Neste ano, foram registrados 1879 casos de Chikungunya em Brumado. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o coordenador da Vigilância Epidemiológica Municipal, Fábio Azevedo, disse que o pico da doença ocorreu em março, quando foram notificados 459 casos da doença no município. Com as chuvas que ocorreram recentemente, o coordenador fez um alerta à população para a importância de limpar os quintais e impedir a proliferação do mosquito aedes aegypt, que, além da dengue, transmite a Chikungunya. “Os ovos colocados em março, quando houve um pico de casos, podem eclodir agora. Por isso, a importância de eliminar todos os focos de proliferação do mosquito. Precisamos do apoio da população”, reiterou.
Os casos prováveis de dengue subiram 184,6% (1.362.125) em comparação com o ano passado (478.574), assim como os óbitos, que registraram aumento de 290,1%: foram 909 em 2022, frente a 233 em 2021. O panorama da chikungunya também teve um crescimento maior no total de mortes. Foram 76 neste ano contra 14 até outubro de 2021, aumento de 442%. Já em relação à zika, apesar de não haver óbitos neste ano, o percentual de casos cresceu 98,8% em 2022: foram 10.501, frente a 5.421 no ano passado. De acordo com o Brasil 61, os números foram divulgados pelo Ministério da Saúde, que lançou nesta quinta-feira (20) a Campanha Nacional de Combate ao Aedes aegypti, com o tema “Todo dia é dia de combater o mosquito”. O mosquito Aedes é o responsável pela transmissão de dengue, zika e chikungunya. “Alguns fatores podem ter contribuído para esse aumento. As condições ambientais favoráveis, fundamentalmente acúmulo de água, altas temperaturas, moradias inadequadas, grande número de pessoas suscetíveis às doenças e à mudança no sorotipo circulante, obviamente, interferem na transmissibilidade”, explica o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros. O Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRA) apontou que os principais depósitos do mosquito são os móveis, como barris e depósitos de barro, seguido por pneus e lixo.
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) divulgou dados que apontam o crescimento do número de casos de dengue, zika e chikungunya, doenças provocadas pelo mosquito Aedes Aegypti no estado em 2022. De acordo com os dados mais recentes, são cerca de 50 mil casos registrados das três doenças na Bahia, entre janeiro a setembro deste ano. Segundo os dados contabilizados até o dia 3 de setembro, foram notificados 32.821 casos prováveis de dengue. No mesmo período do ano passado, foram contabilizados 22.665 casos. Os dados deste ano apontam um aumento de 44,8%. Ainda de acordo com a Sesab, em 2022, 368 municípios dos 417 da Bahia notificaram casos da doença. Além disso, 18 mortes foram confirmadas por dengue no período. No caso da Chikungunya, de janeiro a setembro deste ano, foram registrados 16.953 casos prováveis, um aumento de 27,8% em comparação com os mesmos meses de 2021. Até o momento, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) não há mortes confirmadas para Chikungunya. O mesmo vale para a Zika. Foram notificados 1003 casos prováveis na Bahia, o que representa um aumento de 13,1% em relação ao ano anterior. A secretaria destaca a importância de ficar atento aos sintomas das doenças, que podem ser febre, cansaço, vermelhidão em partes do corpo, coceira e dores na cabeça, nos músculos, nas articulações ou atrás dos olhos.
