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Acelen anuncia redução no preço da gasolina na Bahia Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Os preços da gasolina vendida para os distribuidores na Bahia terão redução de 2,5%, conforme divulgado, na quinta-feira (3), pela Acelen, empresa que controla a Refinaria de Mataripe. Já o diesel não terá alteração no valor. Segundo o aplicativo Preço da Hora, em um dia o preço do litro da gasolina caiu R$ 0,37. Na quinta-feira (3), a média era de R$ 6,31, já nesta sexta-feira (4) é possível abastecer por R$ 5,94, o custo do litro. As variáveis no preço da gasolina, que pode ficar mais cara ou barata, levam em conta vários fatores influenciados pelo mercado: custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete, de acordo com a Acelen.

Contas públicas têm déficit de R$ 21,4 bilhões em agosto Foto: Divulgação

As contas públicas fecharam o mês de agosto com saldo negativo, resultado total do déficit do governo federal. O setor público consolidado – formado pela União, pelos estados, municípios e empresas estatais – registrou déficit primário de R$ 21,425 bilhões no mês passado. O valor, entretanto, é menor que o resultado negativo de R$ 22,830 bilhões registrado no mesmo mês de 2023. As Estatísticas Fiscais foram divulgadas nesta segunda-feira (30) pelo Banco Central (BC). O déficit primário representa o resultado negativo das contas do setor público (despesas menos receitas), desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. Segundo o BC, nos oito primeiros meses deste ano, o setor público consolidado está com déficit primário de R$ 86,222 bilhões. Em 12 meses – encerrados em agosto – as contas acumulam déficit primário de R$ 256,337 bilhões, o que corresponde a 2,26% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país). No ano passado, as contas públicas fecharam o ano com déficit primário de R$ 249,124 bilhões, 2,29% do PIB. Em agosto último, a conta do Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) teve déficit primário de R$ 22,329 bilhões ante resultado negativo de R$ 26,182 bilhões em agosto de 2023. O valor contribuiu para a totalidade do déficit das contas públicas consolidadas. Já os governos estaduais registraram superávit no mês de agosto de R$ 3,386 bilhões, ante superávit de R$ 1,831 bilhão em agosto do ano passado. Por outro lado, os governos municipais tiveram resultado negativo de R$ 2,951 bilhões em agosto deste ano. No mesmo mês de 2023, houve superávit de R$ 654 milhões para esses entes. Com isso, no total, os governos regionais – estaduais e municipais – tiveram superávit de R$ 435 milhões no mês passado contra resultado positivo de R$ 2,485 bilhões em agosto de 2023. O resultado contribuiu para a redução do déficit do setor público consolidado. No mesmo sentido, as empresas estatais federais, estaduais e municipais – excluídas dos grupos Petrobras e Eletrobras – tiveram superávit primário de R$ 469 milhões em agosto, contra superávit de R$ 866 milhões no mesmo mês de 2023.

Livramento de Nossa Senhora liderou a produção de maracujá em 2023 na Bahia Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Dados divulgados pela pesquisa da Produção Agrícola Municipal (PAM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que o setor de fruticultura registrou um crescimento expressivo em 2023, na Bahia. O estado alcançou um patamar recorde na produção de frutas. Ao todo, foram gerados R$ 5,7 bilhões em 2023, ou seja, um aumento de 16,4% em relação ao ano anterior. Os números colocam a Bahia como o terceiro maior produtor de frutas do Brasil, atrás apenas de São Paulo e Pará. Impulsionada pela expansão da fruticultura, a economia de diversos municípios baianos foi revitalizada. O maracujá contribuiu significativamente para os bons resultados. Livramento de Nossa Senhora liderou a produção nacional de maracujá, com 44.395 toneladas, enquanto Ituaçu e Barra da Estiva, na Chapada Diamantina, dividiram a terceira posição com 30 mil toneladas cada. Além da manga e do maracujá, outras frutas como o mamão e o cacau também apresentaram desempenho expressivo. A Bahia assumiu a liderança nacional na produção de mamão, com destaque para o município de São Félix do Coribe, com 354.525 toneladas. O município figura no como quinto maior produtor nacional, com 46.900 toneladas. Já o cacau lidera o ranking nacional na produção de amêndoa.

