Em Brumado, uma equipe da escolinha de futebol Ajax está se preparando para disputa do México Cup. Apesar da animação, o professor Zé Everaldo disse que a equipe tem esbarrado em dificuldades financeiras para arcar com os custos da viagem. Ao site Achei Sudoeste, ele fez um apelo ao empresariado local, visto que as despesas são altas. O custo é de R$ 5.500 por atleta. Ao todo, são 22 pessoas, entre jogadores e comissão técnica. “Estamos apelando pra todo mundo. Precisamos de mais um pouco de ajuda”, pediu. Segundo Everaldo, todos os atletas já conseguiram tirar o passaporte. Cria do Ajax, o atleta Júnior Brumado abraçou a campanha para mobilizar recursos para a escolinha. “As pessoas de Brumado precisam acreditar mais que tudo pode ser possível, principalmente no Ajax, onde nasci, cresci e tenho orgulho. É importante as pessoas apoiarem, são meninos querendo realizar sonhos”, ressaltou. O jogador destacou que os atletas têm potencial e a competição é uma força a mais no processo individual de cada garoto.
Um dos grandes nomes da arbitragem em Brumado, Celijunior Gomes de Souza foi um dos homenageados durante a abertura do Campeonato Brumadense de Futebol 2023, realizada neste domingo (16), no Estádio Wilson Ribeiro Gonçalves. Souza morreu em fevereiro deste ano após tiro acidental de espingarda (veja aqui). Ao site Achei Sudoeste, o desportista Ney Souza disse que, apesar da falta imensa que Celijunior está fazendo, ele deve estar em um lugar muito especial prestigiando o evento. O campeonato também é uma homenagem a Marine Meira, filha de Ney Souza, que faleceu recentemente (veja aqui). Ela era responsável por fazer toda logística da empresa de arbitragem que atua no campeonato.
O vírus de Marburg é um primo do ebola e transmitido por morcegos. Detectado inicialmente na Alemanha em 1967, ele é altamente infeccioso e tem uma taxa de letalidade altíssima, de até 88%. Na segunda-feira (13), autoridades de saúde da Guiné Equatorial confirmaram o primeiro surto do vírus. No mesmo dia da confirmação, o governo de Camarões detectou dois casos suspeitos do vírus em uma região da fronteira com a Guiné Equatorial. Apesar da virulência, especialistas dizem que não é preciso ficar alarmado diante da situação, pois o risco de o vírus se espalhar pelo mundo, incluindo o Brasil, é baixo. Ainda não há vacina ou medicamento específico para o vírus. Após ser identificado na Alemanha na década de 60, outros surtos e casos esporádicos do vírus foram notificados na África - nenhum no Brasil.
Um novo caso de ebola registrado na República Democrática do Congo motivou as autoridades sanitárias do país a declararem no sábado (23) novo surto da doença. É o terceiro surto de ebola no país desde 2018. O último havia sido encerrado em dezembro do ano passado. A diretora regional da Organização Mundial de Saúde (OMS) na África, Matshidiso Moeti, expressou preocupação com o caso. “O tempo não está do nosso lado. A doença iniciou há duas semanas e agora nós estamos correndo atrás. A notícia positiva é que as autoridades da República Democrática do Congo têm mais experiência que quaisquer outras no mundo em controlar rapidamente surtos de ebola”. O novo caso de ebola foi registrado na cidade de Mbandaka. O paciente, um homem de 31 anos, começou a ter os sintomas em 5 de abril e depois de mais de uma semana tratando em casa, buscou tratamento no hospital. No dia 21 de abril, ele foi levado a um centro de tratamento intensivo de ebola, mas morreu mais tarde, ainda no mesmo dia. Todos que tiveram contato com o paciente passaram a ser monitorados. Espera-se que uma campanha de vacinação tenha início nos próximos dias. O país já tem estoques do imunizante rVSV-ZEBOV nas cidades de Goma e Kinshasa. Vacinas serão enviadas para Mbandaka, segundo a OMS. A vacinação deverá começar por quem teve contato com a vítima, ampliando para os que tiveram contato com esse primeiro grupo. A estratégia, chamada “vacinação em anel”, em tradução livre, é usada para conter a propagação do vírus. O último surto teve duração de 42 dias. Na ocasião, foram notificados 11 casos (oito confirmados e três prováveis) e seis mortes na província do Kivu Norte. Foi nessa mesma província que ocorreu o surto de 2018, que durou dois anos.