O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), lidera em intenções de voto para o segundo turno, de acordo com a pesquisa do Instituto Veritá divulgada no domingo (16). Segundo o levantamento, Bolsonaro tem 51,2% dos votos válidos contra 48,8% de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Já na pesquisa estimulada, Bolsonaro também está à frente. O atual presidente aparece com 48,7% dos votos, enquanto Lula tem 46,4%. Nesse cenário, 2,6% dos entrevistados disseram que vão votar em branco ou anular o voto. Já 2,3% não responderam. A pesquisa ouviu 5.528 eleitores em 219 municípios brasileiros das 27 unidades da Federação, entre 11 e 15 de outubro. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o n.º BR-04850/2022. O levantamento foi feito por iniciativa do próprio instituto de pesquisas.
O Partido dos Trabalhadores da Bahia foi a legenda mais votada no primeiro turno das eleições na Bahia. No total, foram 5,8 milhões de votos em Lula, mais de 4 milhões em Jerônimo, 1.369.997 para deputados e deputadas federais e 1.219.500 para estaduais, o que faz do PT o partido mais votado no estado. “Dá um orgulho danado ver a força e a vitalidade da militância do PT Bahia e como os baianos e baianas reconhecem com carinho o nosso projeto”, destacou o presidente estadual do PT, Éden Valadares. O líder petista também agradeceu a confiança dos baianos no projeto do PT. “Com gratidão, recebemos não só os 5,8 milhões de votos em Lula e mais de 4 milhões em Jerônimo, como a votação em nossas candidaturas a Federal e Estadual”.
O primeiro debate entre os candidatos à presidência da República que estão no segundo turno aconteceu na noite de domingo (16) em um pool de mídia composto pela Rede Bandeirantes, TV Cultura, UOL e Jornal Folha de S. Paulo. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) debateram num formato diferente, em que os dois ficavam juntos em pé no palco, com liberdade para se locomover próximos à câmera, por exemplo, e debatiam assuntos propostos por eles mesmos. Cada candidato possuía 15 minutos cronometrados no total, que eram pausados ou continuados assim que cada um parava ou retornava a fala. O formato permitiu troca de acusações, mas também debate de ideias. Houve educação dos candidatos, na medida do possível, e também momentos de vergonha alheia, em que ambos ficaram em silêncio sem saber muito o que falar para outro. O debate também contou com perguntas feitas por jornalistas convidados pelo pool de mídia. O primeiro embate entre Lula e Bolsonaro foi em torno da condução da pandemia pelo governo federal. O petista acusou o candidato à reeleição de atraso na compra de vacinas e citou a CPI, enquanto o chefe do Executivo defendeu sua gestão e voltou a falar em tratamento precoce, comprovadamente ineficaz para o novo coronavírus. “Vergonha é você carregar morte de 400 mil pessoas que poderiam ter sido evitadas se tivesse comprado vacina no tempo correto. A ciência fala isso todo dia. O senhor recebeu proposta de vacina muito cedo e não quis comprar porque não acreditava”, declarou Lula no debate. "O senhor não se dignou a visitar uma família que morreu de covid”, acrescentou.
Caso dos respiradores
Bolsonaro respondeu que se preocupou com cada morte no Brasil. “Todas as vacinas foram compradas pelo governo federal. Nos orgulhamos desse trabalho e salvamos vidas”, declarou o candidato à reeleição. “Quando chegou na CPI a notícia de 50 milhões de reais desviados do Sr. Carlos Gabas, ex-Ministro de Dilma Rousseff, que passeava de bicicleta com ela, a CPI, dos seus amigos Renan Calheiros e Omar Aziz, não quis investigar. 50 milhões torrados em uma casa de maconha, não chegou nenhum respirador, e daí, sim, irmãos nordestinos morreram por falta de ar, por corrupção do Sr. Carlos Gabas, deixar bem claro, e, em especial, o seu governador da Bahia, Rui Costa”, afirmou Bolsonaro. Lula lembrou o episódio em que o adversário imitou pacientes com covid morrendo de falta de ar. "O senhor debochou, riu”, afirmou o petista, que também lembrou a vacinação contra o HIN1 em seu governo. Ao reagir, o chefe do Executivo afirmou que foi contra o “protocolo Mandetta”. "A questão do tratamento precoce, tendo ou não comprovação científica, tirou-se a autonomia do médico. A história mostrará quem está com a razão”, defendeu Bolsonaro.