Bahia é estado com maior geração de empregos, entre as micro e pequenas empresas Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O estado nordestino com maior volume de geração de empregos, entre micro e pequenas empresas, de janeiro a junho de 2024, foi a Bahia, com formação de 35.336 novos postos, seguida pelos estados de Pernambuco (+22.709), Ceará (+21.027) e Maranhão (+14.304). As informações são do Escritório de Estudos e Pesquisas Econômicas do Nordeste (ETENE), do Banco do Nordeste, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). De acordo com o Etene, o destaque na Bahia foi o setor de serviços, responsável por 35,6% do total de empregos formais do Estado no segmento MPE, em 2024. Desse total, destacaram-se os empregos formados nas atividades econômicas do setor de serviços em restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas (+328), comércio atacadista de mercadorias em geral (+316), comércio varejista - hipermercados e supermercados (+287) e transporte rodoviário de carga (+255).

Crédito na Bahia supera média nacional Foto: Divulgação

O saldo das operações de crédito na Bahia cresceu 13,5% no primeiro semestre de 2024, superando a média nacional de 10,3%, conforme dados do Banco Central. Com um saldo total de R$ 230,3 bilhões, o estado se mantém como o principal mercado de crédito do Nordeste. O desempenho baiano destaca o fortalecimento do setor financeiro local e aponta para um cenário de maior dinamismo econômico no estado. Esse avanço reflete a tendência de aceleração observada na carteira de crédito do Nordeste, região que registrou um aumento de 12,1% no mesmo período. O Sistema Financeiro Nordestino apresentou um saldo de operações de crédito de R$ 839,77 bilhões, impulsionado pelo crédito a pessoas jurídicas, que aumentou 13,1%, e a pessoas físicas, que subiu 11,6%.  

Outubro terá bandeira tarifária mais cara do sistema nas contas de luz Foto: Reprodução

A bandeira tarifária para o mês de outubro será vermelha patamar 2, com cobrança extra de R$ 7,877 na conta de luz para cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia elétrica consumidos. De acordo com a Agência Brasil, esta é a primeira vez, desde agosto de 2021, que a bandeira mais cara do sistema criado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é acionada. Segundo a Aneel, um dos fatores que determinaram o acionamento da bandeira?vermelha patamar 2 foi o risco hidrológico, ou seja, a baixa previsão de chuva para os reservatórios das hidrelétricas. Também teve influência a elevação do preço do mercado de energia elétrica em outubro. Uma sequência de bandeiras verdes foi iniciada em abril de 2022 e interrompida apenas em julho de 2024 com bandeira amarela, seguida da bandeira verde em agosto, e da vermelha, patamar 1, em setembro. No mês passado, a Aneel chegou a anunciar a bandeira vermelha patamar 2 para setembro, mas corrigiu a informação dias depois. Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas. As cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem custo maior, e a verde, sem custo extra. Segundo a Aneel, as bandeiras permitem ao consumidor um papel mais ativo na definição de sua conta de energia. “Ao saber, por exemplo, que a bandeira está vermelha, o consumidor pode adaptar seu consumo para ajudar a reduzir o valor da conta”, avalia a agência.

Prefeito articula retorno da Exposição Agropecuária em Guanambi Foto: Divulgação

O prefeito de Guanambi e candidato à reeleição, Arnaldo Pereira de Azevedo (Avante), o Nal, visitou nesta sexta-feira (27), uma área de 20 hectares na saída para Caetité, onde já foi finalizada murada e será estruturado o novo Parque de Exposições do município. Ao lado do deputado federal Arthur Maia União Brasil), de João Bosco, presidente da Cooperativa Agropecuária de Guanambi (Coopag), e de representantes da Associação Guanambiense do Agronegócio (AG Agro), o gestor frisou da importância da retomada do maior evento agropecuário da região sudoeste. “Nossa economia sente falta e precisamos retomar a exposição agropecuária, por isso, não faltará apoio de nossa gestão, pois queremos seguir fortalecendo o agro, e a união e parceria com este importante segmento, será fundamental”. Nal Azevedo irá buscar os recursos necessários para que o evento de fomento seja retomado e fortaleça a agropecuária e todo segmento agro da cidade e em toda a região.

