A Bahia registrou uma explosão de casos confirmados de Covid-19 em novembro. De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), no primeiro dia do mês foram registrados 371 resultados positivos para a doença, já na segunda-feira (28) o número de novos casos foi de 2.258, um aumento de 508%. As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste. Antes de novembro os números seguiam em queda no estado. No início de setembro os casos confirmados foram de 679 para 453 no final dos 30 dias, uma redução de 33%. Em outubro a redução foi ainda maior, indo de 405 para 201, o que representa cerca de 50% a menos. Nesta terça (29), o governador Rui Costa (PT) publicou no Diário Oficial um decreto que reestabeleceu o uso obrigatório de máscaras em alguns ambientes na Bahia, como no transporte público, bares, restaurantes, escolas, cinemas e igrejas (veja aqui). A medida, que já começa a valer hoje, não restringe a realização de eventos de diversas modalidades, mas quem for aproveitar terá que usar a máscara e comprovar que se vacinou nos locais em que haja controle de acesso e venda de ingressos.
Foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), na edição desta terça-feira (29), decreto estadual que determina as circunstâncias nas quais estará reestabelecida a obrigatoriedade do uso de máscaras. A medida, autorizada pelo governador Rui Costa, entra em vigor nesta terça em todo o território baiano e tem objetivo de conter a disseminação do coronavírus após o aumento dos casos de Covid-19. O uso de máscaras voltará a ser obrigatório em transportes públicos, tais como trens, metrô, ônibus, lanchas e ferry boat, e seus respectivos locais de acesso, como estações de embarque; em salões de beleza e centros de estética; em bares, restaurantes, lanchonetes e demais estabelecimentos similares; em templos para atos religiosos litúrgicos; em escolas e universidades; em ambientes fechados, tais como teatros, cinemas, museus, parques de exposições e espaços congêneres. Eventos de diversas modalidades seguem com realização autorizada. No entanto, volta a ser exigido o uso de máscara e comprovação de vacina naqueles em que haja controle de acesso e venda de ingressos. A comprovação de vacinação, em todos os casos em que é solicitada, será feita mediante apresentação do documento fornecido no momento da imunização ou do Certificado Covid, obtido por meio do aplicativo “CONECT SUS”. A necessidade da demonstração de vacinação será obrigatória também para o acesso a quaisquer prédios públicos, nos quais se situem órgãos, entidades e unidades administrativas. Os atendimentos presenciais no Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN) e no Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) ficam condicionados à comprovação da vacinação e à obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção. De acordo com a secretária da Saúde do Estado, Adélia Pinheiro, as medidas contidas no decreto visam reduzir o avanço da Covid-19 no estado. “Essas ações, que poderão ser juntadas a outras a depender da evolução da pandemia, são importantes para que a população esteja melhor protegida e para que possamos deixar todos assistidos”, afirma.
A equipe do serviço de Radiologia Intervencionista do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador, realizou um procedimento chamado ablação por micro-ondas, voltado ao tratamento de duas pacientes oncológicas. Essa é a primeira vez que a técnica, considerada minimamente invasiva, é realizada através do Sistema Único de Saúde (SUS) na Bahia. O procedimento aconteceu na sexta-feira (25). A ablação por micro-ondas é indicada para alguns tipos de câncer primários ou secundários. Segundo o Governo da Bahia, a técnica é considerada uma excelente opção para o tratamento de lesões de uma forma menos invasiva e mais rápida, sem a necessidade de incisões ou cortes na pele, com tempo de recuperação curto e preservação da função dos órgãos nos quais o tumor está alojado. De acordo com os coordenadores do serviço, os radiologistas intervencionistas Gustavo Domingues e Humberto Álvaro, a realização do procedimento foi possível por se tratarem de lesões primárias de tamanho reduzido. As pacientes beneficiadas foram duas mulheres idosas, uma delas com neoplasia primária de rim e outra com hepatocarcinoma, um tumor primário no fígado.
