A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) esclarece que continua trabalhando para restabelecer o pleno funcionamento da estação de tratamento de Lagoa Funda, no município de Brumado. Até que a situação esteja regularizada, a oferta de água para as localidades atendidas por este sistema de abastecimento está sendo complementada por meio de carros-pipa. A água tratada na Estação de Tratamento II, localizada no anel viário da BR-030, está sendo transportada por meio de carros-pipa até a estação de tratamento de Lagoa Funda que então é fornecida pela rede distribuidora existente nas localidades. Localidades atendidas pela ETA de Lagoa Funda: Lagoa Funda, Itaquaraí, Lagoa do Arroz, Pedra Preta, Itaquerê, Km 18, Curralinho, Cachoeira, Fazenda Nova, Barreiro, Furado dos Veados, Limoeiro, Bernardo José, Coqueiro, André, Retiro, Jacaré, Povoado Lagoa dos Algodões, Três Lagoas e Campo de Dentro.
Assim como em diversos locais na cidade de Brumado, também há um esgoto estourado na Rua Manoel Joaquim Gomes, no Bairro Ginásio Industrial, bem em frente à residência da dona Sirlei Silva Barbosa. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, ela relatou que não está nem comendo direito devido ao mau cheiro que exala do esgoto a céu aberto. “Quando sinto o cheiro me dá ânsia de vômito. Estou sofrendo muito. Estou passando roupa de máscara aqui fora”, disse. Segundo a moradora, ela e os demais vizinhos estão proibidos até de tomar uma fresca na porta de casa em razão da situação. “Eles não dão posição nenhuma de que vão fazer alguma coisa. A saúde pública está em perigo”, criticou. A moradora cobrou uma atitude do prefeito, que apenas sinalizou o buraco, mas não tomou as providências devidas para promover a manutenção da via pública. “Cadê o prefeito? A gente vota nele e ele não faz nada por nós. Estamos sofrendo com um fedor desse. Isso é só bosta”, completou. Para os moradores, trata-se de uma irresponsabilidade enorme do prefeito o que está acontecendo no município. “A cidade está abandonada”, esbravejaram.
A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) informa que está trabalhando para restabelecer a regularidade do abastecimento na região de Lagoa Funda, na zona rural de Brumado, após a estação de tratamento apresentar problemas operacionais que ocasionaram a redução da oferta distribuída. Até que a situação esteja regularizada, a Embasa solicita a compreensão da população no uso racional da água armazenada nos reservatórios, evitando todas as formas de desperdícios. Localidades afetadas: Lagoa Funda, Itaquaraí, Lagoa do Arroz, Pedra Preta, Itaquerê, Curralinho, Cachoeira, Fazenda Nova, Barreiro, Furado dos Veados, Limoeiro, Bernardo José, Coqueiro, André, Retiro, Jacaré, Povoado Lagoa dos Algodões, Três Lagoas e Campo de Dentro.
Moradores das cidades de Lençóis, Iraquara e Andaraí, que ficam na região da Chapada Diamantina, ficaram sem energia elétrica por mais de 12 horas, desde o final da tarde da última quinta-feira (10). Até a manhã desta sexta (11), algumas partes dos municípios ainda estão sem eletricidade. A Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) informou, nesta manhã, que normalizou cerca de 94% dos clientes afetados. A empresa disse que houve uma falha em componente da rede elétrica provocou a situação. De acordo com o G1, o serviço foi retomado por meio de uma manobra remota na rede elétrica. A Coelba informou ainda que, por causa da complexidade do serviço e da dificuldade de acesso ao local, para restabelecer o fornecimento em todas as casas.
Morador da comunidade de Vila Pedra Preta, na zona rural de Brumado, Miguel Novaes esteve na sede de Brumado, nesta quarta-feira (09), para cobrar da Embasa explicações quanto à qualidade da água distribuída no local. Ele estava com uma garrafa de água colhida da torneira de casa. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o morador relatou que a água parece lama. “Muito mais escura que suco de tamarindo. Tá mais pra barro que pra água. Tem mais de 2 dedos de lama no fundo da minha caixa d’água”, contou. Novaes disse ainda que a água fornecida pela empresa possui, além de coloração escura, gosto e cheiro ruins. “Nem estamos bebendo dessa água. Isso é falta de tratamento. Falha na decantação”, criticou. O problema persiste há mais de dez dias na localidade rural.
