A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta sexta-feira (16) por unanimidade o uso emergencial do medicamento Evusheld (ou AZD7442), da AstraZeneca, para tratamento da Covid-19. O medicamento possui uma combinação de anticorpos monoclonais cilgavimabe + tixagevimabe e era indicado para indivíduos que não estão infectados com a Covid-19 e não tiveram contato com o vírus. De acordo com a agência reguladora, o medicamento é indicado para pacientes com 12 anos ou mais com Covid-19 que não necessitam de oxigênio suplementar e que demonstrem risco aumentado de progressão para o estado grave da doença. O medicamento também é indicado para pessoas que não devem tomar a vacina da Covid-19 devido a um histórico de reação adversa grave. Para quem pode usar o imunizante, ele deve ser administrado pelo menos duas semanas após a vacinação. O Evusheld já foi aprovado por outras agências reguladoras em países como os Estados Unidos, França, Israel, Itália, Barein, Egito e Emirados Árabes Unidos.
Dezenove planos de saúde tiveram a comercialização temporariamente suspensa pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O anúncio foi feito nesta quinta-feira (15), em nota publicada na página da agência. O motivo apontado foram as reclamações relacionadas à cobertura assistencial. “A medida faz parte do Monitoramento da Garantia de Atendimento, que acompanha regularmente o desempenho do setor e atua na proteção dos consumidores. Nesse ciclo, a ANS determinou a suspensão de 19 planos de seis operadoras em razão das reclamações efetuadas no terceiro trimestre”, explicou a ANS. A proibição da venda começa a valer no dia 22. Segundo a agência, 387.894 beneficiários ficam protegidos com a medida, pois esses planos só poderão voltar a ser comercializados para novos clientes se as operadoras apresentarem melhora no resultado do monitoramento. Além das suspensões, a ANS também divulgou a lista de planos que poderão voltar a ser comercializados. Nesse ciclo, 46 planos de 11 operadoras terão a venda liberada pelo Monitoramento da Garantia de Atendimento. A lista dos planos afetados pode ser conferida na página da ANS na internet.
Anfitrião da audiência pública que debateu a saúde mental e o enfrentamento ao suicídio infanto-juvenil na Câmara Municipal de Brumado, o vereador Amarildo Bomfim (PSB) avaliou que o evento poderia ter sido mais produtivo se representantes do Poder Executivo Municipal tivessem participado da iniciativa. Ao site Achei Sudoeste, o parlamentar lamentou profundamente a ausência de representantes do Executivo, em especial dos secretários de educação, assistência social, saúde e do próprio prefeito, os quais, segundo frisou, seriam fundamentais para execução de ações voltadas ao enfrentamento ao problema. “Quem perde com isso é o prefeito porque aqui surgiram várias ideias. Vamos colocar isso em prática, pode ter certeza. Essa audiência não será morta. Estamos à disposição para contribuir com essa causa tão nobre”, afirmou. Bomfim destacou que falta maturidade do prefeito em aceitar propostas e iniciativas da oposição, tal como o projeto que dispunha sobre a presença de psicopedagogos nas escolas, que foi vetado pelo mesmo. “É momento de unirmos forças pra salvarmos vidas. O prefeito tem que analisar isso, tem que parar de pintar paredes e cuidar das pessoas”, ponderou.
Na noite da última sexta-feira (09), diversas autoridades se reuniram na Câmara de Vereadores de Brumado para uma audiência pública com o tema: “Saúde Mental: A sociedade que temos e a sociedade que queremos”. A audiência trouxe à tona a preocupação com a saúde mental de jovens e adolescentes após episódios que culminaram com o suicídio de dois alunos do Ifba. Diretor do instituto, professor Rui Santana falou ao site Achei Sudoeste sobre a importância da iniciativa para definição e concretização de ações voltadas à solução do problema, bem como para um alerta à sociedade. “Nós precisamos juntos construir uma proposta e, obviamente, para buscar efetivamente ações que possam minimizar toda essa situação que, por ora, permeia Brumado”, salientou. Para Santana, a sociedade precisa trabalhar “a várias mãos” para construir propostas e projetos que contribuam para a área da saúde mental. Compuseram a mesa de debates o vereador Amarildo Bomfim, a psicóloga do Instituto Catingueiro Allana Brito Almeida, a Promotora de Justiça e Representante do Ministério Público Estadual Daniela de Almeida, a representante do Conselho Tutelar Eliana Costa da Silva, o juiz Genivaldo Alves Guimarães, o presidente do Conselho Comunitário de Segurança Pública da Indústria, Comércio e Entidades Afins de Brumado, Irenaldo Muniz da Silva, entre outros.
