A Bahia registrou 2.161 casos de Covid-19 e 19 mortes pela doença nas últimas 24h, segundo o boletim divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) nesta terça-feira (26). Além disso, 7.487 casos estão ativos. Dos 1.651.794 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.614.006 são considerados recuperados e 30.301 tiveram óbito confirmado. No entanto, os dados ainda podem sofrer alterações, conforme alertou o órgão estadual. O boletim também traz dados com 1.945.872 casos descartados e 357.083 em investigação. O estado contabilizou 67.358 profissionais da saúde que testaram positivo Covid-19. Os dados mostram ainda as taxas de ocupação de leitos. A taxa de ocupação das UTIs adulto no estado é de 54%. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta terça-feira.
A influenciadora digital Aloma Gomes, 24 anos, está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal Professor Magalhães Neto, em Brumado (veja aqui), aguardando concluir os protocolos para ser transferida para uma UTI avançada. Aloma será tratada no Hospital Geral Roberto Santos em Salvador. Uma UTI aérea fará a transferência da brumadense para a capital baiana. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o esposo da influenciadora, Hudson Caires, explicou que, embora o quadro de saúde seja delicado, a paciente foi estabilizada após receber transfusão de sangue. “O pessoal da UTI aqui está dando todo suporte. Agora, é aguardar a transferência para o Hospital de Salvador, onde tem os especialistas que atendam o que ela precisa”, informou. Segundo Hudson, Aloma possui um sangramento no intestino, mas a equipe médica ainda não constatou as causas deste, visto que precisam ser feitos exames mais aprofundados com hematologista, cirurgião vascular e gastroenterologista. A influenciadora é portadora de trombofilia e, há dois anos, ficou meses internada em uma UTI para tratar uma trombose no intestino.
A influenciadora digital Aloma Gomes Meira, 24 anos, está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Hospital Municipal Professor Magalhães Neto (HMPMN), em Brumado, desde o último dia 12 de julho. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, Aloma ainda está sem diagnóstico fechado, tendo sangramento, provavelmente, partindo do intestino delgado. A brumadense já precisou fazer transfusão de sangue e uma campanha foi mobilizada na última semana. De acordo Hudson Caíres, esposo de Gomes, o quadro dela é estável, mas uma nova transfusão de sangue será necessária. Ainda de acordo com Hudson, ela havia tido alta da UTI na quarta-feira (21), mas precisou retornar no sábado (23). A equipe médica já fez a regulação da paciente para ser transferida para uma UTI com suporte avançado. Com a centralização da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), em Salvador, a vaga ainda não foi disponibilizada para a transferência de Aloma. A população de Brumado está mobilizada e fazendo diversas postagens nas redes sociais, para que o Governo da Bahia, através da Sesab, agilize a transferência de Meira para uma UTI com suporte avançado.
A secretaria de saúde da Bahia (Sesab) está investigando dois casos suspeitos de varíola dos macacos no município de Vitória da Conquista, a 132 km de Brumado. De acordo com a Sesab, em todos os casos, as medidas sanitárias de monitoramento dos contactantes próximos e o isolamento foram adotadas. Outros 11 casos suspeitos estão sendo investigados. São notificações dos municípios de Salvador (5), Santo Antônio de Jesus (2), Camaçari (1), Camamu (1), Ilhéus (1) e Porto Seguro (1).
A Secretaria de Saúde de Salvador (SMS) confirmou, nesta quarta-feira (20), o terceiro caso de varíola dos macacos na capital baiana. De acordo com a SMS, o paciente tem 31 anos e mora em Salvador. Os sintomas foram iniciados em 13 de julho deste ano. Antes desse caso, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) já tinha confirmado dois casos da doença na capital baiana. Na tarde desta quarta, o órgão estadual ainda não confirma esse terceiro caso. A Monkeypox se assemelha à varíola humana, que foi erradicada em 1980. Os principais sintomas da doença são febre, dores de cabeça, musculares e nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, geralmente dividida em dois períodos: Invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa; Erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre. A erupção tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.
