Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste Localizado no Distrito de Morrinhos, o Centro Terapêutico de Guanambi (Ceteg) atua no acolhimento de dependentes químicos para tratar o vício em drogas e álcool. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, Marli Ramos, que coordena o centro, destacou que o ano de 2024 foi de muito trabalho e projetos executados na unidade. “Tivemos bons resultados de recuperação”, avaliou. Hoje, o centro conta com uma equipe de 11 profissionais, entre os quais psicólogo, professor de música, pedagogo, gestor administrador, monitores, coordenadores e cozinheiro, para acompanhamento multidisciplinar dos pacientes. Segundo Ramos, para o ano de 2025, o Ceteg dispõe de 40 vagas gratuitas para tratamento por meio do Governo Federal. “A comunidade terapêutica é particular, porém temos um convênio com o Governo Federal através do qual liberamos essas vagas sem custo nenhum para as famílias”, esclareceu. Na unidade, o tratamento dos dependentes dura 12 meses. Buscando ampliar os serviços, a coordenadora pediu o apoio da comunidade para que o Ceteg possa equipar uma sala de informática e uma academia em sua estrutura. “Queremos montar uma academia bacana, bem estruturada, e também uma sala de internet a fim de que os internos possam se relacionar com o mundo lá fora”, apontou. Além disso, o projeto necessita de doações de materiais de limpeza, cestas básicas, produtos de higiene pessoal e materiais didáticos e de escritório. Os interessados em ajudar podem acessar o perfil @comunidadeterapeutica_ceteg e entrar em contato para mais informações.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Localizado no Distrito de Morrinhos, o Centro Terapêutico de Guanambi (Ceteg), que atua no acolhimento de dependentes químicos para tratar o vício em drogas e álcool, está mobilizando a campanha Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio. Ao site Achei Sudoeste, Kátia Mendes, psicóloga da comunidade, destacou que o suicídio é um tema muito delicado e ainda visto como tabu na sociedade. “O suicídio é uma manifestação de um indivíduo por não conseguir lidar com o sofrimento. O sujeito que tira a própria vida quer se livrar da dor que não consegue suportar”, explicou. Mendes alertou que o problema tem cunho sociocultural, na medida em que afeta não apenas o indivíduo, mas todo conjunto da sociedade. “É preciso haver políticas públicas para oferecer a esse sujeito condições de saúde mental para dar conta do real da vida”, frisou. Além das ações sociais que envolvem o poder público, a psicóloga chamou a atenção para a importância da família na prevenção ao suicídio, seja ouvindo esse indivíduo ou encaminhando o mesmo para os cuidados necessários.
Achei Sudoeste © 2025 - Todos os direitos reservados.
