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A cidade de Brumado aderiu à campanha Setembro Verde para conscientização sobre a importância da doação de órgãos. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a enfermeira Daiara Dourado Pires, que faz parte da Comissão Intrahospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos do município, disse que, embora seja pouco debatido, o tema é de extrema relevância. 27 de setembro será o Dia D da campanha. Segundo Dourado, o objetivo da data é chamar a atenção da população para a importância da doação para diminuição das filas de espera por um transplante. Na Bahia, a espera maior é por rim, córnea e fígado. “Todo mundo pode ser doador. Sendo um doador com morte encefálica quem autoriza é os familiares. Por isso, a gente precisa falar com nossos familiares se essa for a nossa vontade”, orientou. Em Brumado, o Hospital Municipal Professor Magalhães Neto (HMPMN) está habilitado para fazer a captação e doação de órgãos, já tendo realizado 3 cirurgias nesse sentido.
A Bahia confirmou mais seis casos de "Monkeypox", doença conhecida como varíola dos macacos, nesta quarta-feira (7). Com isso, o estado chega a 66 pacientes infectados, de acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). Três dos novos infectados moram em Salvador, dois em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, e um em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana. Os sintomas apresentados mais recorrentes são: febre, inchaço nos gânglios (adenomegalia), erupção cutânea, dor de cabeça (cefaleia) e nas costas. Além dos confirmados, a Bahia tem 326 casos suspeitos notificados que aguardam diagnóstico laboratorial, segundo a Sesab.
O Ministério da Saúde vai prorrogar a campanha de vacinação contra a poliomielite até 30 de setembro diante da ainda baixa cobertura vacinal contra a doença. O prazo inicial da campanha que começou em 8 de agosto era até esta sexta-feira (9). Até o momento, segundo dados do Ministério, 34% do público-alvo de 1 a 4 anos tomou a vacina que previne contra a paralisia infantil. A meta do Ministério é vacinar 95% do público-alvo de 14,3 milhões de pessoas. A campanha nacional contra a pólio busca alcançar crianças menores de 5 anos que ainda não foram vacinadas com as primeiras doses do imunizante (que é aplicado as 2, 4 e 6 meses de idade, via injeção intramuscular) e incentivar a aplicação da dose de reforço, que acontece por meio da conhecida gotinha. O Ministério prorrogou também a campanha de multivacinação, que acontece de maneira concomitante à da poliomielite. A campanha busca incentivar a atualização de caderneta de vacinação das crianças pelos responsáveis. Estão disponíveis 18 vacinas que compõem o calendário nacional de vacinação. A doença, também chamada de paralisia infantil, tem certificado de erradicação no país desde 1994, mas a baixa cobertura vacinal nos últimos anos preocupa especialistas. A prefeitura de Rorainópolis, em Roraima, investiga um caso suspeito da doença.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou a Lei 14.443/22 que diminui de 25 para 21 anos a idade mínima para esterilização voluntária e permite que, na mulher, o procedimento seja feito logo após o parto. De acordo com a Agência Brasil, o texto, que altera a Lei do Planejamento Familiar, também exclui da legislação a necessidade de consentimento expresso de ambos os cônjuges para a esterilização. De acordo com o texto, a idade mínima não é exigida de quem já tiver pelo menos dois filhos vivos. A lei mantém o prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o procedimento cirúrgico de esterilização, mas inova ao permitir à mulher a esterilização durante o período do parto. O texto garante ainda a oferta de qualquer método e técnica de contracepção no prazo máximo de 30 dias. Atualmente a Portaria 48/99 do Ministério da Saúde, que regulamenta a lei, proíbe a laqueadura durante períodos de parto, aborto ou até o 42º dia do pós-parto ou aborto, exceto nos casos de comprovada necessidade. A lei foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (5) entrará em vigor 180 dias após a publicação.
O modelo fotográfico brumadense Willian Novais está internado há quatro meses para tratamento contra a Síndrome de Guillain-Barré, que é uma doença inflamatória dos nervos. Mãe do modelo, Cícera Novais Brito disse ao site Achei Sudoeste que a infecção apareceu depois que o filho foi contaminado com a chikungunya. “Ele perdeu as forças dos braços, das pernas, não anda, não senta. Está atrofiado. Ele grita de dor. Estamos nessa luta”, contou. No momento, Novais está em tratamento na capital baiana, onde a família tem tido uma série de despesas com alimentação, aluguel, água, luz, transporte e medicamentos. Dona Cícera pediu a colaboração da comunidade brumadense para custeio das despesas. “Não temos condições. Um salário só não cobre tanta coisa”, disse. Para ajudar, basta doar qualquer quantia através do Pix [email protected] (e-mail) ou 09515516552 (CPF).