Os centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) de Salvador e o da Bahia, confirmaram o segundo caso de varíola dos macacos, no estado, nesta quinta-feira (14). A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). De acordo com a Sesab, o paciente mora em Salvador e tem histórico de viagem internacional. O primeiro caso na Bahia foi confirmado na quarta-feira (13). O outro registro suspeito foi descartado e mais quatro notificações de residentes da capital baiana estão sendo investigadas. Os resultados dos exames sairão nos próximos dias. O outro registro suspeito foi descartado e mais quatro notificações de residentes da capital baiana estão sendo investigadas. Os resultados dos exames sairão nos próximos dias. A Monkeypox se assemelha à varíola humana, que foi erradicada em 1980. Os principais sintomas da doença são febre, dores de cabeça, musculares e nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas
A Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) anunciou, nesta sexta-feira (14), disponibilizou mais 114 leitos para assistência a pacientes com Covid-19, por causa do aumento da demanda apresentada no estado. Ao todo são 30 de terapia intensiva (UTI) e 84 clínicas. De acordo com a Sesab, há ainda a previsão de abertura de outros 60 leitos, sendo 30 de UTI e 30 clínicos, até segunda-feira (18), em Salvador, Valença e Camacan. A Secretaria da Saúde do Estado monitora diversos indicadores em relação à Covid-19. Entre os indicadores estão número de novos casos, total de casos ativos e taxa de ocupação. Segundo a secretaria, caso haja necessidade, mais leitos específicos para o tratamento de pacientes com Covid-19 podem ser disponibilizados. A Sesab informou que os municípios também têm autonomia para ampliar a oferta de leitos e definir medidas mais restritivas.
Os centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) de Salvador e o da Bahia confirmaram o primeiro caso da doença causada pelo vírus Monkeypox (conhecida como varíola do macaco) nesta quarta-feira (13), após exame laboratorial. As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste. O indivíduo é residente na capital baiana e chegou a ser internado em uma unidade hospitalar privada com a tríade de sintomas da doença: febre alta de início súbito, adenomegalia e erupção cutânea. Atualmente o indivíduo encontra-se em isolamento domiciliar em Salvador. As medidas sanitárias de monitoramento dos contactantes próximos, bem como isolamento foram adotadas. Além disso, dois outros casos suspeitos, sem ligação com o confirmado, aguardam resultado do exame laboratorial a ser divulgado nos próximos dias. A varíola do macaco é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A doença cursa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre. A erupção tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.
A Bahia registrou 4.780 casos de Covid-19 e 17 mortes pela doença nas últimas 24h, segundo o boletim publicado pela Secretaria da Saúde do estado (Sesab) nesta quarta-feira (6). Ao todo, são 17.336 casos ativos em todo o estado. Desde o início da pandemia, dos 1.596.049 casos confirmados, a Bahia contabiliza 1.548.647 casos considerados recuperados e 30.066 mortes. De acordo com o G1, o boletim desta quarta registra ainda 1.914.315 casos descartados e 348.077 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta quarta-feira.
Em Guanambi, a 141 km de Brumado, o aumento no número de casos da Covid-19 adiou o retorno das aulas em uma semana (veja aqui) e uma reunião de avaliação está marcada para sexta-feira (8). De acordo com o jornal Correio, as cidades de Barreiras, Bom Jesus da Lapa e Porto Seguro e Paulo Afonso também registraram aumento significativo do número de casos ativos da doença. Juntas as cinco cidades concentram cerca de 15% do total de casos confirmados na Bahia. Com 639 pacientes infectados, Guanambi voltou a impor a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados. Nesta segunda, os estudantes deveriam retornar às escolas, mas a volta às aulas foi adiada por conta do cenário. O Comitê de Enfrentamento a Covid-19 da cidade divulgou um comunicado informando que os dados serão observados de forma diária e, na sexta (8), a equipe irá avaliar a publicação de um novo decreto, com novas determinações. A Bahia tem cerca de 13 mil casos ativos da doença, 30 mil óbitos e 1,5 milhão de pacientes recuperados.
