O número de jovens de até 25 anos e idosos a partir dos 60 endividados na Bahia chegou a 4.173.874. As informações são do G1. Esse dado é referente a registros até maio, e faz parte de um levantamento da Serasa – que analisa informações para decisões de crédito. Com relação aos números coletados no mesmo período de 2021, o aumento foi de 6,5%. Ao todo, o Brasil tem 66,6 milhões de inadimplentes, o maior número desde o início da pesquisa da Serasa. Até então, o pico de endividamento no país havia sido em abril de 2020, com 65,9 milhões de devedores. De acordo com o economista Edval Landulpho, além das dificuldades geradas pela pandemia, a principal causa do aumento do número de inadimplentes é a inflação, que chegou a 12,13% no acumulado dos últimos 12 meses. “O que chama atenção é, justamente, a perda da renda. Principalmente no grupo dos mais jovens. Essas mudanças que ocorreram na Legislação Trabalhista impactou bastante a renda desse grupo. Já os idosos, justamente pela facilidade dos créditos consignados”. Os empréstimos consignados ocupam, hoje, a maior parte da renda do aposentado Antônio Pereira de Jesus, que trabalhou por 30 anos como mecânico industrial. Ele, que tinha uma renda de R$ 4.200, hoje recebe apenas R$ 1.800 e já não consegue arcar com as despesas familiares. Os problemas financeiros do idoso começaram quando ele teve o auxílio doença cortado, e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) determinou que ele devolvesse todo o dinheiro do benefício que era pago junto com a aposentadoria.
Um homem que se passava por policial civil foi preso em flagrante na segunda-feira (11), após denúncias de que ele estaria realizando diligências na cidade de Cruz das Almas, no Recôncavo baiano. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito usava uma camisa oficial da corporação e apresentou documentos falsos ao ser abordado pelos agentes. Ainda na abordagem, foram encontradas outras duas camisas de investigador da Polícia Civil da Bahia, dois pinos de cocaína, uma pistola, um coldre, uma carteira funcional falsificada e um distintivo. Segundo o G1, o homem foi autuado por porte ilegal de arma de fogo e falsidade ideológica. Ele está custodiado na Delegacia Territorial (DT) de Cruz das Almas, à disposição da Justiça.
O Brasil já tem 219 casos confirmados de varíola dos macacos. O total de casos foi contabilizado com base em informações divulgadas pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro. De acordo com o a Agência Brasil, o Ministério da Saúde registra 218 casos confirmados da doença, enquanto a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro informa que registrou mais um caso de varíola dos macacos no estado. Segundo o ministério, São Paulo tem o maior número de casos: 158. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro que, de acordo com a Secretaria de Saúde do estado, soma 34 confirmações da doença. A pasta informa que os outros casos foram registrados nos estados de Minas Gerais (14), Paraná (três), Rio Grande do Sul (três), Ceará (dois), Rio Grande do Norte (dois), Goiás (dois) e Distrito Federal (um).
