O Instituto Butantan entregou, na segunda-feira (19), ao Ministério da Saúde 1 milhão de novas doses da vacina CoronaVac/Butantan/Sinovac. A informação foi divulgada pelo próprio instituto e confirmada pelo Ministério da Saúde. De acordo com o ministério, as doses vão passar agora por trâmites logísticos e por controle de qualidade para, então, serem distribuídas a todos os estados e ao Distrito Federal. De acordo com a Agência Brasil, o Butantan informou que as vacinas foram produzidas em São Paulo com o insumo farmacêutico ativo (IFA) importado da empresa chinesa Sinovac. As novas doses serão usadas para vacinação de crianças de 3 a 5 anos de idade contra a Covid-19. A vacinação dessa faixa etária com o imunizante CoronaVac recebeu aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em julho deste ano. “A entrega desse novo lote pelo Butantan permitirá ampliar o número de crianças brasileiras entre 3 e 5 anos que serão protegidas contra formas graves da Covid-19, evitando internações e óbitos”, disse, em nota, o secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo, infectologista David Uip, por meio de nota. Com o lote entregue, o Butantan soma 111 milhões de vacinas encaminhadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), o que vem ocorrendo desde janeiro do ano passado. Segundo o instituto, ainda em setembro, mais 2,5 milhões de doses do imunizante estarão disponíveis para aplicação.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações informou que vai investir R$ 3 milhões em projetos de pesquisa científica sobre a varíola dos macacos (Monkeypox). O recurso foi liberado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). De acordo com a Agência Brasil, os projetos envolverão linhas de pesquisa sobre vacinas, avaliação do status imunológico da população, testes de antígeno viral para sorologia, avaliação de cepas em circulação no Brasil e o monitoramento do comportamento do vírus em animais silvestres e domésticos. As pesquisas devem ser concluídas no prazo de 24 meses. O trabalho será realizado por pesquisadores de universidades federais que fazem parte da CâmaraPOX, grupo consultivo criado para o enfrentamento do vírus. Os cientistas são da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Feevale, instituição privada no Rio Grande do Sul. A varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo ou íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Em geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões. O maior risco de agravamento ocorre para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.
O teste para diagnóstico da varíola dos macacos foi incluído pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no rol de procedimentos que devem ter cobertura garantida por planos de saúde privados. A medida consta em uma nova resolução normativa aprovada na segunda-feira (19). Conhecida internacionalmente como monkeypox, a varíola dos macacos é endêmica em regiões da África e se tornou uma preocupação sanitária devido a sua disseminação por diversos países desde maio. No Brasil, já são 7.019 casos e duas mortes, segundo dados divulgados nesta terça-feira (20) pelo Ministério da Saúde. Conforme a resolução normativa, os planos deverão cobrir os testes dos beneficiários que apresentarem indicação médica. O exame é realizado a partir de amostras de fluidos coletados diretamente de lesões que se manifestam na pele, usando um swab [cotonete estéril] seco. As análises permitem detectar a presença do vírus que causa a doença. Segundo nota divulgada pela ANS, a incorporação do teste faz parte do processo dinâmico de revisão do rol, que já foi modificado 12 vezes em 2022, garantindo a cobertura obrigatória de 11 procedimentos e 20 medicamentos. No ano passado, foram aprovadas alterações no processo de atualização. Até então, a lista era renovada a cada 2 anos. Com a mudança, as propostas passaram a ser analisadas de forma contínua pela área técnica da ANS, que avalia critérios variados como os benefícios clínicos comprovados, o alinhamento às políticas nacionais de saúde e a relação entre custo e efetividade. “A inclusão do exame complementar na lista de coberturas obrigatórias foi feita de forma extraordinária, diante do cenário da doença que, atualmente, põe o Brasil entre os seis países com o maior número de casos confirmados em todo o mundo”, registra a nota divulgada pela ANS.