O Brasil registrou 504 mortes por dengue, no período de 1º de janeiro a 4 de junho. O número representa praticamente o dobro de mortes notificadas em todo o ano passado, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde. O estado de São Paulo lidera a lista, com 180 óbitos. Em seguida aparecem Santa Catarina (60), Rio Grande do Sul (49), Goiás (44) e Paraná (43). Há ainda 364 óbitos em investigação. Somente neste ano foram contabilizados 1,1 milhão de casos prováveis de dengue em todo o país, o que implica em uma taxa de incidência de 517,9 casos a cada 100 mil habitantes. A marca atingida em apenas seis meses já representa mais do que o dobro dos casos registrados em todo o ano de 2021 (544.460). A Região Centro-Oeste do país lidera a taxa de incidência, com a marca de 1.544,2 casos a cada 100 mil habitantes, mais alta que a média brasileira. É nessa região também que estão os municípios com o maior número de infectados: Brasília, com 51.131 casos; e Goiânia, com 41.637 casos. Em seguida no ranking aparecem Joinville (SC), com 23.058 casos; São José do Rio Preto (SP), com 16.005 casos; e Aparecida de Goiânia (GO), com 14.689. De janeiro e junho, o Brasil contabilizou 108.730 casos prováveis de chikungunya, aumento de 95,7% em relação ao mesmo período de 2021. Segundo o boletim, até este momento, foram confirmados 19 óbitos para chikungunya, sendo 14 deles foram registrados no estado do Ceará. Outros 40 óbitos estão em investigação. Quanto aos dados de zika, o boletim informa que foram contabilizados 5.699 casos da doença, aumento de 118,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Nenhuma morte por zika foi notificada no país neste ano de 2022.
Passado o período mais crítico da pandemia, Brumado lida agora com o alto número de casos de Chikungunya e possíveis complicações relacionadas à doença (veja aqui). Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o médico infectologista Augusto Anibal Nunes disse que, em pacientes com comorbidades, a arbovirose pode apresentar complicações. No entanto, ele relatou que se surpreendeu com a forma clínica como a Chikungunya se manifestou em alguns pacientes idosos que adquiriram a doença em áreas centrais do município. “Foram formas muito graves e complexas. Dentre esses casos, dois pacientes apresentaram encefalite, com testes negativos para outras doenças que poderiam produzir a encefalite. Fechamos a suspeita diagnóstica em encefalite por Chikungunya em, pelo menos, dois casos em Brumado”, informou. Embora sejam casos raros, Nunes destacou que há um aumento da incidência desses episódios em ambientes com taxas de transmissão muito elevadas, como é o caso de Brumado. Esse tipo de complicação pode levar a óbito.
O número de casos de Chikungunya estabilizou na cidade de Brumado. No entanto, ao site Achei Sudoeste, o secretário municipal de saúde, Cláudio Soares Feres demonstrou preocupação com o crescimento da doença na zona rural. Juntamente com a coordenação de endemias, a secretaria realizará mutirões de combate ao mosquito aedes-aegpty nos locais de maior índice de infestação. “Estamos com alguns casos em Ubiraçaba, Itaquaraí, Umburanas, por isso, estaremos, nos finais de semana, realizando mutirões para fazer bloqueios nessas regiões”, adiantou. Feres voltou a alertar que, apesar do trabalho de combate realizado pela Sesau, o papel de evitar a disseminação do mosquito é de cada cidadão. “Não adianta ficar só cobrando do poder público, temos que fazer a nossa parte. Quem tem que tomar conta de sua casa e do seu quintal é você”, acrescentou.
Levantamento do Ministério da Saúde mostra que até a primeira semana de maio foram registrados quase 758 mil casos prováveis de dengue no Brasil, um aumento de 151,4% na comparação com o mesmo período de 2021. De acordo com o Brasil 61, a região Centro-Oeste foi a que teve a maior taxa de incidência da doença. E Brasília foi a cidade com maior número de adoecimentos: 37.856, uma taxa de incidência de 1.223,4 casos a cada 100 mil habitantes. Engana-se quem pensa que o mosquito da dengue gosta de água suja. As fêmeas preferem recipientes com água limpa que estejam em ambientes escuros. Segundo dados do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), realizado pelos municípios e sistematizado pelo Ministério da Saúde, 42% dos criadouros do mosquito Aedes aegypti estão em depósitos de água que servem ao consumo humano. Locais como caixas d’água, piscinas, eletrodomésticos, garrafas, fontes ornamentais e até mesmo objetos religiosos podem ser um depósito de ovos para a fêmea do mosquito da dengue. Muito relacionado a quintais e chácaras, os ovos do mosquito também podem se desenvolver em apartamentos. O último levantamento do Ministério da Saúde apontou também que depósitos móveis, fixos e naturais aparecem como segundo maior foco de procriação dos mosquitos, com 32%, enquanto depósitos de lixo têm incidência de 25%. O mosquito tem um ciclo de vida de mais ou menos 30 dias, desde a forma do ovo até a fase adulta. Uma fêmea tem capacidade de depositar até 1,5 mil ovos, mas não coloca todos de uma vez. Esses ovos podem ficar até um ano vivos à espera das condições de umidade e temperatura ideais para se desenvolver. Com baixa autonomia de voo (cerca de 200 metros), o mosquito tem circulação limitada mas com grande potencial de transmissão de dengue, zika ou chikungunya, caso haja doentes no local.
