No Diário Oficial do Município (DOM) da última quinta-feira (19), foi publicado o decreto de revogação da desapropriação da área adquirida para construção do Ceasa em Guanambi. Após análise técnica das condições do solo, foi constatada a necessidade de intervenção profunda para correção no imóvel, o que acarretaria em um investimento da ordem de mais de R$ 2 milhões. O custo, segundo a prefeitura, inviabiliza a execução da obra. O terreno medindo 30 mil m² fica localizado na Avenida Joaquim Chaves, na BR-122. Foi adquirido pelo Município em 2021 pelo valor de R$ 2.100.000,00, pago em três parcelas. A empresa Bella Vista Empreendimentos Ltda, antiga proprietária do imóvel, manifestou interesse em readquirir o terreno e pagará ao Município o montante de R$ 2.260.000,00, em parcela única, ao final do processo administrativo, que será nos próximos dias. Outra área será escolhida para a construção do Ceasa na cidade.
A Primeira Vara da Fazenda Pública de Vitória da Conquista deferiu, nesta sexta-feira (07), a tutela provisória de urgência e determinou a reabertura imediata da Central de Abastecimento (Ceasa) localizada na Avenida Juracy Magalhães, na cidade Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, onde se encontra a Associação dos Comerciantes Atacadistas (Acatace). O local havia sido interditado na sexta-feira (30) (veja aqui). Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o vereador Alexandre Xandó (PT) explicou que a prefeitura tinha decidedo fechar o Ceasa a partir de uma recomendação do Ministério Público (MP) devido à ausência de algumas condições sanitárias e estruturais. Em 2019, o espaço foi cedido pela prefeitura à Acatace, que passou a tomar as providências devidas para regularização das referidas condições. “Só que de uma outra pra outra saiu essa recomendação do MP sem dar um prazo para os esclarecimentos e informações. Os representantes da Acatace foram pegos de surpresa numa sexta-feira à noite, mas eles resistiram bravamente”, relatou. Após a decisão, a associação entrou com uma representação judicial, a sociedade se mobilizou, inclusive com o apoio de diversas autoridades políticas, para garantir que a central não fosse fechada. Segundo Xandó, hoje, depois de uma batalha muito difícil, a justiça embargou a decisão da prefeitura e determinou a reabertura do Ceasa, que chegou a ficar três dias fechado. “A associação conseguiu manter o Ceasa no local que lhe é de direito, onde o custo é baixo e permite que o produtor possa desenvolver suas atividades”, comemorou.