A falta de respeito da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) com a população de Brumado está cada dia pior. Líder de queixas e reclamações dos consumidores da capital do minério, a Embasa continua sem compromisso com a população. Desta feita, a cidade está sem abastecimento há mais de uma semana. As queixas de falta de água são de todos os bairros, atingido também comunidades rurais. Durante esta semana, um consumidor, ligou rigorosamente todos os dias para a Embasa, para pedir soluções contra o desabastecimento, mas a reposta era sempre que o serviço serial normalizado no período noturno. “A Embasa está uma empresa em que não podemos confiar. A única coisa que ela faz é prometer, mas nunca cumpre com sua obrigação”, disse um cliente revoltado. Muitos consumidores, até com crianças recém-nascidas, estão utilizando baldes de água para a higienização pessoal. “É um sofrimento sem tamanho. A Embasa faz chacota, brinca e maltrata com a cara da população de Brumado. É um verdadeiro caos”, garantiu um consumidor. Sem confiança, a comunidade brumadense está desacreditada e espera uma intervenção dos órgãos competentes. “É necessário que o Ministério Público faça algo para defender os consumidores que são lesados e enganados sistematicamente pela Embasa”, finalizou um usuário do serviço. Até o momento, a Embasa não se pronunciou oficialmente sobre escassez no abastecimento no município de Brumado.
Pacientes com câncer de mama podem contar com o medicamento Trastuzumabe Entansina. Indicado em monoterapia - método em que o processo de tratamento é realizado utilizando apenas uma droga ou procedimento - para tratamento de pacientes classificados no nível HER2-positivo da doença. A Portaria que incorpora o medicamento ao Sistema Único de Saúde (SUS) foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última segunda-feira (12). “A tecnologia recebeu recomendação favorável de incorporação ao Sistema Único de Saúde SUS após passar por avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), responsável por assessorar a pasta nas atribuições relativas à incorporação, exclusão ou alteração de tecnologias em saúde pelo SUS”, informou o ministério. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2018, mais de 620 mil mulheres morreram de câncer de mama em todo o mundo. No Brasil, o número total de novos diagnósticos ao ano chega a 60 mil, resultando em uma taxa de incidência de 60/100 mil habitantes. Em 2017, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) reportou 16.724 mortes em mulheres. No ano de 2018, o Brasil foi o quarto país com a maior incidência em câncer de mama e o quinto em mortalidade. Estima-se que a incidência entre as brasileiras nos próximos 20 anos terá um aumento de 47%, diz OMS.
Há seis dias que a população de Brumado está convivendo com a baixa oferta de água da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa). A queixa vem de todos os bairros da cidade. Segundo moradores ouvidos pelo site Achei Sudoeste, todos os dias as caixas d’água de suas residências estão ficando sem água devido à baixa oferta fornecida pela Embasa. “Em minha casa tenho um filho de dois meses e outro de 3 anos e confesso que está muito complicado até para a nossa higiene pessoal”, disse uma mãe que mora no Bairro Santa Tereza. Já uma moradora do centro falou sobre a dificuldade por conta da falta de água nas torneiras. “Minha residência está prejudicada, bem como o meu comércio que depende de água o dia todo. A Embasa precisa respeitar mais a população de Brumado e resolver logo essa problemática”, afirmou. Até o momento, a Embasa não emitiu nenhum comunicado sobre queda no abastecimento de água no município. Vale salientar que a população precisa economizar água até que o serviço seja normalizado na capital do minério.
Neste sábado (10), acontece o Dia D de vacinação antirrábica para cães e gatos em Brumado. Ao Achei Sudoeste, o coordenador de endemias na Vigilância Epidemiológica Municipal, Fábio Azevedo, informou que, com o apoio de associações protetoras dos animais, os cães e gatos de rua serão coletados para imunização. Segundo Azevedo, na oportunidade, será feita a triagem do Calazar e a vacinação antirrábica. Feito isso, o animal será identificado com uma placa numérica para acompanhamento. “O animal vai ser sinalizado com um número. Aí já saberemos os animais de rua que foram vacinados e os que não foram. Estes, ao longo do tempo, serão imunizados”, afirmou.