O Laboratório Central de Saúde Pública do estado da Bahia (Lacen/BA) está com desabastecimento de insumos para realizar a sorologia da dengue e da chikungunya, além da falta dos reagentes para os exames de RT-PCR que detectam simultâneamente a zika, dengue e chikungunya (ZDC). Segundo a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), o Comitê Gestor de Recursos Laboratoriais (CGLab) atribuiu essa falta à guerra na Ucrânia, além do lockdown na Ásia por causa da pandemia da Covid-19. A matéria-prima dos insumos é produzida na Ásia. Não há previsão de fornecimento de alguns tipos de insumos necessários para a realização dos testes. Os testes para as arboviroses causadas pelo mosquito aedes aegypti podem ser feitos por meio de exames de sorologia ou teste PCR. A Sesab afirma que, apesar do desabastecimento, o estado ainda registrava, nesta segunda-feira (16), alguns kits de testes no estoque como por exemplo, os sorológicos, anticorpos IgM do vírus da dengue, com seis kits (96 cada totalizando 576 testes). Ainda segundo a Sesab, o estado contabilizou no estoque seis kits de insumo enviados pelo Ministério da Saúde e sem previsão de nova remessa de anticorpos IgM do vírus chikungunya, mas não há detalhes do número total de testes. Não há restrição de insumos, apenas, para os anticorpos IgM do vírus zika e antígeno NS1 da dengue. Nesta segunda, a Bahia também contava com testes moleculares, testes multiplex para detecção de dengue, zika e chikungunya (cerca de 400 testes no laboratório), além de protocolos in house para RT-PCR single de dengue, zika e chikungunya. Desses, são cerca de 500 reações para detecção de cada vírus, porém não há enzima master mix em estoque e a falta dessa enzima inviabiliza a realização do RT-PCR.
O coordenador de endemias na Vigilância Epidemiológica Municipal de Brumado (Vigep), Fábio Azevedo, disse que o carro fumacê liberado pelo Governo do Estado para combate ao mosquito aedes aegypt é apenas um paliativo. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, ele explicou que o inseticida dispensado pelo carro mata apenas os alados, mas as larvas do mosquito continuam nos reservatórios. “Todo dia tem novos ovos eclodindo, tem pulpa no criadouro, então a eficácia do combate às arboviroses é o tratamento focal nas casas”, destacou. Por isso, Azevedo alertou a comunidade para a importância de receber os agentes em suas residências e de realizar os cuidados necessários para impedir a proliferação do mosquito. “O cidadão tem que estar ciente disso: só UVB não resolve, o agente tem que entrar na casa e eliminar possíveis criadouros. Precisamos do grande apoio da população porque o agente só fica 15 minutos dentro de sua casa”, reiterou.