Na próxima quarta-feira, 13, a Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai decidir sobre a solicitação para incluir a faixa etária de 3 a 5 anos na bula da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 do Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. O pedido foi feito há quase quatro meses e, desde então, rodadas de reuniões entre a agência, o instituto e entidades médicas têm sido realizadas. O público com menos de 5 anos é o único que ainda não tem previsão de ter a vacinação contra a doença iniciada no país. De acordo com a Revista Veja, a CoronaVac recebeu autorização da agência para ser aplicada no público com mais de seis anos e que não é imunocomprometido em janeiro deste ano. No Brasil, as crianças com 5 anos ou mais podem ser vacinadas com o imunizante da Pfizer, mas não há liberação para a aplicação de doses abaixo desta faixa etária. Por isso, pais têm se mobilizado por meio de um abaixo-assinado virtual e nas redes sociais para que a Anvisa libere a CoronaVac para a população de 3 a 5 anos. Eles se queixam da demora para o anúncio da decisão. A solicitação para ampliação da faixa etária elegível para receber o imunizante foi feita pelo Instituto Butantan em 11 de março. Na ocasião, a agência informou que a análise técnica seria feita em um prazo de sete dias a partir de 14 de março. No dia 18 do mesmo mês, a Anvisa enviou exigências das áreas de Farmacovigilância e de Medicamentos para o Instituto Butantan, algo que não interrompeu o processo. Depois, foram realizadas reuniões com representantes do Butantan e de entidades médicas e científicas para debater a inclusão da faixa etária na bula do imunizante. Em maio, o Butantan anunciou a entrega de informações para a Anvisa e apresentou um estudo apontando os impactos para o público caso tivesse sido imunizado entre 1 de dezembro de 2021 e 21 de março 2022, indicando que teriam ocorrido 58% menos hospitalizações, 57% menos mortes e 599 hospitalizações evitadas. Mas a agência solicitou dados de um estudo chileno realizado com a população infantil, entregues no início de junho. As vacinas da Pfizer e da Moderna – esta última não é aplicada no Brasil – receberam autorização para aplicação em crianças com mais de 6 meses e abaixo de 5 anos nos Estados Unidos.
Em carta aberta, o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido) rebateu recente declaração do governador Rui Costa (PT), que o acusou de cometer crime de direcionamento de licitação, se referindo ao processo licitatório para gestão dos serviços de água e esgoto em Brumado (veja aqui). Na carta divulgada após ser processado pelo governador, o prefeito disse que, não tendo como enfrentar os questionamentos acerca de sua posição sobre o tráfico de drogas, o governador saiu pela tangente e emendou uma “vergonhosa mentira”. “Em momento algum levamos representante de empresa licitante para reunião técnica marcada em seu gabinete. Compareceram conosco assessor jurídico e técnico da empresa, que realizou o Estudo de Viabilidade Técnica para a realização da licitação”, esclareceu. Segundo o gestor, a reunião marcada foi para discutir questões técnicas, bem como para demonstrar que a licitação em Brumado não somente era legítima/legal, mas que também era interessante para o Estado da Bahia e para a Embasa. “É mentira, senhor governador, que o senhor interrompeu o técnico dizendo que ele pertencia a qualquer empresa. Sua interrupção foi para, realmente, dizer que investiria recursos diretamente do Estado para viabilizar a implantação do sistema de esgotamento, tendo em vista a demonstração dos técnicos de que as planilhas da Embasa estavam “furadas” e que não tinham qualquer sustentação de viabilidade”, acrescentou, alegando, em seguida, que, na reunião, o governador admitiu a incapacidade financeira da Embasa. Por fim, o prefeito informou que já está propondo uma ação na Justiça contra o governador por crime de calúnia.
Os órgãos sanitários brasileiros confirmaram 36 novos casos de varíola dos macacos (monkeypox) nas últimas horas. No total, já foram registrados 142 casos da doença viral causada pelo vírus hMPXV (sigla para Human Monkeypox Vírus). Segundo o Ministério da Saúde, a maioria (98) dos casos foi confirmada no estado de São Paulo. Em seguida vem o Rio de Janeiro, com 28 ocorrências da doença, Minas Gerais (oito), Ceará (duas), Paraná (duas), Rio Grande do Sul (duas), Distrito Federal (uma) e Rio Grande do Norte (uma). Em nota divulgada à imprensa, a pasta reafirma que está em contato direto com as secretarias de Saúde estaduais, monitorando os casos e rastreando as pessoas com quem os pacientes tiveram contato. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), tradicionalmente, a varíola dos macacos é transmitida principalmente por contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões na pele ou mucosas de animais infectados. A transmissão secundária ou de pessoa a pessoa pode acontecer por contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias ou lesões na pele de uma pessoa infectada, ou com objetos contaminados recentemente com fluidos do paciente ou materiais da lesão. A transmissão ocorre principalmente por gotículas respiratórias. Não há evidência de que o vírus seja transmitido por via sexual.
