A cidade de Vitória da Conquista, a 132 km de Brumado, ainda não registrou chuva durante o mês de outubro. Por causa da seca, 11 distritos decretaram estado de emergência e 16 mil pessoas devem receber água de carros-pipa nos próximos dias. Nos 20 dias do mês, foi registrado apenas um milímetro de precipitação, segunda a Estação Meteorológica da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). De acordo com o G1, no ano passado, o número foi de 78 milímetros no mesmo mês. O problema é que, em 2021, cerca de 50 mm da chuva de outubro caiu em apenas um dia. Neste ano, os especialistas preveem que a precipitação que deveria cair neste mês fique acumulada em novembro e dezembro. Por causa da seca, a umidade do ar tem ficado abaixo do esperado para a época, que costuma registrar média entre 70% e 80%. Até esta quinta-feira (20), a média está em 50%, com registros de umidade abaixo de 30%. Apesar dos números preocupantes referentes às chuvas em outubro, o número de precipitação em 2022 é maior que o do ano passado. De janeiro até esta quinta-feira, foram registrados 396 mm, 72 milímetros a mais do que em 2021. O aumento está relacionado às fortes chuvas do início do ano, que causaram prejuízos nas cidades do sudoeste da Bahia.
A Defesa Civil Nacional reconheceu a situação de emergência em mais oito cidades brasileiras que enfrentam desastres naturais. A portaria com os reconhecimentos federais foi publicada na edição de sexta-feira (7) do Diário Oficial da União. Das oito cidades, seis enfrentam um período de estiagem. São elas: Ibiassucê, na Bahia; Itaporanga, na Paraíba; Pombos e Riacho das Almas, em Pernambuco; Ipueira, no Rio Grande do Norte; e Marataízes, no Espírito Santo. No Piauí, a cidade de Jacobina do Piauí enfrenta a seca, que é uma ausência de chuvas mais longa do que a estiagem. Por fim, Tangará, em Santa Catarina, foi atingida por enxurradas. Cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pela Defesa Civil Nacional estão aptas a solicitar recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para atendimento à população afetada. De acordo com o Brasil 61, as ações envolvem socorro, assistências às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada. A solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com a valor ser liberado. A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.
A Defesa Civil Nacional reconheceu situação de emergência em mais oito cidades do País atingidas por desastres naturais. A portaria com os reconhecimentos federais foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (28). Piripá, na Bahia, Itapemirim, no Espírito Santo, Igaracy, na Paraíba, Frutuoso Gomes, no Rio Grande do Norte, e os municípios pernambucanos de Bezerros, Exu e Toritama passam por um período de estiagem. Já em Abelardo Luz, em Santa Catarina, houve queda de granizo. De acordo com o Brasil 61, cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pela Defesa Civil Nacional estão aptas a solicitar recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para atendimento à população afetada.As ações envolvem socorro, assistências às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada. A solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com a valor ser liberado. A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.
No Diário Oficial da última sexta-feira (16), a prefeitura de Guanambi publicou o Decreto nº 1040, que declara situação de emergência nas áreas do município afetadas pela estiagem. A medida leva em consideração a falta de chuvas nos últimos meses, principalmente a partir do mês de abril/2022, e o número significativo de propriedades rurais que tem experimentado graves prejuízos às atividades produtivas por conta da falta d’água. Com o decreto, o prefeito autoriza a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem, sob a coordenação da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e do Departamento Municipal de Defesa Civil, nas ações de resposta ao desastre e reconstrução das áreas afetadas. Autoriza-se ainda a convocação de voluntários para reforçar as ações de resposta ao desastre e realização de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade. O documento tem validade de 180 dias.
O idoso José Francisco de Souza, morador da Fazenda Lagoa do Facão, 81 anos, esteve na Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Recursos Hídricos de Brumado para cobrar o retorno da Operação Pipa na localidade. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, ele disse que a situação na região é crítica porque a falta d’água é geral. “Eu mesmo tô pegando água dos 9 pra tomar, pra meu consumo. São mais de 17 km. Vou de carro, coloco o tambor dentro e levo”, relatou. Há mais de 15 dias, o idoso tem feito esse percurso para matar a sede de sua família. Nos poços artesianos da localidade, há apenas água salobra para as atividades do dia a dia. Segundo Seu José, a secretaria pediu que ele aguardasse mais um pouco até que a região possa ser contemplada pela Operação Pipa. “Não podemos ficar sem água porque, como diz o prefeito, água é vida”, completou.