Um princípio de incêndio atingiu a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neurológica do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador, na noite de domingo (3). De acordo com o G1, não há registro de feridos. Segundo a assessoria de comunicação do hospital, o fogo começou após um curto-circuito no painel de um dos leitos. As chamas foram extintas por profissionais do hospital, que precisaram quebrar algumas janelas para que a fumaça fosse dissipada. O Corpo de Bombeiros foi acionado. A assessoria do hospital informou ainda que todos os pacientes da UTI neurológica passaram por avaliação médica, e foram transferidos para outras unidades do próprio hospital. Os profissionais também foram avaliados e liberados.
A Bahia continua com números de pacientes com Covid-19 em alta. Nesta quinta-feira (30), o estado tem 9.740 pessoas com coronavírus ativo. O estado registrou uma morte nas últimas 24 horas, vítimas da Covid-19, e 3.720 novos casos ativos, de acordo com o boletim publicado pela Secretaria da Saúde do estado (Sesab). De acordo com o órgão, a taxa de novos casos corresponde a um crescimento de +0,24% em relação ao boletim anterior, divulgado na quarta (29), e 2.049 pessoas foram consideradas recuperadas nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a Bahia contabiliza 30.031 mortes causadas pela doença, com 1.576.509 de casos confirmados. O boletim desta quarta-feira registra ainda que 1.909.442 casos foram descartados e 343.586 permanecem em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17h desta quinta. Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.
Um estudo feito pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, com dados do Ministério da Saúde, identificou que 80.124 nordestinos tiveram membros inferiores amputados entre 2012 e 2021. Segundo o G1, a Bahia lidera o ranking na região e, somente no estado, foram 21.069 casos - o que equivale a 26% do total. Ainda de acordo com a entidade, até 2020, antes da pandemia, a região Nordeste registrava uma média diária de 25,20 procedimentos. No ano seguinte, este número passou para 25,84. Nos dois anos, 18.631 nordestinos tiveram membros amputados, o que representa média mensal de 776,29. De acordo com especialistas, um dos motivos do crescimento do número é que muitas pessoas deixaram de fazer o acompanhamento dos fatores de risco durante o período.
A Bahia tem 6.946 pessoas com coronavírus ativo nesta terça-feira (28). O estado registrou cinco mortes de pessoas nas últimas 24 horas, vítimas da Covid-19, e 2.624 novos casos ativos, de acordo com o boletim publicado pela Secretaria da Saúde do estado (Sesab) nesta terça. De acordo com o órgão, a taxa de novos casos corresponde a um crescimento de +0,17% em relação ao boletim anterior, divulgado no segunda (27), e 1.598 pessoas foram consideradas recuperadas nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a Bahia contabiliza 30.024 mortes causadas pela doença, com 1.570.045 de casos confirmados. O boletim desta terça-feira registra ainda que 1.907.228 casos foram descartados e 342.097 permanecem em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17h desta segunda. Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.
A Bahia chegou a 6.633 casos ativos de Covid-19 nesta sexta-feira (24). Nas últimas 24 horas, 1.315 casos e um óbito pela doença foram registrados, segundo dados divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). Desde o início da pandemia, a Bahia contabilizou 1.566.215 casos confirmados, 1.529.571 recuperados e 30.011 mortes. Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas. O boletim contabiliza ainda 1.905.278 casos descartados, 340.964 em investigação e 64.266 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Os dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta quinta-feira (23).
