir da Subestação Pindaí II da Chesf. No total, o complexo, que recebeu investimentos superiores a R? 2,5 bilhões, terá, quando estiver operando a plena carga, 155 aerogeradores, 4 subestações elevatórias de 34,5 kV para 230 kV e 500 kV e 208 km de linhas de transmissão, distribuídos em 26 projetos, em 6 municípios da Bahia (Caetité, Igaporã, Pindaí, Licínio de Almeida, Urandi e Guanambi). O conjunto irá produzir 432,7 MWs de energia, o suficiente para abastecer entre 900 mil e 1 milhão de residências, de acordo com o padrão ANEEL. A capacidade total deve ser alcançada até o final do primeiro semestre, quando todos os aerogeradores devem entrar em operação. Em março entram em operação mais 24 aerogeradores, acrescendo mais 64,8 MW à produção da companhia. A partir de maio tem início a entrada escalonada dos demais aerogeradores, até que seja alcançado o pico de produção no final do primeiro semestre. A energia já está contratada e será direcionada para o mercado regulado e para o mercado livre.
A Neoenergia Coelba informa que realizará serviços preventivos e de melhorias na subestação que atende a cidade de Brumado no próximo domingo (06), de 05h às 06h. Segundo o grupo, a manutenção é essencial para reforçar a rede e aumentar a confiabilidade elétrica na região. Para a segurança dos profissionais e da população, o fornecimento de energia será temporariamente suspenso durante a execução do serviço.
Após quase 20 dias acampados em frente à Endicon para cobrar direitos trabalhistas, os funcionários demitidos da empresa estão contando com a ajuda de populares para se manter no local. Ao site Achei Sudoeste, Jediel Lopes relatou que os trabalhadores estão cansados física e emocionalmente, além de estarem passando por necessidades financeiras. “A situação é complicada, humilhante. É degradante para um pai de família e trabalhador”, definiu. Na sede da empresa, os trabalhadores estão bloqueando a saída dos caminhões da empresa como forma de pressionar a mesma a arcar com as rescisões trabalhistas e demais dividendos. Lopes acusa a Endicon de aplicar o mesmo golpe em 16 cidades. “Brumado está sendo a 17ª cidade. Se a justiça existe estamos esperando por ela”, afirmou. No local, os trabalhadores contam com o apoio dos vizinhos para tomar um café e fazer um lanche. Residente em outra cidade, Anísio Araújo contou que não tem sequer o dinheiro da passagem de volta pra casa. “Minha família também está passando necessidade lá. É triste”, completou.
As contas de luz terão bandeira amarela no mês de julho. A decisão foi anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com a bandeira amarela, a tarifa de energia volta a ter cobrança adicional no mês que vem, de R$ 2,00 a cada 100 kWh consumidos. O sistema de bandeiras é atualizado mensalmente pelo órgão regulador, que avalia a situação dos reservatórios em todo o País para tomar uma decisão, além do volume de chuvas. De acordo com a Aneel, houve aumento dos gastos de geração de energia previstos para julho. O custo da usina termelétrica mais cara a ser acionada no mês que vem será de R$ 237,71 por megawatt-hora (MWh). A bandeira amarela é acionada quando a energia fica acima de R$ 211,28 por MWh e abaixo do teto do preço da energia no mercado à vista (PLD), de R$ 422,56 por MWh.
A produção de energia eólica entre janeiro e abril de 2017 foi 30% maior em comparação ao mesmo período do ano passado. Os números são do boletim InfoMercado mensal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. As usinas da fonte produziram um total de 3.286 MW médios frente aos 2.532 MW médios gerados em 2016. A representatividade da fonte eólica em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do Sistema alcançou 5,1%. A fonte hidráulica foi responsável por 79,4% do total e as usinas térmicas responderam por 15,4% da geração no país. Ao final de abril deste ano, havia 414 usinas eólicas em operação comercial no país, que somavam 10.517 MW de capacidade instalada, aumento de 17,6% frente às 352 unidades geradoras existentes no mesmo mês do ano passado. O Rio Grande do Norte é, disparado, o estado maior produtor de energia eólica, com 1.087,6 MW médios em 2017, aumento de 39% em relação ao mesmo período do ano passado. Em seguida, aparece o estado da Bahia com 678 MW médios (+30%) produzidos, o Rio Grande do Sul, que alcançou 533 MW médios (+9%), e o Ceará com 465 MW médios (+12%). As informações são da Veja.