Durante sua fala na sessão legislativa desta segunda-feira (12), o vereador Amarildo Bomfim (PSB) apresentou documentos do Exército Brasileiro que comprovam que a Operação Pipa foi suspensa em Brumado devidos a falhas da Administração. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o parlamentar disse que a prefeitura foi totalmente responsável pela suspensão da operação no município e, consequentemente, por meses de sofrimento da população da zona rural diante da falta d'água. Segundo Bomfim, em 1º de setembro de 2021, o Município foi notificado pelo Exército quanto à ausência do reconhecimento federal da situação de emergência devido à seca. "A portaria que regulamenta os serviços é bem clara: se não existir um decreto, por parte do Município, sobre a estiagem ou seca na cidade, a Operação Pipa é cortada automaticamente. A prefeitura ignorou os avisos, não deu atenção", afirmou. Em 22 de março deste ano, a operação foi suspensa, só sendo retomada em 1º de setembro, ou seja, quase seis meses depois. Para Amarildo, o retorno da operação nessa data se deve à agilidade do Exército Brasileiro em responder e dar andamento aos trâmites em tempo recorde e não ao empenho da atual gestão. "Fica aqui nossos agradecimentos ao Exército por se preocupar com o povo da zona rural e nosso repúdio ao Município por ter tratado essa questão com descaso", finalizou.
A Defesa Civil Nacional reconheceu a situação de emergência em mais 12 cidades do País atingidas por desastres naturais nos estados de Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Piauí e Rio Grande do Sul. A portaria com a medida foi publicada na edição desta quarta-feira (31) do Diário Oficial da União. De acordo com o Brasil 61, a maior parte dos reconhecimentos foi concedida a cidades que enfrentam estiagem. Ao todo, são oito nessa condição, sendo que sete delas são baianas: Dom Basílio, Guajeru, Ibitiara, Lajedo do Tabocal, Nordestina, Teofilândia e Valente. No Piauí, o município de Caridade do Piauí se encontra na mesma situação. Já em Minas Gerais, a cidade de Jenipapo de Minas registra seca, que é uma ausência de chuva mais longa do que a estiagem. No estado do Rio Grande do Sul, Coxilha enfrentou enxurradas, enquanto Eldorado do Sul registrou queda de granizo. Por fim, Pilar, em Alagoas, registou episódio de subsidências e colapso do solo. Cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecida pela Defesa Civil Nacional estão aptas a solicitar recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para atendimento à população afetada. As ações envolvem socorro, assistências às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada. A solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com a valor ser liberado. A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.
O Município de Brumado iniciou o patrolamento das estradas vicinais nas comunidades rurais. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a controladora da caixa de distribuição da Operação Pipa na comunidade da Caraibira, Rita Rosa, disse que as estradas de acesso à localidade estão uma pista. “Está uma maravilha, estamos muito agradecidos”, afirmou. Antes do serviço, segundo Rosa, as estradas estavam praticamente intransitáveis. “Precisávamos criar asas pra voar para chegarmos até Brumado”, apontou. Com a melhoria, a controladora pediu pelo retorno da Operação Pipa, visto que a comunidade tem padecido com a falta d’água. “Que o Exército venha logo atender a gente porque estamos passando por muita dificuldade. Estamos pegando água sem condições para poder beber”, intercedeu.
Na última semana, o vereador Amarildo Bomfim (PSB) esteve na capital baiana a fim de viabilizar o retorno imediato da Operação Pipa junto ao Exército Brasileiro. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o vereador disse que, na oportunidade, se reuniu com o Coronel Davi, coordenador geral da operação no Estado, com quem conversou a respeito da situação de calamidade em que estão vivendo os moradores da zona rural no município de Brumado. Durante o encontro, Bomfim relatou que o coordenador explicou que a suspensão da Operação Pipa no município não foi responsabilidade ou falha do Exército. “Segundo o que nos foi passado, houve uma falha da administração. Inclusive, ele falou que notificou o Município e que o Município acabou atrasando no envio da documentação”, destacou. Sabendo da realidade de Brumado, Amarildo informou que o Exército adiantou todo trâmite e garantiu o retorno da operação na cidade, no dia 1º de setembro. Uma equipe já está na região fazendo um levantamento das localidades mais atingidas pela seca. “No dia 1º de setembro, já começa a distribuição de água na zona rural”, reiterou.
