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Brasil ultrapassa EUA e se torna maior exportador de algodão do mundo Foto: Reprodução/TV TEM

O Brasil ultrapassou os Estados Unidos e se tornou o maior exportador mundial de algodão com a safra 2023/2024. De acordo com o G1, o anúncio foi feito durante a 75ª reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e seus Derivados, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), realizada durante o 21° Anea Cotton Dinner, conferência promovida pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), em Comandatuba, na Bahia. No evento, as entidades do setor destacaram que o posto pode não se manter na próxima safra, mas que os dois países devem seguir se alternando no topo do ranking futuramente. Miguel Faus, presidente da Anea, alertou que a posição brasileira depende da safra americana, que tende a ser maior do que a do ano passado. Ultrapassar os Estados Unidos em volume de exportação era uma meta do setor com previsão para ser batida apenas em 2030, mas acabou sendo alcançada antes do encerramento do ano comercial de 2023/2024, disse a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Segundo a entidade, o Brasil deve colher em torno de 3,7 milhões de toneladas de algodão beneficiado (pluma) nesta safra e as exportações devem alcançar 2,6 milhões de toneladas. Cerca de 60% da produção já foi comercializada. Os maiores produtores de algodão são a China e a Índia, seguidos pelos Estados Unidos, deixando o Brasil em quarto lugar no raking mundial, aponta a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, Fao.

Com obra concluída, Adutora do Algodão levará água para Lagoa Real e Rio do Antônio Foto: Divulgação/Codevasf

De acordo com a Embasa, nesta quinta-feira (23), foi concluída a terceira fase da Adutora do Algodão, estendendo a rede até a cidade de Lagoa Real, na região sudoeste da Bahia. As obras terminam no momento em que a Barragem de São Pedro e a Barragem do Córrego secaram por falta de chuva. O abastecimento na cidade foi mantido com a abertura de cinco poços, que não produziam água suficiente para a demanda da cidade. Ainda segundo a Embasa, após os últimos testes na adutora, a água do rio São Francisco chegará a Lagoa Real, normalizando o abastecimento no município. A água também deve chegar em breve ao Distrito de Ibirita, no município de Rio do Antônio, também no sudoeste. Nesta etapa, são 72 quilômetros de tubulações que contribuirão para o abastecimento de cerca de sete mil famílias.

Manutenção na Adutora do Algodão interrompe abastecimento na região de Guanambi Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

Uma dor de cabeça constante e insegurança hídrica que obriga moradores e comerciantes a ter um custo extra, para obter grandes reservatórios para armazenar o líquido precioso. Assim, tem sido a falta d’água, devido a recorrente manutenção da Adutora do Algodão. A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) emitiu o terceiro comunicado de falta de abastecimento em apenas 13 dias. Os últimos comunicados de suspensão de abastecimento foram nos dias 26/10 e 31/10. No comunicado nesta terça-feira (7), o motivo seria, mais uma vez, a manutenção emergencial nas tubulações e bombas que formam a Adutora do Algodão, localizado na cidade de Malhada, que capta água do rio São Francisco, e é distribuída para os demais municípios da região. Segundo o comunicado, o abastecimento afetaria as cidades de GuanambiCandibaPalmas de Monte Alto, Iuiu e Matina, além dos distritos de Mutãs, em Guanambi, e Pajeú do Vento, em Caetité. O prazo para o serviço ser normalizado é de 48 horas. “Até a normalização do atendimento, recomendamos a utilização criteriosa da água armazenada nos reservatórios domiciliares”, diz trecho do comunicado. Em Brumado, o abastecimento também está interrompido.

