Um homem viveu um pesadelo nesta semana. Ao tentar ajudar e prestar apoio em um atropelamento, Flávio Marcoski descobriu que a vítima era sua própria esposa. O caso aconteceu em um trecho urbano da BR-364, no Distrito Industrial, em Cuiabá, no último domingo (19). Cristiane Alves Nogueira Marcoski, de 44 anos, aguardava o marido quando foi atropelada. Ele conta que tinha o hábito de levar e buscar ela todos os dias. “Não deu tempo de salvar minha esposa. Eu vinha buscar ela todos os dias, levava para o serviço e buscava. Tinha que atravessar essa escuridão e pular esse canteiro todos os dias. Eu vinha, buscava ela no ponto e atravessava com ela nessa escuridão, porque ela tinha medo de atropelamento. Eu vinha a pé, não tenho carro. Hoje eu vim buscar e não deu tempo. Cinco minutos, aconteceu. Ela atravessou antes de eu chegar. Por cinco minutos”, disse inconformado. “Eu cheguei ali, aí vi um caminhão parado (...) quando eu cheguei aqui, eu vi um corpo, aí eu reconheci o vestido da minha esposa. De longe já vi o vestido, aí falei, é minha esposa”, completou Flávio. O casal tinha um filho de 23 anos. Segundo a Polícia Civil, a vítima foi atingida por um carro de modelo Fiat Palio, que estava sendo dirigido por uma mulher. Ela aguardou no local e acionou as autoridades. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também atendeu a ocorrência, realizando os primeiros procedimentos. As informações são do Correio 24h.
Pai e filho identificados como Reomar Pozena, de 47 anos, e Mateus Pozena, de 25 anos, respectivamente, morreram após um atirar contra o outro depois de uma discussão, na noite dessa quarta-feira (7), na zona rural de Querência, a 912 km de Cuiabá. As informações são do G1. De acordo com a Polícia Civil, após a briga, o filho saiu da casa onde estavam e retornou armado com uma espingarda. No entanto, foi surpreendido com um tiro efetuado pelo pai, que estava armado com outra espingarda. Em seguida, Mateus revidou e disparou contra Reomar. Os dois não resistiram aos ferimentos e morreram no local. Segundo o delegado Dionys Zanotelli, a A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) esteve na casa, coletou as evidências necessárias e encaminhou os corpos para necropsia. Dionys disse que não havia testemunhas no local. O caso segue em investigação para entender a motivação do crime.
A Polícia Federal faz uma operação nesta quinta-feira (03) contra um suspeito de ser um dos maiores grileiros da Amazônia, segundo a instituição. As informações são do Jornal o Globo. O alvo é investigado por ter desmatado mais de 6 mil hectares de áreas de floresta no Pará, o que equivale a quatro ilhas de Fernando de Noronha (PE). Segundo as apurações, ele teria se apossado de 21 mil hectares de terras da União no entorno de reservas indígenas e unidades de conservação. Conforme a PF, o suspeito de grilagem foi preso em flagrante por ter sido encontrado com uma arma irregular e pedaços de ouro em estado bruto - provavelmente oriundo de algum garimpo ilegal da região. Ele foi detido na cidade de Novo Progresso (PA) e será encaminhado ao presídio de Itaituba (PA). Os agentes cumpriram também três mandados de busca e apreensão nas cidades de Novo Progresso (PA) e Sinop (MT). A Justiça Federal autorizou o confisco de R$ 116 milhões, 16 fazendas e 10.000 cabeças de gado que pertenceriam ao grupo do investigado. As áreas griladas ficam próximas à BR-163, que conecta Cuiabá (MT) a Santarém (PA). Ao longo das investigações, a PF descobriu que o grupo criminoso fazia a inscrição fraudulenta de áreas públicas no Cadastro Ambiental Rural (CAR) em nome de terceiros que não moram na região. Depois, os suspeitos desmatavam os terrenos e o destinavam à criação de gado. “Assim, os verdadeiros responsáveis pela exploração das atividades se sentiriam protegidos contra eventuais processos criminais ou administrativos, os quais seriam direcionados aos participantes sem patrimônio”, diz a nota da PF.