A Operação Pipa foi suspensa no município de Brumado após a publicação de um decreto de emergência por conta das fortes chuvas do final do ano passado. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o vereador Amarildo Bomfim Oliveira (PSB) culpou o Município por não ter feito a matemática correta. “Geralmente, por conta desse decreto, o Município recebe um recurso. Mas será que esse recurso compensou ou pagou o sofrimento de quase 1 ano dessas pessoas que ficaram sem receber água potável em suas casas?”, questionou. Para o parlamentar, a decisão da Administração Municipal de publicar o referido decreto prejudicou muito a população da zona rural. “Quem pagou o preço foi a população da zona rural. O prejuízo foi muito grande. É preciso pensar antes, pois cada ação tem uma reação. Estamos tratando de vidas. É uma questão de saúde pública”, afirmou.
Na comunidade Furado de Maria Nova, zona rural de Brumado, a seca tem dificultado o dia a dia dos moradores. Com a seca, algumas pessoas chegam a pagar R$ 400 por um caminhão pipa. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a presidente da associação de moradores local, Rosângela Ribeiro, disse, no entanto, que a maior parte das famílias não tem condições de arcar com a despesa. Com muitos idosos e crianças, a comunidade tem sofrido com a seca e o desabastecimento quase completo. “A situação tá muito difícil. Se alguém paga R$ 400 por um caminhão pipa acaba faltando outra coisa em casa. E olha que aqui são só 12 km de distância da sede. Tem lugar que o caminhão pipa custa R$ 600”, relatou. Para a presidente, o assunto é problemático e precisa de uma solução definitiva por parte do Governo Municipal. Contudo, Rosângela afirmou que, ao invés de contribuir para amenizar a situação dos moradores da zona rural, o Município tem atrapalhado e colocado entraves para o abastecimento das comunidades.
Diretamente do Sítio São José, na zona rural de Brumado, a moradora Telma Nascimento falou ao site Achei Sudoeste sobre o drama da falta d’água na região. Segundo ela, a comunidade não tem água sequer para beber. Na localidade, algumas pessoas chegaram a pagar R$ 680 por um caminhão pipa. Nascimento relatou que o valor só tem subido diante da situação do crescente desabastecimento no meio rural. “Todo ano a gente sempre tem esse sofrimento aqui e ninguém olha por nós. A comunidade aqui é muito sofrida”, disse. Embora tenha três tanques do Governo Estadual no Sítio Novo, Telma afirmou que os equipamentos estão vazios e a comunidade, que possui cerca de 17 famílias, está completamente esquecida. O problema já dura dois meses. “As crianças estão tomando banho com água salgada”, lamentou. A moradora pediu atenção do Poder Público, da Embasa e do Governo do Estado para que interceda pela comunidade. “Estamos sofrendo muito. Se a gente comprar um caminhão de água fica sem fazer mercado e, se a gente ficar sem fazer mercado, ficamos sem comer. É revoltante”, definiu.
Em Brumado, os moradores da região de Macambira, na zona rural, têm sofrido bastante com a falta d’água. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Wanderson Bernardes, presidente da associação de moradores de Macambira, disse que o desabastecimento provocado pela suspensão da Operação Pipa, do Exército Brasileiro, tem impactado diretamente no dia a dia dos moradores de toda região rural. Segundo ele, a comunidade tem se virado como pode para conseguir água, inclusive percorrendo até 3 km a pé para buscar o líquido em latas d’água na cabeça em propriedades particulares com tanques ou poços. “Até idosos, infelizmente. Estamos sofrendo e não é pouco”, lamentou. Algumas famílias, segundo Bernardes, não têm água sequer para o básico, como beber ou preparar os alimentos. Para piorar, a Operação Pipa só será retomada no dia 1º de setembro.
Os moradores estão padecendo com a falta de água na comunidade rural da Gameleirinha, em Brumado. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a moradora Jeane Bernardes relatou que os reservatórios estão secos e tem pessoas que não tomam banho há oito dias. “Aqui tem oitenta e tantas casas e está todo mundo no mesmo barco: sem uma gota de água”, disse. Jeane contou ainda que as crianças estão indo para escola sem escovar os dentes tamanha a gravidade da situação de desabastecimento na localidade. “Só estão deixando os meninos entrar na escola porque usam máscara”, afirmou. Controladora de um poço artesiano na região, Bernardes afirmou que a única água disponível é salobra e sem tratamento. O líquido está sendo utilizado pela comunidade para preparação da comida. “A situação aqui tá feia. Quem quiser pode vim comprovar”, convocou. Na Gamelerinha, muitos idosos, inclusive um senhor de 110 anos, além de crianças, têm recebido água regrada para beber. Uma única família na localidade conseguiu comprar, depois de muita pechincha, um carro pipa no valor de R$ 500. A crise hídrica afeta as comunidades rurais, sem nenhuma ação da prefeitura de Brumado ou da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa). Com isso, os moradores esperam a operação pipa que deve ser retomada apenas em setembro (veja aqui). Em nota, a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) informou que não opera sistema de abastecimento na localidade de Gameleirinha, na zona rural de Brumado. A Embasa disse ainda que não houve renovação contratual para prestação dos serviços no município e, diante disso, a empresa fica impossibilitada de realizar novos investimentos para expansão dos serviços como é o caso da implantação de um sistema de abastecimento de água na localidade de Gameleirinha.