A Administração Nacional de Produtos Médicos da China (NMPA), órgão similar à Anvisa no Brasil, aprovou a primeira vacina nasal contra a Covid-19 do mundo. As informações são do jornal o Globo. O imunizante Convidecia, desenvolvido pela farmacêutica CanSino Biologics, será utilizado como dose de reforço no país. A informação foi divulgada pela empresa em comunicado. Segundo a Biomm, laboratório responsável pela comercialização da vacina no Brasil, a versão injetável da Convidecia – aprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e utilizada em países como Chile e México – está sob análise da Anvisa, e a solicitação de um aval para o modelo nasal no país também está nos planos da empresa em breve. O novo imunizante, que não utiliza agulha, é mais fácil de armazenar e é administrado pelo nariz, através de um spray de aerossol. Cientistas de vários países do mundo, como Cuba, Canadá e Estados Unidos, estão trabalhando em novas vacinas que podem ser administradas de forma nasal. Especialistas acreditam que, por ser a via de entrada do coronavírus no organismo, o modelo de aplicação pode oferecer uma melhor proteção contra a contaminação, e ter uma maior eficácia para interromper a transmissão do vírus. No Brasil, também existe um modelo em desenvolvimento pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas, em São Paulo, que chegou a solicitar à Anvisa o início dos estudos em humanos no último ano. Porém, com as novas variantes do vírus, os pesquisadores estão avaliando a resposta do imunizante em laboratório às cepas antes de avançar para as etapas com voluntários. Desde 2020, a China já aprovou oito vacinas contra a Covid-19 desenvolvidas localmente, como a CoronaVac, desenvolvida pela SinoVac e aplicada no Brasil. No entanto, o país ainda não permitiu que imunizantes estrangeiros sejam utilizados no território.
Em Barra da Estiva, a 123 km de Brumado, a família de Isaac Netuno, um bebê de nove meses, está fazendo uma campanha para arrecadação de fundos para realização de uma cirurgia cardíaca. As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste. Segundo a mãe da criança, Rafaela Espinheira, ele foi diagnosticado com uma cardiopatia congênita conhecida como Tetralogia de Fallout ou "bebê camaleão". Ela acomete crianças que, expostas ao frio ou ao realizar atividades físicas, ficam com as extremidades (pés, mãos e boca) azuladas ou roxas. Aos sete meses, Netuno foi operado em Recife. Foram 30 dias entre a internação, a cirurgia, a recuperação e a alta hospitalar. No entanto, neste ano, exames mostraram que Isaac necessita de uma nova cirurgia para reconstrução da válvula cardíaca. Para a nova cirurgia, serão necessários exames de alta complexidade, medicamentos, consultas, viagens para Salvador, dietas adequadas no pré e pós-operatório e os custos com a reabilitação. Os gastos giram em torno de R$ 30 mil. Para colaborar, basta contribuir com a vaquinha virtual (clique aqui).
Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a prefeita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos (UB), cobrou do Governo do Estado maior estruturação da saúde pública na região. Segundo ela, hoje, Conquista recebe do Ministério da Saúde recursos equivalentes à sua população de 350 mil habitantes. No entanto, atende 1.100.000 pessoas em toda regional. “É impossível dar uma saúde de qualidade às pessoas que precisam do SUS em Vitória da Conquista porque o município recebe por 350 mil habitantes e atende 3 vezes mais”, destacou. Lemos explicou que a cidade abarca todo esse montante porque os municípios não estão aparelhados para fazer os atendimentos necessários. “Precisamos melhorar a atenção básica nas cidades, aparelhar os hospitais e as equipes para que as pessoas recorram à Conquista somente nos casos mais graves”, cobrou.
