O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio baiano, calculado e divulgado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), totalizou R$ 108,8 bilhões em 2024 e fechou o ano com uma ligeira retração no valor real (valor nominal, descontada a variação de preços) de 0,4%, com participação de 22,5% na economia baiana. No último trimestre de 2024, verificou-se retração de 0,7%. A redução no volume do PIB do agronegócio baiano em 2024 é explicada, basicamente, por uma queda na safra de grãos no estado, que encolheu 7,3%, devido a problemas climáticos, causados pelo fenômeno el niño. O milho e a soja, culturas que têm peso significativo no agro estadual, enfrentaram redução de colheita de 24,7% e 3,1%, respectivamente. Por outro lado, os preços dos produtos agropecuários experimentaram uma elevação muito forte no ano passado, pressionando para cima o valor nominal do agronegócio estadual, fato que elevou a participação do agronegócio no PIB. Quando comparamos a participação do agronegócio na economia baiana em 2024 contra 2023, observa-se que houve elevação de 21,1% para 22,5%, revertendo uma trajetória de queda que vinha desde 2021. Essa elevação de participação foi decorrente do substancial aumento nos preços dos principais produtos agropecuários do estado, a exemplo da laranja, café, cacau e boi gordo. Ou seja, apesar de se ter verificado variação negativa no volume real do segmento, o PIB do agronegócio a preço corrente obteve incremento, elevando a participação no PIB estadual. O termo agronegócio refere-se a um corpo composto pela agropecuária, além dos setores fornecedores de insumos, da agroindústria e de segmentos responsáveis pela distribuição, como comércio e transporte, dentre outros serviços. A estimativa do PIB do agronegócio baiano é feita a partir da análise e cálculo de quatro grandes agregados: Agregado I - Insumos para a Agricultura e Pecuária; Agregado II - Agropecuária; Agregado III - Indústrias de base agrícola (consomem produtos do agregado II); Agregado IV - Transporte, comércio e serviços referentes à distribuição final dos produtos dos agregados II e III. No acumulado do ano, os insumos para agropecuária (Agregado I) participaram com 1,5% para formação do PIB estadual, a menor contribuição. O agregado II, que corresponde exatamente à produção agropecuária, respondeu por 8,5% da atividade econômica da Bahia. A agroindústria (Agregado III) foi responsável por 2,5% da economia baiana, enquanto que os serviços correlacionados com o agronegócio (Agregado IV) tiveram participação de 9,9%.
O prefeito de Guanambi e candidato à reeleição, Arnaldo Pereira de Azevedo (Avante), o Nal, visitou nesta sexta-feira (27), uma área de 20 hectares na saída para Caetité, onde já foi finalizada murada e será estruturado o novo Parque de Exposições do município. Ao lado do deputado federal Arthur Maia União Brasil), de João Bosco, presidente da Cooperativa Agropecuária de Guanambi (Coopag), e de representantes da Associação Guanambiense do Agronegócio (AG Agro), o gestor frisou da importância da retomada do maior evento agropecuário da região sudoeste. “Nossa economia sente falta e precisamos retomar a exposição agropecuária, por isso, não faltará apoio de nossa gestão, pois queremos seguir fortalecendo o agro, e a união e parceria com este importante segmento, será fundamental”. Nal Azevedo irá buscar os recursos necessários para que o evento de fomento seja retomado e fortaleça a agropecuária e todo segmento agro da cidade e em toda a região.
A 18º edição da Bahia Farm Show bateu recorde não só de público, mas também de volume de negócios. De acordo com a organização do evento, realizado em Luís Eduardo Magalhães, na região oeste, foram movimentados R$ 10,949 bilhões em vendas. A informação foi divulgada no fim da tarde desta segunda-feira (17). O total superou os R$ 8,249 bilhões do ano passado, e representa um crescimento de 32,7% em comparação com o alcançado em 2023. A expectativa era de que fossem comercializados R$ 8,2 blihões, nos cinco dias de programação, encerrada no último sábado (25). A Bahia Farm Show é a segunda maior feira do agronegócio brasileiro, e a mais importante do Norte Nordeste. A programação encerra a agenda de eventos do ramo no país. Segundo a organização da feira, os setores que impulsionaram as vendas foram os de revendas de máquinas agrícolas, como plantadeiras, colheitadeiras e tratores, e da linha amarela, voltada para a construção civil, além das concessionárias de veículos, equipamentos de irrigação e estruturas para armazenagem. “Este recorde de comercialização mostra que o produtor rural continua confiando na Bahia Farm Show como o melhor lugar para se fechar negócio, com crédito facilitado e boas taxas de juros”, afirma Odacil Ranzi presidente da feira agrícola e da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba). De acordo com a organização, mais de 111 mil pessoas passaram pelo Parque de Exposições, o maior público da história do evento.
