Segundo o observatório europeu Copernicus, o planeta registrou o setembro?mais quente?já registrado na história. O período alcançou 0,93°C acima da média do mesmo mês no período de 1991-2020 e superou em?0,5°C a temperatura?do recorde anterior, marcado em 2020. O observatório também alerta que o?ano de 2023?está a caminho de ser o mais quente já registrado e chamou a atenção para a emergência climática. “As temperaturas sem precedentes para esta época do ano observadas em setembro?— após um verão recorde - quebraram recordes de forma extraordinária. Este mês extremo empurrou 2023 para a duvidosa honra do primeiro lugar?— a caminho de ser o ano mais quente e cerca de 1,4°C acima das temperaturas médias pré-industriais. A dois meses da COP28 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), o sentido de urgência para uma acção climática ambiciosa nunca foi tão crítico”, ressaltou a diretora adjunta do Serviço de Mudanças Climáticas do Copernicus,?Samantha Burgess. Copernicus destaca ainda que, de janeiro a setembro de 2023, a temperatura média global para esse ano é 1,40°C superior à média pré-industrial (1850-1900). Já o?mês de setembro como um todo foi cerca de 1,75°C mais quente do que a média do mesmo mês no referido período.?
As temperaturas em outubro ficarão acima da média na maior parte do país. É o que prevê boletim divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Em Mato Grosso, no Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí e no oeste da Bahia, as temperaturas devem passar de 29ºC. Já no sul de Mato Grosso do Sul e parte da Região Sul, os termômetros devem marcar temperaturas próximas ou ligeiramente abaixo de 1ºC da média normal para o mês. “A ocorrência de dias consecutivos com chuva nessas áreas poderá amenizar as temperaturas, chegando a valores inferiores a 20ºC”, diz nota do Inmet. Quanto às chuvas, a previsão para as regiões Norte e Nordeste será abaixo da média histórica, com volumes menores de 70 milímetros. No Centro-Oeste e no Sudeste, a chuva deve voltar de forma gradual, principalmente nos estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais. A Região Sul permanecerá a probabilidade de grande quantidade de chuva, sendo o Rio Grande do Sul como um dos mais afetados. O Inmet prevê volumes acima de 250 milímetros. Um dos efeitos de El Niño é o aumento de chuvas no Sul do país. Isso porque há uma grande circulação de ventos, que acaba interferindo no movimento de outros ventos, impedindo o avanço de frentes frias pelo território brasileiro. Com isso, as frentes ficam estacionadas por mais tempo na Região Sul, diz o Inmet.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a cidades com registro de temperaturas mais altas e tempo mais seco na região nesta terça-feira (26) foram: Guanambi (41°C), Matina (39°C) e Carinhanha (42°C). Nos três municípios, a umidade relativa do ar está em apenas 20%. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o climatologista do Departamento de Geografia da Uesb, Rosalve Lucas, apontou que o bolsão de calor que atinge a região é um produto do El Niño que deve prevalecer no sudoeste baiano até a próxima semana. O fenômeno provoca o aumento das temperaturas e a redução drástica da umidade relativa do ar. Segundo o climatologista, os efeitos interferem no ambiente e em todas as atividades que produzimos. As temperaturas próximas e até acima de 40°C fizeram com que várias prefeituras da região emitissem um comunicado alertando a população para reforçar a hidratação, bem como adotar outras medidas para lidar com a onda de calor. Lucas destacou que, nessas condições, o corpo humano perde muita água e é preciso repor o líquido para evitar casos de desidratação, especialmente em crianças e idosos. “As pessoas tendem a ter maiores problemas de saúde relacionados ao trato respiratório e à pele”, pontuou. Apesar das condições climáticas severas, o climatologista lembrou que a onda de calor é típica do fenômeno do El Ninõ e deve demorar mais uns 10 a 15 dias, se dissipando de forma gradual em todo país.