Quem não dispensa um sapato alto certamente já ouviu críticas quanto ao uso constante do salto e os males que pode causar à estrutura corporal. Isso porque, a altura do calçado altera a angulação da coluna, exigindo maior equilíbrio no caminhar. Mas, será que é preciso eliminar esse acessório elegante do guarda-roupa para manter a saúde da estrutura corporal? Um artigo publicado no Brazilian Journal em 2021, avaliou o impacto do uso dos calçados com salto em mulheres com idade entre 18 e 35 anos. Os estudos descrevem que o início do uso de calçados com saltos ocorre na pré-adolescência com altura em torno de 2,5 cm, evoluindo para saltos predominantemente altos (13,5 cm) aos 23 anos de idade, mantendo-se até aos 30 anos, quando começam a reduzir a altura do salto em busca de maior conforto. Cerca de 57% do peso corporal é distribuído sobre região posterior do pé e 43% sobre região anterior, sendo esses valores alterados de acordo com o tipo de calçado e o grau de elevação do salto desencadeando disfunções musculoesqueléticas. Segundo o coordenador do curso de Fisioterapia da Anhanguera Salvador, Fábio Wanderley, o salto não é um mal para a coluna, mas sim a altura, formato e tempo de uso em excesso que as pessoas fazem dele. “Esses fatores combinados é que colaboram para o desenvolvimento de disfunções na coluna vertebral do indivíduo”, explica. O uso de salto provoca a elevação do calcanhar e, com a inclinação do corpo para a frente, a distribuição do peso se concentra no joelho e força a lombar, o que pode gerar dores. Os músculos do calcanhar também ficam menos flexíveis, tendo em vista que podem ser comprimidos. “Geralmente as pessoas sentem dores na coluna vertebral, pernas e pés após o uso de salto alto por mais de seis horas seguidas, e também após caminhar por mais tempo do que está acostumada. Caso a pessoa troque de sapato ou deixe de usá-lo durante uma semana e as dores não desaparecerem é hora de buscar a opinião de um profissional. A dor persistente pode indicar algum outro problema mais sério de saúde”, alerta o coordenador. Fabio destaca ainda que a ausência total de salto também pode causar a dor, mesmo que em proporção menor, se comparado ao salto alto. O formato “rasteira” não amortece o impacto durante a caminhada e podem levando ao desgaste nas cartilagens dos tornozelos, joelhos, quadris e lombar. O ideal é que não sejam utilizados por muito tempo ou para caminhadas longas.
Ao longo do mês, a campanha Setembro em Flor vem para alertar sobre a prevenção e conscientização dos cânceres que atingem o aparelho reprodutor feminino (útero, ovário e endométrio). Indo além do câncer do colo do útero, doença que atinge 16.590 mulheres por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é fundamental também abrir os olhos para os tumores ginecológicos como um todo. Ainda de acordo com o INCA, cerca de 30 mil brasileiras são diagnosticadas com cânceres ginecológicos por ano, sendo mais comum o câncer do colo do útero em mulheres mais jovens e os tumores ovarianos e de corpo uterino naquelas acima de 50 anos. A oncologista Angélica Nogueira, do Grupo Oncoclínicas, comenta ainda que a vacinação é um fator importante e que não pode ser deixada de lado. “Mais de 90% dos casos do câncer do colo do útero estão ligados ao HPV. O câncer do colo do útero é uma das poucas neoplasias malignas que pode ser considerada uma doença amplamente evitável através da vacinação anti-HPV e/ou triagem adequada e tratamento das lesões precursoras, como preventivo de Papanicolau. No entanto, principalmente nas regiões do planeta de maior vulnerabilidade socioeconômica, milhares de mulheres morrem, desnecessariamente, vítimas da doença”.
A Argentina registrou três mortes por uma pneumonia bilateral (ou seja, nos dois pulmões) de origem desconhecida. As autoridades médicas investigam quem foi o doente zero. A terceira morte ocorreu na província de Tucumán, informaram os órgãos de saúde nesta quinta-feira (1º). Trata-se de uma paciente de 70 anos que estava internada num hospital privado, informou o ministro provincial da Saúde, Luis Medina Ruiz, em coletiva de imprensa. O Ministério da Saúde descartou Covid, gripe e influenza como causas. “Estamos estudando a origem do surto e o vínculo epidemiológico. Ainda estamos em processo de investigação”, disse o ministro. Até quarta-feira, as autoridades haviam relatado seis casos e, nesta quinta, mais três infecções. A terceira falecida era a única que não pertencia à equipe de saúde de uma clínica privada de San Miguel de Tucumán, onde os casos foram identificados. O local foi isolado por precaução.
