De acordo com a Embasa, nesta quinta-feira (23), foi concluída a terceira fase da Adutora do Algodão, estendendo a rede até a cidade de Lagoa Real, na região sudoeste da Bahia. As obras terminam no momento em que a Barragem de São Pedro e a Barragem do Córrego secaram por falta de chuva. O abastecimento na cidade foi mantido com a abertura de cinco poços, que não produziam água suficiente para a demanda da cidade. Ainda segundo a Embasa, após os últimos testes na adutora, a água do rio São Francisco chegará a Lagoa Real, normalizando o abastecimento no município. A água também deve chegar em breve ao Distrito de Ibirita, no município de Rio do Antônio, também no sudoeste. Nesta etapa, são 72 quilômetros de tubulações que contribuirão para o abastecimento de cerca de sete mil famílias.
Uma dor de cabeça constante e insegurança hídrica que obriga moradores e comerciantes a ter um custo extra, para obter grandes reservatórios para armazenar o líquido precioso. Assim, tem sido a falta d’água, devido a recorrente manutenção da Adutora do Algodão. A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) emitiu o terceiro comunicado de falta de abastecimento em apenas 13 dias. Os últimos comunicados de suspensão de abastecimento foram nos dias 26/10 e 31/10. No comunicado nesta terça-feira (7), o motivo seria, mais uma vez, a manutenção emergencial nas tubulações e bombas que formam a Adutora do Algodão, localizado na cidade de Malhada, que capta água do rio São Francisco, e é distribuída para os demais municípios da região. Segundo o comunicado, o abastecimento afetaria as cidades de Guanambi, Candiba, Palmas de Monte Alto, Iuiu e Matina, além dos distritos de Mutãs, em Guanambi, e Pajeú do Vento, em Caetité. O prazo para o serviço ser normalizado é de 48 horas. “Até a normalização do atendimento, recomendamos a utilização criteriosa da água armazenada nos reservatórios domiciliares”, diz trecho do comunicado. Em Brumado, o abastecimento também está interrompido.
A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) emitiu um comunicado na última quinta-feira (26), o motivo seria, mais uma vez, a manutenção emergencial nas tubulações e bombas que formam a Adutora do Algodão, localizado na cidade de Malhada, que capta água do rio São Francisco, que passa por tratamento e é distribuída para os demais municípios da região. Segundo o comunicado, o abastecimento afetaria as cidades de Guanambi, Candiba, Palmas de Monte Alto e Matina, além dos distritos de Mutãs, em Guanambi, e Pajeú do Vento, em Caetité. O serviço teria de ser normalizado no dia posterior, ou seja, na sexta (27), ocorre, antes mesmo de ser normalizado, com diversos bairros de Guanambi faltaram água nesta terça (31), a Embasa soltou outro comunicado, de uma nova paralisação da Adutora, devido à falta de energia em uma das estações elevatórias. “Até a normalização do atendimento, recomendamos a utilização criteriosa da água armazenada nos reservatórios domiciliares”, diz trecho do novo comunicado.
De acordo com informe da Embasa, devido à manutenção emergencial na Adutora do Algodão, o abastecimento de água encontra-se temporariamente interrompido nas localidades de Guanambi, Candiba, Matina, Palmas de Monte Alto e Iuiu desde a manhã de hoje (18). A previsão é de que o abastecimento seja gradativamente retomado a partir de 5h desta terça-feira (19). Até a normalização do abastecimento, a Embasa recomenda que a água armazenada nos reservatórios domiciliares seja utilizada de forma criteriosa, sem desperdícios.
As obras para canalização das águas da adutora do Algodão para a cidade de Lagoa Real estão paralisadas há meses. Ao site Achei Sudoeste, o vereador Santo Batista de Almeida (PSD), o Santão disse que tem cobrado da prefeitura uma posição sobre a retomada dos trabalhos no local, mas, até o momento, não obteve nenhuma resposta. Segundo o parlamentar, já foi gasto muito dinheiro em diárias a Brasília, haja vista que a obra é federal, no sentido de fazer a obra andar, porém o serviço continua parado. “Está tudo parado. Não estou vendo funcionar nada”, afirmou. Enquanto isso, a população de Lagoa Real está sendo abastecida através de um pequeno barramento na zona rural do município.