Quatro pessoas foram presas pela Polícia Civil (PC) em um caso de tráfico de pessoas nesse domingo (30). Entre os presos, está uma mãe que é suspeita de tentar vender a filha bebê de apenas 27 dias para pagar o aluguel do apartamento. Além da mãe, o companheiro, a empresária que compraria a criança e a funcionária da empresária, que teria intermediado a ‘negociação’, foram presos em flagrante. O caso foi registrado em Goiânia, mas o nome dos quatro presos não foi revelado pela polícia. De acordo com informações do G1, a Polícia Civil recebeu uma denúncia anônima sobre o crime que detalha a tentativa de venda, detalhando que a funcionária da empresária dividia um apartamento com a mãe da bebê que seria vendida e o seu companheiro. “A mãe confessou, contou toda a história que realmente ofereceram uma quantia em dinheiro para ela entregar a bebê, porque com o dinheiro ela ia pagar o aluguel no outro local que ela ia morar e ia fazer um curso de culinária”, falou o delegado Humberto Teófilo, que conduz a investigação. Apesar da confissão, na delegacia, o companheiro da mãe optou pelo silêncio. A empresária e a funcionária, no entanto, negaram o crime. Segundo a empresária, ela teria pegado a criança apenas para cuidar por um dia. Os investigadores, entretanto, tiveram acesso a mensagens que compravam a prática criminosa. “Arruma uma 'buchuda' para me dar o filho. Se for menino, melhor ainda. Se for preto então, melhor ainda”, dizia a empresária nas mensagens. A empresária tem, inclusive, registro no Cadastro Nacional de Adoção (CNA), mas não contemplou os requisitos para entrar na fila. Os quatros suspeitos estão presos por tráfico de pessoas e devem passar por audiência de custódia ainda nesta segunda-feira (31), enquanto a bebê foi para um abrigo.
Um homem registrou um boletim de ocorrência considerado bastante inusitado. Segundo o delegado da Central de Flagrantes de Goiânia, Humberto Teófilo, que deu andamento à solicitação online, a surpresa veio ao constatar que o indivíduo fez o registro por ter comprado 30 gramas de maconha, com pagamento no valor de R$ 210 para um traficante de drogas, mas o “produto” não foi entregue. “Ele disse, no boletim virtual, que entrou em contato com o traficante e solicitou a compra de maconha para ele, já dizendo que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que até 40g de maconha não se caracteriza como crime e a maconha não foi entregue. E, com isso, ele pede a averiguação da polícia porque esse tipo de relação tem que ter a boa-fé. E esse cara, segundo ele, está enganando várias que fazem o uso recreativo da maconha ou usam para fatores médicos, conforme é o caso dele", detalhou o delegado, que estava no plantão no momento em que recebeu o BO. Teófilo classificou o caso como inacreditável. “As pessoas estão normalizando o uso, a venda de drogas e ainda pedindo que a polícia tome alguma atitude”. O caso ocorreu no fim de fevereiro deste ano, mas foi divulgado nesta semana. Conforme o boletim de ocorrência, o homem cita que o traficante agiu de má-fé. “Muito embora a atividade dele seja ilícita, e o uso da substância não seja considerado como crime, a boa-fé nas relações devem ser mantidas e, nesse caso, como não foi, estou fazendo um boletim de ocorrência para fins de averiguação desse sujeito criminoso que tem passado a perna em cidadãos que fazem o uso recreativo e que, por vezes, precisam da maconha para fatores médicos, como é o meu caso”, disse ao citar descrições referente ao traficante. O delegado explica que o homem pede que a polícia tome atitude em relação ao suposto estelionato, pois a maconha não foi entregue. O delegado ainda aponta que não existe crime de estelionato quando a questão envolve um usuário e um traficante de drogas, pois a maconha é considerada uma substância ilícita.