Em recente entrevista ao site Achei Sudoeste, o deputado Vitor Bonfim (Federação) criticou o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido) por não aceitar a proposta da Embasa para viabilização do esgotamento sanitário de Brumado. Ele garantiu que o prefeito só não aceita o recurso e a proposta do Governo do Estado por birra e questões políticas e pessoais (veja aqui). Em sua live semanal nesta quarta-feira (06), o gestor rebateu as declarações feitas pelo deputado. “São acusações irresponsáveis. Que moral que esse cara tem? Não conhece e não sabe de nada. Esse rapaz não sabe da missa a metade pra falar tanta bobageira”, disse. Vasconcelos ainda chamou o parlamentar de “moleque de recado” do governador Rui Costa (PT). “É um moleque de recado daquele governador que recomenda os jovens fazerem delivery de droga”, disparou. Segundo o prefeito, o deputado e o seu pai, o atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), João Bonfim, nunca fizeram nada por Brumado durante os seus mandatos. “O seu pai já recebeu generosas votações em Brumado e nunca fez nada. Nas campanhas que fizemos a seu favor, falávamos para votar nele porque o seu gabinete era uma extensão do nosso porque não tínhamos mais nada pra falar que ele tinha feito. Esse era o único predicado que tinha um deputado com 10 mil votos aqui? Foi eleito três vezes e nunca gastou um centavo aqui. Depois, ainda me traiu”, acusou. Por fim, Eduardo justificou que não aceita renovar o contrato com a Embasa porque, em 51 anos, a empresa não investiu na construção do esgotamento sanitário municipal e sempre lucrou às custas do município. “Sabe quais interesses estão por trás? Da honestidade, do compromisso sério com o futuro de Brumado, viu deputadozinho, coisa que vocês não sabem o que é. Pelo amor a minha terra quero que, depois de 51 anos vilipendiado pela Embasa, Brumado tenha realmente um serviço de qualidade e não o serviço vagabundo que a Embasa oferece na Bahia”, asseverou.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta quarta-feira (6) manter a proibição de importação, propaganda e venda de cigarros eletrônicos no Brasil. A restrição começou em 2009, mas a comercialização continua ocorrendo de forma ilegal no país. De acordo com a Agência Brasil, a decisão foi tomada durante a 10ª reunião da diretoria colegiada do órgão. Por unanimidade, a diretoria seguiu voto proferido pela diretora Cristiane Rose Jourdan. Segundo a diretora, estudos científicos demonstram que o uso dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) está relacionado com aumento do risco de jovens ao tabagismo, potencial de dependência e diversos danos à saúde pulmonar, cardiovascular e neurológica. Os cigarros eletrônicos são aparelhos alimentados por bateria de lítio e um cartucho ou refil, que armazena o líquido. Esse aparelho tem um atomizador, que aquece e vaporiza a nicotina. O aparelho traz ainda um sensor, que é acionado no momento da tragada e ativa a bateria e a luz de led. A temperatura de vaporização da resistência é de 350°C. Nos cigarros convencionais, essa temperatura chega a 850°C. Ao serem aquecidos, os DEFs liberam um vapor líquido parecido com o cigarro convencional. Os cigarros eletrônicos estão na quarta geração, onde é encontrada concentração maior de substâncias tóxicas. Existem ainda os cigarros de tabaco aquecido. São dispositivos eletrônicos para aquecer um bastão ou uma cápsula de tabaco comprimido a uma temperatura de 330°C. Dessa forma, produzem um aerossol inalável.
Em Livramento de Nossa Senhora, a 68 km de Brumado, moradores da região de Itanagé, na zona rural, reclamam de falhas no abastecimento de água potável há cerca de dois meses. De acordo com a Rádio Portal FM, os moradores desesperados relataram não ter água nem para as necessidades básicas. “Itanagé tá sem água e não temos nenhuma resposta da Embasa. Não temos água pra nada. Eu estou com louça na pia tem 4 dias esperando”, contou uma moradora que não quis se identificar. No dia 15 de junho, a empresa informou que estava ciente do problema e que tem trabalhado para que a situação seja normalizada o mais breve possível”. No entanto, a concessionária não informou o que estaria causando as falhas no abastecimento, tampouco o prazo para solução da questão.
Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o deputado Vitor Bonfim (Federação) reafirmou que o Governo do Estado já tem recursos garantidos para viabilizar o esgotamento sanitário de Brumado. “O dinheiro já está na conta. São R$ 150 milhões que o Governo do Estado está guardando para investir no esgotamento sanitário municipal”, destacou. Para início das obras, segundo Bonfim, só falta o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos assinar o contrato com a Embasa para que a empresa possa começar os trabalhos de imediato. “Essa obra tão importante vai gerar emprego, renda e qualidade de vida para população. O prefeito precisa mostrar o mínimo de sensibilidade e consideração com seu povo. Que seja, pelo menos, coerente com seu discurso, já que ele defende tanto a bandeira do esgotamento sanitário. O povo não pode ser prejudicado por picuinhas do prefeito”, afirmou. Para o deputado, o gestor só não aceita o recurso e a proposta do Governo do Estado por birra e questões políticas e pessoais. “Mais uma vez, ele vira as costas para o povo e o Governo do Estado por uma questão meramente pessoal e política. Por que a Embasa não pode investir esses R$ 150 milhões aqui, prefeito? Qual é o interesse que há por trás disso? Por que defender que uma empresa privada, de fora, fique com o serviço de água e esgoto da cidade? Quais os benefícios disso?”, questionou, convocando o Ministério Público para investigar os reais interesses por trás dessa opção.
O presidente Jair Bolsonaro chegou à Bahia na manhã desta sexta-feira (1). Ele cumpre dois dias de agenda no estado. Ele desembarcou em Feira de Santana, cidade a 100 km de Salvador. Bolsonaro foi recebido por apoiadores e fez um passeio de moto pela cidade em direção às obras do rodoanel que liga as BRs 324 à 116. Durante o ato simbólico na cidade, o presidente fez entregas referentes ao programa de micro-crédito do Banco do Nordeste. De acordo com o G1, Bolsonaro também assinou ordem de serviço para implantação de sistemas de dessalinização no estado. O pré-candidato ao governo da Bahia e ex-ministro da Cidadania João Roma acompanhou o presidente de carona na motocicleta conduzida por Bolsonaro. O ministro do Turismo, Carlos Brito, e a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Larissa Peixoto, também integram a comitiva. Após a cerimônia em Feira, o presidente seguiu para a cidade de Cruz das Almas. A visita não estava prevista na agenda oficial. O presidente desceu de helicóptero no estádio e em seguida cumprimentou apoiadores. Em seguida, o presidente segue para o Estaleiro Enseada, em Maragogipe, onde também participa de uma cerimônia de inauguração da restauração do Casarão da Filarmônica Terpsícore Popular. Bolsonaro dormirá na Bahia, segundo ele, em uma unidade militar em Salvador. Neste sábado, ele participa de um passeio de moto pelas ruas da capital baiana em celebração a Independência do Brasil na Bahia, comemorada no dia 2 de Julho.
Seis em cada dez mortos no Brasil, entre março e junho deste ano, não tomaram a terceira dose da vacina. Os dados são do Info Tracker, plataforma de monitoramento da pandemia ligada às universidades estaduais paulistas Universidade de São Paulo USP) e Universidade Estadual Paulista (Unesp), que apontou ainda que entre números contam também mais da metade dos internados em decorrência do coronavírus. De acordo com o Uol, a maior parcela das vítimas tem comorbidades e é idosa. Apesar da vacinação contra a doença ter evitado óbitos desde o último ano, muitas pessoas precisaram procurar um hospital após o aumento do número de casos nos últimos meses. Entre março e 20 de junho, segundo último registro atualizado pelo governo federal, 30 mil pessoas precisaram ser internadas por causa da infecção or Covid-19. Do total, 17 mil pessoas, o que corresponde a 56% dos casos, não haviam tomado a terceira dose da vacina contra a doença. Do somatório, 34,7% foram internados mesmo após a terceira dose, sendo que a vacina de reforço havia sido aplicada ainda em 2021, o que significa que a proteção contra o coronavírus já era menor, já que após dois meses o nível de proteção do imunizante cai. Diante disso, o estudo indica que 90,7% dos internados não tiveram a dose de reforço ou a tomaram no ano passado. Entre os internados, 2.278 pessoas (9,3%) tomaram a terceira dose do imunizante contra a Covid-19 em 2022.