O Senado Federal aprovou, nesta segunda-feira (29), o projeto de lei que impede a limitação de cobertura de tratamentos pelos planos de saúde independentemente de estar no rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde (ANS). Após votação simbólica, o texto segue para sanção ou veto presidencial. Essa lista servia como um parâmetro do que deveria ser oferecido pelas operadoras e convênios e deixava em aberto a concessão de tratamentos e medicamentos não listados, o que muitas vezes acabava sendo decidido na Justiça. O relator do projeto, senador Romário (PL/RJ), manteve o texto aprovado pela Câmara dos Deputados e justificou que o mais importante da proposta é que mesmo com a prescrição do tratamento pelo médico ou odontólogo, este deve atender os requisitos mínimos para não prejudicar a saúde dos pacientes. “Mesmo que não conste do rol de procedimentos definido pela ANS, deverá ser coberto pela operadora de saúde se atender a pelo menos um dos seguintes requisitos: ser comprovadamente eficaz, segundo as evidências científicas e plano terapêutico; ou ser recomendado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) ou por outro órgão de avaliação de tecnologias em saúde de renome internacional”, afirmou no documento. O senador ainda explicou no relatório que essa previsão legal tem o objetivo de pacificar o entendimento sobre a abrangência da cobertura a ser garantida pelas operadoras de saúde, que ficariam obrigadas a custear tratamentos necessários ao paciente mesmo que eles não estejam listados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS. O PL aprovado no Senado derruba decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), pois altera a Lei dos Planos de Saúde e disponibiliza ao consumidor mais de uma oportunidade para comprovar a necessidade do tratamento, desde que tenha embasamento científico ou tenha sido aprovado por agências de saúde internacionais. No entendimento dos ministros do STJ, os requisitos impostos deveriam ser cumulativos e o tratamento deve ser liberado apenas se não houver mais nenhuma alternativa para o beneficiário. E ainda, a determinação não dava margem a outras interpretações — o que, segundo usuários de planos de saúde, limitou o acesso a exames, medicamentos, tratamentos e hospitais.
O Ministério Público Estadual (MPE) recomendou ao Município de Guanambi, a 141 km de Brumado, a divulgação, em site oficial, das listas de espera para consultas e exames especializados na Rede Municipal de Saúde. As listas devem ser atualizadas semanalmente, por especialidade de consulta médica ou exame especializado, abrangendo todos os usuários inscritos nas unidades da Rede. O Município deve, ainda, divulgar o quantitativo reprimido de cirurgias eletivas contabilizadas, por especialidade do procedimento, assegurando que cada cidadão consulte a sua própria situação. A recomendação, destinada à Prefeitura e à Secretaria de Saúde, foi expedida na última quarta-feira, dia 24, pela promotora de Justiça Tatyane Caires. É recomendado, também, que seja elaborado um Plano de Ação para Execução de Cirurgias Eletivas no Município de Guanambi, para potencializar estrategicamente as áreas das especialidades com maior demanda reprimida, visando ampliar o acesso aos serviços públicos de saúde aos usuários do SUS; solidificar a Rede Assistencial e assegurar transparência na aplicação dos recursos públicos, viabilizando a sua fiscalização pelos cidadãos e pelos órgãos de controle. O Plano deverá conter informações sobre o quantitativo mensal de oferta de cirurgias eletivas por especialidade, custeadas através de recursos próprios, convênios ou termos de parceria, no âmbito do SUS; os locais de realização das cirurgias eletivas; a lista de pacientes que aguardam a realização das cirurgias eletivas, por especialidade; as metas a serem alcançadas e recursos a serem empregados; além do cronograma mensal de realização de cirurgias eletivas em Guanambi.
Segundo o documento, 1ª Promotoria de Justiça de Guanambi tomou conhecimento da inobservância da fila de espera (“fura fila”) na realização de histerectomia total no município, para atender aos interesses particulares de uma paciente beneficiada e do médico responsável pela realização do procedimento cirúrgico, diante de vínculo de amizade existente entre as partes. A Promotoria também instaurou, em fevereiro deste ano, procedimento administrativo requisitando ao Município informações sobre a quantidade total de consultas ofertadas pela rede municipal de saúde nos últimos seis meses e as medidas a serem adotadas para minimizar a demanda reprimida de consultas, exames e procedimentos cirúrgicos. Na oportunidade, foi solicitada a divulgação de plano de ação e cronograma de mutirões a serem realizados nos bairros, objetivando a descentralização dos serviços, o que ainda não foi cumprido pelo Município. Na recomendação, a promotora de Justiça Tatyane Caires destaca que “a ingerência política e pessoal na organização da “fila” de procedimentos eletivos, exames e consultas, com a consequente entrada de pacientes em posições privilegiadas, sem motivos técnicos de embasamento, pode constituir na prática dos crimes de prevaricação, falsidade ideológica e inserção de dados falsos em sistema de informações, além de configurar ato de improbidade administrativa”. A promotora destaca, ainda, que o direito de informação assiste a todos os usuários do SUS sobre a extensão e a evolução da fila de espera para as cirurgias eletivas, consultas e exames contabilizados na Rede Municipal de Saúde de Guanambi.