“A ablação por micro-ondas é uma técnica minimamente invasiva que utiliza temperatura para o tratamento de lesões neoplásicas. Nos casos em questão, utilizamos calor para tratar lesões primárias, uma renal e uma hepática. A limitação da técnica se dá pelo tamanho das lesões, com melhores resultados em lesões inferiores a 5 cm, sendo que o tamanho varia de acordo com o órgão e patologia em questão”, explicou Domingues. A ablação por micro-ondas ainda não tem regulamentação no SUS. Realizadas com apoio do Grupo Medicicor, com tecnologia Amica, as cirurgias ocorreram como previsto e as pacientes tiveram alta na manhã de sábado (27). A cirurgia consiste em inserir uma antena – que se assemelha a uma agulha – no órgão afetado, até a ponta encontrar o tumor. Para localizá-lo, são usadas imagens de ultrassom e/ou de tomografia, sem cortes. Dessa forma, uma das vantagens da ablação é a possibilidade de alta no mesmo dia ou no dia seguinte ao procedimento. “Em relação aos outros métodos de ablação, a ablação por micro-ondas confere uma zona de tratamento muito mais previsível do que a realizada com radiofrequência e, ainda, em um tempo muito menor. Em alguns casos, a gente consegue matar um tumor em ciclos de cerca de quatro minutos. E o procedimento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias”, ressaltou o radiologista intervencionista Maurício Amoedo, da equipe do HGRS.
A BQ.1, nova subvariante do coronavírus, foi identificada em cidades baianas pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA). A informação foi divulgada pela Secretaria da Saúde (Sesab) neste sábado (26). De acordo com a secretaria, a linhagem BQ.1 foi identificada em 41 das 128 amostras coletadas entre os meses de outubro e novembro. Os materiais que continham a subvariante são provenientes dos municípios de Salvador, Candeias, Conceição do Coité, Dias D’Ávila, Euclides da Cunha, Ilhéus, Lauro de Freitas, Mairi, Porto Seguro, Ruy Barbosa, São Sebastião do Passé e Simões Filho. Ainda segundo o órgão, os casos de Covid-19 aumentaram nestes municípios. Não há informações sobre o estado de saúde dos pacientes. Para escolha das amostras para o sequenciamento e análise, foram adotados como critérios suspeitas e/ou contatos de variantes de preocupação e variantes de interesse informados pela vigilância; surtos, tripulantes de navio, casos que evoluíram para óbitos; casos de Covid-19 que se agravaram rapidamente; amostras com alta carga viral; além de pacientes com diagnóstico positivo para SARS-CoV-2 com histórico de viagem para região de circulação de variantes de atenção.
Nesta sexta-feira (25), o Hemoba realizará em Brumado um evento especial em homenagem ao Dia Nacional dos Doadores Voluntários de Sangue. Sanitarista da unidade, Elenice Freitas convocou toda comunidade para aderir à campanha, que visa incentivar a doação de sangue e aumentar os estoques do centro. “Precisamos manter o estoque sempre suficiente para quando alguém precisar ter em número satisfatório”, destacou. Neste ano, em virtude da Copa do Mundo, a campanha tem como tema: “Torcida pela vida, sua doação já é um gol”. O Hemoba fica localizado na Rua Manoel Fernandes dos Santos, 87, Jardim Brasil. No local, a programação terá início a partir de 8h. Durante a ação, haverá apresentações musicais, grupo de dança, corte de cabelo, manicure, sorteio de brindes e café da manhã. Os doadores que comparecerem à unidade amanhã receberão uma camisa como brinde. Segundo Freitas, o Hemoba necessita de todos os tipos sanguíneos. “Todas as ações foram planejadas com muito carinho e amor para prestigiar você, doador, que é o nosso campeão. Vamos abraçar essa causa nobre de salvar vidas. O sangue certo é o seu. Precisamos de todos os tipos de sangue”, afirmou.
Com apenas 1 ano e seis meses, o pequeno Bryan Loran Gomes dos Santos já passou por 21 cirurgias em razão de complicações provocadas pela hidrocefalia. A mãe de Bryan, Isabela Pinto Gomes informou que o filho está novamente internado no Hospital Municipal de Brumado, aguardando regulação para o município de Itabuna. O menino precisará fazer uma nova cirurgia, a 22ª, visto que a válvula do cérebro está entupindo com frequência. Segundo Isabela, por causa da hidrocefalia, o filho está acumulando muito líquido na cabeça e a válvula não está dando conta. “Vai precisar de duas válvulas. A cirurgia só é feita em Itabuna ou Salvador”, explicou ao site Achei Sudoeste. Devido à situação, a família pede mais uma vez o apoio da comunidade para conseguir comprar fralda, leite e lenço umedecido. As doações podem ser feitas através da chave Pix: 77999369171 (celular) ou, pessoalmente, na Rua Virgílio Ataíde, nº 60.