Um estudo feito pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, com dados do Ministério da Saúde, identificou que 80.124 nordestinos tiveram membros inferiores amputados entre 2012 e 2021. Segundo o G1, a Bahia lidera o ranking na região e, somente no estado, foram 21.069 casos - o que equivale a 26% do total. Ainda de acordo com a entidade, até 2020, antes da pandemia, a região Nordeste registrava uma média diária de 25,20 procedimentos. No ano seguinte, este número passou para 25,84. Nos dois anos, 18.631 nordestinos tiveram membros amputados, o que representa média mensal de 776,29. De acordo com especialistas, um dos motivos do crescimento do número é que muitas pessoas deixaram de fazer o acompanhamento dos fatores de risco durante o período.
A Bahia tem 6.946 pessoas com coronavírus ativo nesta terça-feira (28). O estado registrou cinco mortes de pessoas nas últimas 24 horas, vítimas da Covid-19, e 2.624 novos casos ativos, de acordo com o boletim publicado pela Secretaria da Saúde do estado (Sesab) nesta terça. De acordo com o órgão, a taxa de novos casos corresponde a um crescimento de +0,17% em relação ao boletim anterior, divulgado no segunda (27), e 1.598 pessoas foram consideradas recuperadas nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a Bahia contabiliza 30.024 mortes causadas pela doença, com 1.570.045 de casos confirmados. O boletim desta terça-feira registra ainda que 1.907.228 casos foram descartados e 342.097 permanecem em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17h desta segunda. Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) incluiu novos procedimentos no rol obrigatório para cobertura de planos de saúde. A resolução publicada na edição de quinta-feira (23) do Diário Oficial da União, entra em vigor no dia 22 de outubro. Passam a fazer parte da lista os três seguintes procedimentos: alfacerliponase para tratar lipofuscinose ceroide neuronal tipo 2 (CLN2); implante intracerebroventricular de bomba de infusão de fármacos; e aplicação de contraceptivo hormonal injetável. A CLN2 é uma doença “ultrarrara” e, que na forma clássica, atinge crianças de 2 a 4 anos de idade, com evolução degenerativa irreversível. Em resolução de fevereiro, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) recomendou não incorporar a alfacerliponase ao Sistema Único de Saúde. “Os membros da Conitec consideraram evidência clínica adequada, ponderando-se a gravidade e raridade da doença e potencial de mudança do curso natural da doença, porém com elevada relação de custo-efetividade e impacto orçamentário”. Quanto à aplicação de contraceptivo em mulheres em período fértil, a cobertura será obrigatória para os medicamentos medroxiprogesterona + cipionato de estradiol e algestona acetofenida + enantato de estradiol. Ambos tiveram, por unanimidade, recomendação do Conitec para inclusão no SUS em reunião de abril deste ano. As informações são do Estadão.