Tráfico e milícia
Depois, os candidatos trocaram acusações sobre envolvimentos com o tráfico de drogas e a milícia. O embate começou após Bolsonaro questionar o petista sobre a não transferência de Marcola, chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC), para um presídio de segurança máxima. O ex-presidente respondeu dizendo que o adversário é "amigo dos milicianos”. "Os bandidos você sabe onde tá. Tinha um vizinho seu que tinha 100 armas em casa. Acha que os grandes bandidos estão na favela. Os grandes bandidos estão em lugar dos ricos. Os pobres são trabalhadores”, disse Lula, ao lembrar da ligação entre a família de Bolsonaro e Adriano da Nóbrega, chefe da milícia Escritório do Crime, morto em uma ação policial na Bahia em fevereiro de 2020. Em resposta à jornalista Vera Magalhães, os candidatos falaram sobre a indicação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e prometeram não aumentar os números de juízes da corte. No terceiro bloco, o formato de debate direto entre Lula e Bolsonaro foi retomado. O candidato do PL iniciou falando sobre o chamado Petrolão, esquema de corrupção apontado pela Operação Lava Jato na Petrobrás, Lula se defendeu citando a descoberta do pré-sal, e enalteceu os feitos do seu governo com a estatal. "E se houve corrupção na Petrobras, olha, apreendeu-se o ladrão que roubou, acabou. E prendeu porque houve investigação. Porque, no nosso governo, nada era escondido. A gente não tinha sigilo do filho, da filha, do cartão de crédito, das casas, nada”, disse, se referindo aos sigilos de 100 anos decretados por Bolsonaro. No final, intencionalmente ou não, o tempo de Lula acabou e Bolsonaro pôde falar sozinho durante mais de cinco minutos. O petista ainda teve um direito de resposta e depois ambos os candidatos fizeram as considerações finais.
A mesma diferença proporcional que separou Jerônimo Rodrigues (PT) de ACM Neto (União Brasil) nas urnas no primeiro turno deve permanecer no segundo. Isso é o que aponta a pesquisa AtlasIntel/A TARDE, na primeira rodada nesta nova fase das eleições de 2022, quando ouviu 1.620 eleitores de 282 municípios no estado, no período de 9 a 13 de outubro. Nela, Jerônimo aparece com 55% dos votos válidos, enquanto ACM Neto (União Brasil) figura com 45% das intenções de votos do eleitorado baiano. Nos votos totais, o petista figura com 54%, ao passo que o ex-prefeito de Salvador tem 44,2%. Votos brancos e nulos são 0,9% e “não souberam” totalizam 0,8%. No primeiro turno, quase dez pontos percentuais distanciaram os dois. Jerônimo conquistou a preferência de 49,45% do eleitorado baiano e Neto teve 40,80%. Nessa pesquisa, foi perguntado ainda aos entrevistados em quem eles votaram no primeiro turno e em quem pretendem votar no segundo turno. 93,8% dos eleitores de ACM Neto disseram que seguirão votando nele. Já entre os eleitores de João Roma (PL), 89% disseram que votarão no ex-prefeito de Salvador. Entre os eleitores de Jerônimo, 99% pretendem repetir o voto no segundo turno e o petista ainda “herdou” 84,5% do eleitorado de Kleber Rosa (PSOL). A margem de erro é de 2,5 pontos para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada sob nº TSE: BA-05788/2022.
Pesquisa TV Record/RealTime Big Data sobre a disputa pelo governo da Bahia, divulgada nesta quinta-feira (13), mostra o ex-secretário estadual de Educação Jerônimo Rodrigues (PT) e o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) empatados com 50% dos votos válidos. No primeiro turno, que aconteceu no dia 2 de outubro, Jerônimo obteve 49,45% dos votos válidos, contra 40,88% de ACM Neto. Os votos válidos, que excluem branco e nulos, determinam o resultado das eleições. Nas disputas para presidente e governador, o candidato que atinge mais de 50% dos votos válidos vence o pleito. Pesquisas eleitorais mostram uma tendência e, não necessariamente, correspondem ao resultado das urnas. Não é uma ciência exata e as amostragens são limitadas. A CNN Brasil divulga os dados de 11 institutos tradicionais por entender que as pesquisas são uma ferramenta importante para análise do eleitor. No cenário de votos totais, Jerônimo e ACM Neto têm 47% das intenções de voto cada. Os que dizem votar nulo ou branco são 3%, e os entrevistados que afirmaram não saber ou preferiram não responder também somam 3%. O levantamento ouviu 1.200 eleitores, presencialmente, entre 10 e 11 de outubro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com o protocolo BA-00021/2022.