Neste sábado (10), será realizado o Dia D de vacinação antirrábica para cães e gatos em Brumado. Ao Achei Sudoeste, o coordenador de endemias na Vigilância Epidemiológica Municipal, Fábio Azevedo, explicou que a raiva é uma zoonose que não tem cura e que deixa graves sequelas nos sobreviventes. Ele alertou que a única prevenção contra a doença é a vacinação, por isso a sua grande importância. A imunização dos animais acontece nos principais postos da zona urbana: na UBS Liziane Alves, UBS Fernando Trindade, UBS Dr. Nilton Castro, UBS Paulo Vargas, UBS Wilson Tibos, UBS do Bairro Baraúnas, UBS Ivaneide, UBS do São Félix e UBS Joaquim de Castro Donato. Nos locais, o atendimento será de 8h às 17h. A campanha será encerrada no dia 20 de setembro. A meta é vacinar mais de 8 mil animais na cidade.
Mesmo após a instalação de uma adutora da Embasa no Distrito de Iguatemi, em Livramento de Nossa Senhora, a 68 km de Brumado, os moradores continuam reclamando de problemas no abastecimento. Segundo eles, há 20 dias, a localidade está sem água nas torneiras. Em nota, a Embasa informou que a adutora do distrito ainda não foi inaugurada e que, por enquanto, não está sendo feita leitura nem cobranças para os usuários. A distribuidora não falou sobre a previsão para inauguração das instalações. Por fim, explicou que a distribuição de água ocorre por setores.
O Ministério da Saúde vai prorrogar a campanha de vacinação contra a poliomielite até 30 de setembro diante da ainda baixa cobertura vacinal contra a doença. O prazo inicial da campanha que começou em 8 de agosto era até esta sexta-feira (9). Até o momento, segundo dados do Ministério, 34% do público-alvo de 1 a 4 anos tomou a vacina que previne contra a paralisia infantil. A meta do Ministério é vacinar 95% do público-alvo de 14,3 milhões de pessoas. A campanha nacional contra a pólio busca alcançar crianças menores de 5 anos que ainda não foram vacinadas com as primeiras doses do imunizante (que é aplicado as 2, 4 e 6 meses de idade, via injeção intramuscular) e incentivar a aplicação da dose de reforço, que acontece por meio da conhecida gotinha. O Ministério prorrogou também a campanha de multivacinação, que acontece de maneira concomitante à da poliomielite. A campanha busca incentivar a atualização de caderneta de vacinação das crianças pelos responsáveis. Estão disponíveis 18 vacinas que compõem o calendário nacional de vacinação. A doença, também chamada de paralisia infantil, tem certificado de erradicação no país desde 1994, mas a baixa cobertura vacinal nos últimos anos preocupa especialistas. A prefeitura de Rorainópolis, em Roraima, investiga um caso suspeito da doença.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou a Lei 14.443/22 que diminui de 25 para 21 anos a idade mínima para esterilização voluntária e permite que, na mulher, o procedimento seja feito logo após o parto. De acordo com a Agência Brasil, o texto, que altera a Lei do Planejamento Familiar, também exclui da legislação a necessidade de consentimento expresso de ambos os cônjuges para a esterilização. De acordo com o texto, a idade mínima não é exigida de quem já tiver pelo menos dois filhos vivos. A lei mantém o prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o procedimento cirúrgico de esterilização, mas inova ao permitir à mulher a esterilização durante o período do parto. O texto garante ainda a oferta de qualquer método e técnica de contracepção no prazo máximo de 30 dias. Atualmente a Portaria 48/99 do Ministério da Saúde, que regulamenta a lei, proíbe a laqueadura durante períodos de parto, aborto ou até o 42º dia do pós-parto ou aborto, exceto nos casos de comprovada necessidade. A lei foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (5) entrará em vigor 180 dias após a publicação.