O Brasil registra um total de 17 casos confirmados para ‘monkeypox’, a varíola dos macacos. Destes, 11 casos são em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e quatro no Rio de Janeiro. Mais 10 casos suspeitos estão em investigação. Do total de casos, cinco seriam autóctones, o que significa que houve transmissão local da doença. Dois deles no Rio de Janeiro e três em São Paulo. Nesta sexta-feira (24), o Ministério da Saúde (MS) foi notificado de três novos casos da doença no país, sendo dois no estado do Rio de Janeiro e outro no em São Paulo, confirmados pelos laboratórios da Fiocruz-RJ e Adolf Lutz em São Paulo. Os casos do Rio de Janeiro já tinham sido confirmados pela prefeitura na noite de quinta-feira (23). De acordo com o Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste, o caso de São Paulo tem histórico de viagem para a Europa. O paciente é do sexo masculino, 29 anos, residente na capital paulista. Segundo informações do MS, os casos apresentam quadro clínico estável, sem complicações e estão sendo monitorados pelas Secretarias de Saúde dos estados e municípios.
O Ministério da Saúde anunciou que a partir deste sábado (25), estados e municípios poderão ampliar a campanha contra a gripe para toda a população a partir de 6 meses de vida, enquanto durarem os estoques da vacina Influenza. Segundo a pasta, o objetivo da mobilização é prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, além de impedir possível pressão sobre o sistema de saúde e óbitos. Nesta sexta-feira (24), os pontos de vacinação atenderam exclusivamente pessoas que pertencem ao público-alvo da campanha, entre crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, indígenas e idosos. Quem faz parte do público-alvo e ainda não se imunizou, também poderá se vacinar após a ampliação da campanha. Para tomar o imunizante da gripe, basta ir a qualquer posto de vacinação. O Sistema Único de Saúde (SUS) possui, aproximadamente, 38 mil salas de vacinas espalhadas por todo país. A campanha nacional de imunização contra a influenza começou no dia 4 de abril. O Ministério da Saúde já distribuiu para estados e o Distrito Federal as 80 milhões de doses contratadas para imunizar a população brasileira. Até o momento, a mobilização contra a doença atingiu 53,5% de cobertura vacinal.
Apesar de ter diminuído em 20 anos, a taxa de mortalidade infantil na Bahia ainda é maior do que a média brasileira: 16,6 óbitos por mil nascidos vivos. A média nacional é de 13,3 mortes por mil nascidos vivos, segundo os dados mais recentes mensurados pelo Ministério da Saúde. De acordo com o Brasil 61, se por um lado a melhora no índice entre 2000 e 2019 é atribuída pelas autoridades públicas ao aprimoramento dos serviços de Atenção Primária à Saúde, como pré-natal e acompanhamento da criança no primeiro ano de vida, por outro o número de médicos especialistas precisa aumentar para atender a demanda da população do estado. Dos 5.699 pediatras distribuídos pelo país que realizam o primeiro atendimento de atenção em saúde, considerado a principal porta de entrada do SUS, 83 prestam assistência aos pequenos baianos. Em São Paulo, por exemplo, são mais de 1,8 mil médicos na Atenção Primária à Saúde para dar suporte pediátrico. Os dados do Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde indicam outro problema: a distribuição desses profissionais está concentrada nas regiões Sul e Sudeste. Como saída para modificar este quadro e garantir o cuidado das crianças dentro do SUS, o Ministério da Saúde, por meio do Programa Cuida Mais Brasil, vai reforçar a presença de pediatras junto às equipes de Saúde da Família e de Atenção Primária. A ideia é que esse atendimento fique mais perto das Unidades Básicas de Saúde (UBS), ou seja, ao alcance do cidadão. Em 2022, serão investidos quase R$ 170 milhões. “A gente planeja para este ano um repasse de recurso para todas as Regiões de Saúde do país (são mais de 400), com destaque para a região Norte. Inclusive, na rede especializada, a região Norte tem uma carência muito grande”, reconhece