A cidade de Luís Eduardo Magalhães, na região oeste do estado, realiza a 18ª edição da Bahia Farm Show, considerado o maior evento do movimento agro no estado. O evento teve início na última terça-feira (11). Ao site Achei Sudoeste, o secretário municipal de agricultura, Kenni Henke, destacou que as negociações estão a todo vapor. “Neste ano, o Bahia Farm Show está diferenciado, com máquinas novas e mais tecnologia. O público está prestigiando isso, muita gente no evento”, ressaltou. A expectativa, de acordo com o secretário, é que as negociações desta edição superem a do ano passado, cujo resultado foi muito positivo. Nos estandes, Henke relatou que há muita novidade para apresentação ao produtor rural. “Temos o maior laboratório a céu aberto do mundo, que é o sertão baiano. Muitas máquinas são projetadas aqui para nossa região. Esse diferencial é o que traz a inovação para os estandes e o produtor rural”, afirmou. O evento será encerrado no próximo sábado (15). Mais de 400 expositores estão presentes no Bahia Farm Show neste ano.
Acontece entre 11 e 15 de junho, em Luís Eduardo Magalhães, no oeste, a Bahia Farm Show, considerada a maior feira de agronegócio do Norte e Nordeste. Em 2024 será a 18ª edição do evento, que espera chegar a R$ 8 bilhões em movimentação financeira. A feira, que neste ano traz o tema “Agro: a herança do Brasil”, vai ocupar uma área de 242 mil metros quadrados, um incremento de 9% em relação à edição passada. A infraestrutura vai abrigar 420 expositores, distribuídos em uma área externa e três galpões cobertos. Estarão presentes cerca de mil marcas, entre elas, tradicionais revendas de máquinas, veículos e implementos agrícolas, mas também tecnologias de irrigação, drones, softwares, aviões e estruturas como silos e armazéns. Também estarão presentes na Bahia Farm Show bancos e agentes financeiros, para permitir crédito com juros e condições facilitadas para quem for comprar na feira. A programação da feira agrícola ainda conta com palestras e oficinas com nomes do setor que vão trazer discussões e informações sobre pesquisas e tecnologias, além do lançamento de novos produtos, leilão de gado e o tradicional Fórum de abertura com o tema Agro: a herança do Brasil. O Complexo Bahia Farm Show contará ainda com uma capela na praça central com estrutura de 40 m² e paisagismo totalmente remodelado.
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio baiano, calculado e divulgado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), totalizou R$ 18,4 bilhões no terceiro trimestre de 2023, representando 19,0% da economia baiana. O terceiro trimestre do agronegócio baiano foi caracterizado pelo crescimento real de 8,1% na comparação com o mesmo trimestre de 2022 e pela retração de 11,5% nos preços dos bens e serviços do segmento – um exemplo claro dessa queda é o preço da arroba do boi gordo que custava R$ 285,00 em setembro de 2022 e em setembro de 2023 estava a R$ 200,00. Em linhas gerais, o movimento de queda nos preços do agronegócio tem ocorrido desde o primeiro trimestre de 2023 e é determinado pela retração na cotação dos principais produtos agropecuários, a exemplo da soja, algodão, café etc. O resultado final do aumento da produção e queda nos preços foi um PIB corrente R$ 826 milhões menor que no terceiro trimestre de 2022. Dentre os segmentos do agronegócio, o Agregado IV, relativo à distribuição e comercialização, foi o que mais contribuiu na formação da economia baiana (9,1% de participação) e registrou crescimento em volume de 7,4%; essa contribuição é decorrente da maior movimentação de bens, que tradicionalmente ocorre nesse período, onde produtos do agronegócio são transacionados tanto para abastecimento interno quanto externo. Destaca-se também o desempenho do agregado III que corresponde à produção industrial de base agropecuária, isto é, a produção das agroindústrias; nesse mesmo período, esse agregado registrou crescimento em volume de 8,6%, com contribuição de 3,2% na economia baiana.