Coordenador de endemias na Vigilância Epidemiológica Municipal (Vigep), Fábio Azevedo disse que a pandemia contribuiu para o atual surto de arboviroses registrado em Brumado. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, ele explicou que as pessoas tinham medo de receber os agentes de endemias em suas residências e isso afrouxou os cuidados necessários para prevenir o aparecimento de focos do mosquito aedes aegypt. Hoje, a cidade possui 1693 casos confirmados de chikungunya - no ano passado, foram apenas 3 casos da doença -, e 247 de dengue. A situação é tão delicada que Brumado é o quinto município do país com mais casos de chikungunya. “Tudo isso em decorrência do aumento do mosquito. O mosquito ficou esquecido por dois anos pelo pavor que o cidadão estava da Covid-19”, afirmou. O coordenador também destacou que a Vigep irá intensificar o trabalho de combate ao aedes aegypt com a aplicação de um novo produto, muito mais eficaz, nas residências.
Das 5.570 cidades no Brasil, Brumado é a quinta colocada com mais registros de casos prováveis de chikungunya em 2022, segundo dados do Ministério da Saúde (MS). Até a semana epidemiológica 17, encerrada em 30 de abril, Brumado registrou, de acordo com o MS, 1789 casos da arbovirose, ocupando, portanto, a quinta colocação nacional. Os dados do MS são divergentes da Secretaria de Saúde (Sesau) e da Vigilância Epidemiológica (Vigep), que confirmaram 1.693 casos (veja aqui). O Hospital Municipal Professor Magalhães Neto (HMPMN) realiza mais de 100 atendimentos diários de casos suspeitos de arboviroses, os quais não estão sendo informados para notificação da Vigep. Isso, certamente, elevaria o número de confirmados com as doenças transmitidas pelo mosquito aedes-aegypti. De acordo com o jornal Folha de Pernambuco, as três primeiras colocadas no ranking nacional de casos são do Ceará: Juazeiro do Norte (3.926 casos), Fortaleza (2.362 casos) e Crato (2.243 casos). Das 10 primeiras, oito são do Nordeste. As 10 cidades do Brasil com mais casos de chikungunya até 30 de abril de 2022: 1. Juazeiro do Norte (CE) - 3.926; 2. Fortaleza (CE) - 2.362; 3. Crato (CE) - 2.243; 4. Salgueiro (PE) - 2.164; 5. Brumado (BA) - 1.789; 6. Barbalha (CE) - 1.678; 7. Petrolina (PE) - 1.555; 8. Macarani (BA) - 1.065; 9. Montes Claros (MG) - 1.063; 10. Luziânia (GO) - 1.045. A arbovirose é transmitida pela picada de fêmeas infectadas do mosquito do gênero Aedes - a chikungunya costuma evoluir em três fases. Na primeira, chamada de febril ou aguda, o quadro costuma durar de cinco a 14 dias. A fase pós-aguda pode decorrer ao longo de três meses. Já a crônica é considerada quando os sintomas persistem por mais de três meses após o início da doença. Em mais da metade dos casos, segundo o Ministério da Saúde, as dores nas articulações tornam-se crônicas, podendo persistir por anos. Os sintomas clínicos da doença são febre, dores intensas nas articulações, dor nas costas, dores pelo corpo, erupção avermelhada na pele, dor de cabeça, náuseas e vômitos, dor retro-ocular, dor de garganta e calafrios. Há também o registro de diarreia e/ou dores abdominais - as manifestações do trato gastrointestinal são mais presentes em crianças. O tratamento da chikungunya é feito de acordo com os sintomas. Até o momento, não há tratamento antiviral específico. A terapia utilizada é analgesia e suporte.