Neste domingo (11), a Secretaria de Saúde de Guanambi, a 141 km de Brumado, registrou o 144º óbito em decorrência da Covid-19 na cidade. Trata-se de um idoso de 72 anos, diabético. Ele havia tomado as quatro doses da vacina. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, o paciente também foi diagnosticado com pneumonia bacteriana. O boletim epidemiológico do último domingo (11) mostra que o município possui 76 casos ativos, dos quais cinco internamentos.
A família do pequeno Bryan Loran Gomes dos Santos, de 1 anos, tem passado por um momento difícil em razão das complicações provocadas pela hidrocefalia no filho. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o pai de Bryan, Henrique Alves, contou que o caso se agravou, visto que foram retiradas 52 bactérias da válvula no cérebro, porém ainda há 23 no cateter. “Os médicos só retiraram a válvula achando que as bactérias estavam apenas lá, mas no cateter também. Agravou o quadro dele porque agora ele está convulsando de 5 a 6 vezes no dia. Tá bem delicado”, afirmou. No momento, segundo Alves, a criança está passando por um tratamento com antibióticos. Vivendo em um kitnet na cidade, a família tem passado por inúmeras dificuldades para se manter fora e pagar as despesas com o tratamento do filho. Com poucos recursos, Henrique pediu o apoio da comunidade para se manter na luta pela vida do filho na cidade vizinha. As doações podem ser feitas através da chave Pix: 77999369171 (celular) ou, pessoalmente, na Rua Virgílio Ataíde, nº 60.
O Ministério da Saúde anunciou a incorporação do remédio Zolgensma ao Sistema Único de Saúde (SUS). Ele é usado por crianças com até seis meses de idade. O anúncio ocorre cinco dias após a Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias em Saúde (Conitec) se manifestar favoravelmente à distribuição, pela rede pública, do medicamento. Utilizado no tratamento de crianças acometidas pela atrofia muscular espinhal (AME) do tipo 1, o remédio - também conhecido pelo nome científico onasemnogeno abeparvoveque - deverá estar disponível na rede pública em até 180 dias – prazo estipulado na portaria que o ministério publicou hoje (7), no Diário Oficial da União. Segundo o Ministério da Saúde, o período de ajuste é necessário para que o governo possa elaborar um protocolo de orientação sobre o uso do produto, bem como negociar preço de aquisição e prazos de entrega com o laboratório fabricante, a Novartis.
Nesse período de pós-chuva, a Vigilância Epidemiológica de Brumado (Vigep) alertou à população para necessidade de evitar o surgimento de criadouros do mosquito aedes aegypt. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o coordenador de endemias da vigilância, Fábio Azevedo, explicou que, em contato com a água, todos os ovos que estavam latentes durante a seca vão eclodir. “O cidadão, proprietário da casa, deve fazer uma vistoria no seu quintal. Se tiver água acumulada nas lajes ou calhas, devem fazer fluir essa água para evitar a formação dos criadouros”, orientou. Segundo Azevedo, cada fêmea coloca até 120 ovos por vez e, por isso, a importância de as pessoas limparem os seus quintais a fim de impedir a proliferação do mosquito.
Neste ano, foram registrados 1879 casos de Chikungunya em Brumado. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o coordenador da Vigilância Epidemiológica Municipal, Fábio Azevedo, disse que o pico da doença ocorreu em março, quando foram notificados 459 casos da doença no município. Com as chuvas que ocorreram recentemente, o coordenador fez um alerta à população para a importância de limpar os quintais e impedir a proliferação do mosquito aedes aegypt, que, além da dengue, transmite a Chikungunya. “Os ovos colocados em março, quando houve um pico de casos, podem eclodir agora. Por isso, a importância de eliminar todos os focos de proliferação do mosquito. Precisamos do apoio da população”, reiterou.