Após diversas reclamações, o atendimento presencial será retomado na próxima segunda-feira (07), no escritório da Embasa, em Brumado. Em comunicado, a empresa ressaltou que, antes de comparecer ao local, os usuários terão de acessar a Agência Virtual, através do site oficial da estatal ou aplicativo, para realizar o agendamento prévio. No endereço, os usuários deverão clicar na opção “Atendimento Presencial” e escolher o local, dia e hora do atendimento. Mesmo com a retomada dos atendimentos presenciais, a Embasa recomenda que os usuários continuem utilizando: o site, o aplicativo, o Teleatendimento Gratuito 0800 0555 195 (para qualquer solicitação de serviço) e o WhatsApp pelos números (77) 99804-9826 ou (71) 99717-0999. A população também poderá solicitar serviços emergenciais, como correção de vazamento na rede distribuidora de água e denunciar irregularidades e ligação clandestina de água tratada, pelo telefone fixo (77) 3441-3991.
O líder do Democratas, Fabrício Abrantes, os vereadores Reinaldo de Almeida Brito, o Rey de Domingão, Vanderlei Miranda, o Boca, Rubens Araújo e Harley Lopes, protocolaram, na última terça-feira (01), junto ao Ministério Público Estadual (MPE), uma representação contra a prefeitura de Brumado e o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido). Na ação, eles pedem que o órgão acione o Município na Justiça para obrigá-lo a cumprir com suas obrigações de promover, diretamente ou através da Embasa, as obras que garantam o saneamento básico. Os representantes enfatizaram que cabe ao prefeito dar a devida manutenção na rede precária de captação e destinação final do esgotamento sanitário, tapando os buracos nas vias pública. Consta ainda na denúncia que, após mais de um ano do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e do Supremo Tribunal Federal (STF) determinarem a suspensão do processo para licitação dos serviços de água e esgoto, a problemática tem trazidos graves consequências ambientais, de saúde pública e de infraestrutura urbana para a população brumadense. “Afixar tonéis nas vias públicas para sinalizar os buracos, incitar a população a protestar contra a Embasa e gastar mais de R$ 10 mil em carta aberta, quando, na verdade, a responsabilidade para resolver o problema é justamente do Gestor Público, não resolve o problema. Estamos no limite!”, frisou Abrantes.
Em live, o prefeito da cidade de Brumado, Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido), declarou que, embora a cidade necessite urgentemente da resolução dos problemas de esgotamento sanitário, aguardará até o dia 31 de março para licitar os serviços de água e esgoto no município (veja aqui). O gestor frisou que se trata de um legítimo direito de Brumado. “Espero que o governador não entre com nenhuma ação para tentar impedir o legítimo direito do povo de Brumado de licitar por um preço mais em conta e com uma condição bem mais favorável em termos de execução”, destacou. Para o prefeito, a Embasa presta um desserviço em Brumado e uma empresa privada, além de prestar um melhor serviço na cidade, seria fiscalizada pelo Ministério Público. Até lá, a população terá de continuar lidando com diversos esgotos estourados nas vias públicas da cidade.
Sem entendimento com o Governo do Estado, o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido) disse que, até o dia 31 de março, caso não haja um acordo com a Embasa, o Município licitará os serviços de água e esgoto, visto que tem prerrogativa para tal. “Brumado pode fazer a sua licitação e escolher quem presta o melhor serviço, pelo menor preço e melhor qualidade”, disse, durante sua tradicional live semanal. Na oportunidade, o gestor relatou que as sucessivas reuniões marcadas com a Embasa na capital do estado foram infrutíferas. Na última, realizada com a presença do governador Rui Costa, o gestor assegurou que licitará os serviços de água e esgoto no município diante da falta de acordo com a Estatal. “Na última reunião, depois de todas as exposições feitas pelo nosso consultor, mais do que convincentes mostrando que o Município está coberto de razão e que a Embasa vem frustrando as reuniões e todos os entendimentos, deixei claro para o governador que farei a licitação o mais breve possível”, garantiu. Vasconcelos finalizou reiterando que está apenas buscando uma alternativa justa para o povo de Brumado.
O ano legislativo foi retomado na Câmara de Vereadores de Brumado nesta terça-feira (01) e os parlamentares voltarão a discutir sobre a questão dos esgotos estourados pelas ruas da cidade. O vereador Reinaldo de Almeida Brito (DEM), o Rey de Domingão, disse ao site Achei Sudoeste que é inadmissível que a própria população tenha que custear o conserto dos buracos nas vias públicas. Para o parlamentar, o poder de resolver o problema é do prefeito. “Tenho certeza que, neste ano, no mais breve possível, esse problema terá que ser resolvido. Que seja o prefeito, que seja o Estado, que seja a Embasa. Nós, vereadores, temos que nos unir em prol do saneamento básico da cidade, cujos esgotos estourados têm prejudicado a saúde da população”, salientou.
