A campanha Abril Laranja foi iniciada pela Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade a Animais (ASPCA) e é realizada por diversos órgãos públicos e iniciativas privadas. O objetivo é prevenir e conscientizar a população sobre o seu papel de combater veementemente a crueldade contra todos os animais. Ao site Achei Sudoeste, o comandante da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa), Major George Porto, disse que, em virtude da data, a polícia ambiental tem intensificado ações de combate aos maus tratos animais na região a fim de responsabilizar todos os envolvidos. Como parte da programação da campanha, Porto informou que também serão realizadas diversas palestras e apresentações em escolas para conscientizar a população sobre o tema. “Os tempos mudaram e a gente tem que evoluir com o tempo. Não podemos mais tolerar esse tipo de ato. Toda vida importa”, frisou. Para denunciar maus tratos a animais ou qualquer crime ambiental, a população pode mandar uma mensagem via WhatsApp pelo número (75) 99951-5994.
Em Guanambi, a 141 km de Brumado, a Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa) realizou na última semana operações envolvendo rinhas de galo e tráfico de animais silvestres. Ao site Achei Sudoeste, o comandante da Cippa, Major George Porto, disse que o objetivo das ações é coibir esse tipo de prática na região. Segundo Porto, o tráfico de animais silvestres é a terceira maior atividade criminosa do planeta, só perdendo para o tráfico de drogas e de armas. “É uma prática lucrativa. Geralmente, esse tráfico é sempre acompanhado de outro crime, que é o crime de maus tratos. Desde o aprisionamento do animal que vive livre até o seu transporte em condições precárias e a sua comercialização também em condições precárias”, explicou. No que se refere a rinhas de galo, o comandante esclareceu que submeter o animal a lacerações e mutilações é crime e os responsáveis podem ser punidos em conformidade com a lei de crimes ambientais. “A população precisa se conscientizar que toda vida importa”, alertou.
Na última semana, um traficante de animais foi preso com 59 pássaros silvestres em cativeiro na Fazenda Malhada de Areia, em Guanambi, a 141 km de Brumado. Ele usava uma mochila de entrega adaptada para transportar as aves e vendê-las ilegalmente. A prisão foi feita pela Polícia Ambiental (CIPPA/Lençóis), que flagrou as gaiolas na varanda do imóvel utilizado pelo criminoso. Entre os animais apreendidos: canários da terra, cardeais, sabiás, papa-capins, coleirinha e pássaro preto. Além das mochilas, foram encontradas 48 gaiolas e 03 viveiros. O homem foi levado à Delegacia de Guanambi, onde foi autuado por tráfico de animais silvestres. Segundo a Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, o tráfico de animais silvestres é a terceira maior atividade ilícita do mundo, atrás somente do tráfico de drogas e armas, movimentando bilhões de dólares por ano.
Na última sexta-feira (24), um homem foi preso na cidade de Guanambi, a 141 km de Brumado, por posse ilegal de arma de fogo e por criar 30 pássaros silvestres de forma irregular em sua residência. A prisão aconteceu na Fazenda Lagoinha Mutans, no Distrito de Suruá, na zona rural, por policiais militares da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental - CIPPA/Lençóis. Segundo o órgão, os policiais avistaram as gaiolas penduradas na casa do suspeito durante ronda preventiva e constataram que se tratava de um criadouro ilegal de passariformes, que são animais protegidos pela legislação ambiental. O proprietário da fazenda foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e crime ambiental. Ele foi levado à Delegacia Territorial de Guanambi junto com o material apreendido.
Na última quinta-feira (23), a Polícia Militar da Bahia, por meio da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (CIPPA/Lençóis), apreendeu dois caminhões que transportavam madeira nativa sem a devida documentação. A ação ocorreu no anel viário da cidade de Guanambi, a 141 km de Brumado. Segundo a CIPPA, os policiais faziam rondas ambientais na BR-030 quando avistaram os veículos carregados com toras de madeira características do bioma caatinga. Na abordagem, os policiais constataram que os condutores não possuíam o Documento de Origem Vegetal (DOF), que é obrigatório para o transporte de produtos e subprodutos florestais. Os caminhões transportavam cerca de 60 metros cúbicos de madeira nativa, que seriam destinados às cerâmicas do município. Os condutores foram conduzidos à delegacia de Guanambi, onde foram lavrados um boletim de ocorrência e um termo circunstanciado de ocorrência. Os veículos e a madeira foram apreendidos e estão à disposição da autoridade competente.
Quase 12 toneladas de carvão ilegal foram apreendidas em uma empresa, na segunda-feira (20), localizada no KM 32 da BA -160, em Paratinga, no oeste da Bahia, por policiais da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (CIPPA). Segundo o major George Porto Vieira, comandante da unidade, os policiais faziam rondas na região, quando perceberam dois homens carregando sacos para um caminhão. Na abordagem, o proprietário da empresa, que comercializava carvão vegetal, não apresentou o Documento de Origem Florestal (DOF). 10,5 toneladas já estavam ensacadas e pouco mais de uma tonelada pronta para embalar. Durante a ação foram apreendidos ainda dois caminhões para transporte de carga, modelos Ford Cargo e Mercedes Benz 740, maquinário para costura das embalagens e uma balança de precisão. O dono do local e parte do material apreendido foram encaminhados para a 24ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) em Bom Jesus da Lapa, no oeste do estado. A CIPPA reforça que a venda de carvão ilegal é crime e aquele que compra também pode ser penalizado. O carvão ilegal é furto de desmatamento. Ao comprar é necessário solicitar a Nota fiscal e o DOF.