O Ministério da Saúde abriu nesta terça-feira (6), consulta pública que trata da incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) da vacina da Pfizer para crianças de 6 meses a menores de 5 anos contra a covid-19. Segundo a pasta, as manifestações podem ser enviadas até o dia 15 de dezembro, pelo site da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). “O período de contribuição terá duração de 10 dias devido à relevância do tema e qualquer pessoa pode participar. Essa etapa faz parte de todos os processos de incorporação analisados pela Comissão”, ressaltou a pasta em nota. Atualmente, no caso da faixa etária entre 6 meses e menores de 3 anos, a vacina da Pfizer é recomendada para as crianças com comorbidades. A Conitec deu recomendação preliminar favorável à incorporação. Após a consulta pública, o tema volta para a Comissão para o parecer final.
De acordo com comunicado da Secretaria Municipal de Saúde, na última sexta-feira (02), um idoso de 93 anos deu entrada na UPA 24 Horas Dr. Marilton Tanajura Matias com insuficiência respiratória e outras complicações, em Livramento de Nossa Senhora, a 68 km de Brumado. Após testes, o paciente foi positivado para a Covid-19 e o caso evoluiu para óbito no domingo (04). Este é o 93º óbito em decorrência da doença no município. O último havia sido registrado no em meados de julho. A secretaria se solidarizou com a família e salientou a importância da vacinação com todas as doses contra a Covid-19.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o tumor maligno mais incidente no Brasil é o câncer de pele não-melanoma, correspondendo a 31,3% do total de casos, o que representa mais de 220 mil novos casos da doença a cada ano. Já o melanoma, tipo de câncer de pele mais raro e mais agressivo, representa 3% do total de neoplasias no país. Na Bahia, a estimativa do INCA é de 10.780 novos casos de câncer de pele em 2023. Com a chegada do verão, a maior incidência de radiação UV e a maior exposição dos brasileiros ao sol acendem um alerta para que a população adote os cuidados de fotoproteção. Segundo o oncologista André Bacellar, a exposição ao sol prolongada e repetida ao longo da vida sem uso de filtro solar, especialmente na infância e na adolescência, é o principal fator para desenvolvimento do câncer de pele. O câncer de pele é uma doença causada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Elas se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, é definido o tipo de câncer, que pode ser melanoma ou não melanoma (carcinomas basocelular e espinocelular). Apesar de ser o tipo de neoplasia de mais incidência no Brasil e no mundo, o câncer de pele pode ser considerado um tumor evitável. Mesmo a forma mais agressiva desse tipo de câncer, o melanoma, tem mais de 90% de chance de cura quando diagnosticado precocemente. Isso reforça a importância da conscientização da população sobre a necessidade de adoção de medidas preventivas. “Embora a incidência mais alta da radiação UV aconteça nas estações mais quentes, a proteção solar deve ser feita durante o ano todo, mesmo em dias frios ou nublados”, alerta o especialista ao Tribuna da Bahia. “90% da radiação UV atravessa as nuvens, então o uso do protetor solar deve ser diário e não apenas nos dias ensolarados”, acrescenta o médico. Mais comum em pessoas com mais de 40 anos e raro em crianças e pessoas negras, o câncer de pele acomete, principalmente, adultos com pele muito clara, olhos claros e com doenças cutâneas prévias. No entanto, qualquer pessoa pode desenvolver a doença. “As pessoas de pele negra têm a melanina como um filtro solar natural, no entanto, são mais suscetíveis a desenvolverem um subtipo de câncer de pele bastante agressivo, o melanoma acral, que acomete partes do corpo como a palma das mãos, a sola dos pés e unhas”, esclarece o oncologista André Bacellar. “Manchas escuras nessas áreas devem ser investigadas o quanto antes”, alerta o oncologista.
Em Brumado, a Vigilância Epidemiológica Municipal (Vigep) tem feito nos últimos dias testes rápidos para diagnóstico de Leishmaniose Visceral Canina. Segundo o coordenador da Vigep, Fábio Azevedo, o órgão recebeu da 19ª Dires os testes de triagem para identificar a doença através do sangue do animal. Em caso positivo, uma amostra é enviada ao Lacen em Salvador. A leishmaniose é uma doença causada por um protozoário. Trata-se de uma zoonose de evolução crônica que, se não tratada, pode levar a óbito até 90% dos casos. Azevedo alertou que os animais não transmitem a doença para os humanos. A transmissão ocorre pela picada de fêmeas do inseto vetor infectado, denominado flebotomíneo. “Os insetos são pequenos e têm como características a coloração amarelada ou de cor palha", disse. Os cães infectados apresentam perda de apetite, emagrecimento, pelo opaco, queda de pelos, aparecimento de feridas na pele, em especial na face, focinho e orelhas, e, nos casos severos, crescimento exagerado das unhas.