Cerca de 7.528.598 de baianos com 12 anos ou mais não se imunizaram contra a Covid-19 ou estão com o esquema vacinal incompleto, conforme dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) da quarta-feira (16). Desse total, 1.009.581 não tomaram a primeira dose, 830.413 não receberam a segunda, 2.930.291 estão com a dose de reforço em atraso e 2.758.313 não se vacinaram com a quarta dose. A Sesab informou que tem imunizantes suficientes para atender as pessoas que não iniciaram ou não completaram o esquema vacinal contra a doença. Até a última segunda-feira (14), quando foi divulgado mais recente boletim epidemiológico da Sesab, a Bahia tinha 833 casos ativos de Covid-19 e cinco mortes. Ainda conforme o boletim, foram registrados 1.012 novos casos da doença.
O governador Rui Costa (PT) descartou, por enquanto, o retorno da obrigatoriedade do uso de máscaras na Bahia. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (17), o chefe do Executivo do estado mostrou preocupação com o aumento de casos de Covid-19, mas afirmou que o quadro não é alarmante. “Ainda não é o momento. Nós estamos acompanhando os dados e monitorando. Os números cresceram, mas ainda não dá para caracterizar como algo fora do padrão que exigisse a volta obrigatória do uso de máscara”, disse o petista ao Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste. No último domingo (13), a Secretaria de Vigilância do Ministério da Saúde voltou a recomendar a utilização de máscaras por conta do avanço das contaminações e, principalmente, por conta do surgimento da subvariante BQ.1.
Apesar do número de casos de Covid crescer em 21 estados brasileiros e o Ministério da Saúde, entidades médicas e especialistas recomendarem reforço das medidas de prevenção como o uso da máscara, na Bahia o cenário ainda não é tão preocupante. De acordo com o último Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), houve uma redução de 0,7% no total de casos do dia 6 até o dia 12 de novembro. Procurada pelo Bahia Notícias parceiro do Achei Sudoeste, a pasta informou que descarta, neste momento, a recomendação do uso de máscaras. De acordo com o documento que detalha a Semana Epidemiológica 45, no período, 1.012 casos foram registrados, uma média de 833 casos ativos (-7,1% em relação a SE anterior) e 5 óbitos foram notificados. Nesta quarta-feira (16), o Estado contabiliza 854 casos ativos. Porém, com a vacinação avançada entre os baianos, apenas 27 leitos de UTI adultos estão ocupados, dos 65 disponíveis, deixando a taxa de ocupação em 42%. O Ministério da Saúde emitiu um alerta para o aumento do número de casos e a circulação de novas linhagens da variante Ômicron e informou que 21 unidades da federação registraram aumento no número de casos, com destaque para Maranhão, Sergipe, Rondônia, Rio de Janeiro, Paraíba, Goiás, Roraima, Amapá, Rio Grande do Norte e Distrito Federal. O Ministério da Saúde disse que até agora não há informações que indiquem um aumento na gravidade da doença. A recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados e pouco ventilados, locais com aglomeração e unidades de saúde é recomendação é especialmente para imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades.
Aumento da sede e da fome, vontades frequentes de urinar, visão turva e até mesmo o cansaço, são alguns dos principais sintomas do diabetes. Segundo dados do Atlas da International Diabetes Foundation, de 2021, no mundo já são 537 milhões de pessoas diabéticas. Deste número, 15,7 milhões são brasileiros. Na Bahia, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), estima-se que existam aproximadamente 203.700 casos. Cerca de 90 a 95% das ocorrências, em geral, são do diabetes tipo 2, e de 5 a 10%, do diabetes tipo 1, mais frequente em crianças e jovens. “O diabetes é uma doença, uma comorbidade, que está associada ao aumento da glicose no sangue. Inicialmente acontece por uma resistência insulínica, porque de tanto açúcar, de tanta farinha branca ser ingerida, acaba que a insulina - que é o hormônio responsável por introduzir essa glicose no fígado ou nas células de gordura - de tanto trabalhar, cria uma resistência a ela [glicose] e você começa a ficar diabético”, explica a nutricionista Carolina Dias ao Tribuna da Bahia. O aumento do número de pessoas com essa comorbidade está atrelado, segundo analisou a diretora do Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia, Reine Chaves, ao crescimento e envelhecimento populacional, maior urbanização, crescente prevalência da obesidade, sedentarismo e maior sobrevida das pessoas com diabetes. “Hoje a gente sabe que o diabetes leva a outras situações, comorbidades, que acabam levando pacientes a morte, a cegueira, a amputação de membros”, acrescenta Carolina.
