Moradora da zona rural de Brumado, Cristina Lima expôs um vazamento de água na localidade de propriedade de sua família, situada no km 18, à margem da BA-148, sentido Livramento de Nossa Senhora. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, ela relatou que o vazamento começou na última segunda-feira (24), quando entrou em contato com a Embasa para informar sobre o ocorrido. A atendente registrou a demanda e disse que os técnicos da empresa iriam ao local até hoje (26). Por volta de 7h desta quarta-feira (26), o vazamento aumentou e Cristina ligou novamente na Embasa cobrando a realização do serviço. “A moça não soube informar o número de protocolo, disse que não lembrava. Tudo que eu perguntava ela não sabia responder. Pedi pra falar com o gerente, mas ele não estava e ela nem soube informar quando ele estaria”, contou. Lima destacou que os problemas de vazamento na localidade são constantes e ela denunciou falhas na comunicação da Embasa para solucionar as ocorrências. Até o momento, o vazamento não foi solucionado. Em nota, a empresa orientou a população a ligar para o 0800 0555 195. Será gerada uma Ordem de Serviço e ficará registrada toda a movimentação referente à solicitação.
Após seis anos seguidos de aumento, o desperdício de água caiu no Brasil, mas segue longe do aceitável. As informações são do G1. Estudo do Instituto Trata Brasil divulgado nesta quarta-feira (5) aponta que 37,8% de toda água potável produzida no país foi perdida antes de chegar às residências em 2022, ano mais recente com dados disponibilizados. Em 2021, a perda havia sido de 40,3%. Apesar da melhora, o percentual ainda está longe do estabelecido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) como aceitável, que é de 25% - uma portaria da pasta diz que o Brasil tem até 2034 para atingir esse índice. O estudo aponta que o volume total de água perdido por ano devido a vazamentos nas redes, desvios - os populares gatos -, erros de medição dos hidrômetros e outros problemas chegou a 7 bilhões de metros cúbicos em 2022. O levantamento foi elaborado a partir de dados públicos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e conta com análise geral do Brasil, das regiões, das 27 unidades da Federação e dos 100 municípios mais populosos do país. Segundo o Trata Brasil, quando consideradas apenas as perdas por vazamentos (sem considerar, por exemplo, os desvios e erros de medição), o volume de 3,6 bilhões de metros cúbicos de água tratada desperdiçada em 2022 seria suficiente para abastecer por um ano: Aproximadamente 54 milhões de brasileiros, o equivalente a toda população do Nordeste; Com sobra, todos os habitantes do país que não têm acesso a água potável (32 milhões); 5 vezes a população do Rio Grande do Sul. O estado teve problemas de abastecimento após estações de tratamento serem atingidas pelas enchentes.