II Encontro de Sanfoneiros movimenta economia local e aumenta turismo em Rio de Contas Foto: Divulgação/Olavo Lima

No último final de semana, o município de Rio de Contas, na Chapada Diamantina, foi palco do II Encontro de Sanfoneiros, evento liderado pelo cantor e compositor Del Feliz. Esta edição homenageou Lucianinho Pierote, idealizador do encontro e agitador cultural que faleceu em 2021. Diversos artistas se apresentaram no encontro, entre os quais Flávio Leandro, Mariana Aydar, Mestrinho, Mestre Gennaro, Chambinho do Acordeon, Emili Pinheiro, Alirio Jr, Juninho do Acordeon, Piazzito, Nonato Lima, Verlando Gomes e Claudinho do Acordeon. Del Feliz destacou a importância do evento para a cidade. “Temos que abraçar essa causa do forró pensando na coletividade”, defendeu. A programação incluiu shows, rodas de conversa, aulas de sanfona e desfiles de grupos culturais. Comerciantes locais comemoraram o aumento no movimento turístico. A empresária Henriqueta Silva afirmou que “o Encontro de Sanfoneiros movimenta toda a nossa cadeia produtiva”, beneficiando bares, restaurantes, meios de hospedagem e artesanato local.

Aeroporto de Guanambi registra ocupação de 85,7% no mês de agosto Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Com apenas uma companhia aérea em atuação e voos para Belo Horizonte, o Aeroporto Isaac Moura Rocha, em Guanambi, registrou uma ocupação de 85,7% relativa a oferta de assentos durante o mês de agosto deste ano. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, os dados superaram destinos mais cobiçados na Bahia, a exemplo de Porto Seguro, Lençóis, Ilhéus, Salvador, Vitória da Conquista, Cairu e Maraú. Na última sexta-feira (20), o Aeroporto de Guanambi completou três anos de atividade com aviação comercial. O primeiro voo comercial para o local foi realizado no dia 20 de setembro de 2021 pela Azul Linhas Aéreas, partindo do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O Aeroporto de Guanambi tem limitações operacionais e só opera aeronaves ATR-72.

Brasil registra recorde de abertura de novas empresas Foto: Divulgação/Tribuna da Bahia

Nos primeiros quatro meses de 2024, foram abertas 1,456 milhão de empresas no Brasil, o que representa um aumento de 26,5% em relação ao último quadrimestre de 2023 e um crescimento de 9,2% comparado ao mesmo período em 2023. As informações são do Tribuna da Bahia. Trata-se do maior número de novos negócios em um primeiro quadrimestre já registrado, segundo dados do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Esse crescimento no número de novas empresas é observado em diversas cidades brasileiras, como Itajaí (SC). Na cidade do litoral catarinense, que tem o maior PIB (produto interno bruto) do estado e foi o município que mais importou em 2023, foram registradas 2.583 novas empresas apenas de janeiro a abril deste ano. A economia pujante da cidade tem refletido em diversos setores, desde o imobiliário, onde Itajaí ocupa hoje o terceiro lugar no ranking nacional de valorização, até a atração de novos investimentos públicos e privados. Um exemplo é o projeto Promobis, que inclui um túnel submerso para ligar a cidade a Navegantes, e um sistema de ônibus elétricos para interligar diversas cidades turísticas da região. Neste caso, o investimento será de US$ 120 milhões em financiamento internacional, do Banco Mundial, e outros US$ 250 milhões em investimentos privados — o que corresponde a quase R$ 2 bilhões no total. Em termos de investimentos privados, Itajaí também se prepara para receber um novo shopping. Com um investimento de R$ 30 milhões, o Passeio São Vicente deve gerar cerca de 300 vagas de emprego diretas e aproximadamente R$ 4 milhões mensais em negócios. O espaço comercial terá, em sua primeira fase, 5,5 mil metros quadrados e chega como um ambiente favorável para a instalação de novas empresas.

Mercado eleva para 2,96% projeção de expansão da economia em 2024 Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira neste ano subiu de 2,68% para 2,96%. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (16), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos. A revisão de 0,28 ponto percentual para cima ocorre após a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB - a soma dos bens e serviços produzidos no país) do segundo trimestre do ano, que surpreendeu e subiu 1,4% em comparação ao primeiro trimestre. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com o segundo trimestre de 2023, a alta foi de 3,3%. Para 2025, a expectativa para o PIB permaneceu em 1,9. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro também projeta expansão do PIB em 2%, para os dois anos. Em 2023, também superando as projeções, a economia brasileira cresceu 2,9%, com um valor total de R$ 10,9 trilhões, de acordo com o IBGE. Em 2022, a taxa de crescimento havia sido 3%. A previsão de cotação do dólar está em R$ 5,40 para o fim deste ano. No fim de 2025, a previsão é que a moeda norte-americana fique em R$ 5,35.