O Instituto Paraná Pesquisas coloca o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente na corrida eleitoral neste segundo turno, com 51,9% dos votos válidos, quando brancos e nulos são excluídos da contagem. O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 48,1%. Este é o primeiro levantamento do Paraná Pesquisas após o resultado do primeiro turno apurado no dia 2 de outubro, ocasião em que Lula teve 48,43% dos votos válidos contra 43,2% de Bolsonaro. No cenário desta quinta-feira (13), o petista e o atual presidente estão tecnicamente empatados dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Por meio de entrevistas pessoais, entre os dias 8 e 12 de outubro, o levantamento ouviu 2.020 mil pessoas em 162 municípios de todos os estados mais o Distrito Federal. O intervalo de confiança é de 95%. O registro no Tribunal Superior Eleitoral é BR-08438/2022.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à Presidência da República pelo Partido dos Trabalhadores (PT), cumpriu agenda de campanha em Salvador, na Bahia, nesta quarta-feira (12), feriado no Brasil em homenagem à padroeira do país para os católicos, Nossa Senhora Aparecida. dDurante a visita, Lula conversou com jornalistas, no Teatro Vila Velha, e aproveitou a data em que também é celebrado o Dia das Crianças para falar sobre a fome. “Preciso dizer para vocês que hoje é Dia das Crianças. E eu fico imaginando quantas crianças nesse país levantaram de manhã sem ter um café para tomar. Quantas crianças não tiveram uma comida com as proteínas e as calorias necessárias para almoçar? Eu fico imaginando quantas crianças vão dormir no dia das crianças sem ter o alimento necessário para comer”, afirmou. Na capital baiana, Lula também seguiu para uma caminhada pelas ruas da cidade. A saída foi em frente ao Clube Espanhol, no bairro de Ondina, e seguiu até o Farol, no bairro da Barra. Ao chegar ao Farol, o ex-presidente discursou e fez críticas a Jair Bolsonaro (PL). Lula disse que o presidente e candidato à reeleição usou os eventos religiosos recentes para fazer política. “Nesta semana, ele [Bolsonaro] foi escorraçado lá no Cirio do Nazaré, tentou fazer política na procissão onde ele não foi convidado. E hoje ele arrumou briga em Aparecida do Norte, onde também ele foi sem ser convidado, tentando tirar proveito da religião”, afirmou Lula. O ex-presidente esteve acompanhado do candidato do PT ao governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues, que tenta suceder o governador Rui Costa (PT) no comando do executivo estadual. Rodrigues disputa o segundo turno das eleições com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua na liderança do segundo turno da disputa presidencial. De acordo com o novo levantamento do instituto Ipec, publicado na noite desta segunda-feira (10), o petista se manteve com 51% das intenções de votos totais, enquanto o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) oscilou de 43% para 42% da preferência. Responderam que votariam branco ou nulo, 5% dos entrevistados, enquanto 2% se disseram indecisos quanto ao seu voto no segundo turno da corrida presidencial. Considerando apenas os votos válidos, da forma contabilizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que descarta sufrágios brancos e nulos, Lula aparece com 55% da preferência, ante 45% de Bolsonaro. No cenário espontâneo, quando o entrevistador não apresenta o nome dos candidatos, Lula registrou 49% da preferência, contra 42% de Bolsonaro. Os votos brancos e nulos também somam 5% nesse contexto, enquanto os indecisos chegam a 4%. A pesquisa também mediu o grau de rejeição de ambos os candidatos. O presidente Bolsonaro é rejeitado por 48% (era 50%) do eleitorado brasileiro, enquanto Lula não seria votado por 42% (era 40%) dos entrevistados. Apesar do cenário de estabilidade na corrida presidencial, com variações dentro da margem de erro de 2%, a pesquisa também aponta uma melhora da avaliação do governo Bolsonaro. Os que consideram a gestão bolsonarista ótima ou boa subiram de 35% para 38%, enquanto aqueles que avaliam como ruim ou péssima oscilaram de 42% para 41%. O Ipec entrevistou 2.000 eleitores presencialmente em 130 municípios brasileiros, entre os dias 8 e 10 de outubro. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE sob o nº BR-02853/2022.