A prefeitura Francisca Alves Ribeiro (PT), a Chica do PT, suspendeu, nesta terça-feira (26), as aulas na rede municipal de ensino na cidade de Carinhanha, na região sudoeste da Bahia, por conta da alteração climática que resultou em excessivo calor. As atividades escolares estão suspensas até a próxima sexta-feira (29). Segundo apurou o site Achei Sudoeste, no dia em que publicou o decreto 110/2023, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o município registrou 42°C. De acordo com o documento, a medida visa resguardar a saúde e assegurar a qualidade do ensino-aprendizagem dos alunos. A gestora ainda determinou que a Secretaria Municipal de Educação planeje a reposição das aulas podendo ocorrer, inclusive, aos sábados. Chica do PT ainda suspendeu o processo eleitoral complementar para gestores escolares, que aconteceria na sexta-feira (29). Uma nova data será marcada.
Uma onda de calor atingiu a cidade de Brumado e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) já emitiu um alerta laranja em virtude das altas temperaturas e tempo seco na região. Para esta semana, estão previstas altas temperaturas, próximo aos 40°C, e baixa umidade do ar. A secretaria de saúde do município orientou à população a adotar medidas e cuidados especiais para minimizar os efeitos do calor excessivo. O principal é manter-se hidratado. Beber muita água ao longo do dia é essencial para evitar a desidratação. Além disso, o uso de roupas leves e frescas ajuda a suportar as altas temperaturas, enquanto a aplicação de filtro solar é indispensável para proteger a pele dos raios solares nocivos. Outra recomendação importante é evitar a exposição direta ao sol durante o período mais crítico do dia, que vai de 10h às 16h, quando o calor é mais intenso. A onda de calor pode representar riscos à saúde, especialmente para crianças, idosos e pessoas com condições médicas pré-existentes.
A onda de calor que havia sido prevista pelos institutos de meteorologia para várias partes do Brasil atinge a maioria dos municípios do sudoeste baiano nesta segunda-feira de primavera. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou 41°C em Guanambi e, na cidade de Matina, 42°C. Nos dois municípios, a umidade do ar está em apenas 20%. O Inmet mantém o alerta laranja de onda de calor e baixa umidade do ar para os próximos dias da semana, principalmente no território do Sertão Produtivo, onde os termômetros devem continuar registrando temperaturas acima dos 40°C nesta terça-feira (26). A população deve ingerir bastante água e líquidos diversos. A palavra de ordem é hidratação.
A MetSul Meterorologia adverte para um episódio excepcional de calor em grande parte do Brasil nos próximos dias. As marcas esperadas entre esta semana e a próxima vão superar em muitos os valores médios históricos de temperatura máxima em todas as cinco regiões do país com alto potencial de quebras de recordes para o mês de setembro e talvez até absolutos. Uma massa de ar extremamente quente vai cobrir o Brasil nos próximos dias. Já faz muito calor neste começo de semana no Centro-Oeste e no Sudeste, mas na segunda metade da semana a massa de ar se reforça ainda mais com temperatura atipicamente elevadas, mesmo calor intenso não sendo incomum nestas áreas do território nacional no mês de setembro. Trata-se de uma situação de elevado perigo pela severidade do calor esperado e que demandará atenção das autoridades. Serão vários estados em que o calor será muito intenso a extremo. A massa de ar quente vai afetar com força e marcas perto ou acima de 40ºC, por exemplo, o Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Rondônia, Amazonas, Pará, Tocantins, Bahia, Piauí e Maranhão. O pior do calor deve ocorrer no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul com marcas acima dos 40ºC na maioria das cidades dos dois estados, mas que podem atingir temperaturas máximas mais extremas em particular na região do Pantanal e proximidades. Esta região do Centro-Oeste vai estar junto ao centro da grande cúpula de calor que estará concentrada entre o Paraguai e os estados do Mato Grosso do Sul e do Mato Grosso. Pontos destas áreas podem atingir marcas tão extremas como 43ºC a 45ºC nesta região do centro do domo de calor. Marcas perto ou acima dos 40ºC devem se dar ainda em muitas cidades do Norte, de Goiás, do Sudeste do Brasil e de alguns estados do Nordeste, como no Oeste da Bahia, no Maranhão e no Piauí. No Rio de Janeiro, algumas estações também podem superar os 40ºC no próximo fim de semana. Em Minas Gerais, o Triângulo Mineiro e o Noroeste do estado devem ser as áreas mais afetadas pelo calor extremo com máximas superiores aos 40ºC. O pico do calor em intensidade deve se dar entre o final desta semana e o começo da semana que vem. Modelos numéricos chegam a indicar temperatura no nível de pressão de 850 hPa (equivalente a 1.500 metros de altitude) perto de 30ºC no Centro-Oeste do Brasil, o que apenas se verifica em massas de ar extremamente quentes, como a que atingiu o Sudoeste dos Estados Unidos no mês de julho deste ano.