Cerca de 1 milhão de preservativos devem ser distribuídos pelo Governo da Bahia nos municípios de Salvador, Amargosa, Ibicuí, Ipiaú, Ilhéus e Itabuna, de 23 de junho a 2 de julho, locais onde as festas juninas têm mais concentração de pessoas nessa época. A iniciativa do Estado considera um cenário nacional onde apenas 50% das pessoas usam camisinha nas relações ocasionais. Além disso, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) também recomenda se vacinar contra a Covid-19 antes dos festejos. As infecções sexualmente transmissíveis são doenças causadas por vírus, bactérias ou parasitas. As ISTs aparecem, principalmente, no órgão genital, mas pode surgir também em outras partes do corpo (palma das mãos, olhos, língua). “Realizamos ações em municípios com um grande fluxo de pessoas, possibilitando intensificar a ação educativa no que tange a prevenção das ISTs, bem como estamos estimulando a vacinação contra a Covid-19, pois temos mais de 4,5 milhões de baianos acima de 12 anos que já poderiam ter se vacinado com a 3ª e 4ª doses, mas ainda não foram”, disse a diretora da Vigilância Epidemiológica da Sesab, Márcia São Pedro ao jornal A Tarde. A secretária da Saúde do Estado, Adélia Pinheiro, explicou que, mesmo com o avanço no tratamento do HIV, é necessário que todos fiquem atentos para a prevenção e façam exames regularmente para evitar a transmissão aos seus parceiros. “Acreditamos que essa é uma ação fundamental durante o São João para chamar a atenção de todos para que tenham relações sexuais de forma segura”, afirma Pinheiro.
A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) descartou, nesta quinta-feira (16), o caso suspeito de varíola dos macacos que estava sendo investigado em um paciente de Salvador. O caso foi investigado pelos centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) da capital baiana e do estado. O resultado foi divulgado pelo laboratório de referência nacional. De acordo com a Sesab, a suspeita começou após um morador de Salvador apresentar três sintomas da doença causada pelo vírus Monkeypox: febre alta de início súbito, adenomegalia e erupção cutânea. Ele segue internado em um hospital da rede privada da capital baiana. Monkeypox é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A doença cursa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. A infecção é autolimitada com sintomas que duram de duas a quatro semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre zero e cinco dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre um e três dias após o aparecimento da febre. A erupção tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.
O Laboratório Central da Bahia (Lacen-BA) identificou quatro subvariantes da ômicron no estado. A informação deixou as autoridades em saúde em estado de alerta. De acordo com a Sesab, 873 amostras coletadas durante o primeiro trimestre desse ano foram analisadas pelo Lacen e 799 sequências foram divulgadas. A análise detectou 730 infecções por subvariantes da ômicron, ou seja, mais de 90% dos sequenciamentos realizados. Do total, o maior número de casos é do subtipo BA.1, com 660 infectados. A variação BA.1.1 registra 57 ocorrências, seguida pela BA.2, com 11. A mais recente, identificada em abril, é a XF, que tem duas confirmações. As subvariantes foram registradas em pacientes de 193 dos 417 municípios baianos. O maior número de contaminações foi em Eunápolis, no extremo sul do estado, com 176 registros da sub-variante BA.1, seguido de Salvador, com 99.
Os centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) de Salvador e o da Bahia acompanham o primeiro caso suspeito da doença causada pelo vírus Monkeypox (conhecida como varíola do macaco). O indivíduo residente na capital baiana foi internado com a tríade de sintomas da doença: febre alta de início súbito, adenomegalia e erupção cutânea. As informações são da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). O indivíduo encontra-se internado em unidade hospitalar da rede privada, em Salvador. A amostra foi enviada ao Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA), que encaminhou para a referência nacional. Ainda não há previsão de resultado laboratorial. Monkeypox é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A doença cursa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre. A erupção tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.