Produção industrial baiana registrou queda de 2,3% em julho Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em julho de 2024, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia registrou recuo de 2,3%, em comparação ao mês imediatamente anterior. Essa foi a segunda queda consecutiva no indicador. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou acréscimo de 2,6%. No período de janeiro a julho de 2024, o setor cresceu 2,4%, e no indicador acumulado dos últimos 12 meses teve aumento de 1,6%, todas as comparações em relação ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Na comparação de julho de 2024 com 2023, o acréscimo de 2,6% foi puxado pelo desempenho positivo de sete das 11 atividades pesquisadas. Produtos de borracha e material plástico (15,6%) registrou a maior contribuição positiva, devido ao aumento na produção de pneus novos para automóveis, camionetas e utilitários. Outros segmentos que registraram crescimento foram: Produtos químicos (7,5%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (55,0%), Metalurgia (12,2%), Bebidas (14,9%), Produtos alimentícios (0,3%) e Couro, artigos para viagem e calçados (1,0%). Por sua vez, a Indústria extrativa (-12,5%) exerceu a principal influência negativa, explicada especialmente pela menor fabricação de gás natural e minérios de cobre em bruto. Outros resultados negativos no indicador foram observados em Derivados de petróleo (-1,0%), Celulose, papel e produtos de papel (-3,5%) e Produtos de minerais não metálicos (-4,1%). No acumulado de janeiro a julho de 2024, em comparação com igual período do ano anterior, a indústria baiana acumulou acréscimo de 2,4%, com oito das 11 atividades pesquisadas assinalando crescimento da produção. O setor de Derivados de petróleo (3,5%) registrou a maior contribuição positiva, graças ao aumento na produção de óleo diesel, querosene de aviação e gasolina. Outros segmentos que registraram crescimento foram: Produtos de borracha e de material plástico (9,4%), Produtos químicos (3,0%), Celulose, papel e produtos de papel (5,7%), Indústrias extrativas (7,4%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (22,3%), Produtos alimentícios (2,1%) e Bebidas (7,8%). Por sua vez, o segmento de Metalurgia (-18,7%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre. Outros resultados negativos no indicador foram observados em Produtos de minerais não metálicos (-9,0%) e Couro, artigos para viagem e calçados (-3,8%). No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana acumulou taxa de 1,6%. Seis segmentos da indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Derivados de petróleo (5,1%) com a maior contribuição positiva no indicador. Outros segmentos que registraram avanço foram: Produtos alimentícios (5,6%), Produtos de borracha e material plástico (5,5%), Bebidas (5,6%), Celulose, papel e produtos de papel (1,6%) e Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (0,9%). Em contrapartida, os resultados negativos no indicador foram observados em Metalurgia (-14,8%), Produtos químicos (-2,7%), Produtos de minerais não metálicos (-10,7%), Indústria extrativa (-0,6%) e Couro, artigos para viagem e calçados (-2,0%).