A cidade de Tanque Novo, no sudoeste da Bahia, teve o reconhecimento de situação de emergência decretado por causa da estiagem. A portaria federal foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (27). Além de Tanque Novo, a Defesa Civil Nacional reconheceu a situação de emergência em mais 15 cidades do país atingidas por desastres naturais. Dos 16 municípios, 11 foram atingidos por chuvas intensas. São eles: Altinho, Bom Conselho, Correntes, Cupira, Garanhuns, Jurema, Panelas, Paranatama e São Joaquim do Monte, em Pernambuco, Brejinho, no Rio Grande do Norte, e Campos Novos, em Santa Catarina.
Na região rural da Gameleirinha, a comunidade tem vivido momentos difíceis em razão da falta d’água. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o morador Avaí Messias disse que as pessoas estão sendo obrigadas a pagar R$ 600 para obter um carro pipa com água bruta. “Essa semana vou ter que pagar porque a caixa tá seca, não tenho água e não posso ficar sem”, afirmou. Há mais de cinco meses, a região tem sofrido com a seca e o desabastecimento, visto que a Operação Pipa, do Exército Brasileiro, foi suspensa. Segundo Messias, a água que foi armazenada pelos moradores durante o período chuvoso já acabou. “Estamos sofrendo sem água. Alguém ter que ver isso aí”, acrescentou. Para as necessidades diárias, como banho e lavar a roupa, os moradores têm utilizado água salgada. Hoje, a Gameleirinha possui mais de 70 famílias. Além da falta d’água, a região também tem sofrido com as péssimas condições das estradas vicinais, que estão muito esburacadas. Até os caminhões pipa têm encontrado dificuldades para acessar a localidade.
Em contato com o Exército Brasileiro, a Secretaria Municipal de Recursos Hídricos foi comunicada que a Operação Pipa deve ser retomada no município de Brumado a partir de setembro. A informação foi confirmada ao site Achei Sudoeste pelo secretário André Barros. Segundo ele, representantes do Exército estiveram na cidade na última semana fazendo o credenciamento dos pipeiros. “Posteriormente, será feita a visita nas comunidades para levantamento da população afetada”, pontuou. Segundo Barros, a secretaria empreendeu todos os esforços necessários para retomada da operação. “Fizemos todos os esforços, alimentamos o sistema, entramos em contato com eles e solicitamos que esse retorno fosse antes, só que não conseguimos. É uma questão muito burocrática e também tem muitas cidades para serem atendidas”, relatou. Na edição anterior, a operação registrou 16 caminhões, os quais atendiam 303 comunidades. No momento, apenas as famílias em situação de vulnerabilidade que comprovam a sua situação recebem um carro pipa fornecido pelo Município.
A Defesa Civil Nacional reconheceu situação de emergência em mais 16 cidades do país atingidas por desastres naturais. Na Bahia, o município de Caraíbas, a 88 km de Brumado, teve a situação reconhecida por conta da estiagem. A portaria com o reconhecimento foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), nesta sexta-feira (15). Após a concessão do status, a cidade está apta a solicitar recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para atendimento à população afetada. As ações envolvem restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de equipamentos de infraestrutura danificados.
Na zona rural de Brumado, moradores da comunidade da Piabanha estão vivendo em situação crítica por conta do desabastecimento de água na região após a suspensão da Operação Pipa. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o presidente da associação de moradores, Nelson Lima da Silva, relatou que a operação tem feito muita falta, visto que a comunidade não possui água potável para matar a sede. Ele cobrou providências do Poder Público para viabilizar o retorno imediato da operação no município ou garantir ações emergenciais para assistência à população da zona rural. Há mais de 1 ano, os carros pipa não passam pela Piabanha. “Não temos armazenamento de água. Nem municipal, estadual ou federal. O que tem é distante 5 km. Era muito boa, mas a água hoje é péssima, ficou ruim”, afirmou. Para saciar a sede, Lima disse que os moradores contam apenas com um tanque, de propriedade do Município, porém o mesmo está praticamente seco. O tanque está localizado acerca de 4 km da comunidade. “Acabando lá só Deus dará. Estamos à mercê”, acrescentou, lamentando a situação.
