Moradores de cidades da Região Sul do Rio Grande do Sul registraram o fenômeno da “chuva preta”. Os relatos são de cidades como Arroio Grande, São Lourenço do Sul, Pelotas e São José do Norte e a chuva teria acontecido na segunda-feira (9). Segundo o Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), a fuligem da fumaça das queimadas se misturou com a chuva, gerando a cor preta. A meteorologista Josélia Pegorim, da Climatempo, afirma que o fenômeno também foi observado em cidades do norte do Uruguai, na fronteira com o RS. “A 'chuva preta' é o resultado da chuva normal, que está caindo das nuvens, mas que está passando por uma atmosfera muito carregada de fumaça”, explica. A previsão de chuva para os próximos dias pode provocar o fenômeno em outras partes do estado. “Durante esta quarta (11), quinta (12) e sexta-feira (13), com o deslocamento desta frente fria no Sul, nós vamos ter chuva. E com toda essa fumaça que está no Sul do Brasil, sim, nós poderemos ter a ocorrência de 'chuva preta' em vários locais dos três estados do Sul, inclusive em Porto Alegre, que está com muita fumaça”, afirma a meteorologista.
O excesso de peso, e a obesidade, são assuntos que desde sempre estiveram presentes na sociedade e que, ao mesmo tempo, geraram ao longo dos anos diversas discussões no âmbito da saúde evidenciando causas como má alimentação, fatores psicológicos como ansiedade, compulsão alimentar, dentre outros. Realizado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em parceria com a organização global de saúde pública Vital Strategies, um estudo divulgado no final de junho alertou que, atualmente, 56,8% dos brasileiros está com excesso de peso. A quantidade percentual seria a soma de pessoas com sobrepeso e obesidade, ou seja, com índice de massa corporal (IMC) igual ou acima de 25. O tema, embora questão de saúde, também é polêmico. Tem sido muito comum debates calorosos em torno destes assuntos que levantam casos de preconceitos, como a gordofobia, questionando qual seria o “peso ideal” e como isso deve ser levado como uma questão de saúde. Os constantes casos de discriminação, inclusive, têm provocado problemas psíquicos em muitas pessoas ‘obesas ou com excesso de peso’. A pesquisa divulgada traz ainda o dado de que a taxa chega a 68,5% entre 45 e 54 anos e a 40,3% entre os mais jovens, com 18 a 24 anos. Além disso, 10,3% da população têm diagnóstico médico de diabetes. As informações são do jornal Tribuna da Bahia.
Com apenas 18 anos, o jovem Filipe Pereira de Morais, morador do Povoado de Várzea Grande, município de Caculé, foi aprovado em duas universidades para o curso de Medicina. O jovem passou na Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp), em São Paulo, e na Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), no Rio Grande do Sul. Filipe já está em São Paulo há cerca de duas semanas. “Vim pra Ribeirão assim que soube que passei na Unaerp, onde ganhei 100% da bolsa do Prouni. Logo depois, quando já estava aqui, recebi o resultado da aprovação da Ufpel pelo Sisu. Ainda estou avaliando muita coisa e não me decidi”, disse. Com relação à rotina de estudos, Filipe afirmou que nunca foi de estudar muito. “Sempre me preocupei com os estudos, mas não era aquela loucura de acordar tal hora, estudar tantas horas, e dormir na hora certa sabe, era bem mais flexível”, contou. Já para os professores do anexo do Colégio Duque de Caxias, no povoado da Jurema, município de Licínio de Almeida, onde Filipe concluiu o Ensino Médio, ele era visto como esperto e dedicado.