Estimativa de agosto prevê queda de 6,8% na safra de grãos da Bahia Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou em agosto o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), que mostra uma previsão de queda para a safra de grãos da Bahia em 2024. Segundo a oitava estimativa do ano, a produção deve alcançar 11.325.740 toneladas, o que representa uma redução de 6,8% (ou 822.318 toneladas) em relação ao recorde de 2023, que foi de 12.148.058 toneladas. No entanto, comparado à estimativa de julho, houve uma leve revisão positiva de 0,1%, ou 15.006 toneladas. O milho será o produto mais afetado, com a maior queda na produção. A safra da primeira etapa do milho deverá ser de 1.551.090 toneladas, uma redução de 34,0% em relação ao ano anterior. A segunda safra de milho também será menor, com uma previsão de 700.000 toneladas, o que representa uma diminuição de 6,1% em comparação com 2023. A soja, que constitui cerca de dois terços (66,5%) da safra de grãos do estado, também enfrentará uma queda. A estimativa para 2024 é de 7.532.100 toneladas, uma redução de 0,4% em relação ao total colhido em 2023. A diminuição na produção de soja é atribuída principalmente à queda no rendimento médio, que deverá passar de 3.972 para 3.707 kg/hectare, uma redução de 6,7%. Entre julho e agosto, a única revisão positiva na previsão da safra baiana foi para o algodão herbáceo, cuja produção está estimada em 1.779.825 toneladas, um aumento de 1,4% em relação à previsão anterior. Esse ajuste é devido ao crescimento de 1,3% na área colhida, que passou de 375.000 para 380.000 hectares. Com isso, a produção de algodão na Bahia deverá ser 2,2% maior do que a de 2023. A Bahia é o segundo maior produtor nacional de algodão, representando 20,7% da produção nacional. Apesar da queda de 6,8% na produção de grãos em 2024, o estado deve manter a sétima maior safra do país, respondendo por 3,8% do total nacional, ligeiramente abaixo dos 3,9% de 2023. Mato Grosso continua na liderança com 30,8%, seguido por Paraná com 13,0% e Rio Grande do Sul com 11,9%. A queda na produção de grãos da Bahia reflete a tendência nacional, com a safra prevista para 296,4 milhões de toneladas em 2024, uma redução de 6,0% em relação a 2023. Em comparação com a estimativa de julho, houve uma pequena queda de 0,6%, ou 1,6 milhão de toneladas. As informações são do Tribuna da Bahia.

Mineirão Atacarejo vai inaugurar loja na cidade de Guanambi Foto: Kauê Souza/Achei Sudoeste

O Mineirão Atacarejo vai inaugurar no dia 19 de setembro uma unidade na cidade de Guanambi. A nova loja está localizada na Avenida do Trabalhador. Com variedade de produtos no atacado e no varejo, a unidade dispõe de seções de hortifrutigranjeiros, açougue, padaria, frios e laticínios. O consumidor terá acesso a um amplo estacionamento para comodidades nas compras. Serão gerados quase 150 postos de trabalho diretos, fora os indiretos, impactando positivamente na economia local. A obra, de responsabilidade da construtora mineira Davi & Thomaz, terá 6.764,63 metros quadrados de área construída. O Mineirão Atacarejo é a décima rede de supermercado no país, com 17 mil funcionários. Na Bahia, são onze lojas.

PIB baiano cresceu 2,2% no segundo trimestre de 2024 Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

De acordo com os dados divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o Produto Interno Bruto (PIB) baiano cresceu 2,2% no segundo trimestre de 2024 em comparação ao mesmo período do ano anterior, acumulando, no primeiro semestre, expansão de 2,4%. Na comparação com o 1º trimestre de 2024 – quando são eliminadas as influências sazonais – houve crescimento de 0,6%. A taxa anualizada – acumulado de 12 meses -, mostra que o PIB da Bahia registra expansão de 1,8%. “Com crescimento acumulado de 2,4% entre janeiro e junho, a Bahia caminha para um bom ano de resultados econômicos, com crescimento das exportações, do emprego e da confiança do empresariado. Destaco o resultado do comércio, que está com crescimento acumulado de 4,9% no ano, já com efeitos da política de renegociação de dívidas que recolocou milhões de pessoas no mercado consumidor”, avalia o diretor de Indicadores e Estatística da SEI, Armando Castro. Em valores correntes, no 2º trimestre de 2024, o PIB baiano totalizou R$ 123,4 bilhões, sendo que R$ 111,5 bilhões são referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 11,8 bilhões aos impostos sobre produtos líquidos de subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresentou Valor Adicionado de R$ 22,6 bilhões, a Indústria R$ 21,5 bilhões e os Serviços R$ 67,5 bilhões. Quando analisados os resultados acumulados no 1º semestre de 2024, o PIB baiano totalizou R$ 239,6 bilhões, sendo que R$ 213,4, bilhões são referentes ao Valor Adicionado (VA) e R$ 26,2 bilhões aos impostos. Com relação aos grandes setores, a Agropecuária apresentou Valor Adicionado de R$ 26,8 bilhões, a Indústria R$ 48,6 bilhões e os Serviços R$ 138,1 bilhões.