O vice-governador da Bahia, João Leão (PP), declarou apoio ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PL). De acordo com o Valor, ex-aliado do governador do Estado, Rui Costa (PT), Leão foi às redes sociais pedir votos para a reeleição do presidente. Em vídeo publicado no Instagram, o vice agradeceu os votos que recebeu para deputado federal - ele foi eleito com 102.376 votos – e disse que estava na hora de "expurgar" o PT. Ele também pediu voto para ACM Neto (União), que disputa o segundo turno pelo governo da Bahia com Jerônimo (PT). “Agora chegou a sua vez [eleitor]. É 22, Bolsonaro, e ACM Neto, 44. Quero e vou fazer as transformações que o Oeste da Bahia precisa”, afirmou. Vídeos que circulam nas redes sociais também mostram discursando a favor da reeleição de Bolsonaro e dizendo que tomou juízo. “Chega de PT!”, bradou. João Leão rompeu com o PT e Rui Costa em março deste ano. Segundo informações do G1, Leão e seu partido, o PP, entregaram três secretarias que eram ocupadas pela legenda no Estado. Ainda de acordo com o g1, foi nesse mesmo período que o vice-governador passou a negociar seu apoio ao candidato ACM Neto. Porém, à época, Leão disse que apoiaria Lula na eleição presidencial. No dia 2 de outubro, Jerônimo recebeu 49,45% dos votos válidos e quase venceu a eleição ainda no primeiro turno. O candidato do União Brasil recebeu 40,80% dos votos.
Em sua live semanal na última quarta-feira (05), o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido) disse que o alto número de abstenções no pleito de domingo (02) se deve à demora do processo de votação, que incluía a identificação do eleitor através da biometria e assinatura manual. O gestor destacou que houve muito atraso, visto que a sistemática do processo de votação transcorreu muito lentamente. “Você entrava no ambiente de votação e só tinha uma urna para atender mais de uma seção. Eu, por exemplo, votei na Escola Sheilla Barreto, lá estranhei que só tinha uma urna para atender duas seções. Ficava aquela fila indiana. Isso tudo retardou o processo”, afirmou. Vasconcelos ainda criticou duramente a Justiça Eleitoral. “Fica anos parada, só faz isso. Gasta uma fortuna, custa aos cofres públicos bilhões e bilhões pra fazer uma eleição de dois em dois anos, com uma estrutura imensa e um serviço mal feito desses”, disparou. Devido à situação, segundo o prefeito, muitas pessoas, especialmente idosos, acabaram desistindo de votar, o que, conforme frisou, talvez tenha sido proposital, uma vez que o público da terceira idade é eleitor natural do atual presidente. “Eu quase desisti. Cheguei 10h e saí mais de meio dia. Esse presidente do TSE conduz as eleições no Brasil de forma totalmente absurda e ditatorial. O voto é secreto, mas a apuração tem de ser pública. Como todo ato administrativo tem que haver transparência e não há. É uma aberração que só acontece no país”, concluiu.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou nesta quinta-feira (6) que todas as 641 urnas eletrônicas submetidas ao teste de integridade no dia do primeiro turno não apresentaram divergência de resultados. Os testes, que são filmados, consistem em uma espécie de votação fictícia, em que servidores do TSE depositam, ao mesmo tempo, votos iguais e já conhecidos na urna eletrônica e em outra, de lona. Em seguida, é feita uma checagem para saber se o boletim emitido pelo equipamento corresponde exatamente aos votos em papel. Neste ano, o TSE conduziu o teste de integridade, sempre realizado no próprio dia de votação, em 641 urnas eletrônicas, que foram sorteadas ou escolhidas pelas entidades fiscalizadoras das eleições ou pelos partidos. “Como só poderia acontecer, [em] todas as urnas conferiram os votos dados com os votos dados em papel. Lembrando que o teste de integridade é filmado integralmente para comparar os votos em papel, que são preenchidos anteriormente, e digitados no momento do teste de integridade pelos servidores da Justiça Eleitoral”, disse Moraes durante sessão plenária no TSE. Segundo Moraes, o relatório com os resultados dos testes será divulgado ainda nesta quinta-feira. O presidente do TSE frisou que as urnas que foram testadas usando a biometria de eleitores reais também não apresentaram mau funcionamento. “Participaram 493 voluntários. Da mesma forma, não houve nenhuma divergência, 100% de aprovação do teste de integridade com biometria”, afirmou Moraes. O teste feito com a biometria de eleitores reais e voluntários foi realizado por sugestão das Forças Armadas, uma das entidades fiscalizadoras do processo eleitoral. Pelo projeto-piloto, os eleitores foram abordados pelos mesários que perguntaram se concederiam sua identificação biométrica para destravar as urnas antes que os votos fictícios fossem depositados pelos servidores da Justiça Eleitoral. De acordo com o TSE, não houve resistência de eleitores em colaborar com os testes, depois de receberem garantia de que o procedimento em nada influenciaria o sigilo do voto verdadeiro depositado por eles na urna eletrônica.