Quem não dispensa um sapato alto certamente já ouviu críticas quanto ao uso constante do salto e os males que pode causar à estrutura corporal. Isso porque, a altura do calçado altera a angulação da coluna, exigindo maior equilíbrio no caminhar. Mas, será que é preciso eliminar esse acessório elegante do guarda-roupa para manter a saúde da estrutura corporal? Um artigo publicado no Brazilian Journal em 2021, avaliou o impacto do uso dos calçados com salto em mulheres com idade entre 18 e 35 anos. Os estudos descrevem que o início do uso de calçados com saltos ocorre na pré-adolescência com altura em torno de 2,5 cm, evoluindo para saltos predominantemente altos (13,5 cm) aos 23 anos de idade, mantendo-se até aos 30 anos, quando começam a reduzir a altura do salto em busca de maior conforto. Cerca de 57% do peso corporal é distribuído sobre região posterior do pé e 43% sobre região anterior, sendo esses valores alterados de acordo com o tipo de calçado e o grau de elevação do salto desencadeando disfunções musculoesqueléticas. Segundo o coordenador do curso de Fisioterapia da Anhanguera Salvador, Fábio Wanderley, o salto não é um mal para a coluna, mas sim a altura, formato e tempo de uso em excesso que as pessoas fazem dele. “Esses fatores combinados é que colaboram para o desenvolvimento de disfunções na coluna vertebral do indivíduo”, explica. O uso de salto provoca a elevação do calcanhar e, com a inclinação do corpo para a frente, a distribuição do peso se concentra no joelho e força a lombar, o que pode gerar dores. Os músculos do calcanhar também ficam menos flexíveis, tendo em vista que podem ser comprimidos. “Geralmente as pessoas sentem dores na coluna vertebral, pernas e pés após o uso de salto alto por mais de seis horas seguidas, e também após caminhar por mais tempo do que está acostumada. Caso a pessoa troque de sapato ou deixe de usá-lo durante uma semana e as dores não desaparecerem é hora de buscar a opinião de um profissional. A dor persistente pode indicar algum outro problema mais sério de saúde”, alerta o coordenador. Fabio destaca ainda que a ausência total de salto também pode causar a dor, mesmo que em proporção menor, se comparado ao salto alto. O formato “rasteira” não amortece o impacto durante a caminhada e podem levando ao desgaste nas cartilagens dos tornozelos, joelhos, quadris e lombar. O ideal é que não sejam utilizados por muito tempo ou para caminhadas longas.
Ao longo do mês, a campanha Setembro em Flor vem para alertar sobre a prevenção e conscientização dos cânceres que atingem o aparelho reprodutor feminino (útero, ovário e endométrio). Indo além do câncer do colo do útero, doença que atinge 16.590 mulheres por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é fundamental também abrir os olhos para os tumores ginecológicos como um todo. Ainda de acordo com o INCA, cerca de 30 mil brasileiras são diagnosticadas com cânceres ginecológicos por ano, sendo mais comum o câncer do colo do útero em mulheres mais jovens e os tumores ovarianos e de corpo uterino naquelas acima de 50 anos. A oncologista Angélica Nogueira, do Grupo Oncoclínicas, comenta ainda que a vacinação é um fator importante e que não pode ser deixada de lado. “Mais de 90% dos casos do câncer do colo do útero estão ligados ao HPV. O câncer do colo do útero é uma das poucas neoplasias malignas que pode ser considerada uma doença amplamente evitável através da vacinação anti-HPV e/ou triagem adequada e tratamento das lesões precursoras, como preventivo de Papanicolau. No entanto, principalmente nas regiões do planeta de maior vulnerabilidade socioeconômica, milhares de mulheres morrem, desnecessariamente, vítimas da doença”.
