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Pai e filho morrem após um atirar contra o outro em Mato Grosso Foto: Reprodução/G1

Pai e filho identificados como Reomar Pozena, de 47 anos, e Mateus Pozena, de 25 anos, respectivamente, morreram após um atirar contra o outro depois de uma discussão, na noite dessa quarta-feira (7), na zona rural de Querência, a 912 km de Cuiabá. As informações são do G1. De acordo com a Polícia Civil, após a briga, o filho saiu da casa onde estavam e retornou armado com uma espingarda. No entanto, foi surpreendido com um tiro efetuado pelo pai, que estava armado com outra espingarda. Em seguida, Mateus revidou e disparou contra Reomar. Os dois não resistiram aos ferimentos e morreram no local. Segundo o delegado Dionys Zanotelli, a A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) esteve na casa, coletou as evidências necessárias e encaminhou os corpos para necropsia. Dionys disse que não havia testemunhas no local. O caso segue em investigação para entender a motivação do crime.

PF prende suspeito de ser o maior devastador da Amazônia já investigado Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal faz uma operação nesta quinta-feira (03) contra um suspeito de ser um dos maiores grileiros da Amazônia, segundo a instituição. As informações são do Jornal o Globo. O alvo é investigado por ter desmatado mais de 6 mil hectares de áreas de floresta no Pará, o que equivale a quatro ilhas de Fernando de Noronha (PE). Segundo as apurações, ele teria se apossado de 21 mil hectares de terras da União no entorno de reservas indígenas e unidades de conservação. Conforme a PF, o suspeito de grilagem foi preso em flagrante por ter sido encontrado com uma arma irregular e pedaços de ouro em estado bruto - provavelmente oriundo de algum garimpo ilegal da região. Ele foi detido na cidade de Novo Progresso (PA) e será encaminhado ao presídio de Itaituba (PA). Os agentes cumpriram também três mandados de busca e apreensão nas cidades de Novo Progresso (PA) e Sinop (MT). A Justiça Federal autorizou o confisco de R$ 116 milhões, 16 fazendas e 10.000 cabeças de gado que pertenceriam ao grupo do investigado. As áreas griladas ficam próximas à BR-163, que conecta Cuiabá (MT) a Santarém (PA). Ao longo das investigações, a PF descobriu que o grupo criminoso fazia a inscrição fraudulenta de áreas públicas no Cadastro Ambiental Rural (CAR) em nome de terceiros que não moram na região. Depois, os suspeitos desmatavam os terrenos e o destinavam à criação de gado. “Assim, os verdadeiros responsáveis pela exploração das atividades se sentiriam protegidos contra eventuais processos criminais ou administrativos, os quais seriam direcionados aos participantes sem patrimônio”, diz a nota da PF.

Homem foge de prisão pela porta da frente se passando por advogado em Cuiabá Foto: Divulgação/Sesp

Um homem fugiu do Centro de Ressocialização de Cuiabá, no último dia 8 de julho, após se passar por um advogado. Trajando roupa social, ele deixou o local pelas portas da frente. O indivíduo teria ingressado no sistema prisional após ser preso em flagrante delito pela Polícia Federal no dia 5, quando tentava obter financiamentos mediante fraude junto à Caixa Econômica Federal. Nesse mesmo dia foi conduzido para o Centro de Ressocialização de Cuiabá, onde ficaria custodiado, mas, três dias depois, conseguiu fugir. No entanto, foi recapturado nesta segunda-feira (18). Durante as investigações, a polícia identificou que o suspeito possui endereços nas cidades paulistas de São José do Rio Preto e Araçatuba. Em um dos documentos apreendidos com o investigado, a PF encontrou um contrato em que constava endereço em nome do suspeito na cidade de Araçatuba. Diante dessas informações, uma equipe foi deslocada para a cidade paulista, a fim de realizar levantamentos que pudessem localizar o foragido. Em uma dessas diligências foi possível observar um homem, com as características do suspeito, no endereço que constava no contrato apreendido. Após intenso trabalho, nas primeiras horas da manhã desta segunda, a equipe realizou a abordagem e conseguiu em recapturar o foragido. Durante as investigações também se identificou que o suspeito utilizava outros cinco documentos com nomes falsos, inclusive uma carteira funcional de juiz federal.