Renata Maria de Oliveira Costa, diretora do Departamento de Saúde da Família (DESF) do Ministério da Saúde. “O Cuida Mais Brasil tem esse olhar de equidade, de podermos ofertar recursos para que nessas áreas onde não existem esses profissionais, eles possam chegar”, acrescenta. Segundo o Ministério da Saúde, a mortalidade infantil é um indicador de saúde e condições de vida de uma população. Com o cálculo da sua taxa, estima-se o risco de um nascido vivo morrer antes de chegar a um ano de vida. Quanto maior o valor, mais precárias são as condições de vida e saúde e menores são os níveis de desenvolvimento social e econômico.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta quinta-feira (23) a interdição e recolhimento de lotes dos medicamentos com princípio ativo da Losartana. Segundo a Anvisa, “a medida foi tomada devido a presença da impureza “azido” em concentração acima do limite de segurança aceitável”. De acordo com o jornal o Globo, a Agência já havia dado publicidade aos recolhimentos voluntários anteriores, realizados pelas próprias empresas farmacêuticas nos meses de setembro e outubro de 2021 e junho de 2022. As impurezas chamadas de “azido” são substâncias que podem surgir durante o processo de fabricação do insumo farmacêutico ativo (IFA) e que tem potencial mutagênico. Impurezas mutagênicas são substâncias químicas que podem causar mudanças no DNA de uma célula. A medida é preventiva e foi tomada após a realização de análises nos produtos do mercado brasileiro. As avaliações foram realizadas pelos fabricantes do medicamento no Brasil por determinação da Anvisa. Este tipo de medicação é um dos mais indicados e usados no Brasil para o tratamento de pressão alta (hipertensão arterial) e insuficiência cardíaca, reduzindo o risco de derrame e infarto. Mas a agência enfatiza que as pessoas que utilizam o medicamento não devem interromper o seu tratamento, pois pode levar a problemas graves. Ainda segundo a Anvisa “a medida é preventiva e foi tomada após a evolução do conhecimento sobre as impurezas e para adequar os produtos utilizados no Brasil aos limites técnicos previstos para a presença do contaminante nos medicamentos”. A lista que foi divulgada de produtos afetados inclui lotes que deverão ser recolhidos pelas empresas e outros que ficarão interditados até que sejam concluídas as análises sobre a presença do contaminante nos medicamentos. A Anvisa esclarece que os lotes que foram mantidos no mercado são considerados seguros e podem ser consumidos.
O caso da garota de 11 anos que engravidou após ser vítima de um estupro em Santa Catarina não é exceção no Brasil. Dados preliminares do Ministério da Saúde coletados pelo G1 apontam que, no ano passado, 17.316 garotas de até 14 anos foram mães no país. O número tem diminuído nos últimos anos. De acordo com a legislação vigente, sexo com menores de 14 anos é considerado estupro de vulnerável. Caso a violência leve à gestação, a criança tem direito ao aborto legal. Como o número inclui garotas que engravidaram após completar 14 anos, não é possível dizer que todas são vítimas de estupro.
O paciente que foi o primeiro caso da varíola dos macacos no país teve alta na segunda-feira (20), informou hoje a Secretaria de Estado da Saúde (SES) de São Paulo. Ele estava internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, contaminado pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês), teve boa evolução do quadro clínico, está em bom estado de saúde e não necessita mais de cuidados médicos. De acordo com a Agência Brasil, o caso se refere a um homem de 41 anos, com histórico de viagem para Portugal e Espanha. Ele estava internado desde o dia 6 de junho. Por recomendação médica, segue agora em isolamento domiciliar por mais 14 dias. A secretaria informou que, no momento, não há mais nenhum paciente internado com a doença na unidade. Quatro casos foram confirmados em São Paulo, com históricos de viagem para a Europa. Todos estão em isolamento domiciliar, sendo monitorados pelas vigilâncias municipais e estadual.