O boletim epidemiológico de arboviroses aponta 2.335 notificações em Brumado, sendo 05 do zika vírus, sem nenhuma confirmação, 308 notificações para dengue, com 245 confirmações. A chikungunya registra um quadro elevado com 2.022 notificações, das quais 1.693 foram confirmadas. 131 amostras suspeitas das patologias ainda estão em investigação. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, a passagem dos carros fumacê freou o avanço do contágio no município, porém a Secretaria de Saúde (Sesau) e a Vigilância Epidemiológica (Vigep) acreditam que os números relatados não retratam a realidade, uma vez que há centenas de casos subnotificados, que é quando a pessoa infectada não comparece ao laboratório para testes de sorologia. Desde a segunda quinzena de abril, a Sesau observa uma queda acentuada nas notificações, o que reflete a eficácia do bloqueio geral através das operações de combate ao aedes-aegypti. No entanto, a Vigep mantém a comunidade em alerta para continuarem na vigilância dos reservatórios de água e qualquer objeto nos quintais que possam acumular água. Em 2020, Brumado registrou quase 1000 confirmações de dengue. Naquela ocasião, o avanço do contágio também só foi contido após a passagem do carro fumacê pelo município. Esse ano está sendo registrado o maior e pior período de contágio de chikungunya na história da cidade. Obedecendo o ciclo de intervalo de dois anos, a Vigep prevê uma nova elevação de contágio em 2024.
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Bahia (Divep/Sesab) está em alerta para situação epidêmica de dengue e chinkungunya na região sudoeste. De acordo com levantamento realizado até o dia 23 de abril, foram notificados 24.500 casos das três arboviroses em todo o estado: dengue, chinkungunya e zika. Somente de dengue, foram registrados 14.732 casos em 271 municípios, com 16 óbitos. Dez cidades vivem, segundo o levantamento, um surto de dengue. São elas: Urandi, Coaraci, Floresta Azul, Potiraguá, Apuarema, Mirangaba, Caatiba, Santa Cruz da Vitória, Remanso e Oliveira dos Brejinhos. Em relação à chikungunya, no mesmo período, foram notificados 9.290 casos, um aumento de 19,6% em relação às notificações do mesmo período do ano passado. No total, 193 municípios notificaram casos, 49 deles com uma incidência de 100 casos para cada 100 mil habitantes. Na região, Guanambi, Brumado e Caetité estão entre os que registraram os maiores índices para a arbovirose. Não houve registro de óbito. Nos 10 municípios categorizados como de alto e altíssimo risco para as três arboviroses, a Sesab já autorizou a liberação do inseticida e UBV pesado. A secretária estadual de saúde, Adélia Pinheiro, explicou que a eliminação do mosquito na fase alada é essencial nesse trabalho de combate, mas também é preciso contar com o apoio da população no sentido de evitar as condições que propiciam a reprodução do mosquito em água parada, eliminando as larvas.
O número de casos de dengue caiu na Bahia em 4,6%, em comparação com 2021. No total, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) registrou, de 1º de janeiro a 19 de abril deste ano, 12.924 casos: 624 a menos que no último ano, quando 13.548 ocorrências foram contabilizadas. Já os casos de zika e chikungunya, que também são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, tiveram crescimento.
O número de casos prováveis de dengue, em todo o país, quase dobrou desde o começo do ano comparado ao mesmo período de 2021, segundo boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde. De acordo com o levantamento, foram registrados quase 400 mil casos prováveis de dengue, o que representa um aumento de 95% em relação ao mesmo período do ano passado. Até o momento, são 184 casos para cada 100 mil habitantes neste ano. O boletim do Ministério da Saúde aponta que, até o momento, está confirmada a morte de 112 pessoas, das 280 que desenvolveram agravamento da dengue no país. Os registros ocorreram, principalmente, nos estados de São Paulo, seguido de Goiás, Bahia, Santa Catarina e Minas Gerais. Além disso, mais de 170 mortes ainda são investigadas e podem estar associadas à dengue.