Moradores da comunidade do Jacaré, na zona rural de Brumado, denunciam que a Embasa está fornecendo água em estado bruto para a região. Em contato com o site Achei Sudoeste, Josenildo Amorim Porto contou que a água que sai das torneiras na comunidade possui coloração escura, mau cheiro e gosto ruim. “Eles não estão tratando essa água não. Tá em estado bruto. É uma falta de respeito ao ser humano. A gente paga pra mandarem água boa”, cobrou. Josenildo apontou ainda que tem medo de adoecer por consumir uma água com qualidade ruim. “É água barrenta, suja mesmo. Isso não pode ficar assim”, concluiu.
A Auditoria Pública Cidadã da Bahia (Aucib) realizou um protesto na sexta-feira (28) diante da quantidade de buracos espalhados pelas vias públicas da cidade de Brumado (veja aqui). Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o vereador Amarildo Bomfim (PSB) disse que é muito válida a realização de protestos para cobrar uma solução para o problema. “É muito válido. Na verdade, o nosso povo é pacífico demais. Em outras cidades, na situação que Brumado está passando, não estaria mais assim não, pode ter certeza. As pessoas têm que cobrar mesmo, tem que levar faixa, tem que usar a rede social porque não podemos ficar da forma que estamos. A população precisa defender seus interesses. A manifestação do povo é fundamental”, declarou.
O Município de Brumado moveu uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para conseguir licitar o serviço de gestão de água e esgoto na cidade e pôr fim à concessão da Embasa. Em sua live semanal, o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido) salientou que a prerrogativa de escolher como gerir os serviços é do Município. “Jamais vou assinar um contrato com a Embasa e assumir uma dívida que não é nossa. Vamos lutar na justiça. O prazo dela dura até março. Se até março não houver nenhum acerto com a Embasa, ela terá que deixar o espaço para nós licitarmos essa concessão para qualquer empresa privada que queira fazer”, declarou. Na oportunidade, o gestor criticou a empresa por arrecadar milhões em Brumado e não investir a contrapartida. “Brumado é a galinha dos ovos de ouro da Embasa. Aqui, ela arrecada, arrecada, arrecada e não gasta nada. Não gasta nem 10% do que ela arrecada porque o caro é fazer esgoto e ela nunca fez esgoto”, disparou.
Na Avenida Centenário, uma cratera em frente ao comércio local tem prejudicado o dia a dia da população e atrapalhando as vendas. O empresário Fabiano Figueiredo disse que terá de fazer o conserto com recursos próprios diante da inércia do poder público. Assim como os moradores de outras vias, ele adiantou ao site Achei Sudoeste que, sem ter a quem recorrer, providenciará o conserto da cratera. “Não podemos deixar a situação do jeito que está. Tá perigoso demais, só tá aumentando”, contou. O conserto custará cerca de R$ 2.500. Figueiredo se mostrou revoltado com a posição assumida pelo prefeito de não fazer o que é devido: manter as ruas da cidade. “Somos obrigados a consertar porque o prefeito disse que não vai fazer. Eu acho que era obrigação dele fazer esse conserto. O líder da cidade, pra mim, é ele. Não tenho saída, vou ter que fazer”, declarou.
A Auditoria Pública Cidadã da Baiana (Aucib) convocou uma mobilização popular para na sexta-feira (28) contra os esgotos estourados na cidade de Brumado. No entanto, a manifestação teve baixa adesão da população. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, um dos diretores da Aucib, Genivaldo Azevedo, lamentou o fato de os brumadenses serem tão pacatos diante de um problema grave. “A população teve a oportunidade de mostrar que não é tão pacata, mas isso só confirma que, infelizmente, o brumadense é “pacato cidadão”. Brigar em rede social é muito bonito, mas, na prática, é muito difícil. Lamentavelmente, não tivemos o público que a gente esperava”, disse. Mesmo com a baixa adesão do povo, Azevedo considera que a Aucib, como entidade representativa civil, tinha que fazer alguma coisa para cobrar do prefeito uma providência para o problema. “Precisávamos fazer alguma coisa presencialmente e cobrar de quem, de fato, tem a responsabilidade, que é o prefeito de Brumado. Como as pessoas preferiram não comparecer, vamos continuar sentindo fedor de esgoto e quebrando os carros até se resolver por vias judiciais”, afirmou.