O vereador Jorge Magno de Carvalho Ladeia Júnior (PSDB), denunciou na Câmara Municipal de Caetité, nesta quinta-feira (06), um gato de energia no comitê de campanha do candidato ao governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), em Caetité, a 100 km de Brumado. De acordo com Ladeia, o comitê que está localizado na Praça da Catedral, no centro da cidade, utiliza energia irregular, paga com o dinheiro público. “Energia paga pelo poder público municipal”, esbravejou durante a sessão legislativa.
Ainda durante a sessão, Ladeia anunciou que denúncias serão apresentadas no Ministério Público Estadual (MPE) contra o prefeito Valtécio Neves Aguiar (PDT) em relação ao uso da máquina pública em favor de seus candidatos durante as eleições 2022. “O gato engrossará nossa representação”, afirmou.
O Tribunal de Contas da União (TCU) não registrou nenhum dado incorreto no processo de conferência de votos por candidato para os cargos de senador, governador e presidente, realizado em 560 boletins de urna. A informação é do ministro e presidente em exercício, Bruno Dantas. A auditoria foi iniciada no domingo (2), dia do primeiro turno das eleições, e concluída no início da segunda-feira (3). “A análise foi encerrada no início do dia 3 de outubro e o processo de conferência de votos por candidato para os cargos de senador, governador e presidente não registrou nenhuma inconsistência de dado incorreto”, afirmou. Segundo Dantas, o resultado da fiscalização “evidenciou, uma vez mais, a transparência do sistema eleitoral brasileiro”. Os boletins de urna são um “extrato” emitido por cada urna ao fim do dia da votação. São esses boletins que, somados automaticamente pelo TSE sem interferência humana, geram o resultado. Uma versão digital desses boletins é transferida aos TREs quando as urnas são fechadas, usando uma rede privativa de internet da Justiça Eleitoral. Cópias impressas são fixadas nas seções eleitorais para conferência dos interessados. Inicialmente, o tribunal iria checar 540 boletins de urna, mas 20 boletins foram colhidos a mais pelos auditores nos estados. O TCU ainda vai checar 4.161 boletins de urna impressos. Esses boletins serão enviados pelo Correios ao tribunal. O objetivo também é atestar a veracidade dos dados divulgados pelo TSE no primeiro turno das eleições. O resultado dessa checagem maior deve sair em novembro.
A senadora Simone Tebet (MDB) anunciou nesta quarta-feira (5) apoio ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno. O petista disputa a Presidência com Jair Bolsonaro (PL) no dia 30 de outubro. A emedebista já havia sinalizado apoio ao petista. Ela compartilhou no Instagram uma matéria de O Globo com uma foto em que aparecia ao lado de Geraldo Alckmin (PSB), vice na chapa do PT. “Tebet encontra com Alckmin e formaliza hoje o apoio a Lula”, dizia o título da matéria. Ainda na quarta, o partido de Tebet tomou a decisão de liberar os diretórios estaduais para tomada de decisão sobre qual posição adotar no segundo turno das eleições. “Por ampla maioria, o MDB decidiu dar liberdade para que cada um se manifeste conforme sua consciência”, afirma a nota, assinada pelo deputado Baleia Rossi, presidente da Executiva Nacional do MDB. Tebet ficou em terceiro lugar na disputa pela Presidência, com 4.915.423 dos votos (4,16%).