Como reforço às ações do Novembro Azul, campanha de conscientização para o cuidado com a saúde masculina com ênfase na prevenção ao câncer de próstata, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) reúne os principais dados do Ministério da Saúde (DATASUS, 2022) sobre o tema. Os dados apontam que, entre as causas naturais de mortes entre homens na Bahia, as neoplasias malignas (câncer) figuram como o principal motivo. O câncer de próstata é o segundo em número de casos, atrás apenas do tipo de pele não-melanoma. Apenas em 2021, na Bahia, foram 1,3 mil homens vítimas de câncer de próstata. Em termos relativos, a neoplasia maligna de próstata respondia por 18,9% dos óbitos masculinos por câncer na Bahia em 2021. Ou seja, aproximadamente, de cada 10 homens que morreram em decorrência de alguma neoplasia no estado, dois foram vítimas do câncer de próstata. Relativizando pela população, observa-se uma taxa de 18,7 vítimas a cada 100 mil homens. Diante desse cenário, é importante destacar que a incidência e mortalidade por câncer de próstata é uma realidade no contexto baiano, o que ratifica a importância da campanha Novembro Azul. Contudo, mesmo com as campanhas realizadas nos últimos anos, os dados mostram que houve aumento médio de 3,6% ao ano no número de óbitos em decorrência desse tipo de neoplasia, o que pode estar associado a determinados fatores de risco, como componentes genéticos e histórico na família. Outros fatores de risco estão relacionados ao trabalho, tais como exposição a arsênio e seus componente, exposição a malation (um tipo de agrotóxico), cádmio e seus componentes, radiação ionizante (x e gama), elemento radioativo (tório 232) e trabalho noturno. Contudo, a faixa etária é um determinante crucial nesse tipo de neoplasia: tanto a incidência quanto a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos. Considerando essa elevada participação dos casos de neoplasia maligna de próstata na população masculina, o Instituto Nacional do Câncer (Inca, 2019) estima que para o ano de 2022 serão diagnosticados 65.840 novos casos de câncer de próstata no Brasil, 6.130 na Bahia e 1.090 em Salvador. Relativizando pela população masculina, as taxas são de 63,0 novos casos a cada 100 mil brasileiros; 80,4 por 100 mil homens baianos; e 78,8 a cada 100 mil soteropolitanos. Para a Região Nordeste, essa taxa fica em 72,4 a cada 100 mil homens nordestinos, a maior taxa entre as regiões brasileiras. Vale destacar que, as estimativas apontam taxas mais elevadas para a Bahia e Salvador comparadas ao Nordeste e ao Brasil. Confirmando, assim, o câncer de próstata como uma questão de primeira grandeza na saúde do homem baiano.
Apesar de não haver nenhum registro da subvariante ômicron BQ.1 no estado, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) afirmou, nesta quarta-feira (9), que a população deve ficar atenta para completar o esquema vacinal contra a Covid-19. As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste. Com capacidade de escapar de anticorpos da doença, a imunização é uma ferramenta importante para aumentar a proteção dos indivíduos. Até o momento, informações dão conta da circulação da cepa na cidade do Rio de Janeiro e de duas pessoas infectadas com a BQ.1 no município de São Paulo. De acordo com o órgão estadual baiano, os números relacionados com o coronavírus continuam sendo monitorados, inclusive os novos casos. Os cuidados necessários para evitar a contaminação seguem sendo os mesmos: uma correta higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel.