Financiamentos de veículos novos e usados cresceram 14,8% em agosto Foto: Agência Brasil

A melhoria da renda, o aumento da oferta de trabalho e a perspectiva de estabilidade econômica foram os principais fatores para o aumento de 14,8% das vendas financiadas de veículos novos e usados em agosto deste ano. Foram negociadas 631 mil unidades em comparação às 550 mil unidades de veículos novos e usados vendidos por meio de financiamentos no mesmo mês de 2023. Pesquisa feita pela B3 (Bolsa do Brasil) apontou que o aumento das vendas financiadas em relação a julho deste ano foi 0,9%, quando 626 mil unidades foram negociadas. No segmento de veículos leves, a alta também foi 14,8% em comparação a agosto de 2023, mas houve uma queda de 3,1% em relação a julho deste ano. O financiamento de veículos pesados teve crescimento de 14,1% na comparação com agosto do ano passado, indicando que as empresas de logística estão renovando suas frotas, até porque houve aumento de 3,2% em relação ao mês de junho deste ano. Já o financiamento de motocicletas foi 15,1% maior em agosto deste ano em relação ao mesmo mês do ano anterior e 13,8% a mais do que foi financiado em julho deste ano. “Encerramos o mês de agosto com o maior número de veículos financiados desde agosto de 2012, o que reforça o ritmo forte apresentado no início deste segundo semestre. O segmento de motos mantém-se como destaque, com um crescimento de 29% no acumulado do ano em relação ao mesmo período do ano anterior”, informou Gustavo de Oliveira Ferro, gerente de Planejamento e Inteligência de Mercado na B3. “No entanto, vale ressaltar o desempenho de automóveis e comerciais leves. Esse segmento representa mais de 70% do total de veículos financiados e teve um crescimento de 21% nessa mesma base de comparação”, acrescentou. A B3 opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), a maior base privada do país, que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito em todo território nacional. As informações são da Agência Brasil.

Jovens entre 26 e 40 anos são a segunda faixa mais endividada do Brasil Foto: Freepik

Se engana quem pensa que dívidas são ‘privilégios’ de pais e mães de família ou trabalhadores que parcelaram a casa própria. Hoje em dia, os endividados estão por toda parte e por qualquer faixa etária: com as facilidades de crédito apresentadas cotidianamente em propagandas e redes sociais, além das falsas promessas de recursos financeiros de forma fácil, muitos jovens nascidos a partir de 1995 – os chamados Geração Z – já tem uma carteira negativada e muitas preocupações financeiras. É o que mostra o Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil, feito pela Serasa. A pesquisa aponta que pessoas com idade entre 26 e 40 anos são a segunda faixa etária mais inadimplente do país. Os boomers, ou seja, aquelas pessoas nascidas entre 1945 e 1960, estão no topo dos mais endividados na pesquisa. Com todos os olhares voltados para a geração Z, que representa o futuro do mercado de trabalho e de consumo, existe uma preocupação para que eles comecem a vida financeira de forma sustentável. Mas, de acordo com o Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil, feito pela Serasa, a geração Z é a segunda mais endividada do país, representando 34,1%. Muito dessa situação de endividamento da geração Z, por exemplo, se explica não só nas falsas promessas de dinheiro fácil que se vê por aí, mas também pelas mudanças pós-pandemia. Passado o caos vivido pela Covid19, quem estava no início da vida adulta se viu de frente de uma realidade ainda mais complicada para sobreviver e conseguir emprego. Diminuiu-se o poder de compra, impactando nas contas dos jovens e do país. Contudo, os números apontam que a situação é pior para quem já trabalha há mais anos: em primeiro lugar no endividamento estão os baby boomers, com idades entre 41 e 60 anos, com 35,1%. A diferença mínima no número de endividados entre a geração Z e a Boomer é preocupante. Afinal, os boomers, são aqueles que hoje podem chegar aos 80 anos. Podem ter suas dívidas, mas também menos tempo de vida. Tem filhos, alguns casas próprias e pessoas com quem podem contar. Ao contrário dos geração Z. Fato é que a inadimplência e nomes negativados impactam fortemente na economia. As informações são do Tribuna da Bahia.