Desde a última sexta-feira (1º), oito novos bairros foram incorporados ao roteiro de circulação do carro fumacê em Brumado. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o supervisor de endemias no município, Francislei Alves, explicou que se trata de uma expansão da operação de combate ao mosquito aedes aegypti solicitada pela Secretaria Municipal de Saúde. Com a expansão, os bairros Baraúnas, Brisas I, II e IV, das Flores, Jardim Brasil, Lagoa Funda e Vila Presidente Vargas estão sendo atendidos com a borrifação do inseticida. Nos locais, estão sendo realizados 05 (cinco) ciclos de tratamento, com intervalo de 03 (três) dias de um ciclo para o outro. Alves orientou que o paciente com sintomas suspeitos deve procurar o serviço de saúde para notificação, visto que a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) autoriza o carro fumacê para os bairros com maior número de casos.
A tão esperada vacina da dengue, que vem sendo desenvolvida há mais de 10 anos pelo Instituto Butantan, induziu a geração de anticorpos em 100% dos indivíduos que já tiveram dengue e em mais de 90% naqueles que nunca haviam tido contato com o vírus. De acordo com o G1, isso é o que revela um novo estudo, de fase 1, publicado por pesquisadores da farmacêutica Merck, parceira do instituto brasileiro. Os achados foram publicados no último dia 15 de março na revista científica Human Vaccines & Immunotherapeutics. A vacina vem sendo desenvolvida em parceria com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (NIAID). Os resultados da fase 2 do estudo já haviam sido publicados em março de 2020 na revista The Lancet Infectious Diseases. O estudo sobre a nova vacina da dengue avançou para fase 3 em 2016, com 17 mil voluntários, e hoje está na etapa de acompanhamento – os voluntários serão avaliados durante cinco anos. O Instituto Butantan espera que a pesquisa seja concluída até 2024. Segundo o centro de pesquisa paulista, este novo artigo, demonstra, mais uma vez, que a vacina tetravalente contra a dengue protege pessoas com e sem contato prévio com o vírus.
A partir desta quinta-feira (1º), mais oito bairros serão incorporados ao roteiro para realização de UVB acoplada, conhecida popularmente como carro fumacê, em Brumado. Com o aumento do índice de infestação do mosquito aedes aegypti na cidade, os bairros Baraúnas, Brisas I, II e IV, das Flores, Jardim Brasil, Lagoa Funda e Vila Presidente Vargas também serão atendidos com a borrifação do inseticida. A liberação foi autorizada pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) após solicitação da Secretaria de Saúde de Brumado (Sesau). Nos locais, serão realizados 05 (cinco) ciclos de tratamento, com intervalo de 03 (três) dias de um ciclo para o outro. A Diretoria de Vigilância Epidemiológica Estadual reconheceu que os casos de Chikungunya em Brumado correspondem a cerca de 20% dos casos da doença na Bahia, sendo de fundamental importância o reforço das medidas de combate ao mosquito aedes aegyti no município.
Na última segunda-feira (21), a Vigilância Epidemiológica Municipal (Vigep) deu início ao primeiro ciclo de aplicação do carro fumacê em Brumado. No total, serão quatro ciclos para combater a proliferação do mosquito aedes aegypti na cidade. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Francislei Alves, supervisor de endemias no órgão, disse que a maior parte da população tem aberto portas e janelas durante a passagem do carro, conforme orientado pela Vigep. “Vamos dizer que 80% da população está atendendo as recomendações”, pontuou. Alves esclareceu que o carro percorre as vias a uma velocidade de 15 a 20 km/hora, de acordo com o estabelecido pela Secretaria Estadual de Saúde. “Seguimos uma norma técnica porque o uso incorreto do inseticida pode prejudicar combates futuros. É feito todo um estudo para que o inseticida possa ser aplicado da forma correta”, garantiu. Nesta quarta-feira (23), o carro circulará pelas ruas do centro do município e o supervisor pediu à população que evite deixar os veículos estacionados nas vias, atrapalhando a passagem do fumacê. “Estamos tendo dificuldades em algumas ruas mais estreitas, onde os carros estacionados impedem a passagem do fumacê. A gente orienta que os moradores estejam atentos para que retirem os veículos da frente de suas residências”, destacou.