Faltando pouco menos de dois meses para a estação mais quente do ano, os moradores de Teixeira de Freitas (a de Salvador) estão recebendo uma visita nada animadora com mais frequência: até outubro, a cidade já registrou 165 casos de picadas de escorpiões. Só para se ter ideia, foram 61 casos durante todo o ano passado. Em toda a Bahia, já foram registradas 14.410 ocorrências envolvendo escorpiões em 2022, de acordo com informações fornecidas pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) à reportagem. Além de Teixeira de Freitas, Vitória da Conquista viu os incidentes com picadas aumentarem, levando as secretarias de saúde municipais a criarem serviços específicos para auxiliar a população, como o Serviço de Controle de Escorpiões. O tipo de escorpião mais presente nas residências é o amarelo, considerado típico do Nordeste brasileiro. Ele vive em frestas e buracos mal rebocados; a sujeira também costuma atrair o animal, que encontra morada em entulhos, madeiras empilhadas e aterros. Entretanto, o fator mais agravante para a aparição dos escorpiões é justamente o desmatamento: com as mudanças climáticas e seu habitat na natureza sendo destruído, eles acabam migrando para as cidades. A Vigilância Epidemiológica segue realizando a busca e captura desses animais, e orienta a população a não tentar matar o escorpião por conta própria. Em caso de picada, é recomendado buscar imediatamente por auxílio médico, uma vez que o veneno pode levar à morte em alguns casos e o soro antiescorpiônico é crucial para evitar uma fatalidade. Orientações: Para afastar a presença do escorpião, deve-se cobrir ralos de cozinha e banheiro, evitar frestas nas construções e afastar camas e berços das paredes. Como o animal peçonhento tem predileção por locais escuros, vale conferir roupas e sapatos antes de usá-los. Todo o lixo gerado na casa deve permanecer bem fechado, e quem possui gramado deve recolher as folhas que se acumularem. É bom lembrar que a aplicação de inseticidas (como Baygon) não serve para evitar o surgimento, pois a eficácia ainda não está comprovada e ainda pode afugentar o escorpião, fazendo o risco de acidentes aumentar.
Durante os últimos meses, a alta dos casos de meningite no país se tornou um alerta. Até o meio de outubro deste ano, segundo a SINAN-Net, 309 pessoas tiveram a contaminação da doença confirmada no estado baiano, 50 já perderam a vida. De acordo com a infectologista Jacy Andrade, que é professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), a meningite é uma infecção que atinge o sistema nervoso central e, no geral, costuma apresentar entre os sintomas mais comuns: febre, dor de cabeça e vômito, mas a depender da faixa etária esses sinais de possível contaminação podem ser diferentes e incluir sonolência em idosos e falta de apetite nas crianças. A especialista ressalta que a causa da doença pode estar ligada a vários agentes, como vírus e bactérias, e que a prevenção inclui principalmente as vacinas básicas recomendadas. “É super importante que o adulto, o adolescente, a criança e o idoso estejam com o calendário vacinal atualizado (...). Dependendo do tipo de meningite, as pessoas que têm contato muito próximo com quem tem meningite, às vezes a gente tem a indicação de fazer a medicação profilática. Outras maneiras é, se a pessoa está com um quadro respiratório, é ventilar o ambiente, evitar o contato direto e fazer a higiene porque habitualmente esses microorganismos são transferidos”, destaca. O diagnóstico da doença é feito de forma clínica e laboratorial a depender do tipo da doença. A profissional salienta que caso se sinta febril, com dor de cabeça e vômito, com sintomas evoluindo por mais de 12h ou 24h, é essencial buscar um médico e reforça que a automedicação é contra indicada porque pode mascarar a doença e adiar o diagnóstico. O tratamento depende do tipo de meningite. Dentre os tipos bacterianos registradas no estado, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) informa que foram identificados 9 casos de Doença Meningocócica, com 2 óbitos; 38 casos de meningites pneumocócica, com 12 óbitos; 3 casos de Meningites por Haemophilus, sem registro de óbitos; e 12 casos de meningite tuberculosa, também sem óbitos. Foram também confirmados 73 casos de meningites virais, com 5 óbitos.
Cardiopata, a bebê Maria Laura, de 3 meses, moradora da cidade de Lagoa Real, a 80 km de Brumado, está em estado grave aguardando ser transferida para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na capital do estado para seguir seu tratamento. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, Maria já ficou internada em Salvador por quase dois meses, após alta médica, teve algumas recaídas e precisou ser hospitalizada novamente. Nos últimos dias, Laura precisou ser encaminhada para o hospital duas vezes. Atualmente a bebê está internada no Hospital Geral de Guanambi (HGG) uma vaga em UTI especializada. De acordo com a sua família, até o momento, a regulação ainda não aceita. Através das redes sociais, diversas pessoas compartilharam um card e marcaram o governador da Bahia, Rui Costa (PT), na expectativa de uma intervenção junto a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) para salvar a vida da criança. Até o momento, a vaga ainda não foi liberada.