Ex-prefeito de Confresa teria lucrado 35.000% com venda de terrenos para famílias carentes Foto: Reprodução/G1

O ex-prefeito de Confresa, a 1.160 km de Cuiabá, Gaspar Lazari, é suspeito de vender para familiares deles imóveis que deveriam ser destinados a regularização fundiária, após ele comprar da União por um preço 95% menor que o valor de venda e lucrar 35 vezes mais com o imóvel. O delegado explica que a União doou para o município de Confresa diversos imóveis para fim de regularização fundiária urbana. O G1 entrou em contato com o ex-prefeito e com o Incra, mas não obteve retorno até esta publicação. “Ao invés de destinar esses imóveis à regularização e vender a pessoas que necessitava, pessoas carentes, ele optou por vender diretamente a seus familiares. Calcula-se um lucro de 35.000%, já que os imóveis foram adquiridos por uma empresa de um familiar dele com um desconto de 95% do preço venal”, afirma. O esquema foi investigado na Operação Usurpare, deflagrada nesta quarta-feira (30), que desarticulou o esquema criminoso de fraudes na aquisição de imóveis rurais e urbanos da União que seriam destinados à reforma agrária e a regularização fundiária urbana. As investigações tiveram início no ano 2021, com a análise do material que foi apreendido na “Operação Tapiraguaia”. Em um dos casos, Gaspar teria adquirido do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em 2018, um imóvel destinado à reforma agrária pelo montante de R$ 24,5 mil parcelado em 17 vezes sem juros.

Ex-prefeito de Confresa teria lucrado 35.000% com venda de terrenos para famílias carentes Foto: Reprodução/G1

Após dois meses, o político teria vendido o mesmo imóvel a uma imobiliária pelo valor de R$8,4 milhões. Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, seis medidas judiciais de sequestro de bens e duas ordens judiciais de afastamento de cargos públicos nas cidades de Cuiabá, Confresa e Cáceres. Mais de trinta policiais federais além de auditores da CGU participaram da ação. Suspeita-se que mais de 200 lotes que foram doados pela União ao Município de Confresa, para fins de regularização fundiária urbana, a maioria destinada a pessoas de baixa renda, tenham sido alienados pelo preço de 5% do valor venal, pelo mesmo político da região, diretamente a uma empresa de titularidade da sua companheira e os seus familiares. Estima-se que o prejuízo causado em razão das supostas fraudes supere o montante de R$ 15 milhões. Dois servidores do Incra são suspeitos de terem colaborado com a operacionalização do ilícito. “Os servidores declararam informações falsas em formulários do Incra para ajudar o político a conseguir esses imóveis pelo valor irrisório”, diz o delegado. O Inquérito Policial deve ser concluído no prazo de 30 dias. Se condenados, os investigados poderão ser sentenciados à pena de prisão de até 32 anos, consideradas as penas máximas dos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, estelionato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A palavra em latim Usurpare remete à ideia de se apossar de algo sem ter direito.

Homem registra boletim de ocorrência por não aguentar mais ser traído Foto: Divulgação

Alegando estar cansado de ser traído pela mulher, um morador de Cáceres, cidade a 220 km de Cuiabá, procurou a delegacia e registrou um boletim de ocorrência contra a companheira. No documento, o homem de 50 anos disse que não aguentava mais ‘tomar chifre’ e por isso resolveu procurar a polícia. O boletim de ocorrência foi feito com termos chulos e palavras grosseiras em relação ao suposto comportamento da mulher. De acordo com o G1, em uma das traições, o homem disse à polícia que encontrou a companheira na cama com outro homem. Ele disse ainda que chegou a danificar a bicicleta da mulher para evitar que ela saísse de casa e o traísse outras vezes. A Polícia Civil informou que o boletim de ocorrência foi classificado como ‘natureza atípica’ e, portanto, não gera nenhum procedimento policial, já que a situação narrada não é considerada crime pela polícia.

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