A Argentina registrou três mortes por uma pneumonia bilateral (ou seja, nos dois pulmões) de origem desconhecida. As autoridades médicas investigam quem foi o doente zero. A terceira morte ocorreu na província de Tucumán, informaram os órgãos de saúde nesta quinta-feira (1º). Trata-se de uma paciente de 70 anos que estava internada num hospital privado, informou o ministro provincial da Saúde, Luis Medina Ruiz, em coletiva de imprensa. O Ministério da Saúde descartou Covid, gripe e influenza como causas. “Estamos estudando a origem do surto e o vínculo epidemiológico. Ainda estamos em processo de investigação”, disse o ministro. Até quarta-feira, as autoridades haviam relatado seis casos e, nesta quinta, mais três infecções. A terceira falecida era a única que não pertencia à equipe de saúde de uma clínica privada de San Miguel de Tucumán, onde os casos foram identificados. O local foi isolado por precaução.
O Senado Federal aprovou, nesta segunda-feira (29), o projeto de lei que impede a limitação de cobertura de tratamentos pelos planos de saúde independentemente de estar no rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde (ANS). Após votação simbólica, o texto segue para sanção ou veto presidencial. Essa lista servia como um parâmetro do que deveria ser oferecido pelas operadoras e convênios e deixava em aberto a concessão de tratamentos e medicamentos não listados, o que muitas vezes acabava sendo decidido na Justiça. O relator do projeto, senador Romário (PL/RJ), manteve o texto aprovado pela Câmara dos Deputados e justificou que o mais importante da proposta é que mesmo com a prescrição do tratamento pelo médico ou odontólogo, este deve atender os requisitos mínimos para não prejudicar a saúde dos pacientes. “Mesmo que não conste do rol de procedimentos definido pela ANS, deverá ser coberto pela operadora de saúde se atender a pelo menos um dos seguintes requisitos: ser comprovadamente eficaz, segundo as evidências científicas e plano terapêutico; ou ser recomendado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) ou por outro órgão de avaliação de tecnologias em saúde de renome internacional”, afirmou no documento. O senador ainda explicou no relatório que essa previsão legal tem o objetivo de pacificar o entendimento sobre a abrangência da cobertura a ser garantida pelas operadoras de saúde, que ficariam obrigadas a custear tratamentos necessários ao paciente mesmo que eles não estejam listados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS. O PL aprovado no Senado derruba decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), pois altera a Lei dos Planos de Saúde e disponibiliza ao consumidor mais de uma oportunidade para comprovar a necessidade do tratamento, desde que tenha embasamento científico ou tenha sido aprovado por agências de saúde internacionais. No entendimento dos ministros do STJ, os requisitos impostos deveriam ser cumulativos e o tratamento deve ser liberado apenas se não houver mais nenhuma alternativa para o beneficiário. E ainda, a determinação não dava margem a outras interpretações — o que, segundo usuários de planos de saúde, limitou o acesso a exames, medicamentos, tratamentos e hospitais.
As inscrições para o concurso público da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), que seriam encerradas nesta terça-feira (30), foram prorrogadas até as 14h da próxima terça-feira (6). O concurso oferece 930 vagas para níveis médio, técnico e superior. As inscrições devem ser feitas somente via internet no no site da organizadora do certame. O preço da inscrição varia de acordo com o nível de formação do candidato. As provas objetivas e discursivas serão aplicadas no dia 23 de outubro nos municípios de Salvador, Barreiras, Feira de Santana, Ilhéus, Vitória da Conquista e Paulo Afonso. Caso o número de inscritos exceda a capacidade de alocação do município, também existe a possibilidade da prova ser aplicadas em cidades vizinhas. O concurso prevê que as 930 vagas disponíveis serão distribuídas em 167 cidades do estado.