Vítima de um acidente com bicicleta no dia 14 de outubro, o jovem Alessandro Fernandes, 21 anos, foi encaminhado para o Hospital de Caculé, a 100 km de Brumado, com uma fratura na região mandibular. Desde então, ele está inserido no sistema de regulação, da secretaria de saúde da Bahia (Sesab), mas, até o momento, não obteve sucesso na captação de vaga e não há previsão de quando a mesma sairá. O jovem precisa realizar um procedimento cirúrgico com urgência e, por isso, a família decidiram fazer uma vaquinha online para custear o tratamento. Os interessados em ajudar podem doar qualquer quantia pelo Pix: 77981001838 (Bianka Novaes Souza).
A Bahia tem 123 casos confirmados de "Monkeypox", doença conhecida como varíola dos macacos. A informação foi divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), através do portal de acompanhamento da doença, nesta quarta-feira (19). Salvador registrou 82 casos da doença, seguida de Feira de Santana, com sete, e Conceição da Feira, Lauro de Freitas e Vitória da Conquista com quatro casos cada. Porto Seguro registrou três casos, enquanto Conceição do Coité, Maracás e Santo Antônio de Jesus notificaram dois casos cada. As cidades de Antas, Cairu, Castro Alves, Conceição do Almeida, Conceição do Jacuípe, Ilhéus, Irecê, Itabela, Juazeiro, Mutuípe, Pé de Serra, Teixeira de Freitas e Xique-xique registraram um caso cada. Os sintomas apresentados mais recorrentes são: febre, inchaço nos gânglios (adenomegalia), erupção cutânea, dor de cabeça (cefaleia) e nas costas. Além dos confirmados, a Bahia tem 397 casos suspeitos notificados que aguardam diagnóstico laboratorial, e outros 28 casos prováveis, segundo a Sesab.
De acordo com os dados divulgados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), cerca de 1.700.826 casos de Coronavírus já foram registrados no estado desde o início da pandemia. Desse número, 73.736 ocorreram em crianças menores de 9 anos. Até o momento, 114 crianças, nesta mesma faixa etária, já perderam a vida em decorrência da doença. “O Brasil é o segundo país em mortes de crianças por Covid. As crianças adoecem menos e a forma geralmente é menos grave, mas podem fazer quadros respiratórios graves como os adultos. Tem uma forma tardia que ocorre na infância que é a síndrome inflamatória multissistêmica que também é grave e pode levar à morte. Isto justifica a vacinação para crianças”, destaca a infectologista Ceuci Nunes. Apesar de ser incomum, a especialista explica que a síndrome inflamatória multissistêmica costuma ser preocupante. “[A condição] é uma resposta inflamatória sistêmica exagerada que ocorre de duas a quatro semanas após a infecção pelo SARS-CoV-2, rara, mas que pode levar à morte de crianças. Tem um quadro clínico muito variado e a maioria precisa de UTI”, salienta Ceuci. Ainda segundo a Divep-BA, 637 pessoas estão infectadas com a doença na Bahia. Salvador segue liderando como o município que apresenta maior número de ocorrências, com 376 casos ativos, seguido de Itabuna, com 111, e Lauro de Freitas, com 82. Na última sexta-feira (14), dia em que foi divulgado o boletim epidemiológico mais recente, com registros feitos até as 17h, 306 novos casos foram confirmados na capital baiana, o que retrata uma taxa de crescimento de +0,02%. Ainda não se tem um balanço de quantos desse número são crianças. A taxa de ocupação total dos leitos já chega a 13% na Bahia, que tem 85% das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) também ocupadas. Em Salvador este cenário não é muito diferente. Dos 195 leitos disponibilizados para adultos, 39 estão em uso e restam apenas 3 vagas na UTI. Para os pequenos, do total de 145 leitos da enfermaria pediátrica disponíveis no estado, 9 estão ocupados, restando apenas 10% dos leitos vagos. Na parte da UTI pediátrica, a média de 6% de ocupação se mantém: 7 dos 125 leitos estão em uso. Já na capital baiana, a taxa de ocupação está em 10% e 8%, respectivamente, para a enfermaria pediátrica e para a UTI pediátrica.
O Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen/Ba) identificou 29 diagnósticos positivos de varíola dos macacos (monkeypox) a partir de 9 de setembro, quando a unidade estadual iniciou a análise de amostras da doença. Ao todo, o laboratório já recebeu 881 amostras. Antes, as avaliações eram feitas pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, com intermediação do Lacen. Segundo a diretora do Lacen, Arabela Leal, com diagnóstico feito no próprio estado há maior celeridade na entrega do resultado. Em meses anteriores a setembro, os testes chegaram a demorar um mês para análise final. O Lacen trabalha hoje com diagnóstico das amostras em até cinco dias. Além do tempo, a proximidade regional dá mais segurança ao processo, diminuindo risco de acondicionamento ou extravio da amostra. “O envio de amostra de um lugar para outro era de 48h a 72h, isso quando não tinha nenhum feriado, [depois disso, ao chegar no laboratório de outro estado] houve amostras que levaram mais de 30 dias [para liberar o resultado]. Conosco, começou com prazo de seis dias por causa do volume, mas agora estamos em torno de 5 dias”, afirma. Neste mês, o Lacen recebeu 237 amostras. Destas, apenas sete positivaram. Agosto e setembro tiveram o maior número de amostras: 952 e 1069, respectivamente, com e 54 e 70 positivos. A média de positividade gira em torno de 5,7% a 6,5%. A diretora alerta que, além dos números do Lacen, laboratórios particulares e fora do estado continuam fazendo diagnóstico das amostras para a varíola dos macacos, portanto, o número total é maior do que o divulgado pela unidade. Além disso, o Lacen não coleta o material - isto é de responsabilidade de unidades básicas de toda a Bahia -, o laboratório recebe a amostra e analisa por biologia molecular conforme protocolo indicado pelo Ministério da Saúde (MS). Na Bahia, 116 casos da monkeypox foram confirmados pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). 1.650 foram descartados, enquanto há 39 suspeitos e 24 prováveis. Dos casos confirmados, 78 (67,24%) são de Salvador, seis (5,17%) de Feira de Santana e quatro (3,45%) de Conceição de Feira. Mais 19 municípios completam a lista com menos de três casos. O estado não registrou mortes pela doença.
Paciente da Clínica de Hemodiálise da cidade de Brumado, Maria Edna denunciou ao site Achei Sudoeste que a unidade funciona há três meses sem médico nefrologista. Segundo ela, os pacientes estão desassistidos diante do problema. “Os pacientes estão apresentando calafrios, câimbra. Estamos desassistidos. Pedimos socorro”, disse. Edna entrou em contato com a secretaria municipal de saúde, visto que, embora seja uma clínica particular, há muitos pacientes que fazem tratamento via Sistema Único de Saúde (Sus) na unidade, porém o secretário ainda não se posicionou sobre o assunto. Hoje, apenas clínicos gerais atendem no local. No entanto, Edna disse que os pacientes de nefrologia e que fazem hemodiálise necessitam de um médico especialista para acompanhamento de cada caso. “Como uma clínica de nefrologia fica sem médico nefrologista? Clínico a gente já passa no postinho”, falou. Outra paciente que preferiu não se identificar também denunciou a falta de materiais na clínica. “A situação é muito difícil. Essa empresa é pior do que a outra. Precisamos de ajuda”, cobrou. Diante do problema, existe a possibilidade de a unidade fechar.
Duas pessoas morreram com a doença de Creutzfeld-Jakob, causada pela infecção animal Encefalite Espongiforme Bovina – popularmente conhecida como "vaca louca" – na Bahia, este ano. Outras três pessoas estão infectadas, sendo que duas delas estão hospitalizadas. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (10), pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab). A Encefalite Espongiforme Bovina é uma infecção que atinge apenas o gado. Quando os humanos consomem a carne contaminada, podem desenvolver a doença de Creutzfeld-Jakob, que é degenerativa. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 90% dos indivíduos infectados morrem em até um ano. Todos os pacientes contaminados com a doença de Creutzfeld-Jakob na Bahia são residentes de Salvador. As duas pessoas que estão hospitalizadas tiveram casos confirmados no dia 6 de outubro, e o estado de saúde delas não foi divulgado. A Sesab também não informou quando os outros dois pacientes morreram. O quinto paciente tem estado de saúde em investigação pela Vigilância Epidemiológica estadual. O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) acompanha a situação da doença no estado. No último ano, três casos de doença de Creutzfeld-Jakob foram confirmados entre Salvador, Simões Filho e Serrolândia. Dois deles morreram e o terceiro segue sob monitoramento.