O mês de dezembro marca o início da campanha “Dezembro Vermelho”, que chama atenção da sociedade para prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). O alerta ocorre após os números voltarem a preocupar, principalmente após uma subnotificação durante a pandemia. A Bahia continua registrando altos números de contaminação. De 1 de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2021, foram notificados 20.253 casos de HIV e 12.282 casos de Aids, em adultos maiores de 13 anos de idade, de acordo com o Boletim Epidemiológico HIV/Aids de dezembro de deste ano, da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). Em 2021, foi identificada a maior ocorrência de mortes por Aids, sendo registradas 685, com taxa de mortalidade de 4,6 por 100 mil habitantes. De acordo com o Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste, no documento, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) pontuou que “a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e sua manifestação clínica em fase avançada, a síndrome da imunodeficiência adquirida (aids), ainda representam um problema de saúde pública de grande relevância na atualidade, em função de sua transcendência e seu caráter pandêmico”. Analisando os dados, ainda é possível ver que, de 2014 a 2019, observa-se um aumento exponencial na taxa de detecção dos casos de HIV e queda na taxa de detecção da Aids. Já no período de 2020 a 2021, observa-se declínio das notificações dos casos, o que pode estar relacionado com a ocorrência da pandemia Covid-19, quando o número de testados caiu drasticamente. Ainda segundo os dados do boletim, no período analisado, 4.289 gestantes foram diagnosticadas com HIV. Durante o ano de 2017, 489 gestantes testaram positivo para o vírus, o que representa uma taxa de incidência de 2,4 por mil nascidos vivos (NV). Em crianças de até 5 anos, foram identificados 48 casos de HIV e 110 casos de Aids. Esse dado deixa o Estado bem distante da meta preconizada, que é de nenhuma ocorrência para transmissão vertical.
Após alguns meses de rotina próxima à normalidade, a Bahia volta a ver o número de infectados pela Covid-19 crescer. Até esta quinta-feira (1), a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) registrou 6.843 casos ativos da doença. Duas semanas atrás, em 17 de novembro, eram 1.443 pessoas ainda lutando contra o vírus. A diferença fica ainda mais alarmante quando a comparação é feita com o começo do mês passado: a pasta registrava 945 infecções ativas, ou seja, um índice sete vezes menor do que o atual. A circulação das subvariantes da Ômicron, as aglomerações típicas do fim de ano e a baixa cobertura do reforço (apenas 59,34% dos 12,7 milhões de baianos habilitados para a terceira dose compareceram aos postos) acaba sendo um prato cheio para a disseminação da Covid no Estado. Mesmo a retomada de medidas adicionais de prevenção, como o uso da máscara em ambientes fechados e nos modais de transporte ainda não foi suficiente para uma chamada de realidade: na tarde desta quinta-feira (1), três dias após o decreto estadual, a reportagem da Tribuna flagrou dezenas de pessoas circulando nos ônibus do sistema integra e no Plano Inclinado Liberdade-Calçada (PILC) sem usar a proteção. Com o vírus circulando com mais força, volta a pressão nas taxas de ocupação no sistema público de saúde. Até ontem, a Sesab registrava 74% de ocupação nas UTIs e 59% nas enfermarias para adultos. Já a enfermaria pediátrica segue em alta, com 75% das 20 camas ocupadas. Em Salvador, a ocupação nas UTIs não sai da casa dos 70% desde o dia 22 de novembro. Ontem, a taxa era de 77%. Vale frisar que embora a Bahia tenha 362 leitos Covid ativos entre UTIs e enfermarias, um dos menores números desde o começo da pandemia, é necessário que a população também faça a sua parte e procure os pontos de aplicação para colocar seu ciclo vacinal em dia. Ou comece: embora a vacinação tenha começado há quase dois anos, 992.567 pessoas acima dos 12 anos não tomaram nem a primeira dose. Enquanto isso, 1,8 milhão não tomou a segunda dose e mais de 5 milhões não receberam o reforço. Estar com a vacinação em dia é essencial: 85% das internações por Covid-19 são pacientes não-vacinados ou com esquema incompleto, de acordo com o último relatório emitido pela Saúde estadual. O governador Rui Costa (PT), considerou esse número ‘muito grave’.