O governador da Bahia, Rui Costa, pediu, nesta segunda-feira (13), que as pessoas mantenham a vacinação contra Covid-19 em dia, antes dos festejos juninos. Atualmente no estado, mais de 8 milhões de pessoas estão com o esquema vacinal contra a doença incompleto ou sem as doses de reforço. “Graças a vacina a gente percebe que subiu o número de contaminados, mas não subiu o número de internados, não subiu o número de UTIs ocupadas e o número de mortos. Então nesse momento, a gente reforça para que você, que está em casa, que ainda não tomou vacina ou não tomou o reforço ou a quarta dose, está na hora, antes do São João, antes de dançar um forró, tomar seu licor, vai essa semana tomar a vacina”, disse o governador.
Do total de 11,6 milhões de baianos vacinados com as 1ª e 2ª doses de vacina contra a Covid-19, cerca de 6,1 milhões de pessoas simplesmente não voltaram aos postos para reforçar a imunização com as 3ª e 4ª doses. Ou seja, 60% das pessoas estão negligenciando a proteção adicional garantida pelo SUS. “A imunidade cai após 5 meses da vacinação. Por isso é tão importante, neste momento pré-festejos juninos em que grande parte da população se aglomera para dançar, beber e comer, que a população reforce sua proteção a fim de evitar um novo boom de casos após o São João”, esclarece a secretária da Saúde do Estado da Bahia, Adélia Pinheiro. A despeito do aumento do número de casos verificado nas duas últimas semanas, a titular da Sesab esclarece que, no momento, os indicadores avaliados não justificam uma suspensão de eventos ou adoção de alguma medida restritiva. “Ainda que o número de casos ativos tenha crescido, os números de internações e de óbitos não sofreram alterações, o que permite que os eventos sejam mantidos ressaltando a importância da vacinação”, pontua Adélia. A Sesab realiza a distribuição das vacinas para os 417 municípios do estado e os orienta a realizarem ações, junto às lideranças locais, destacando a importância da vacinação, envolvendo a atenção básica e os agentes de saúde da família para a busca ativa das pessoas com esquema vacinal incompleto. A Secretaria Estadual da Saúde também elabora e divulga notas técnicas e alertas epidemiológicos; material educativo com reforço às orientações de prevenção e controle da doença, além de reuniões periódicas com as equipes técnicas regionais de saúde. Segundo a diretora da Vigilância Epidemiológica Estadual Márcia São Pedro, a adoção da dose de reforço das vacinas contra covid-19 é um importante avanço no enfrentamento do vírus. “Ela garante proteção ao indivíduo e bloqueia a transmissão coletiva do vírus. Depois disso, a orientação para quem vai celebrar os festejos juninos é dar preferência a espaços abertos”, reforça a sanitarista.
A Bahia teve um aumento de 166% em casos conhecidos de Covid-19 no mês de junho, em comparação com o mês de maio. Como consequência disso, a procura por testes disparou no estado. O G1 analisou dados referentes aos dias 2 de maio e junho, porque desde a última sexta-feira (3) o Ministério da Saúde não divulga os dados relacionados aos registros da Covid-19. Não há previsão de quando esse sistema será regularizado. No último mês, foram 358 casos contabilizados só no dia 2, enquanto neste mês foram 953 registros na mesma data: um aumento de 595 casos.