Na sessão legislativa desta segunda-feira (11), o vereador Amarildo Bomfim (PSB) apresentou requerimento solicitando providências do Executivo com relação a ações emergenciais diante da seca na zona rural de Brumado. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o parlamentar disse que, em muitas comunidades, pais de família que ganham apenas um salário mínimo estão sendo obrigados a pagar um carro pipa no valor de R$ 600 por conta da calamidade. “Não podemos ficar de braços cruzados e calados enquanto as pessoas estão passando sede na zona rural. A situação que está não pode continuar. O Município não pode fazer vista grossa”, afirmou. A Operação Pipa foi suspensa pelo Exército Brasileiro em Brumado em virtude do decreto de estado de calamidade emitido pela prefeitura por causa das chuvas. Segundo Bomfim, os mais prejudicados com o impasse foi a população da zona rural e o prefeito não pode se abster de solucionar o problema. “Espero que a Operação Pipa possa retornar o mais rápido possível porque o povo da zona rural está sofrendo com a falta d’água. Tem gente bebendo água salgada porque não tem outra alternativa. Estamos pedindo à gestão para olhar de forma especial para essas pessoas”, cobrou.
Dezesseis cidades do sudoeste da Bahia decretaram situação de emergência por causa da seca que atinge a região. O decreto é válido por 180 dias. De acordo com o G1, dezesseis cidades decretaram situação de emergência por causa da seca que atinge a região. Confira municípios que decretaram situação de emergência no sudoeste do estado: Anagé; Aracatu; Belo Campo; Boa Nova; Caetanos; Dom Basílio; Jequié; Lajedo do Tabocal; Livramento de Nossa Senhora; Maetinga; Maracás; Mirante; Piripá; Planalto; Poções; Rio do Antônio; Tremedal.
Em Brumado, inúmeras comunidades rurais estão passando por grandes dificuldades em razão da falta de água após a suspensão da Operação Pipa, do Exército Brasileiro. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a dona de casa Rita Rosa, da comunidade Caraibeiras, na região do Distrito de Itaquaraí, disse que os moradores não possuem alternativas de onde possam tirar o líquido. “Não temos açudes ou tanques ou qualquer lugar de onde tirar. Não temos mais nenhuma gota de água potável”, contou. A situação já dura três meses. O mais difícil, segundo Rosa, é conseguir água para beber nessas condições. A comunidade das Caraibeiras possui hoje cerca de 18 famílias. “Tá tudo muito difícil. Precisamos comprar água mineral pra preparar os alimentos e pra beber”, enfatizou. A moradora cobrou o encanamento da água até a comunidade rural, visto que o sofrimento de todos tem sido grande. “Temos prefeito pra isso, pra nos socorrer na hora da necessidade”, completou.
Nesta terça-feira (14), o Governo Federal, por intermédio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), reconheceu a situação de emergência na cidade de Brumado por causa da estiagem. A portaria com o reconhecimento foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Após a concessão do status de situação de emergência pela Defesa Civil Nacional, o município fica apto a solicitar recursos do MDR para atendimento à população afetada. As ações envolvem restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de equipamentos de infraestrutura danificados.
Nesta quarta-feira (08), em publicação no Diário Oficial da União (DOU), o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) reconheceu a situação de emergência nos municípios de Anagé e Livramento de Nossa Senhora, na região sudoeste da Bahia, por conta da seca. Na Bahia, a situação também foi reconhecida em Juazeiro. Os municípios poderão solicitar recursos do MDR para atendimento à população afetada. As ações envolvem restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de equipamentos de infraestrutura danificados.
A Prefeitura Municipal de Malhada de Pedras declarou Situação de Emergência nas áreas do afetadas pela estiagem. O Decreto nº 36/2022 foi publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (28). Com a declaração, todos os órgãos municipais estão autorizados a mobilizar-se, sob a coordenação da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, para atuarem nas ações de resposta ao desastre. Também fica autorizada, por meio do decreto, a convocação de voluntários. O decreto considera que o longo período de estiagem no município tem prejudicado a produção agrícola, a horticultura e a criação de rebanhos, bem como sérios prejuízos à população.