O Estado do Rio de Janeiro registrou nesta segunda-feira, 29, a primeira morte por varíola dos macacos (monkeypox). A vítima foi um homem de 33 anos que morava em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense. É o segundo óbito registrado no Brasil - o primeiro ocorreu em Minas, em julho. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Campos, o paciente tinha comorbidades e baixa imunidade, o que agravou seu quadro de saúde. Ele estava internado no Hospital Ferreira Machado, inicialmente na enfermaria e desde o dia 19 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A pasta afirmou que está monitorando a saúde das pessoas que tiveram contato com essa vítima. Até esta segunda-feira, não havia suspeita de novas contaminações. O Estado do Rio registrou 611 casos de varíola dos macacos até esta segunda-feira, conforme a secretaria estadual de Saúde. Existem ainda 61 casos prováveis e 474 em investigação. Embora a doença tenha se espalhado mais rapidamente entre homens gays e bissexuais, especialistas alertam que outros grupos também podem se infectar com o vírus.
A Associação Guardiões Ambientais da Serra das Almas (GASA), com sede em Livramento de Nossa Senhora, a 68 km de Brumado, está impossibilitada de combater incêndios devido à falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). O presidente da entidade, Carlos Bananinha, explicou que, pela legislação, a Gasa só pode entrar no combate a incêndios, seja residencial ou florestal, se tiver devidamente equipado em razão do grande risco da atividade. “Estamos tentando fazer parceria com o comércio pra tentar adquirir esses equipamentos. Se coloco um brigadista em uma situação dessa e acontece alguma coisa com ele, eu serei responsabilizado criminalmente. Conseguimos alguns EPIs com o apoio da prefeitura e estamos aguardando a chegada de outros”, disse Carlos. Recentemente, dois incêndios foram registrados na cidade e a Gasa não pode atuar no combate às chamas.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou a importação e o uso do medicamento Tecovirimat, para o tratamento da varíola dos macacos, sem a necessidade de registro prévio. A decisão acata pedido feito pelo Ministério da Saúde. A dispensa foi dada em caráter excepcional e vigorará durante seis meses, podendo ser suspensa pela Anvisa. O remédio é o mesmo usado nos Estados Unidos e é produzido pela empresa americana Catalent Pharma Solutions. A autorização se refere ao Tecovirimat na concentração 200 mg, em cápsula. O medicamento é indicado para tratamento de doenças causadas por Orthopoxvírus, família da qual faz parte o monkeypox, em adultos, adolescentes e crianças com peso mínimo de treze quilos. A agência também aprovou a dispensa de registro para a importação e uso da vacina Jynneos / Imvanex, a única com ação específica contra a monkepox. O imunizante já está em uso nos Estados Unidos e na Europa e é indicado para adultos. A dispensa também é temporária, valendo por seis meses.
Dados do Ministério da Saúde apontam que 22% da população brasileira adulta está obesa, mas a estimativa é de que 30% esteja nessa condição em 2030. De acordo com o Tribuna da Bahia, a projeção do Atlas Mundial da Obesidade 2022 para os próximos oito anos é de um bilhão de pessoas ou 17,5% dos adultos com obesidade em todo o planeta. O pior é que muitas pessoas desconhecem que a doença é crônica e precisa ser tratada. O tratamento convencional abrange reeducação alimentar, atividade física e, em alguns casos, remédios. Para determinados casos mais graves, a cirurgia bariátrica pode ser indicada, sobretudo para controle de doenças associadas, a exemplo da hipertensão arterial, aumento do colesterol e triglicérides, diabetes, apneia do sono, acúmulo de gordura no fígado, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, problemas articulares e alguns tipos de câncer. Entre 2011 e 2018, o número de cirurgias bariátricas no Brasil cresceu 84,7%, ultrapassando a marca de 400 mil procedimentos. Devido à pandemia de Covid-19, porém, houve uma grande queda no número de operações dessa natureza. De acordo com o DataSUS, em 2019, foram realizadas, em todo o país, 12.568 cirurgias bariátricas, contra 2.296 em 2021, uma redução de 81,7%.