O ajudante de pedreiro Joilson Oliveira está há quase um ano a espera por uma cirurgia na coluna por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), em Vitória da Conquista, a 132 km de Brumado. A situação o preocupa já que está desempregado porque sente fortes dores, que o impedem de trabalhar. Joilson Oliveira tem artrodese lombar, um problema na coluna que causa compressão perto da lombar. O ajudante de pedreiro reclama que andar do quarto até a cozinha da casa dele para beber água é uma tarefa penosa. “Eu estou com dificuldade de me locomover. Só fico mais deitado, sentindo muitas dores na articulação e na lombar. Dói demais, então fico mais deitado, só sofrendo nessa cama”, contou ao G1. Ajoelhar, descer ou subir escadas, carregar peso e até ficar parado em pé por alguns minutos são ações que há mais de um ano não consegue fazer. O ajudante de pedreiro começou a sentir fortes dores na coluna em março do ano passado enquanto trabalhava. Ele chegou a fazer uma cirurgia de hérnia. No entanto, as dores continuaram e se agravaram ainda mais. Há mais de um ano Joilson não consegue sair da cama. O pedido para a cirurgia foi feito em 27 de julho de 2021. De lá pra cá, exames precisaram ser refeitos e até agora a família não tem ideia de quando a cirurgia vai acontecer. Desempregado e sem receber o auxílio doença por causa dos atrasos com a greve do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a família não tem condições de pagar a cirurgia. Os familiares dependem do SUS fazer o procedimento. Uma espera, segundo Gilson, que tem trazido muitas dificuldades para família. Por isso, como último recurso a família vai acionar a Defensoria Pública da Bahia (DPE-BA) por meio da Câmara de Conciliação de Saúde. Um serviço oferecido com o objetivo de cobrar do município e do estado, uma reposta e agilidade.
A Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) emitiu um alerta para os municípios baianos sobre os sintomas da varíola dos macacos. Até a manhã desta segunda-feira (30), nenhum caso da doença havia sido registrado no estado. Apesar de ser transmitida pelos primatas, a varíola dos macacos também pode ser propagada por outros tipos de animais como, por exemplo, esquilos e roedores. Ela causa um quadro semelhante a varíola humana, conforme explica o infectologista Antônio Bandeira, que atua como técnico de vigilância epidemiológica da Sesab. “Basicamente o que vai chamar atenção é o indivíduo que viajou – ou vem de fora – e apresenta o que a gente chama de lesões vesiculares pustulosas. Ela começa na cabeça, passa para o tronco e depois tem uma distribuição centrífuga para os membros. É associada sempre a febre, dor de cabeça, dor nas costas e no corpo. Mas o que vai realmente chamar a atenção são essas feridas no corpo”. Para evitar o contágio, é preciso fazer uso de máscara e higienizar as mãos. Antônio Bandeira ainda destacou que a varíola dos macacos é altamente transmissível e pode levar ao óbito. Segundo o infectologista, há uma preocupação muito grande do órgão estadual em relação à doença. “A qualquer momento pode acontecer um caso de varíola dos macacos [aqui no estado], até porque no mundo tem crescido muito e a Bahia é um destino turístico muito forte. Pessoas de fora chegam aqui o tempo todo e temos com os países europeus uma grande comunicação. Temos voos diretos, inclusive, para Portugal e Espanha, e isso facilita muito [a entrada da doença]”, disse ao G1. Além da Bahia, os estados do Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina também emitiram estado de alerta para a doença, principalmente nos aeroportos.
A mãe da adolescente Hemille Graziele Lima Dias, de apenas 13 anos, que faleceu com um tumor cerebral há pouco mais de três meses em Brumado (veja aqui), Elza dos Santos Lima, também marcou presença na manifestação em prol da vida da jovem Silene Rocha de Almeida, de 24 anos (veja aqui). Esta sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e um aneurisma e estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Professor Magalhães Neto, em Brumado. Ela foi transferida para o Hospital Roberto Santos, em Salvador (veja aqui). Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Elza contou que, mesmo tendo se passado 4 meses desde a morte de sua filha, a situação não mudou no Hospital Municipal de Brumado. “Estamos vendo o filme se repetindo novamente porque, há quatro meses, passei por esse mesmo problema: buscando um hospital com UTI e uma equipe de neurocirurgião pra atender Hemille”, relatou. Segundo Elza, foram nove dias de mobilização e muita luta até a vaga ser viabilizada para sua filha. “Por que essa demora? Por que as autoridades não tomam providências? Deixam uma vida à espera e a família angustiada, com um sentimento de impotência. Não temos tempo nesses casos, precisamos correr contra o tempo”, resumiu. A dona de casa cobrou do Município a contratação de uma equipe de neurocirurgiões para atuar na UTI do hospital, visto que a estrutura física já existe.