Um boletim divulgado pela Vigilância Epidemiológica Municipal revela que Brumado possui 1.086 notificações suspeitas de arboviroses. Deste número, 153 são confirmados de Chikungunya e 11 de dengue. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o secretário municipal de saúde, Cláudio Soares Feres, destacou que, para combater a proliferação do mosquito aedes aegypti, dois carros fumacê foram liberados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) para o município. O bloqueio total com a pulverização de inseticida foi iniciado na última segunda-feira (21), nos bairros com maior índice de infestação. “A ideia é um bloqueio total. Temos notificações em todos os bairros da cidade. Estamos trabalhando junto à Sesab para inclusão de todos os bairros do nosso município”, esclareceu. Nesta quarta-feira (23), o carro circulará pelos bairros São Félix, Malhada Branca e Centro. Na quinta-feira (24), a pulverização se dará no Santa Tereza, São José, Monsenhor Fagundes, Olhos D’água e Parque Alvorada. O secretário pede que a população fique atenta à passagem do fumacê para que abra portas e janelas para aumentar a eficiência do combate ao mosquito. Ademais, também pediu que os munícipes façam a sua parte, limpando os seus quintais para evitar a disseminação do aedes aegypti.
O famoso carro fumacê inicia nesta segunda-feira (21) a operação de combate ao mosquito aedes aegypti em Brumado. Motorista do veículo, Valtairis Pita informou que a operação terá início a partir de 17h30. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, ele orientou a população sobre como agir na passagem do carro. “A gente pede ao morador que, ao passar o veículo, deixar janelas e portas abertas. Cobrir gaiolas de pássaros e alimentos”, destacou. Pita relatou que já passou por diversos municípios na Bahia, tendo em vista que é alto o índice de infestação em todo estado. Dois carros fumacês foram autorizados pelo Governo do Estado para Brumado. Supervisor de endemias no município, Francislei Alves explicou que o carro foi solicitado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) após aumento considerável no número de casos suspeitos de arboviroses. Segundo ele, o carro circulará hoje nos bairros Olhos D’água, Parque Alvorada, São José, Santa Tereza e Monsenhor Fagundes. “É de suma importância que a população abra portas e janelas para que tenhamos um alcance melhor”, frisou.
O boletim epidemiológico aponta 1.086 notificações suspeitas de arboviroses em Brumado, sendo 4 do Zika, sem nenhuma confirmação, 125 para dengue com 77 casos em investigação, 11 confirmados e 37 descartados. A Chikungunya registra um quadro elevado com 957 notificações, dos quais 153 já confirmados e 34 descartados. 770 amostras ainda estão em investigação, o que mostra que, além do grande número de casos suspeitos, há também lentidão nas análises. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, a Secretaria Municipal de Saúde também lida com as subnotificações, pois dezenas ou, talvez, centenas de pessoas infectadas apenas compareceram a alguma unidade de saúde com sintomas, porém não recolheram amostras junto ao Lacen. A pasta já solicitou junto à Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) a liberação do carro fumacê para realizar o bloqueio geral na sede do município, mas o pedido ainda não foi atendido e a cidade vive uma infestação do mosquito transmissor, o aedes-egypti. Outro agravante são as muitas caixas d'águas descobertas nas residências, terrenos baldios acumulando mato e muito lixo com água acumulada. Em muitas farmácias, falta repelente para proteger principalmente crianças e grávidas diante da grande procura. Para piorar, a população ainda convive com esgotos estourados a céu aberto e grande acúmulo de água com dejetos - boa parte restos de matéria orgânica, que servem de alimento para o mosquito e suas larvas. Mesmo com o atual momento crítico, há um déficit no contingente de agentes de endemias para cobrir o território, seja com o depósito dos larvicidas ou com orientações aos munícipes. Há anos que as comunidades rurais não recebem a visita dos agentes de endemias, o que deixa o meio rural totalmente vulnerável. Hoje, Brumado está entre os mais afetados com arboviroses no interior do estado.