Com 3.788 casos diagnosticados de varíola dos macacos até este domingo (21), o Brasil superou o Reino Unido e a Alemanha, e agora é o terceiro país com mais doentes confirmados no mundo. Segundo o boletim mais recente do Ministério da Saúde, outros 4.175 casos são considerados suspeitos e aguardam resultado do exame RT-PCR para confirmar ou descartar a doença. De acordo com o G1, os Estados Unidos são o país com mais casos até agora, 14.594, segundo o boletim mais recente do Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês), seguidos da Espanha, que até a última quinta-feira (18) já contava 5.792 pacientes que contraíram o vírus. Na sexta (19), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, por unanimidade, acelerar a importação de medicamentos e vacinas contra a varíola ainda sem registro no Brasil, mas já aprovados em outros países. Com isso, a agência determinou que os pedidos de importação terão prioridade no processo de avaliação, e a resposta deverá ser dada em até sete dias úteis.
O crescimento do número de jovens brasileiros que usam o cigarro eletrônico, também conhecido como e-cigarro, vape ou pod, é um fator preocupante. Além de serem nocivos à saúde, esses dispositivos são considerados um passo para o cigarro tradicional. De acordo com dados do Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não Transmissíveis em Tempos de Pandemia, um em cada cinco jovens brasileiros, de 18 a 24 anos, usa esse tipo de dispositivo para fumar. “Os cigarros eletrônicos não são seguros e são altamente viciantes por causa da nicotina”, ressalta a oncologista Clarissa Mathias, do NOB Oncoclínicas. “Além disso as essências usadas nestes dispositivos possuem muitos aromas e sabores que costumam atrair os mais jovens, mas não são inofensivos ao contrário do que muitos acham”, acrescenta a médica. “O vape é um caminho fácil para o tabagismo, responsável por 90% dos casos de câncer de pulmão”, adverte. O cigarro eletrônico foi criado como uma alternativa ao cigarro de papel e uma suposta forma para apoiar a cessação do tabagismo, mas o que ocorre é exatamente o contrário. De acordo com o estudo “Risco de iniciação ao tabagismo com o uso de cigarros eletrônicos”, elaborado pelo INCA e publicado na Revista Ciência e Saúde Coletiva, o uso de cigarros eletrônicos aumenta em quase três vezes e meia o risco de experimentar o cigarro convencional, e em mais de quatro o risco de passar a fumar o cigarro. De acordo com o INCA, o cigarro eletrônico pode ser tão prejudicial quanto o cigarro tradicional, pois combina nicotina com outras substâncias tóxicas e, além de doenças respiratórias graves, pode causar vários tipos de câncer e doenças cardiovasculares. “Inúmeros estudos mostram que esses dispositivos usam solventes, aditivos, substâncias químicas cancerígenas, algumas inclusive desconhecidas, e extremamente tóxicas”, explica Clarissa Mathias.
No próximo dia 18, os servidores da Embasa promoverão uma paralisação com forte indicativo de greve. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Gregório Rocha, coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no estado da Bahia (Sindae), explicou que a paralisação faz parte da campanha salarial dos servidores. “Estamos com fortes discussões com a empresa. A disputa é em relação à reposição da inflação. A inflação está muito alta. A empresa não tem conseguido fazer as reposições salariais. Esse é o ponto principal”, afirmou. As perdas dizem respeito apenas a este ano devido à inflação fora da curva. Mesmo com a paralisação, Rocha garantiu que o abastecimento de água no Estado não será prejudicado, visto que o direito à água e ao saneamento é uma das bandeiras do Sindae. “Sempre que fazemos um movimento de paralisação não paralisamos as estações de tratamento de água, nem de saneamento. Os serviços funcionam 24 horas. Essas áreas operacionais não serão paralisadas, apenas as áreas administrativas”, enfatizou. Caso a Embasa não aceite as reivindicações da categoria, o coordenador adiantou que a greve é uma possibilidade.