O vereador Amarildo Bomfim (PSB) continua articulando a realização de uma audiência pública para debater a questão do esgotamento sanitário em Brumado. A audiência seria promovida no final de 2021, porém, às vésperas do recesso parlamentar, o evento teve de ser adiado. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Bomfim destacou que a ideia é convidar representantes do Ministério Público, da Defensoria Pública, do Judiciário, da prefeitura e da Embasa, bem como a própria população, para discutir o tema. “Vamos trabalhar agora para convocar essa audiência. Nosso povo não aguenta mais viver a situação que estamos vivendo”, afirmou. O parlamentar espera que o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos tenha a mesma sensibilidade do prefeito de Guanambi, que conseguiu resolver a questão do esgotamento rapidamente e ainda reduziu a taxa de esgoto cobrada do povo de 80 para 40%, mesmo sendo claro opositor ao Governo do Estado. “Soube que o prefeito está em Salvador tentando resolver essa questão. Espero que ele possa voltar com uma reposta positiva porque senão vamos partir pra cima”, garantiu.
O prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido) garantiu que o povo de Brumado não irá sucumbir e assumir uma dívida injusta com a Embasa. “É o ônus da incompetência da Embasa. Uma empresa que gasta milhões em Salvador e que privilegia quantos e quantos municípios em detrimento de Brumado. Muitos têm esgoto e Brumado não tem”, declarou. Em sua live semanal, o gestor relatou que, sucessivamente, os prefeitos foram lançando, através de uma rede de água pluvial, o esgoto no Rio do Antônio. “É uma rede precária que joga o esgoto no rio sem nenhum tratamento. Ao longo do tempo, matou o Rio do Antônio e, por consequência, vai matar o Rio Brumado, o Rio das Contas, à medida que se lança todos os efluentes cloacais sem qualquer tratamento”, assumiu. Para o prefeito, a justiça será feita e a Embasa é quem deve ao Município. “Aquilo que ela não honrou em 51 anos quem fez foi o contribuinte. Foi o imposto do contribuinte que fez o esgoto que era obrigação da Embasa. Isso tem um custo. Ela quem nos deve e deve muito”, concluiu.
O prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido) pediu, durante sua live semanal, o apoio do povo para retirar a Embasa do município. Segundo frisou, a malha coleta que existe hoje na cidade é ruim e mal feita e, por isso, a buraqueira está tomando conta das vias públicas. “Não vale nada. É ruim e mal feita. Joga tudo dentro do rio”, pontuou. Diante disso, o gestor disse que os esgotos vão continuar estourando na cidade até que a Embasa possa fazer o devido ou deixar que outra empresa o faça.
Em sua live semanal, o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido) declarou que o Ministério Público Estadual (MPE) não intervém e obriga a Embasa a consertar os buracos estourados nas vias de Brumado porque se trata de uma estatal. “O Ministério Público não enfrenta o Estado. Se fosse uma empresa privada, o Ministério Público obrigaria a empresa a cumprir o que está escrito. Quantas vezes já foram reclamar no órgão e o MP fez alguma coisa? Não. Essa é a diferença”, declarou, defendendo, novamente, a licitação dos serviços de água e esgoto para melhor gestão da questão. “A empresa privada serve melhor porque sabe que, se faltar água, o Ministério Público vai penalizar e aplicar uma multa”, completou.
Em audiência na Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia (Cerb) com o diretor de saneamento, estiveram vereadores da cidade de Brumado, e do Superintendente de Política do Agronegócio da Secretaria de Agricultura (Seagri), Guilherme Bonfim. A reunião teve por finalidade solicitar a abertura de poços artesianos e ampliações de rede de água da Embasa. Na oportunidade, foi exposta a necessidade da ampliação do sistema para que o homem do campo tenha melhores condições de convivência com a seca. Os parlamentares foram agraciados com a notícia da liberação da ampliação do sistema do sistema de água, que sairá da localidade de Lagoa Funda para as regiões de Riachão e Ariri. O projeto será executado pela prefeitura municipal, com a concessão dos canos pela Cerb.
Com as obras emergenciais para captação de água no Rio Gaviãozinho e com as chuvas suficientes para encher a Barragem de Água Fria, o governador Rui Costa (PT) determinou que a Embasa encerrasse o racionamento de água em Vitória da Conquista. “Espero que consigamos manter o equilíbrio hídrico enquanto a solução definitiva não vem, que é a Barragem do Rio Catolé, que nós estamos licitando e devemos começar ainda este ano”, afirmou. Segundo o governador, as medidas para o fim do racionamento foram realizadas com segurança pela Embasa, conforme determinação. “Para isso, concluímos uma obra emergencial de R$ 6 milhões, para pegar água no Rio Gaviãozinho, falta apenas colocar o gerador que não foi possível por causa da chuva, mas no máximo em 20 dias o sistema todo estará ligado. Houve também as últimas chuvas, que encheram a Barragem de Água Fria. Esses dois fatores nos dão segurança para a suspensão do racionamento”. Costa disse ainda que outras grandes barragens estão sendo construídas na Bahia: no Rio Colônia, que será concluída ainda este ano, na região de Itabuna; e outra, de Baraúna, na região de Seabra. “Só a barragem de Conquista, no Rio Catolé, é um investimento de R$ 200 milhões, importante, grandioso e que vai garantir água pelos próximos 50 anos para Vitória da Conquista”, destacou.