Um homem fugiu do Centro de Ressocialização de Cuiabá, no último dia 8 de julho, após se passar por um advogado. Trajando roupa social, ele deixou o local pelas portas da frente. O indivíduo teria ingressado no sistema prisional após ser preso em flagrante delito pela Polícia Federal no dia 5, quando tentava obter financiamentos mediante fraude junto à Caixa Econômica Federal. Nesse mesmo dia foi conduzido para o Centro de Ressocialização de Cuiabá, onde ficaria custodiado, mas, três dias depois, conseguiu fugir. No entanto, foi recapturado nesta segunda-feira (18). Durante as investigações, a polícia identificou que o suspeito possui endereços nas cidades paulistas de São José do Rio Preto e Araçatuba. Em um dos documentos apreendidos com o investigado, a PF encontrou um contrato em que constava endereço em nome do suspeito na cidade de Araçatuba. Diante dessas informações, uma equipe foi deslocada para a cidade paulista, a fim de realizar levantamentos que pudessem localizar o foragido. Em uma dessas diligências foi possível observar um homem, com as características do suspeito, no endereço que constava no contrato apreendido. Após intenso trabalho, nas primeiras horas da manhã desta segunda, a equipe realizou a abordagem e conseguiu em recapturar o foragido. Durante as investigações também se identificou que o suspeito utilizava outros cinco documentos com nomes falsos, inclusive uma carteira funcional de juiz federal.
O ex-prefeito de Confresa, a 1.160 km de Cuiabá, Gaspar Lazari, é suspeito de vender para familiares deles imóveis que deveriam ser destinados a regularização fundiária, após ele comprar da União por um preço 95% menor que o valor de venda e lucrar 35 vezes mais com o imóvel. O delegado explica que a União doou para o município de Confresa diversos imóveis para fim de regularização fundiária urbana. O G1 entrou em contato com o ex-prefeito e com o Incra, mas não obteve retorno até esta publicação. “Ao invés de destinar esses imóveis à regularização e vender a pessoas que necessitava, pessoas carentes, ele optou por vender diretamente a seus familiares. Calcula-se um lucro de 35.000%, já que os imóveis foram adquiridos por uma empresa de um familiar dele com um desconto de 95% do preço venal”, afirma. O esquema foi investigado na Operação Usurpare, deflagrada nesta quarta-feira (30), que desarticulou o esquema criminoso de fraudes na aquisição de imóveis rurais e urbanos da União que seriam destinados à reforma agrária e a regularização fundiária urbana. As investigações tiveram início no ano 2021, com a análise do material que foi apreendido na “Operação Tapiraguaia”. Em um dos casos, Gaspar teria adquirido do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em 2018, um imóvel destinado à reforma agrária pelo montante de R$ 24,5 mil parcelado em 17 vezes sem juros.
Após dois meses, o político teria vendido o mesmo imóvel a uma imobiliária pelo valor de R$8,4 milhões. Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, seis medidas judiciais de sequestro de bens e duas ordens judiciais de afastamento de cargos públicos nas cidades de Cuiabá, Confresa e Cáceres. Mais de trinta policiais federais além de auditores da CGU participaram da ação. Suspeita-se que mais de 200 lotes que foram doados pela União ao Município de Confresa, para fins de regularização fundiária urbana, a maioria destinada a pessoas de baixa renda, tenham sido alienados pelo preço de 5% do valor venal, pelo mesmo político da região, diretamente a uma empresa de titularidade da sua companheira e os seus familiares. Estima-se que o prejuízo causado em razão das supostas fraudes supere o montante de R$ 15 milhões. Dois servidores do Incra são suspeitos de terem colaborado com a operacionalização do ilícito. “Os servidores declararam informações falsas em formulários do Incra para ajudar o político a conseguir esses imóveis pelo valor irrisório”, diz o delegado. O Inquérito Policial deve ser concluído no prazo de 30 dias. Se condenados, os investigados poderão ser sentenciados à pena de prisão de até 32 anos, consideradas as penas máximas dos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, estelionato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A palavra em latim Usurpare remete à ideia de se apossar de algo sem ter direito.
Alegando estar cansado de ser traído pela mulher, um morador de Cáceres, cidade a 220 km de Cuiabá, procurou a delegacia e registrou um boletim de ocorrência contra a companheira. No documento, o homem de 50 anos disse que não aguentava mais ‘tomar chifre’ e por isso resolveu procurar a polícia. O boletim de ocorrência foi feito com termos chulos e palavras grosseiras em relação ao suposto comportamento da mulher. De acordo com o G1, em uma das traições, o homem disse à polícia que encontrou a companheira na cama com outro homem. Ele disse ainda que chegou a danificar a bicicleta da mulher para evitar que ela saísse de casa e o traísse outras vezes. A Polícia Civil informou que o boletim de ocorrência foi classificado como ‘natureza atípica’ e, portanto, não gera nenhum procedimento policial, já que a situação narrada não é considerada crime pela polícia.