O repórter Mateus Oliver, da cidade de Una, na região sul da Bahia, procurou o site Achei Sudoeste, neste domingo (25), para pedir auxílio para uma idosa de 82 anos que aguarda há 36 dias regulação para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). De acordo com o repórter, Deusdete Nonato da Silva, está internada no hospital municipal Frei Silvério, desde o dia 20 de agosto, quando fraturou o fêmur após tomar uma queda. Atualmente o estado de saúde da idosa é delicado, a mesma se alimenta através de sonda, não consegue se pronunciar, sentindo muitas dores pelo corpo e após 36 dias de espera, a regulação estadual ainda não providenciou a transferência da paciente. A filha de Deusdete, Cátia Silva, postou diversas imagens da mãe hospitalizada, bem como fez um apelo nas redes sociais, para que as autoridades tomem providências urgentes. Até o momento, como a regulação é centralizada na capital do estado, Salvador, nenhuma resposta efetiva foi concedida. A secretaria de saúde da Bahia (Sesab) ainda não se pronunciou sobre o caso.
Os trabalhadores da enfermagem que atuam na Policlínica Regional de Saúde de Brumado também aderiram à paralisação nacional em busca do pagamento do piso salarial da categoria. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a técnica de enfermagem Rosângela Nascimento salientou que se trata de uma causa muito importante, tendo em vista que significa defender uma conquista de quase 40 anos. Segundo Nascimento, a enfermagem é uma profissão extremamente relevante, tal como pode ser visto durante a pandemia. “Nenhum vírus letal nos parou. Essa paralisação é um repúdio a esse veto. Queremos que eles façam o quanto antes a liberação do piso nacional da enfermagem porque nós merecemos. Devemos ser respeitados”, destacou. A profissional defendeu ainda que a categoria precisa de reconhecimento por todo esforço e dedicação no desempenho da função. “Precisamos de valorização e incentivo”, pontuou.
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) divulgou dados que apontam o crescimento do número de casos de dengue, zika e chikungunya, doenças provocadas pelo mosquito Aedes Aegypti no estado em 2022. De acordo com os dados mais recentes, são cerca de 50 mil casos registrados das três doenças na Bahia, entre janeiro a setembro deste ano. Segundo os dados contabilizados até o dia 3 de setembro, foram notificados 32.821 casos prováveis de dengue. No mesmo período do ano passado, foram contabilizados 22.665 casos. Os dados deste ano apontam um aumento de 44,8%. Ainda de acordo com a Sesab, em 2022, 368 municípios dos 417 da Bahia notificaram casos da doença. Além disso, 18 mortes foram confirmadas por dengue no período. No caso da Chikungunya, de janeiro a setembro deste ano, foram registrados 16.953 casos prováveis, um aumento de 27,8% em comparação com os mesmos meses de 2021. Até o momento, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) não há mortes confirmadas para Chikungunya. O mesmo vale para a Zika. Foram notificados 1003 casos prováveis na Bahia, o que representa um aumento de 13,1% em relação ao ano anterior. A secretaria destaca a importância de ficar atento aos sintomas das doenças, que podem ser febre, cansaço, vermelhidão em partes do corpo, coceira e dores na cabeça, nos músculos, nas articulações ou atrás dos olhos.
A Bahia tem 26 novos casos de "Monkeypox", doença conhecida como varíola dos macacos, nesta quarta-feira (14). Com isso, o estado chega a 101 pacientes infectados, conforme o boletim do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), divulgado no site da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). Os municípios que já registraram casos da doença são: Salvador, Lauro de Freitas, Conceição da Feira, Castro Alves, Conceição do Almeida, Conceição do Coité, Santo Antônio de Jesus, Cairu, Caldeirão Grande, Conceição do Jacuípe, Conde, Feira de Santana, Ilhéus, Irecê, Itabela, Jeremoabo, Juazeiro, Maracás, Mutuípe, Teixeira de Freitas, Pé de Serra, Vitória da Conquista e Xique-Xique. Os sintomas apresentados mais recorrentes são: febre, inchaço nos gânglios (adenomegalia), erupção cutânea, dor de cabeça (cefaleia) e nas costas. Além dos confirmados, a Bahia tem 392 casos suspeitos notificados que aguardam diagnóstico laboratorial, e outros 24 casos prováveis, segundo a Sesab.