Em nota divulgada nesta terça-feira (21), o Ministério da Saúde confirmou o nono caso de varíola dos macacos no Brasil. De acordo com o Metrópoles, o caso foi notificado em São Paulo pelo Laboratório Adolf Lutz e segue monitorado pelas secretarias de Saúde do estadual e municipal. De acordo com o ministério, o paciente é um brasileiro do sexo masculino, 27 anos, residente em Nova York, Estados Unidos. “Todas as medidas de contenção e controle foram adotadas imediatamente após a comunicação de que se tratava de caso suspeito de monkeypox, com o isolamento do paciente e rastreamento dos contatos”, afirmou a pasta, em nota. Segundo o ministério, o monitoramento do caso e rastreamento dos contatos são realizados por meio da sala de sSituação e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) Nacional, que seguem em articulação direta com o estado de São Paulo. A pasta afirmou que outros dez casos suspeitos seguem sob investigação, sendo dois no Ceará, quatro no Rio de Janeiro, um em Santa Catarina, um no Acre e dois no Rio Grande do Sul.
O Ministério da Saúde divulgou alerta com recomendações e cuidados para evitar acidentes que possam causar queimaduras durante as tradicionais festas juninas, muito populares em todo o país. A atenção deve ser especial em ambientes em que podem ser frequentes as queimaduras por líquidos quentes, chamas de fogueira e fogos de artifício. Entre janeiro e abril deste ano, já foram registrados 3.540 procedimentos hospitalares e 32.631 atendimentos ambulatoriais por causa de queimaduras no Brasil. Segundo o ministério, em junho, é comum aumentarem os casos, e a prevalência é de queimaduras de segundo grau, com destaque para as lesões dos membros superiores (mãos e braços), tronco e cabeça. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 180 mil pessoas morrem por ano em consequência de queimaduras, que são a quinta causa mais comum de lesões não fatais na infância. As queimaduras não fatais podem causar hospitalização prolongada, desfiguração e incapacidade, muitas vezes resultando em cicatrizes e rejeição. Ao todo, 48 estabelecimentos são habilitados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como centros de referência na assistência a queimados, além da oferta de procedimentos, medicamentos, órteses, próteses, materiais especiais e exames necessários para atender às vítimas.
O Ministério da Saúde liberou nesta segunda-feira (20) a quarta dose (ou segunda dose de reforço) da vacina contra a Covid-19 para pessoas acima de 40 anos. Segundo Arnaldo Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde, esse novo grupo já pode procurar os postos de saúde para receber a dose. A recomendação é que a imunização seja feita com as vacinas da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen, quatro meses após a aplicação do primeiro reforço. Até agora, o ministério havia liberado essa dose apenas para pessoas com 50 anos ou mais, além de imunossuprimidos e trabalhadores da saúde.
O Brasil registrou 504 mortes por dengue, no período de 1º de janeiro a 4 de junho. O número representa praticamente o dobro de mortes notificadas em todo o ano passado, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde. O estado de São Paulo lidera a lista, com 180 óbitos. Em seguida aparecem Santa Catarina (60), Rio Grande do Sul (49), Goiás (44) e Paraná (43). Há ainda 364 óbitos em investigação. Somente neste ano foram contabilizados 1,1 milhão de casos prováveis de dengue em todo o país, o que implica em uma taxa de incidência de 517,9 casos a cada 100 mil habitantes. A marca atingida em apenas seis meses já representa mais do que o dobro dos casos registrados em todo o ano de 2021 (544.460). A Região Centro-Oeste do país lidera a taxa de incidência, com a marca de 1.544,2 casos a cada 100 mil habitantes, mais alta que a média brasileira. É nessa região também que estão os municípios com o maior número de infectados: Brasília, com 51.131 casos; e Goiânia, com 41.637 casos. Em seguida no ranking aparecem Joinville (SC), com 23.058 casos; São José do Rio Preto (SP), com 16.005 casos; e Aparecida de Goiânia (GO), com 14.689. De janeiro e junho, o Brasil contabilizou 108.730 casos prováveis de chikungunya, aumento de 95,7% em relação ao mesmo período de 2021. Segundo o boletim, até este momento, foram confirmados 19 óbitos para chikungunya, sendo 14 deles foram registrados no estado do Ceará. Outros 40 óbitos estão em investigação. Quanto aos dados de zika, o boletim informa que foram contabilizados 5.699 casos da doença, aumento de 118,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Nenhuma morte por zika foi notificada no país neste ano de 2022.