O meteorologista e consultor climático Francisco de Assis Diniz falou sobre os efeitos do El Niño ao site Achei Sudoeste. Segundo Assis, nesta primavera, não haverá um índice de chuvas tão grande como o registrado nos meses de novembro e dezembro do ano passado. A redução se deve ao fenômeno do El Niño e ao aquecimento das águas superficiais no Oceano Pacífico. “Essa situação indica um El Niño moderado. A previsão é que ele pegue seu pico maior agora no final do ano, entre novembro, dezembro e janeiro. Isso não é bom pra o sudoeste da Bahia porque pode haver redução na precipitação”, explicou. O meteorologista afirmou que, no período, a previsão de chuvas é abaixo do esperado, menos da metade do índice registrado no ano passado. Em outubro, as chuvas da primavera devem começar, porém bem abaixo do normal no Sertão Produtivo da Bahia. A previsão deve impactar diretamente nas produções rurais, visto que o El Niño vai adiar o maior volume de chuvas para os meses de fevereiro e março. “Não é bom porque o melhor pra condição do plantio é a chuva logo no início da primavera”, pontuou.
Subiu para 47 o número de mortes em decorrência das tempestades que atingiram o Rio Grande do Sul. De acordo com balanço divulgado nesta terça-feira (12) pela Defesa Civil do estado, há ainda 46 pessoas desaparecidas. O último óbito foi registrado no município de Colinas, que registra duas mortes até o momento. A cidade com o maior número de mortes é Muçum, com 16 já confirmadas. Roca Sales contabiliza 11 mortos. Na sequência vem Cruzeiro do Sul (5), seguido de Lajeado (3); Colinas, Estrela e Ibiraiaras (com 2 óbitos, cada). Bom Retiro do Sul, Encantado, Imigrante, Mato Castelhano, Passo Fundo e Santa Tereza registraram até o momento um óbito cada. Segundo a Defesa Civil, há 46 pessoas desaparecidas, sendo 30 em Muçum; 8 em Lajeado e 8 em Arroio do Meio. Até o momento, 3.130 pessoas foram resgatadas. Há 4.794 desabrigados e 20.517 desalojados em decorrência das chuvas que afetaram 97 municípios e 340.928 pessoas, além de deixar 925 feridos.
Um ciclone extratropical se formou no Rio Grande do Sul na noite desta segunda-feira (4). De acordo com o G1, os estragos da virada no tempo começaram a ser vistos ainda durante o dia em mais de 40 cidades, que registram fortes rajadas de ventos, aumento do nível dos rios, pessoas desabrigadas e quatro mortes em três cidades (Mato Castelhano, Passo Fundo Ibiraiaras), entre outros transtornos. De acordo com a Defesa Civil do RS, o número de desalojados na noite de segunda-feira (4) era de 215. Os desalojados são de cinco cidades, sendo que a mais afetada é Nova Bassano, com 90 desalojados. As cidades mais atingidas estão nas regiões Norte, Serra e Vale do Taquari.