Uma equipe do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado da Bahia (Inema), juntamente com a Polícia Ambiental (CIPPA Lençóis) e com a equipe técnica da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, visitou biomas na cidade de Dom Basílio, a 54 km de Brumado, especialmente na barragem Riacho do Paulo. Estas ficam localizadas em uma área de grande importância ambiental e abastecem diversas comunidades na região. A visita técnica teve como objetivo verificar as condições das barragens e do seu entorno, bem como avaliar as ações de preservação e conservação do meio ambiente que são realizadas na região. Durante a ação foram coletados resíduos deixados pelos pescadores, apreensão de redes, tarrafas e orientação aos pescadores que se encontravam no reservatório. Não há informações se houve detidos.
A Polícia Ambiental localizou três fornos de produção ilegal de carvão na cidade de Carinhanha, na região sudoeste da Bahia, nesta quinta-feira (01). A operação aconteceu na comunidade de Cabacinha, onde policiais da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental de Lençóis (CIPPA/Lençóis) encontraram, além dos fornos, várias árvores da espécie Aroeira cortadas e cerca de um hectare de área desmatada. Os fornos foram destruídos e as madeiras apreendidas. A extração ilegal de madeira e a fabricação ilegal de carvão são crimes ambientais previstos pela Lei 9.605/98, que podem resultar em multa e prisão. Segundo a polícia, essas práticas causam prejuízos irreparáveis para o meio ambiente, como a perda de biodiversidade, aumento do risco de extinção de animais silvestres e a perda dos serviços ecossistêmicos prestados pela floresta, como a manutenção do clima e do ciclo hidrológico.
Quarenta e cinco aves silvestres foram apreendidas em um imóvel, que funcionava como uma espécie de cativeiro, na cidade de Iguaí, na região sudoeste da Bahia. Os animais eram das espécies cardeal, periquito, garibaldi, coleirinho, brejal, entre outras, e seriam vendidos ilegalmente no mercado informal. A apreensão aconteceu na segunda-feira (29), em uma ação do Comando Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa) no município. De acordo como G1, as aves foram levadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Vitória da Conquista, a cerca de 100 quilômetros de onde houve a apreensão, para atendimento com médicos veterinários. Segundo a coordenação do Cetas, as aves passarão por exames e, em seguida, ficarão em quarentena enquanto são avaliadas para que, posteriormente, sejam devolvidas à natureza. A polícia não informou quantas pessoas foram detidas. Em caso de condenação por crime ambiental, os suspeitos podem ser punidos com pena de seis meses a um ano de prisão, e multa.
Militares da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa) Lençóis apreenderam uma arma de fogo, além de uma motosserra usada na extração de madeira na quarta-feira (6) em Carinhanha, na região sudoeste da Bahia. A guarnição realizava rondas na localidade conhecida como Santa Rita, zona rural de Carinhanha, quando visualizaram um forno rudimentar de carvão durante o processo de queima de madeira e um grupo de homens próximo ao local que, ao perceber a aproximação dos pms, fugiram. Foram encontrados uma motosserra, 11 metros de madeira estéreo e sete metros cúbicos de carvão, além de uma espingarda calibre 36. Todo o material apreendido foi encaminhado para a delegacia territorial do Município de Guanambi.
Um jacaré-coroa foi resgatado por militares da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa) de Lençóis, na cidade de Mulungu do Morro, região da Chapada Diamantina. O caso ocorreu na quarta-feira (3) e o animal foi encaminhado para tratamento, pois apresentava ferimento na boca. De acordo com o G1, o réptil foi encontrado no povoado de Caninana, em uma área rural, e apresentava um ferimento na boca, cuja causa é desconhecida. Segundo a companhia, as equipes chegaram ao local após terem sido acionadas pela Secretaria de Meio Ambiente do município. O jacaré-coroa foi encaminhado para o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) de Seabra, onde passou por avaliação e atendimento com especialistas, para depois ser levado para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Cruz das Almas.
Cerca de 97 aves e 79 gaiolas foram apreendidas por equipes da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa) de Lençóis, durante ronda rural e após denúncia. As ações ocorreram nas cidades de Marcionilio Souza e Itaetê, na região de Chapada Diamantina, na sexta-feira (28). O primeiro resgate ocorreu um patrulhamento ambiental, no povoado Rancho Nevada, em Marcionílio Souza. No percurso, uma guarnição avistou numa residência, 86 aves e 79 gaiolas. A proprietária do imóvel, informou que os pássaros pertenciam ao seu marido, que não se encontrava em casa. A mulher foi conduzida junto com as aves e gaiolas para a Delegacia Territorial (DT) de Iramaia. Já no povoado Quilombola de Moçambique, em Itaetê, um homem de 56 anos entrou em contato com a unidade e contou que criava pássaros. Os policiais foram até o local e encontraram 11 aves que, posteriormente, foram soltas na natureza pelos militares.