Diante do aumento do número de casos de Covid-19 em Brumado nos últimos dias, a enfermeira Rebeca Pinheiro, que atua na Vigilância Epidemiológica Municipal, alertou à população para a importância de completar o esquema vacinal contra a doença. Ao site Achei Sudoeste, ela disse que a procura pela quarta dose do imunizante foi bem pequena. Por isso mesmo, dos 34 casos ativos na cidade no momento, Pinheiro informou que a minoria tomou a quarta dose da vacina. “Procurem se vacinar para que a gente possa, de uma vez por todas, eliminar esse vírus”, destacou. Na última semana, após a detecção de novos casos, a procura pela vacina aumentou nas unidades básicas de saúde em Brumado. “O município tem sim vacina disponível, tanto para criança quanto para adulto”, pontuou Rebeca.
Idas mais frequentes ao banheiro? Menstruação que demora para ir embora ou pressão na pelve que deixa uma sensação de inchaço nas pernas? É hora de procurar o ginecologista, pois estes são alguns dos sintomas da presença de um mioma uterino. De acordo com dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), 80% das mulheres em idade reprodutiva podem desenvolver esse tumor benigno, que por muitas vezes passa batido, por conta da ausência total de indicativos nas pacientes. O mioma se desenvolve nas paredes do útero, e ainda não há razões claras que explicam seu surgimento. Entretanto, estudos científicos sugerem que os hormônios femininos, como a progesterona e o estrogênio, possuem papel significativo no desenvolvimento. Com isso, o uso de pílula anticoncepcional entra na lista de fatores de risco, junto à herança genética, primeira menstruação precoce e etnia (mulheres negras estão mais propensas). Na menopausa, os miomas podem diminuir de tamanho ou até não serem vistos nos exames de rotina. “Isso ocorre porque na menopausa a produção de estrogênio é reduzida”, disse o ginecologista Jorge Valente. A ultrassonografia transvaginal é um dos exames mais utilizados para identificar a presença do tumor, seja no acompanhamento habitual com o ginecologista ou quando há queixa a respeito de um dos sintomas, que também podem contemplar dores pélvicas e abdominais (na ida ao banheiro ou no ato sexual) e sangramentos fora da menstruação. A localização do mioma pode determinar a intensidade dos sintomas: enquanto a variação subserosa, na parte externa do útero, é assintomática na maioria dos casos, a submucosa (na parte interna) pode causar mais impactos na saúde íntima da mulher, como dor, hemorragia ou infertilidade, em casos mais graves. Conhecida a localização e o histórico da paciente, o especialista pode proceder com o melhor tratamento para o caso. É importante saber que, apesar de se tratar de um tumor, dificilmente o mioma evolui para um câncer de colo de útero - o que não quer dizer que se deve deixá-lo de lado. As alternativas de tratamento incluem o uso de medicamentos, a embolização (método minimamente invasivo usado para miomas que causam sangramentos excessivos), e a miomectomia (retirada do mioma através de corte ou videolaparoscopia). Quem sonha em ser mãe, ou deseja manter a integridade do útero, não precisa mais cogitar a histerectomia (remoção do órgão) como única solução para se ver livre do tumor. “Muita gente ainda acredita que só se opera mioma retirando o útero. Isso não é verdade. Há estratégias que possibilitam o tratamento de vários miomas sem necessariamente a perda uterina”, explicou o cirurgião pélvico e diretor médico do Centro de Endometriose da Bahia Marcos Travessa. Caso o mioma seja descoberto na menopausa, uma solução pode ser o uso de bloqueadores hormonais. Todavia, somente a avaliação individual do ginecologista de confiança pode determinar a conduta mais apropriada para o tratamento dos miomas.