Segundo a Embasa, desde o início de julho, a água está sendo distribuída em regime de racionamento em Rio do Antônio e Guajeru, no sudoeste baiano. A situação deve-se à falta de chuvas na região, o que comprometeu a disponibilidade de água nos mananciais que abastecem as localidades. Antes do racionamento, o fornecimento de água estava ocorrendo regularmente. Nesses casos, é importante evitar o uso de água potável para a lavagem de carros e calçadas ou rega de plantas e jardins. Para esses fins, é recomendável reutilizar a água de lavagem de roupas ou da lavagem de hortaliças e legumes. Também é preciso que a população seja vigilante em relação a vazamentos na rede interna do imóvel onde mora e em relação a vazamentos na rua. Para informar sobre vazamentos na rede pública distribuidora de água, basta ligar 0800 0555 195 ou (77) 3455-1184 para que a Embasa providencie o conserto da tubulação e evite perda de água na distribuição.
Depois de serem suspensas em maio, finalmente no próximo domingo serão aplicadas as provas objetivas e discursivas do concurso deste ano da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa). No total, são mais de 148 mil inscritos para disputar 600 vagas. De acordo com o jornal Correio, a função de agente administrativo, alocada em Salvador, é a de maior concorrência: uma vaga para cada 723 candidatos. Com uma disputa tão acirrada, é válido se dedicar até o limite final nessa última semana antes das provas onde pode decidir quem será aprovado e quem ficará no caminho. Segundo Wagner Aguiar, professor de cursos preparatórios na Bahia, não adianta estudar novos assuntos faltando tão pouco tempo. “O candidato vai se angustiar e no final não vai adiantar nada. Concurso é sinônimo de preparação com antecedência”. Porém, esse não é um momento de colocar as pernas para o ar. Wagner aconselha focar os estudos nos resumos já feitos e na resolução das provas, além de fazer simulados.
O ex-secretário de Administração e Planejamento, Antônio Lima, demonstrou, em março deste ano, preocupação com a crise hídrica e o baixo volume de água na Barragem Lagoa da Horta, que abastece as cidades de Rio do Antônio e Guajeru. Como ocorreram chuvas no mês de abril e cerca de 70 cm de água foram repostos, a situação foi amenizada. Porém, na tarde de segunda-feira (12), o ex-secretário esteve mais uma vez na barragem e demonstrou nova preocupação. “A Agência Nacional de Água solicitou das prefeituras de Guajeru, Licínio de Almeida, Caculé e Rio do Antônio apoio para recuperação do registro da válvula do fundo de descarga, bem como a desobstrução da válvula de fundo, impedida pela comporta d’água. Neste período esperávamos que os representantes das cidades fizessem o seu papel para garantir o sistema de abastecimento de água, juntamente com a Embasa, mas nada foi feito e a situação se agravou e é preocupante”, disse Lima. A prefeitura de Guajeru disse que a administração está empenhada junto ao governo do estado para que sejam agilizadas as obras da adutora. Já a prefeitura de Rio do Antônio afirmou que o município já se colocou à disposição da Embasa para o que for necessário para que a população não fique sem água.
A deputada estadual Ivana Bastos (PSD) e o prefeito de Iraquara, Edmário Novaes, solicitaram ao presidente da Embasa a extensão dos sistemas de abastecimento de água dos Bairros Alto do Ouro e Vila Romão no município. Na ocasião, o prefeito falou sobre os problemas enfrentados pela população, como a falta de água, as elevadas contas de consumo e os transtornos causados por obras sem finalização realizadas pela Embasa. Ainda durante a reunião, a parlamentar reiterou os pedidos para a ampliação da Adutora do Algodão até a sede do município de Riacho de Santana, a extensão do sistema de esgotamento sanitário de Guanambi e a implantação do sistema de esgotamento sanitário de Lajedinho. “Temos que fazer uma força-tarefa entre a prefeitura, Embasa, lideranças e o nosso mandato para garantir que as intervenções cheguem à população. Tratamos aqui de serviços essenciais para a sobrevivência com dignidade dos moradores”, afirmou.