Um homem foi preso em Itanhaém, no litoral de São Paulo, após matar um amigo a facadas durante uma discussão por política. Segundo a Polícia Militar informou ao G1 nesta quarta-feira (5), o suspeito é eleitor de Lula (PT), enquanto a vítima apoiava Jair Bolsonaro (PL). O crime aconteceu no fim da tarde da última terça-feira (4). O suspeito Luís Antônio Ferreira da Silva, de 42 anos, confessou o assassinato e relatou que morava junto com a vítima, José Roberto Gomes Mendes, de 52, há cinco anos. O corpo do bolsonarista foi encontrado pelos agentes no chão e com oito ferimentos de faca espalhados pelo rosto, costas e pescoço. Ele usava uma camisa com a foto de Bolsonaro. O suspeito alegou que a discussão começou durante o almoço, quando a vítima disse que “todo petista era ladrão” e recebeu como resposta que ele “estava comendo a comida que o petista comprou”. José Roberto atirou uma panela em sua direção e, na sequência, pegou uma faca para atacá-lo, segundo o suspeito relatou. Depois, os dois entraram em luta corporal, e Luisa Antônio tomou o objeto e golpeou a vítima. A Prefeitura de Itanhaém alega que os dois tinham “instabilidade emocional”. Ainda de acordo com o município, após cometer o crime, o suspeito aguardou a chegada da PM e do Samu.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apareceu com 51% das intenções de votos no segundo turno na pesquisa Ipec, divulgada nesta quarta-feira (5). O presidente Jair Bolsonaro ficou com 43%. No levantamento, que entrevistou 2.000 pessoas, entre os 3 e 5 de outubro, em 129 municípios, brancos e nulos somaram 4% e não sabe 2%. De acordo com o Instituto, a margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-02736/2022.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), declarou, nesta quarta-feira (5), apoio ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), para o segundo turno das eleições. O apoio foi declarado durante uma reunião virtual realizada com cerca de 230 prefeitos goianos e alguns deputados de sua base, com a intenção de agradecê-los após sua vitória nas eleições de 2022 em primeiro turno. Caiado foi reeleito no último domingo (2) com 51,81% dos votos, tendo sido o candidato ao Governo mais votado em 240 das 246 cidades goianas. Ainda de acordo com a assessoria do Governo de Goiás, durante a reunião, o governador lembrou os presentes o fato de “sempre ter tido lado”, se referindo ao histórico de apoio à direita. Caiado e prefeito goianos estarão com Bolsonaro em Brasília nesta quinta-feira (06).
O presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou que, licenciado para ser candidato ao governo da Bahia, o deputado federal João Roma (PL) volta ao Ministério da Cidadania depois do segundo turno. Também nesta terça-feira (04), em Brasília, durante coletiva para anúncio de apoio do governador Cláudio Costa, reeleito no Rio de Janeiro, à sua candidatura no segundo turno, Bolsonaro elogiou o desempenho de Roma nas eleições baianas. “Roma é o nosso ministro, tá licenciado. A ideia dele é voltar a ocupar o Ministério da Cidadania depois do segundo turno. Ele enfrentou a eleição da Bahia sem recursos. Não gastou nada, só sola de sapato. Então os 10% na Bahia, que ele teve, é um capital (político) muito grande”, disse o presidente da República.
O vereador Amarildo Bomfim Oliveira (PSB) concedeu 1263 votos para o deputado federal Alex Santana (Republicanos). "Sozinho" no apoio ao parlamentar nas eleições 2022, Bomfim não contou com uma vasta estrutura de campanha, como diversos outros candidatos, e nem com apoios de caciques da política local ou estadual, tampouco de empresários. Oliveira precisou gastar muita sola de sapato para se manter vivo na disputa, já que havia feito uma escolha que poderia colocar a sua reeleição em risco. De fato, ele se articulou com o seu principal público, o eleitorado evangélico, assim como fez nas eleições 2020, quando se elegeu vereador com 958 votos. O vereador conseguiu atingir seu objetivo neste pleito devido a sua atuação na Câmara Municipal de Brumado.