Mercado eleva para 2,68% projeção de expansão da economia em 2024 Foto: José Cruz/Agência Brasil

A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira neste ano subiu de 2,46% para 2,68%. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (9), pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos. A revisão de 0,22 ponto percentual para cima ocorre após a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB - a soma dos bens e serviços produzidos no país) do segundo trimestre do ano, que surpreendeu e subiu 1,4% em comparação ao primeiro trimestre. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com o segundo trimestre de 2023, a alta foi de 3,3%. Para 2025, a expectativa para o PIB passou de 1,85% para 1,9. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro também projeta expansão do PIB em 2%, para os dois anos. Em 2023, também superando as projeções, a economia brasileira cresceu 2,9%, com um valor total de R$ 10,9 trilhões, de acordo com o IBGE. Em 2022, a taxa de crescimento havia sido 3%. A previsão de cotação do dólar está em R$ 5,35 para o fim deste ano. No fim de 2025, a previsão é que a moeda norte-americana fique em R$ 5,30. As informações são da Agência Brasil.

Região Sudoeste vira grande polo mineral da Bahia com magnesita, ferro e vanádio Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A exploração mineral tem crescido bastante na Bahia e a região sudoeste se destaca como um grande polo. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a professora e geóloga Juliana Matias, que atua no Campus do Ifba em Brumado, detalhou que, na região, diferentes recursos minerais importantes são explorados, a exemplo do ferro, urânio, ametista, magnesita e vanádio. Segundo Matias, as condições geológicas da região favorecem o surgimento desses minerais em rochas sedimentares e a exploração desses recursos é muito importante. A Bahia aparece entre os cinco maiores produtores minerais do país. A professora ressaltou a importância da mineração para o desenvolvimento da sociedade como um todo. “A mineração acaba sendo demonizada pela grande mídia, como uma atividade extremamente prejudicial e nociva, como se nós não fossemos totalmente dependentes da mineração para conseguir sobreviver dentro dos moldes em que a sociedade se dispõe. Utilizamos de coisas básicas que vêm da extração mineral. Precisamos popularizar a mineração como uma atividade de extrema necessidade”, defendeu.

Aneel reduz patamar de bandeira vermelha e reajuste pode ser menor na conta de luz

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou nota nesta quarta-feira (4) para informar o ajuste da bandeira vermelha para o patamar 1. Os dados foram corrigidos após ajustes do Programa Mensal de Operação pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Diante dessa alteração, a Aneel solicitou para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) avaliação das informações e recálculo dos dados, o que indicou o acionamento da bandeira vermelha patamar 1. Nesse patamar serão cobrados R$ 4,463 para cada 100 quilowatt-hora consumidos. Além disso, a diretoria da Aneel definiu que serão instaurados processos de fiscalização para auditar os procedimentos dos agentes envolvidos na definição da PMO e cálculo das bandeiras.

Endividamento das famílias recua pelo segundo mês consecutivo Foto: Reprodução/Ágil Consulta

Pelo segundo mês consecutivo, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), registra queda do endividamento das famílias brasileiras. De acordo com a Agência Brasil, o percentual de famílias que relataram ter dívidas a vencer diminuiu para 78% em agosto, abaixo dos 78,5% observados em julho, mas ainda superior ao índice de 77,4% registrado em agosto do ano passado. Segundo a CNC, o resultado reflete uma cautela crescente das famílias em relação ao uso do crédito. Apesar dessa redução do endividamento geral, o número de famílias que se consideram “muito endividadas” aumentou para 16,8%. Para o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, o comportamento recente do endividamento está diretamente ligado ao cenário macroeconômico. “O resultado do PIB, que apontou um crescimento de 1,4% no segundo trimestre, superou as expectativas, mas também revelou um ambiente econômico ainda desafiador. O alívio do endividamento é positivo, mas precisamos considerar que os juros elevados e a recuperação econômica lenta ainda geram incertezas para as famílias brasileiras. Uma possível retração no consumo pode afetar a retomada do crescimento”, ressalta Tadros.