Com o aumento do número de casos de arboviroses na cidade de Brumado (veja aqui), a prefeitura aumentará o efetivo de agente de combate a endemias. A informação foi confirmada ao site Achei Sudoeste pelo secretário de saúde Cláudio Feres. Segundo ele, o Município também realizará concurso público para agente comunitário de saúde para atendimento das áreas descobertas. “No último mês, eu solicitei dos Recursos Humanos do Município a convocação dos profissionais que estavam de licença. Temos 8 profissionais de licença para interesse particular, entre agente de endemias e agente comunitário de saúde, que estão sendo convocados a assumir seus postos. Também vamos fazer o concurso”, declarou.
Com 403 notificações de casos suspeitos de arboviroses, o município de Brumado registra prevalência da Febre Chikungunya. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o secretário municipal de saúde, Cláudio Soares Feres, informou que, das 403 notificações, 140 casos foram confirmados para a doença. “É uma preocupação sim. Estamos fazendo os bloqueios costais”, destacou. Além disso, Feres adiantou que a pasta enviou um relatório epidemiológico para a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) solicitando a liberação do carro fumacê para o município. “Estamos só aguardando uma resposta da Sesab para informar o dia que irá acontecer a operação com a UVB pesada na cidade”, acrescentou. Entre os principais sintomas da Chikungunya estão: febre e muita dor nas articulações. O secretário voltou a alertar a população que Brumado reúne as condições ideais para proliferação do mosquito transmissor, o aedes aegypti, e, por isso, todos devem fazer a sua parte através da inspeção diária de suas casas a fim de eliminar qualquer possível foco de criação das larvas. Na cidade, idosos foram diagnosticados com encefalite viral após sintomas de Chikungunya (veja aqui).
Quatro idosos do município de Brumado, com idades entre 76 e 93 anos, foram diagnosticados com encefalite viral após apresentarem sintomas de Chikungunya. Um dos pacientes já testou positivo para a doença. A encefalite viral é uma infecção do sistema nervoso central que provoca a inflamação do cérebro e afeta, principalmente, bebês e crianças, mas que também pode acometer adultos com o sistema imunológico enfraquecido. Os idosos compreendem o grupo de risco para encefalite por chikungunya. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, os brumadenses precisaram de acompanhamento em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para tratamento. Três estavam em unidades particulares em Vitória da Conquista e um paciente em Salvador. Infectologistas já vão notificar a Vigilância Epidemiológica Estadual sobre os casos. De acordo com especialistas, a variante de chikungunya que está circulando na capital do minério tem se mostrado agressiva, já que pacientes estão ficando com diversas sequelas, desde fortes dores nas articulações a muita dificuldade de andar. Na ausência de ações do poder público, é necessário alertar toda a população de Brumado para o uso contínuo de repelente, além de muita hidratação. Vale salientar que todos devem verificar os focos do mosquito aedes aegypti, transmissor das arboviroses dengue, zika e chikungunya em suas residências e combater a sua proliferação. Locais com acúmulo de água são propícios para a criação e reprodução do aedes aegypti. Para prevenir a chegada das doenças vejam alguns cuidados importantes: mantenham bem tampados: caixas, tonéis e barris de água; coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre bem fechada; não jogue lixo em terrenos baldios; se for guardar garrafas de vidro ou plástico, mantenha sempre a boca para baixo; não deixe a água da chuva acumulada sobre a laje; encha os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda; se for guardar pneus velhos em casa, retire toda a água e mantenha-os em locais cobertos, protegidos da chuva; limpe as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas possam impedir a passagem da água; lave com frequência, com água e sabão, os recipientes utilizados para guardar água, pelo menos uma vez por semana; os vasos de plantas aquáticas devem ser lavados com água e sabão, toda semana. É importante trocar a água desses vasos com frequência; convoque seus vizinhos, sua comunidade, amigos e parentes a se engajarem nesse combate aos criadouros do mosquito aedes aegypti.