Após o óbito de um ciclista ocorrido em Baianópolis, na região oeste da Bahia, durante uma competição não oficial, o presidente da Federação Baiana de Ciclismo (FBC), Oscar Schmidt, alertou as autoridades para a importância de se promover esse tipo de evento esportivo com o apoio técnico da entidade. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Schmidt destacou que o envolvimento de especialistas minimiza os riscos dessas competições. “Existem muitos riscos e a entidade estudou e passa por cursos anualmente justamente para minimizar esses riscos”, salientou. Nesse ponto, o presidente citou que a FBC está atenta a diversos detalhes técnicos nos eventos, como prova contra o vento e funil de chegada e largada com no mínimo 30 metros, com a finalidade de preservar a segurança e integridade dos atletas. Para os promotores de eventos dessa natureza, Schmidt orientou a importância de seguir as normas técnicas mesmo sem a participação da FBC. “Existe todo um formato para organização de uma competição, basta ter boa vontade e procurar os especialistas”, concluiu.
A ciclista Jaine Souza Oliveira Fernandes morreu durante uma competição na cidade de Bainópolis, no domingo (28). De acordo com o Correio, o caso está sendo investigado pela Delegacia Territorial de Baianópolis. Segundo informações da Polícia Civil, imediatamente após o acidente a vítima foi socorrida e levada para o Hospital de Senhor do Bonfim, onde foi confirmado o óbito. Um vídeo mostra o momento em que Jaine colide contra um carro de som e cai na pista. Ela chega a levantar e pegar a bicicleta, porém, se feriu gravemente. A Federação Baiana de Ciclismo lamentou o acidente. “É com extremo pesar que informamos o falecimento de Jane Oliveira (...). Rogamos ao pai celestial que conforte os familiares e amigos”, diz a nota de pesar.
Nove mandados de busca e apreensão são cumpridos na manhã desta quinta-feira (24) em Barreiras, no oeste da Bahia, e em mais sete cidades baianas. As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste. As ações fazem parte da Operação Aracanum deflagrada pela Polícia Federal contra fraudes na obtenção de valores do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). Além de Barreiras, os mandados são cumpridos em Xique-Xique, Jacobina, Baianópolis, Mansidão, Buritirama, Cotegipe e Santa Rita de Cássia, além do município de Júlio Borges, no Piauí. Na investigação, os agentes identificaram um esquema que contratava de forma fraudulenta, através de prefeituras, e com isso recebia indenizações e rendimentos do PIS e do Pasep. O nome da operação, Arcanum, se refere ao termo usado para divulgar conceitos de segredo e mistério. Nos crimes, a organização criminosa se valia do acesso restrito a sistemas de informações, bem como de conhecimentos contábeis e burocráticos para a prática dos crimes. Cerca de 40 policiais participam da operação. Caso sejam condenados, os suspeitos podem pegar penas que vão até 28 anos de conclusão. Eles serão investigados pelos crimes de estelionato majorado, inserção de dados falsos em sistemas de informações e participação em organização criminosa.
A Bahia é o quinto estado com maior desmatamento no Brasil. Segundo o relatório anual do Mapbiomas, a área desmatada é de 417 hectares por dia, o equivalente a mais de 400 campos de futebol por dia. A taxa representa um aumento de mais de 43% em relação ao ano anterior. Os quatro estados na lista de maior desmatamento, antes da Bahia, são: Pará, Amazonas, Mato Grosso e Maranhão. Eles abrigam a floresta Amazônica, que possui a maior concentração de desmatamento do país. Sete municípios baianos estão na lista dos 50 que mais desmataram no ano passado. São Desidério, Formosa do Rio Preto, Jaborandi, Cocos, Correntina, Santa Rita de Cássia e Baianópolis. Todos ficam na região oeste do estado.
Moradores de Barreiras, na região oeste da Bahia, precisam completar o esquema vacinal contra a Covid-19. Na cidade, mais da metade da população não tomou nenhuma dose. Apenas cerca de 35% estão com o esquema vacinal completo e só pouco mais de 10% tomou a dose de reforço. Outras duas cidades que ficam na mesma região e apresentam os menores percentuais da segunda dose são Luís Eduardo Magalhães e Baianópolis, com menos de 62%. Em Luís Eduardo Magalhães menos de 3% tomaram o reforço. Já em São Desidério, quase 20% das pessoas que tomaram a primeira dose, não voltaram aos postos para a segunda. A maioria dos casos graves e hospitalizações ocorre entre pessoas não vacinadas ou com esquema vacinal incompleto. De acordo com o Brasil 61, frente ao avanço da variante Ômicron do coronavírus, o ministro da saúde Marcelo Queiroga diz que a vacinação é um meio de amenizar casos graves sem a necessidade de hospitalizações. “O Brasil tem ainda alguns estados em que a vacinação não chegou aos níveis desejados”. Para assegurar maior proteção contra a circulação de vírus, é necessário se atingir patamares superiores a 70% da população imunizada. “Hoje, nós já sabemos que a Covid não é bem assim. As coberturas vacinais, elas têm que estar acima de 90% quiçá 95%”, alerta a médica Rosana Leite de Melo, secretária extraordinária do enfrentamento à Covid do Ministério da Saúde. O Ministério da saúde tem enviado lotes de imunizantes para todos os estados. Há doses suficientes para todos. Atualmente, pessoas acima de 18 anos podem tomar doses dos imunizantes da Pfizer, CoronaVac, AstraZeneca e Jansen (que é dose única). A segunda dose tem intervalos diferentes entre os fabricantes. É importante verificar o seu cartão de vacina e não atrasar a dose. Quem tomou a segunda dose há mais de quatro meses, deve procurar os postos para a aplicação da dose de reforço. A estratégia ajuda a manter os anticorpos em níveis suficientes para combater a Covid-19. Atualmente crianças entre 5 e 11 anos já podem tomar a primeira dose da vacina. Para elas, é administrada uma dosagem diferenciada da Pfizer. Quem tem entre 6 e 11 anos também pode tomar a CoronaVac. Cada localidade tem uma estratégia específica de vacinação. É importante conferir as informações no site da secretaria de saúde municipal. Adolescentes entre 12 e 17 anos recebem o imunizante da Pfizer. É necessário ficar atento à data marcada no cartão de vacinação para não perder a data da segunda dose.