A maternidade tardia já é uma realidade no Brasil e em outros países do mundo. A cada dia, chegam novas notícias de mulheres que, no auge de seus 45 anos, estão grávidas e realizando o sonho de ampliar a família. Essa realidade vista nas postagens de internet, nos jornais ou nas histórias de pessoas próximas, se refletem nos dados já faz algum tempo. De 1998 a 2017, por exemplo, o número de mulheres que deram à luz entre os 40 e os 44 anos, já havia crescido 50%. Os dados foram publicados no pré pandemia, pela FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia; e são de um levantamento do núcleo de inteligência da Folha a partir dos dados do sistema de informações sobre nascidos vivos do Ministério da Saúde. Diante dessa constatação, algumas dúvidas ficam no ar. E a principal delas é: mas até que idade, então, a mulher pode fazer um tratamento de reprodução assistida e engravidar? A resposta sempre deverá levar em conta cada caso específico. O histórico da paciente, as condições de saúde dela, se ela sempre foi uma pessoa saudável e ativa, etc. De maneira geral, a regulamentação do Conselho Federal de Medicina diz que “As técnicas de reprodução assistida podem ser utilizadas desde que exista possibilidade de sucesso e baixa probabilidade de risco grave para ao paciente ou seu possível descendente, permanecendo a idade máxima de 50 anos para as candidatas. As exceções devem se basear em critérios técnicos e científicos fundamentados pelo médico responsável, respeitando a autonomia da paciente e do médico”.
A vasectomia é um método de esterilização para os homens. Um assunto ainda cercado de muitos preconceitos, tabus e, principalmente, falta de conhecimento. Na maioria das vezes a mulher é totalmente responsabilizada pelo controle da natalidade. Mas o homem pode participar efetivamente, se submetendo a uma vasectomia. E mesmo com muitos mitos e tabus, esta participação dos homens no controle de natalidade, tem crescido bastante no país. De acordo com os dados do Sistema Único de Saúde (SUS), no Brasil o número de vasectomias cresceu mais de 40,5%, partindo de 26.311 procedimentos realizados em 2009, para 36.964 quase dez anos depois, em 2018. Em 2019, foram registradas mais de 49 mil. A vasectomia interrompe o fluxo de espermatozoides produzidos pelos testículos e que normalmente seriam conduzidos pelo sêmen durante a ejaculação. Apesar de poder ser revertida, através de microcirurgia, a cirurgia é considerada um método contraceptivo definitivo. Em setembro deste ano, foi sancionada a nova lei do planejamento familiar que passou por mudanças e diminuiu algumas exigências para os interessados em realizar a vasectomia. Na prática, se um homem quiser fazer uma vasectomia, ele não precisa mais de autorização da mulher e a legislação também reduziu de 25 para 21 anos a idade mínima para realizar o procedimento. Além de seguro e rápido, a vasectomia é um método contraceptivo bastante efetivo, cuja eficácia é próxima de 100%.
Nos últimos quinze dias, houve um aumento do número de casos de Covid-19 no município de Brumado. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Rebeca Pinheiro, enfermeira que atua na Vigilância Epidemiológica Municipal, disse que Brumado não registrava nenhum caso novo há dois meses. De acordo com o boletim epidemiológico mais recente, a cidade possui no momento 23 casos ativos (em isolamento domiciliar). No entanto, nos últimos 15 dias, foram registrados 34 casos da doença. “A procura por testes rápidos aumentou bastante, tanto na rede particular quanto no Lacen. São casos leves, nenhum gerou necessidade de internamento, mas a gente chama a atenção da população para a importância do uso da máscara”, afirmou. Pinheiro detalhou que o público mais acometido pela doença nessa nova onda são os adultos jovens, entre 20 e 50 anos. Apenas duas crianças testaram positivo.
Foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (30) uma alteração do decreto que determina a obrigatoriedade do uso de máscaras na Bahia. De acordo com o governo, os utensílios serão obrigatórios também em shoppings centers, bancos e lotéricas. O decreto estadual que restabelece as situações para o retorno do uso das máscaras, publicado na terça-feira (29), já determinava a obrigatoriedade em: Transportes públicos, tais como trens, metrô, ônibus, lanchas e ferry boat, e seus respectivos locais de acesso, como estações de embarque; em salões de beleza e centros de estética; Bares, restaurantes, lanchonetes e demais estabelecimentos similares; Templos para atos religiosos litúrgicos; Escolas e universidades; Ambientes fechados, tais como teatros, cinemas, museus, parques de exposições e espaços congêneres. Segundo o governo da Bahia, a medida, autorizada pelo governador Rui Costa, vale para todo o estado, tendo como objetivo conter a disseminação do coronavírus após o aumento dos casos da doença. Além do uso da obrigatoriedade das máscaras, o decreto também determina a suspensão de visitas aos pacientes internados em todos os hospitais públicos e particulares no estado. O decreto estabelece que o acesso dos acompanhantes dos pacientes ficará condicionado à comprovação da vacinação e a utilização de máscara de proteção. Eventos de diversas modalidades seguem com realização autorizada. No entanto, volta a ser exigido o uso de máscara e comprovação de vacina para que haja controle de acesso e venda de ingressos. A comprovação de vacinação, em todos os casos em que é solicitada, será feita mediante apresentação do documento fornecido no momento da imunização ou do Certificado Covid-19, obtido por meio do aplicativo "CONECT SUS". A necessidade da demonstração de vacinação passou a ser obrigatória também para o acesso a quaisquer prédios públicos, nos quais se situem órgãos, entidades e unidades administrativas. Os atendimentos presenciais no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e no Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) ficam condicionados à comprovação da vacinação e à obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção.
Segundo relatório emitido pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), 85% dos baianos que têm necessitado de internamento em razão de complicações provocadas pela Covid-19 não completaram o esquema vacinal contra a doença. Por conta do aumento do número de casos no estado, o governo publicou um decreto obrigando novamente o uso de máscaras protetivas em ambientes fechados. Em Malhada de Pedras, o prefeito Carlos Roberto Santos da Silva (PSD), o Beto de Preto Neto também vê com preocupação a resistência de alguns munícipes em fazer a imunização devida. Ao site Achei Sudoeste, ele disse que o risco é grande com o aumento do número de casos na Bahia. “Todo mundo tem que tomar a vacina”, alertou.
O secretário de saúde de Brumado, Cláudio Soares Feres, afirmou ao site Achei Sudoeste que o município seguirá o decreto estadual, emitido pelo governador Rui Costa (PT), que obriga o uso de máscaras em hospitais e unidades de saúde, bem como em locais públicos e privados onde há encontros com aglomerações, escolas, casas de eventos festivos ou esportivos e templos religiosos. “Vamos seguir o decreto estadual”, confirmou. O secretário não detalhou como está o registro de casos na cidade ou o quadro de vacinação contra a Covid-19. Porém, é aguardado um pronunciamento oficial do mesmo ou do prefeito no decorrer da semana. Após meses com o boletim zerado, neste mês de novembro, Brumado registrou um caso de Covid-19. Trata se de uma criança. Assim como nos demais municípios do estado, Brumado registra alto índice de populares que ainda não tomou nenhuma dose da vacina ou está com o esquema vacinal contra a Covid-19 incompleto.
Após a publicação do decreto do Governo do Estado obrigando o uso de máscaras em ambientes fechados, o prefeito de Malhada de Pedras, Carlos Roberto Santos da Silva (PSD), o Beto de Preto Neto, disse que irá se reunir com uma equipe da secretaria de saúde para avaliar as medidas que serão tomadas no município. Ao site Achei Sudoeste, o gestor adiantou que, do seu ponto de vista, ainda não é o momento de voltar com a obrigatoriedade de usar máscara protetiva contra Covid-19. “A meu ver, fica a critério de cada um, mas esse é o meu olhar como gestor. Ainda vamos fazer uma avaliação técnica com a secretaria de saúde e a vigilância sanitária pra ver se realmente há essa necessidade”, informou.
Em atendimento ao Decreto nº 21.744/2022, do Governo do Estado, a coordenação do Hospital Municipal Professor Magalhães Neto, em Brumado, determinou o uso obrigatório da máscara N95 por todo colaborador da instituição. Todo paciente e acompanhante também deverá fazer uso de máscara em razão do aumento do número de casos de Covid-19 em todo estado. Segundo a determinação, o acesso do acompanhante está condicionado à comprovação de vacinação. Além disso, a coordenação do hospital proibiu, por tempo indeterminado, visitas em qualquer setor. Os pacientes internados com sintomas gripais serão identificados e isolados para testagem.