Segundo colocado no primeiro turno na disputa pelo governo da Bahia, ACM Neto (União) não deve declarar alinhamento ao presidente Jair Bolsonaro (PL) como estratégia para ultrapassar o petista Jerônimo Rodrigues (PT). As informações são do jornal o Globo. Após reuniões internas, de acordo com integrantes da campanha de ACM, foi unânime que um posicionamento de adesão a Bolsonaro poderia afugentar uma parcela de eleitores que o apoiou na primeira etapa da eleição. No primeiro turno na Bahia, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve 69,7% dos votos, contra apenas 24,3% de Bolsonaro. Já ACM Neto passou para o segundo turno da disputa estadual com 40,8% da preferência, 16 pontos percentuais acima do desempenho do presidente da República. Além disso, a campanha de ACM Neto avalia que os eleitores que apostaram em João Roma (PL) migrarão naturalmente para o ex-prefeito de Salvador, pela rejeição do PT. O ex-ministro da Cidadania, do partido de Bolsonaro, ficou em terceiro lugar na disputa ao governo com 9% dos votos. Assim, a neutralidade deve ser o caminho adotado por ACM Neto. O ex-prefeito de Salvador não respondeu, quando questionado, se procuraria Roma para ter este apoio. Apesar disso, algum aceno ao eleitor bolsonarista precisará ser feito e é sobre esta questão que a equipe de ACM se debruça: nesta terça-feira, o Bolsonaro declarou estar “à disposição” do candidato do União Brasil ao governo da Bahia. A intenção é que este movimento para o eleitor de direita seja feito de forma a gerar “o menor desgaste possível”. Na outra ponta da disputa, Jerônimo faz o chamado “trabalho de formiguinha” para arregimentar alianças. Ele ficou a 0,55% de vencer em primeiro turno, e ampliou seu leque de apoios ao posar ao lado do prefeito da cidade de Serrinha, Adriano Lima (PP), que apoiou Roma no primeiro turno. Com esse apoio dele, o ex-secretário de Educação conta com mais de 300 dos 417 prefeitos do estado.
Quarto colocado no primeiro turno eleitoral, Ciro Gomes acompanhou seu partido, o PDT, e anunciou nesta terça-feira (4) apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da disputa presidencial. Lula enfrenta o presidente Jair Bolsonaro (PL). Em vídeo publicado nas redes sociais, Ciro diz que a decisão foi unânime. “Acompanho a decisão do meu partido, o PDT. Frente as circunstâncias, é a última saída”, disse. Ainda assim, ele criticou o cenário, afirmando que as duas opções são “insatisfatórias” e disse que foi vítima de uma campanha “violenta”, mas nunca se omitiu quando o Brasil precisou. O ex-governador do Ceará disse que a democracia brasileira fracassou em "construir um ambiente de oportunidades" diante da grande crise social e econômica que vive o país. “Ao contrário da campanha violenta que fui vítima, nunca me ausentei ou me ausentarei da luta pelo Brasil. Sempre me posicionei e me posicionarei na defesa do país, contra projetos de poder que levaram nosso povo a essa situação grave e ameaçadora”, acrescenta. Ele concluiu dizendo que é preciso buscar “novos ares”, ou o país ficará à mercê de um "respirador artificial frágil". Sem citar o nome de Lula, ele diz que não aceitará nenhum cargo em um futuro governo. “Fiquem certos que como sempre fiz, vou fiscalizar, acompanhar e denunciar qualquer desvio do governo que assumirá em janeiro”. Ao longo da campanha, Ciro fez críticas duras a Lula. Ele também chamou uma tentativa de apelar para o “voto útil” no petista na reta final do primeiro turno de “campanha fascista”. Além disso, Ciro afirmou que Lula e Bolsonaro têm o mesmo projeto econômico. O presidente do PDT, Carlos Lupi, disse antes da reunião de hoje que conversou com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, surgerindo a incorporação de três propostas de Ciro ao programa do PT: o programa para zerar dívidas do SPC, o plano de renda mínima e um projeto de educação em tempo integral.
Chefe do Cartório Eleitoral de Brumado, Ígor Araújo considerou que o primeiro turno das eleições transcorreu com tranquilidade na 90ª Zona Eleitoral. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Araújo frisou que não foram registradas ocorrências de maior gravidade ou problemas de maior repercussão que pudessem prejudicar o andamento do processo. “O eleitorado compareceu em massa aos locais de votação, manifestando a sua preferência política por meio de camisetas, adesivos e bonés. Essa participação do povo fortalece a democracia”, destacou. As filas que se formaram nas seções de votação, segundo Araújo, não foi um problema exclusivo de Brumado, tendo em vista que o mesmo aconteceu em todo país, em grande parte pelo retorno da identificação biométrica após 4 anos e pelo número de candidatos (cinco, no total). “Em resumo, apesar das filas, o povo compareceu e pode votar. O balanço é positivo”, reiterou. Em Brumado, o número de abstenções, 7874 eleitores (mais de 15% do eleitorado), foi menor que a média nacional. Brancos e nulos somaram mais que 5 mil votos.