Em constante manutenção, Adutora do Algodão deixa cidades na região de Guanambi sem água Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) emitiu um comunicado na última quinta-feira (26), o motivo seria, mais uma vez, a  manutenção emergencial nas tubulações e bombas que formam a Adutora do Algodão, localizado na cidade de Malhada, que capta água do rio São Francisco, que passa por tratamento e é distribuída para os demais municípios da região. Segundo o comunicado, o abastecimento afetaria as cidades de Guanambi, Candiba, Palmas de Monte Alto e Matina, além dos distritos de Mutãs, em Guanambi, e Pajeú do Vento, em Caetité. O serviço teria de ser normalizado no dia posterior, ou seja, na sexta (27), ocorre, antes mesmo de ser normalizado, com diversos bairros de Guanambi faltaram água nesta terça (31), a Embasa soltou outro comunicado, de uma nova paralisação da Adutora, devido à falta de energia em uma das estações elevatórias. “Até a normalização do atendimento, recomendamos a utilização criteriosa da água armazenada nos reservatórios domiciliares”, diz trecho do novo comunicado.

Segundo maior produtor do Brasil: Bahia colhe 615 mil toneladas de algodão Foto: Divulgação

A Bahia, segundo maior estado produtor de algodão do Brasil, concluiu com sucesso a colheita da safra 2022/23 do grão. No período, foram registrados números promissores para o setor. A Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) divulgou dados durante uma reunião da Câmara Setorial do Algodão e seus Derivados, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), na última terça (3), que destacam a relevância da cultura do algodão na região oeste do estado. Segundo os números revelados, o estado da Bahia alcançou uma produção de aproximadamente 615 mil toneladas de algodão, beneficiado em uma área de 312,6 mil hectares. Isso representou uma produtividade aproximadamente de 1968 quilos de pluma por hectare. Com base nesses resultados, a Abapa está otimista em relação à próxima safra, estimando um aumento de 2,4% na área plantada para a safra 2023/2024, com uma produção projetada de 612 mil toneladas. No entanto, é esperado uma leve queda na produtividade, que deverá girar em torno de 1913 quilos de pluma por hectare, uma redução de 2,8%.

Produção de algodão da Bahia deve superar em 15% a safra anterior Foto: Fernando Vivas/GOVBA

A produção de algodão em pluma da Bahia deve alcançar 598 mil toneladas na safra 2022/2023, 15% a mais que a safra anterior. A área dedicada à cultura aumentou quase cinco mil hectares no período. A produtividade, que relaciona as toneladas colhidas por hectare, teve aumento de 13%. Os dados são da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), área de estudos do Banco do Nordeste. Maior exportador da região tanto em valor como em volume, a Bahia responde por quase 70% de participação nas exportações do produto. No acumulado de janeiro a junho de 2023, as exportações baianas alcançaram 53,4 mil toneladas de algodão em pluma e o montante de 99,2 milhões de dólares. Bahia, Maranhão e Piauí são os principais produtores e exportadores de algodão do Nordeste e a Bahia é o segundo maior produtor nacional, atrás apenas do Mato Grosso. O Brasil é o quarto produtor e segundo exportador mundial, com previsão de recorde de produção do algodão em pluma em mais de três milhões de toneladas, aumento de 18,7% em relação à safra 2021/2022 e 58,1 mil hectares em área, acréscimo de 3,6%.

Embasa interrompe abastecimento em Guanambi e mais quatro cidades da região Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

De acordo com informe da Embasa, devido à manutenção emergencial na Adutora do Algodão, o abastecimento de água encontra-se temporariamente interrompido nas localidades de GuanambiCandiba, Matina, Palmas de Monte Alto e Iuiu desde a manhã de hoje (18). A previsão é de que o abastecimento seja gradativamente retomado a partir de 5h desta terça-feira (19). Até a normalização do abastecimento, a Embasa recomenda que a água armazenada nos reservatórios domiciliares seja utilizada de forma criteriosa, sem desperdícios.  