Em Brumado, os moradores da Rua Rui Barbosa tiveram suas casas invadidas pela água do temporal registrado na cidade, na noite desta quinta-feira (31). Os prejuízos foram enormes na via. A baiana Val do Acarajé teve novamente a sua casa invadida pela enxurrada. Ao site Achei Sudoeste, ela disse que pediu socorro aos vizinhos para retirar os netos de dentro de casa com medo de que eles fossem carregados, tamanha a força da água que entrou no local. “Perdi tudo: sofá, guarda-roupa, cama, dois freezers, geladeira e meu material de acarajé tudo. Meu meio de sobrevivência foi embora. Não sei o que vou fazer”, contou, com a voz embargada de emoção. A dona de casa Adriana culpou a prefeitura pelo desastre, visto que, após a obra que subiu o nível da rua, realizada pelo poder público, as residências passaram a ser invadidas pelas águas sempre que chove na cidade. As vizinhas passaram a madrugada em uma força tarefa para tentar salvar os próprios bens. “Ninguém merece viver uma situação dessa. Existe o fenômeno da natureza, mas isso aqui nunca aconteceu. É muito sofrimento. As pessoas não sabem o que estamos passando”, relatou, questionando quem irá arcar com os prejuízos. A estimativa é de que choveu cerca de 140 mm somente na noite de ontem em Brumado.
Morador da Rua Rui Barbosa, em Brumado, o pedreiro José do Carmo voltou a ter a sua casa invadida pelas águas da forte chuva que caiu na cidade de Brumado, na noite desta quinta-feira (31). A água e a lama entrou em todos os cantos da casa. Além dos móveis e dos veículos, desta vez, o pedreiro também perdeu todo seu material de trabalho. Ao site Achei Sudoeste, ele relatou que a água subiu cerca de 90 cm dentro da residência. Carmo culpa a prefeitura pelos prejuízos, visto que, somente após as obras realizadas pelo poder público na rua, a água das chuvas passou a invadir as casas na via.
“Subiu o nível das ruas mais do que das casas e, agora, é só chover que a água entra pra dentro de casa. Antes não acontecia isso”, afirmou. Há anos, os moradores apelam para que a prefeitura resolva o problema, porém sem sucesso. O pedreiro lamentou o ocorrido e disse que terá de recomeçar tudo de novo. “A prefeitura nunca dá satisfação nenhuma. É pedir força a Deus e começar tudo de novo outra vez. Aqui foi a mão errada do homem e não a natureza. É desesperador”, falou.
A tempestade que caiu na cidade de Brumado no final da tarde desta quinta-feira (31), com ventos fortes, causou danos no Hospital Municipal Professor Magalhães Neto. Vídeo que circula na internet mostra corredores da unidade alagados. Até o momento, não há relatos de prejuízo no atendimento de pacientes internados. A direção do Hospital Municipal ainda não se pronunciou.
O trânsito ficou congestionado após um forte temporal que está caindo no município de Brumado nesta quinta-feira (31). Ruas e avenidas estão engarrafadas e os motoristas estão com dificuldades no retorno para suas residências. O motorista Florisvaldo Alves, conversou, por telefone, com o site Achei Sudoeste e narrou a dificuldade em retornar para casa. Ele estava na Avenida Doutor Antônio Mourão Guimarães, no centro comercial da cidade, no momento da tempestade. “A situação aqui está caótica. Já vi chuva aqui em Brumado, mas essa tão rápida e as ruas todas interditadas. Está tudo parado”.
A água invadiu diversas empresas no corredor comercial da capital do minério. “Está tudo alagado. Muitos transtornos”, garantiu. Relatos apontam quedas de muros de terrenos e residências. Um veículo caiu em um buraco na rua nas proximidades da Câmara Municipal de Brumado.
A cidade de Brumado está sendo atingida por fortes chuvas e rajadas de vento na noite desta quinta-feira (31). Segundo apurou o site Achei Sudoeste, as ruas e avenidas estão alagadas e árvores foram arrancadas. Veículos estão ficando submersos e sendo levados pela água. A chuva assustou os moradores do município, que além da forte tempestade, os raios e trovões deixam a população com medo. Diversas quedas de energia elétrica estão ocorrendo em toda a cidade. Já chove por mais de uma hora em Brumado.
Entre a noite de segunda-feira (28) e a madrugada de terça-feira (29), choveu cerca de 62 mm na cidade de Livramento de Nossa Senhora, na região sudoeste da Bahia. O registro foi feito pelo pluviômetro da Associação do Semiárido da Microrregião de Livramento (Asamil). Uma onda de calor com altas temperaturas foi registrada na cidade nos últimos dias e havia a previsão de chuvas na região. No entanto, o Instituto Clima Tempo apontava apenas 8 mm de chuva. O maior volume de precipitação é aguardado na sexta-feira (1º), quando são esperados 12 mm. Durante a semana, a temperatura varia entre 20°C e 27°C.