Candidato a deputado estadual por Brumado, o empresário Emanoel Araújo Lima (Republicanos), o Manelão, fez uma avaliação positiva do processo eleitoral na cidade, mesmo não tendo êxito nas eleições. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, ele avaliou que, apesar de não ter tido a ajuda de nenhuma liderança política, conseguiu obter uma boa votação. Foram, no total, 3997 votos, dos quais quase 1 mil votos em Brumado. “Pra mim, foi produtivo. Queríamos representar o nosso município porque até hoje Brumado não tem representação política”, afirmou. Os candidatos eleitos para, supostamente, representar o município, segundo Manelão, estavam mais preocupados com o próprio umbigo do que com os interesses da população. Para Lima, falta união em busca da eleição de um candidato filho da terra para lutar pelos interesses do município. “Cada um está preocupado com o seu cargo e a sua gestão. No caso de Brumado, a eleição se polarizou entre dois grupos e nós ficamos no meio. Municipalizaram uma eleição que era estadual. O próprio prefeito estava pedindo voto para um candidato de Santo Antônio de Jesus. O que ele vai fazer por Brumado? Infelizmente, serão mais 4 anos sem representação política”, criticou, destacando que falta maior politização das pessoas nesse sentido.
Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o Chefe do Cartório Eleitoral de Brumado, Ígor Araújo, disse que houve uma dispersão razoável de votos entre os candidatos a deputado federal e estadual em Brumado. Segundo ele, 309 candidatos a deputado federal foram votados no município, recebendo, pelo menos, 1 voto cada, bem como 316 candidatos a deputado federal votados em Brumado nas mesmas condições. Nesse cenário, os primeiros mais bem votados ultrapassaram a casa dos 1 mil votos. “Houve, realmente, um espalhamento e dispersão dos votos no nosso município”, afirmou.
O governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), participou de uma entrevista coletiva junto ao presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), na manhã desta terça-feira (4), e reafirmou seu apoio ao liberal, que busca uma vitória no 2º turno das eleições contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Não poderia deixar de estar aqui, colocando nossas divergências de lado, eu sempre dialoguei com o presidente Bolsonaro, sabemos que em muitas coisas convergimos e em outras não, mas é o momento que o Brasil precisa caminhar para a frente”, iniciou Zema ao se dirigir aos veículos de imprensa presentes. Segundo o mineiro, a aderência ao projeto político bolsonarista se dá por acreditar “muito mais na proposta" do atual chefe do Executivo. Em tom crítico aos mandatos do PT em seu estado, ele disse: "Estou aqui para declarar meu apoio à candidatura do presidente Jair Bolsonaro porque eu, mais do que ningúem, herdei uma tragédia”. Após a fala do novista, o Jair Bolsonaro se pronunciou e afirmou ter recebido com satisfação o agora aliado. “Ele veio tratar de assuntos de interesse do seu estado. Vamos continuar tratando desses assuntos”, garantiu Bolsonaro, se comprometendo com obras estruturantes em Minas Gerais. De acordo com Bolsonaro, a situação econômica do Brasil é positiva e é mais bem sucedida que outros países da América do Sul e da Europa. Ao comparar seu quadro de ministros com nomes cotados para uma possível eleição de Lula, Bolsonaro chamou a possibilidade de Lula retornar ao Planalto de “hipotética” e “impossível”. “Esse apoio do governador Zema é muito bem-vindo. É o segundo estado em colégio eleitoral do Brasil e é decisivo. Só quem ganha lá, diz a tradição, pode realmente chegar a Presidência da República”, revelou Messias. Aproveitando a oportunidade, Bolsonaro confirmou sua ida para Minas nos próximos dias e confirmou sua presença em um evento religioso em São Paulo. O ex-capitão admitiu ainda que está conversando com os governadores eleitos do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL); de Goiás, Ronaldo Caiado (União); e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD) em busca de uma aliança.