Com obras paradas há meses, Lagoa Real ainda não recebe água da Adutora do Algodão Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

As obras para canalização das águas da adutora do Algodão para a cidade de Lagoa Real estão paralisadas há meses. Ao site Achei Sudoeste, o vereador Santo Batista de Almeida (PSD), o Santão disse que tem cobrado da prefeitura uma posição sobre a retomada dos trabalhos no local, mas, até o momento, não obteve nenhuma resposta. Segundo o parlamentar, já foi gasto muito dinheiro em diárias a Brasília, haja vista que a obra é federal, no sentido de fazer a obra andar, porém o serviço continua parado. “Está tudo parado. Não estou vendo funcionar nada”, afirmou. Enquanto isso, a população de Lagoa Real está sendo abastecida através de um pequeno barramento na zona rural do município.

Guanambi: Colheita do algodão tem início antecipado e perspectiva para safra é boa Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Graças às mudanças climáticas, a colheita do algodão na região de Guanambi começou antes do esperado pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa). Segundo a entidade, as chuvas ajudaram no desenvolvimento da safra e pararam antes do previsto, favorecendo o início da colheita. Hoje, o Sudoeste Baiano responde por 5,94 mil hectares de um total de 307,65 mil. Para a safra 2021/2022, a associação acredita em boa produção e produtividade. Na região, prevalece o cultivo dos pequenos produtores. O município de Guanambi é um dos polos tradicionais da cotonicultura. Presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi informou que a manutenção e o fortalecimento da cotonicultura na região é uma das prioridades da entidade. “Através de programas de apoio aos pequenos produtores, disponibilizamos tecnologia e orientação técnica e monitoramento, que têm sido essenciais para o incremento da produtividade nas lavouras regionais”, destacou. 

Governo vai construir sistemas de abastecimento de água no Vale do Paramirim e do Algodão Foto: Divulgação/Sihs

O governo da Bahia, através da Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento - SIHS, deu início ao processo licitatório para a construção de 31 Sistemas de Abastecimento de Água distribuídos em diversas localidades dos municípios de Aracatu, Botuporã, Contendas do Sincorá, Érico Cardoso, Guajerú, Jussiape, Macaúbas, Malhada de Pedras, Palmas de Monte Alto, Paramirim, Pindaí, Rio do Antônio, Rio do Pires, Sebastião Laranjeiras, Tanhaçú e Urandi, beneficiando 2.067 famílias. Os novos sistemas serão construídos pela Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento (CERB), vinculada à SIHS, e terão captação de água através de poços e mananciais superficiais, aproximadamente 34 km de adutoras, 190 km de redes de distribuição, tratamento de água via sistemas de cloração, casa de química, dessalinizador, filtro de fluxo ascendente, filtro redutor de ferro e ortopolifosfato, além de 51 reservatórios e 2.067 ligações domiciliares. A licitação teve início neste mês de fevereiro, depois da definição da empresa ganhadora, as obras terão prazo de conclusão de 210 dias após a ordem de serviço.

Ivana Bastos apresenta demandas de diversos municípios baianos na Embasa Foto: Camila Queiroz

A deputada estadual Ivana Bastos (PSD) e o prefeito de Iraquara, Edmário Novaes, solicitaram ao presidente da Embasa a extensão dos sistemas de abastecimento de água dos Bairros Alto do Ouro e Vila Romão no município. Na ocasião, o prefeito falou sobre os problemas enfrentados pela população, como a falta de água, as elevadas contas de consumo e os transtornos causados por obras sem finalização realizadas pela Embasa. Ainda durante a reunião, a parlamentar reiterou os pedidos para a ampliação da Adutora do Algodão até a sede do município de Riacho de Santana, a extensão do sistema de esgotamento sanitário de Guanambi e a implantação do sistema de esgotamento sanitário de Lajedinho. “Temos que fazer uma força-tarefa entre a prefeitura, Embasa, lideranças e o nosso mandato para garantir que as intervenções cheguem à população. Tratamos aqui de serviços essenciais para a sobrevivência com dignidade dos moradores”, afirmou.

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