Comércio eletrônico movimentou R$ 196,1 bilhões em 2023 Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Observatório do Comércio Eletrônico Nacional, ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), divulgou na terça-feira (3) que o comércio eletrônico brasileiro cresceu 4% em relação a 2022 e movimentou ao longo de 2023 o equivalente a US$ 196,1 bilhões. O e-commerce brasileiro mais do que quintuplicou de tamanho em relação ao movimento registrado em 2016, pouco mais de R$ 39 bilhões. São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais, de acordo com o Observatório, concentraram ao longo de 2023 o percentual de 60% dos negócios feitos por meio do comércio eletrônico. “Isso mostra que nós temos um trabalho árduo a fazer, que é o processo de inclusão digital e de distribuição de renda”, disse o secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do Mdic, Uallace Moreira. Para ele, o e-commerce é fundamental para o desenvolvimento nacional. As informações são da Agência Brasil

PIB cresce 1,4% no segundo trimestre e fica acima do esperado Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã desta terça-feira (3) que o Produto Interno Bruto (PIB), soma de toda a riqueza produzida no país, teve crescimento de 1,4% no segundo trimestre deste ano em comparação ao primeiro trimestre. Na comparação com o segundo trimestre de 2023, o crescimento foi de 3,3%. O destaque da economia entre abril, maio e junho deste ano ficou com o desempenho da indústria, com alta de 1,8% no segundo trimestre em relação ao primeiro, seguida pelo setor de serviços, cujo crescimento foi de 1%. A agropecuária recuou 2,3% na comparação entre o segundo e o primeiro trimestre de 2024 e 2,9% em relação ao mesmo período de 2023. Com o resultado de hoje, o PIB totaliza R$ 2,9 trilhões neste ano, sendo R$ 2,5 trilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 387,6 bilhões aos impostos sobre produtos. A taxa de investimento no segundo trimestre, indicador que sinaliza o bom desempenho da economia, foi equivalente a 16,8% do PIB, acima dos 16,4% verificados no segundo trimestre de 2023. O desempenho da indústria foi atribuído aos setores de eletricidade e gás, água, esgoto, atividade de gestão de resíduos, com alta de 4,2%, seguida pela construção, 3,5%, e das indústrias de transformação, com alta de 1,8%. As indústrias extrativas recuaram 4,4% no segundo trimestre em relação ao primeiro. No setor de serviços, as atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados cresceram 2%; informática e comunicação 1,7%; comércio 1,4%, transporte, armazenagem e correio, 1,3%; administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social, 1%; atividades imobiliárias, 0,9% e, por fim, demais atividades do comércio, 0,8%.

Gás de cozinha sofre novo reajuste na Bahia e aumento é estimado em R$ 7 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O preço do gás de cozinha sofrerá um novo reajuste em 2024. A partir desta quarta-feira (4), o aumento deve chegar a R$ 7 nas principais revendedoras. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (2), pelo Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Bahia (Sinrevgas). “Esse reajuste acontecerá em todo o território nacional, aqui no nosso estado terá um um impacto de aproximadamente R$7,00 em cima nos preços já praticados”, informou o sindicato, em nota.  O Sindicato explica ainda que o valor se deve a um repasse que vem das refinarias. Em agosto, a Acelen, empresa responsável pela Refinaria de Mataripe, confirmou o aumento do preço do GLP (gás de cozinha) em 2,8% para as distribuidoras. Segundo a empresa, o reajuste passou a vigorar a partir de domingo (1).

Aneel muda bandeira tarifária para vermelha patamar 2 em setembro Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A bandeira tarifária de energia elétrica em setembro será vermelha patamar 2. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a previsão de escassez de chuvas e o clima seco com temperaturas altas motivaram o acionamento de usinas térmicas, aumentando os custos da operação do sistema elétrico. Esta é a primeira vez em pouco mais de três anos que a bandeira vermelha patamar 2 é acionada, a última foi em agosto de 2021. Uma sequência de bandeiras verdes foi iniciada em abril de 2022 e interrompida apenas em julho de 2024 com bandeira amarela, seguida de bandeira verde em agosto. O anúncio da Aneel, nessa sexta-feira (30), sinaliza maiores custos para a geração de energia elétrica, com um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Com a previsão de chuvas abaixo da média no próximo mês, o volume de água nos reservatórios das hidrelétricas do país também deve ficar cerca de 50% abaixo da média. “Esse cenário de escassez de chuvas, somado ao mês com temperaturas superiores à média histórica em todo o país, faz com que as termelétricas, com energia mais cara que hidrelétricas, passem a operar mais”, explicou a Aneel. Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas. As cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem um custo maior, e a verde, sem custo extra.

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