A prefeitura de Brumado, através da Secretaria de Saúde (Sesau), solicitou do Governo da Bahia a viabilização da operação da UVB acoplada ao veículo, famoso carro fumacê. De acordo com a Sesau, diante do aumento de casos de arboviroses no município, nesta quinta-feira (03), uma reunião foi realizada para falar sobre as próximas medidas de combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Dentre as estratégias, foi solicitado junto à Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) a viabilização do carro fumacê. O veículo é requerido quando as ações anteriores de bloqueio não foram suficientes para cobertura da área com transmissão da doença. Segundo a Secretaria de Saúde de Brumado, a prevenção é a medida mais eficaz contra a doença, por isso, toda comunidade deve continuar descartando qualquer água parada e eliminando os focos de proliferação do mosquito.
O aumento do número de casos de arboviroses na cidade de Brumado tem preocupado a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). Hoje, 70% dos casos diagnosticados pelo Laboratório Central (Lacen) no município são da Febre Chikungunya. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o secretário Cláudio Soares Feres voltou a alertar que Brumado reúne as condições ideais para proliferação do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, da Chikungunya e do Zika Vírus. “Até o momento, testamos 54 pacientes no Laboratório Central de Brumado com sintomas suspeitos. Desses 54, 38 foram positivo para Chikungunya”, informou. O secretário pediu a compreensão e o apoio da população no sentido de manter os quintais de suas residências limpos e sem água parada. A equipe da Vigilância Epidemiológica tem feito os bloqueios costais, porém, segundo frisou, o serviço de saúde precisa contar com a colaboração da comunidade para evitar a disseminação do mosquito transmissor. “O enfrentamento às arboviroses é um trabalho que depende de cada um de nós”, reiterou.
Continua aumentando o número de casos suspeitos da arboviroses em Brumado. Até o fechamento desta semana, o município registrava 58 casos em investigação para dengue, tendo dois casos confirmados. Recentemente, uma equipe da vigilância epidemiológica realizou o bloqueio em alguns bairros da cidade, onde foram registradas várias notificações. Um levantamento, ainda não concluído, já aponta um índice elevado de infestação do mosquito aedes-aegypti na cidade. Aliados ao surto de gripe e a pandemia do Covid-19, os casos suspeitos de dengue têm contribuído para superlotação em busca de atendimento no Hospital Municipal e nas unidades básicas de saúde, tanto na sede como nos distritos rurais.
A taxa de incidência de dengue em Santa Maria da Vitória, ou seja, a quantidade de pessoas com a doença a cada 100 mil habitantes, é uma das mais altas do país. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a zika e a chikungunya. Só no município de Santa Maria da Vitória foram registrados 734 casos de dengue em 2021. A coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Bahia, Ana Cláudia Nunes, alerta para o combate ao mosquito, “a recomendação é a eliminação dos criadouros do mosquito, intensificação dos modelos de controle da dengue, intensificação das ações de controle do vetor, identificando quais as áreas de maior infestação, distribuição de pontos estratégicos, desenvolvimento de ações esclarecendo população, manutenção de vistorias, articulação permanente com áreas de comunicação. Lembrando de cobrir caixas, cisternas, poços e evitar entupimento de calhas, vedar com cimento cacos de vidro nos muros que podem acumular. Não deixar pneus expostos ao tempo, limpar bandejas externas de geladeiras e ar condicionado”. O coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka, explica que, hoje, mais de 70% dos casos de dengue se concentram em menos de 200 municípios do país. Mas ele lembra que isso não quer dizer que as cidades próximas não devam se preocupar.
A taxa de incidência de dengue em Barreiras, ou seja, a quantidade de pessoas com a doença a cada 100 mil habitantes, é uma das mais altas do país. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a zika e a chikungunya. O baiano Rafael Dias relata que quando teve dengue, sentiu falta de ar, cansaço e sonolência, “demorou uns sete dias para eu ficar bem. E, não precisei ir para o hospital. Estou me preocupando mais e minha família também. Estou me precavendo, não deixando água parada nas plantas, água exposta, para que nem eu e mais nenhum familiar pegue dengue”. De acordo com o Brasil 61, só no município de Barreiras foram registrados 6.206 casos de dengue e 4.263 de zica, em 2021. A coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Bahia, Ana Cláudia Nunes, alerta para o combate ao mosquito, “a recomendação é a eliminação dos criadouros do mosquito, intensificação dos modelos de controle da dengue, intensificação das ações de controle do vetor, identificando quais as áreas de maior infestação, distribuição de pontos estratégicos, desenvolvimento de ações esclarecendo população, manutenção de vistorias, articulação permanente com áreas de comunicação. Lembrando de cobrir caixas, cisternas, poços e evitar entupimento de calhas, vedar com cimento cacos de vidro nos muros que podem acumular. Não deixar pneus expostos ao tempo, limpar bandejas externas de geladeiras e ar condicionado”. O coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka, explica que, hoje, mais de 70% dos casos de dengue se concentram em menos de 200 municípios do país. Mas ele lembra que isso não quer dizer que as cidades próximas não devam se preocupar, “o vírus da dengue tem um potencial de distribuição geográfica muito rápido e muito grande, tanto que se a gente pegar regiões onde a gente tem uma baixa transmissão que sejam contíguas, principalmente regiões metropolitanas, regiões vizinhas, a gente vê essa expansão muito rápida. Porque a gente tem o vetor. O vetor estando presente, isso faz com que a gente tenha uma maior transmissão e as pessoas infectadas transitam por essas regiões”.