Nas 49 Assembleias Gerais Extraordinárias que ocorreram na capital e interior do estado desde a última segunda-feira (08), e que se estenderam até à tarde desta sexta-feira (12), os trabalhadores da Embasa, por ampla maioria, aprovaram uma greve da categoria para o próximo dia 18. Essa será uma parada das atividades da empresa por 24 horas em todo o estado em sinal de advertência, mas que poderá evoluir para mais paralisações caso as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) não andem. A iniciativa é um forte recado da categoria em razão da falta de empenho da Embasa para trazer finalmente uma proposta de negociação do ACT que atenda às expectativas justas dos seus empregados. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em água, esgoto, e meio ambiente no estado da Bahia (Sindae), é bom lembrar que a última proposta apresentada pela empresa tem um impacto na folha inferior ao INPC, o que significa que a diretoria da Embasa ainda tem uma boa margem para avançar, e nesse tempo o sindicato tem trabalhado para que esse avanço aconteça. Isso porque não é aceitável que a empresa queira insistir em sacrificar ainda mais os seus trabalhadores. Destaque-se que a Embasa é totalmente independente do “caixa” do estado e nos últimos anos tem obtido resultados financeiros muito significativos, tendo uma situação econômica confortável, inclusive nesse período de pandemia, em consequência da total dedicação e comprometimento da sua força de trabalho. Com a conclusão dos resultados das Assembleias, onde cerca de 90% dos trabalhadores rejeitaram a última proposta apresentada pela empresa para fechamento do ACT, ainda nesta sexta-feira, o Sindae encaminhou ofício à Embasa informando da decisão soberana da categoria. No mesmo documento o sindicato fez questão de dizer da importância da presença do presidente, Rogério Cedraz, na próxima reunião de negociação, para uma tentativa de um melhor desfecho possível para esta campanha salarial. Caso haja uma evolução na negociação e a Embasa apresente uma nova proposta, que seja digna de avaliação da categoria, o Sindae chamará imediatamente novas assembleias ainda na próxima semana. A reunião de negociação está prevista para ocorrer às 15 horas de terça-feira (16).
O município de Jacaraci, a 172 km de Brumado, passa a contar com Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) com a conclusão da obra realizada pela Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento, do Governo do Estado. O investimento foi de R$ 7,5 milhões na estrutura inaugurada na quarta-feira (10), com a presença do governador Rui Costa (PT). Ela contempla cerca de 5 mil habitantes e vai contribuir também para a despoluição do Rio da Passagem. Para o aperfeiçoamento da infraestrutura, foi emitida ordem de serviço para a recuperação asfáltica da BA-263, no trecho de 57 quilômetros entre o entroncamento da BA-148 e a BA-263, em Condeúba; e na extensão que liga o entroncamento da BA-156 a Jacaraci. A ordem de serviço autoriza a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), por meio da Superintendência de Infraestrutura de Transportes (SIT), a dar início às obras, que têm investimento de R$ 69 milhões e estimulam o fomento das atividades agropecuária e industrial da região. O Estado da Bahia emitiu ainda ordens de serviço para a construção de anexo à Escola Clemente Dantas Brito, no Povoado de Vila Paiol, e de anexo ao Centro Educacional Monsenhor Fernando, no Povoado São José. Foi autorizada ainda a aquisição de equipamentos e mobiliários para as escolas municipais Anísio Teixeira e Clemente Dantas Brito. Também foi inaugurada a Escola Municipal Julieta Cardoso Davi. Para o abastecimento de água potável, o Estado autorizou a doação de tubos para a Barragem de Jacaraci. Serão construídas 200 cisternas em comunidades rurais, com investimento de R$ 1,4 milhão.