Uma chuva atípica e com intensidade incomum para a época do ano atingiu dezenas de cidades da região sudoeste da Bahia na noite desta segunda-feira (28). Com os últimos registros de chuvas na primeira quinzena de maio, a precipitação atmosférica acalentou a forte temperatura que bateu recordes na última sexta (25), na região de Guanambi, registrando 37,1°C, sendo a maior temperatura já registrada na cidade e região para a época, nos últimos 15 anos. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, além das cidades de Brumado e Guanambi, foram registradas fortes chuvas em Livramento de Nossa Senhora, Riacho de Santana, Matina, Palmas de Monte Alto, Caetité, Carinhanha, Sebastião Laranjeiras, Igaporã e Ibiassucê. Com o tempo fechado no Aeroporto Municipal Isaac Moura Rocha, o avião ATR-72 da VoePass Linhas Aéreas com passageiros de Salvador, que decolou às 18h42 do Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães teve de abortar a operação de aterrissagem por falta de condições seguras devido ao mau tempo, sendo obrigado a retornar para a capital do Estado, pousando em segurança em Salvador às 21h11.
As fortes chuvas causaram estragos na noite desse sábado (28) na cidade de Itapetinga, na região sudoeste da Bahia. Apesar de característicos do fim de inverno, os temporais atingiram a região com força inesperada. Foram registradas árvores caídas, casas destelhadas e parte da cidade, ficou sem energia elétrica por horas. Apesar do impacto, não houve registro de feridos. “Muita chuva e muito vento. Árvores caídas, fios destruídos, cidade parcialmente e energia por isso”, comentou a prefeitura de Itapetinga. Para tentar diminuir os problemas, as equipes da Defesa Civil foram chamadas para avaliar estruturas e saber o impacto efetivo da chuva nelas. As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste.
Uma ventania atingiu a cidade de Barreiras, no oeste da Bahia, na tarde deste sábado (26), e deixou a cidade encoberta de poeira. As informações são do G1. A força dos ventos derrubou uma árvore na BR-135, o que causou interdição do fluxo de veículos. Em vídeos postados nas redes sociais, é possível verificar o barulho típico dos ventos intensos e o céu marcado por poeira. O fenômeno exigiu atenção redobrada de motoristas por conta da baixa visibilidade. De acordo com o site do Climatempo, a velocidade dos ventos em Barreiras chegou a quase 15 quilômetros por hora por volta do meio-dia. Somente por volta das 15 horas teve início a redução na velocidade, que caiu para quase 12 quilômetros por hora. De acordo com o doutor em geografia Evanildo Santos Cardoso, que é professor da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), o fenômeno registrado na cidade é causado pelo encontro de massas de ar. Em períodos de tempo seco, as massas de ar com diferentes temperaturas se encontram e produzem uma terceira massa de ar com velocidade intensa. O professor explica que esse tipo de fenômeno pode provocar queda de árvores, destelhar imóveis e causar pequenos danos.
O Brasil vai enfrentar uma onda de calor a partir desta terça-feira (22). De acordo com o Climatempo, os termômetros sobem devido uma grande massa de ar quente e seco que cobre grande parte do Brasil. Essa onda de calor, segundo especialistas, é mais comum de ocorrer nos meses de setembro e outubro. As regiões que mais devem sentir a elevação das temperaturas são a Sudeste e o Centro-oeste, com máximas perto ou acima de 40ºC em vários pontos Segundo o Climatempo, a previsão para o Nordeste é de tempo seco e sem chuvas, com baixos valores de umidade relativa, principalmente, em áreas do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) e interior da região. Podem ocorrer baixos acumulados de chuva no litoral sul da Bahia.
O mês de agosto começa nesta terça-feira (1º) com uma "cara" típica de El Niño: um maior volume de chuvas no Sul, menos no Norte e um clima mais quente em quase todo o Brasil, principalmente no Centro-Sul. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a tendência é de chuvas próximas ou ligeiramente abaixo da média em quase todo o Norte e Nordeste do país durante o mês. De acordo com o G1, é importante destacar aqui que, nesta época do ano, “chuvas dentro da média” significam volumes considerados baixos para a maior parte do país, já que este é um dos principais meses da época seca. Já nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, espera-se volumes próximos ou ligeiramente abaixo da média, com possibilidade de chuvas localizadas no litoral do Sudeste devido a frentes frias. Enquanto isso, no Sul, agosto será marcado por volumes de chuva que devem ficar próximos ou acima da média no leste dos estados, mas abaixo da média no noroeste e oeste do Paraná. E no quesito temperaturas, de modo geral, elas estarão acima ou dentro da média em quase todo o país, mas com episódios de frio na virada da quinzena e possivelmente no final do mês que vão se concentrar especialmente na região Sul do país.
Cientistas apontam que a probabilidade de que 2023 seja o ano mais quente já registrado está aumentando. Nesta semana, a temperatura média diária da terra teve altas inéditas nos registros mantidos por agências climáticas nos EUA e na Europa. Apesar de que eles sejam baseados em dados que só remontam até meados do século 20, eles “quase certamente” refletem os dias os mais quentes que o planeta viveu durante um período muito mais longo –“de provavelmente pelo menos 100 mil anos”, segundo Jennifer Francis, cientista sênior no Centro de Pesquisa de Clima Woodwell. No mês passado, o mundo teve junho mais quente registrado por uma “margem substancial”, de acordo com um relatório do Serviço de Alterações Climáticas Copernicus da União Europeia. Mesmo que os cientistas considerem os registros alarmantes, a maioria deles não se surpreende – embora se sintam frustrados que os seus avisos tenham sido ignorados durante décadas. As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste.
Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o geógrafo e pesquisador na Universidade do Sudoeste da Bahia (Uesb), Rosalve Lucas Marcelino, informou que o inverno de 2023 terá influências da La Niña e também do El Niño. Os dois eventos raramente aparecem juntos e, segundo o pesquisador, a mistura das características dos fenômenos extremos irá causar uma confusão na distribuição dos dias frios e quentes nessa época do ano. “Geralmente, aqui pra nossa região, essa época do ano fica bem mais frio do que o normal. Então, a gente vai ter uma mistura de dias com elevação na temperatura e dias com queda brusca na temperatura”, explicou. Segundo o climatologista, durante à noite, as temperaturas vão cair drasticamente e, ao longo do dia, haverá uma elevação nas temperaturas. “Vai ser um inverno com diferenças bem bruscas nas temperaturas até, mais ou menos, o mês de setembro. O mês de julho será o ciclo de maior frio”, acrescentou. Nas regiões mais frias, como Vitória da Conquista, as temperaturas podem chegar a 8°C, com sensação térmica de 2°C.
Um tremor de terra foi registrado na região do município de Maracás, no centro-sul da Bahia. De acordo com o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Labsis - UFRN), os abalos sísmicos aconteceram na quarta-feira (14). De acordo com o G1, o tremor aconteceu às 16h46 e a magnitude preliminar foi calculada em 2.0 mR. Não há informações se moradores do município sentiram ou ouviram o temor. No dia 27 de maio outro evento sísmico foi registrado em Maracás, o último divulgado pelo LabSis/UFRN no estado da Bahia. A magnitude preliminar do tremor foi calculada em 2.1 mR.
A previsão do tempo aponta que os meses de março e abril devem ser de muitas chuvas na região de Brumado. O prognóstico climático sinaliza que as condições de precipitação pluvial serão acima da média. De acordo com as previsões meteorológicas, pode chover entre os dias 02 e 03 de março. Já para o mês de abril, haverá boas condições de chuva durante todo o período. O bimestre deve apresentar temperaturas com média entre mínima de 20°C e máxima de 33°C. Por sua vez, a umidade relativa do ar deve ficar abaixo dos 40%. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ideal, nesse caso, é que a umidade varie entre 50% e 80%.