Moradores da região de Cristalândia, na zona rural de Brumado, têm reclamado da oferta de atendimentos na Unidade Básica de Saúde (UBS) local. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Marcos Leandro contou que a médica atende na unidade apenas às terças e quintas, com a distribuição de 10 senhas por dia. Ou seja, 20 consultas semanais. Em razão da baixa oferta, Leandro disse que a comunidade acaba tendo de buscar atendimento na sede do município. “A gente vem 22h pra ficar na calçada, no relento, pra conseguir uma senha. Às vezes, não conseguimos a senha e temos de voltar pra casa ou ir pra Brumado para conseguir atendimento”, relatou. A médica também atende na UBS de Umburanas. Para o morador, o profissional de saúde deveria atender no posto durante todo dia a fim de assistir a população com qualidade. “Nem o Distrito de Umburanas, nem o Distrito de Cristalândia é atendido de forma eficiente”, criticou.
O Estado do Rio de Janeiro registrou nesta segunda-feira, 29, a primeira morte por varíola dos macacos (monkeypox). A vítima foi um homem de 33 anos que morava em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense. É o segundo óbito registrado no Brasil - o primeiro ocorreu em Minas, em julho. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Campos, o paciente tinha comorbidades e baixa imunidade, o que agravou seu quadro de saúde. Ele estava internado no Hospital Ferreira Machado, inicialmente na enfermaria e desde o dia 19 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A pasta afirmou que está monitorando a saúde das pessoas que tiveram contato com essa vítima. Até esta segunda-feira, não havia suspeita de novas contaminações. O Estado do Rio registrou 611 casos de varíola dos macacos até esta segunda-feira, conforme a secretaria estadual de Saúde. Existem ainda 61 casos prováveis e 474 em investigação. Embora a doença tenha se espalhado mais rapidamente entre homens gays e bissexuais, especialistas alertam que outros grupos também podem se infectar com o vírus.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou a importação e o uso do medicamento Tecovirimat, para o tratamento da varíola dos macacos, sem a necessidade de registro prévio. A decisão acata pedido feito pelo Ministério da Saúde. A dispensa foi dada em caráter excepcional e vigorará durante seis meses, podendo ser suspensa pela Anvisa. O remédio é o mesmo usado nos Estados Unidos e é produzido pela empresa americana Catalent Pharma Solutions. A autorização se refere ao Tecovirimat na concentração 200 mg, em cápsula. O medicamento é indicado para tratamento de doenças causadas por Orthopoxvírus, família da qual faz parte o monkeypox, em adultos, adolescentes e crianças com peso mínimo de treze quilos. A agência também aprovou a dispensa de registro para a importação e uso da vacina Jynneos / Imvanex, a única com ação específica contra a monkepox. O imunizante já está em uso nos Estados Unidos e na Europa e é indicado para adultos. A dispensa também é temporária, valendo por seis meses.
Dados do Ministério da Saúde apontam que 22% da população brasileira adulta está obesa, mas a estimativa é de que 30% esteja nessa condição em 2030. De acordo com o Tribuna da Bahia, a projeção do Atlas Mundial da Obesidade 2022 para os próximos oito anos é de um bilhão de pessoas ou 17,5% dos adultos com obesidade em todo o planeta. O pior é que muitas pessoas desconhecem que a doença é crônica e precisa ser tratada. O tratamento convencional abrange reeducação alimentar, atividade física e, em alguns casos, remédios. Para determinados casos mais graves, a cirurgia bariátrica pode ser indicada, sobretudo para controle de doenças associadas, a exemplo da hipertensão arterial, aumento do colesterol e triglicérides, diabetes, apneia do sono, acúmulo de gordura no fígado, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, problemas articulares e alguns tipos de câncer. Entre 2011 e 2018, o número de cirurgias bariátricas no Brasil cresceu 84,7%, ultrapassando a marca de 400 mil procedimentos. Devido à pandemia de Covid-19, porém, houve uma grande queda no número de operações dessa natureza. De acordo com o DataSUS, em 2019, foram realizadas, em todo o país, 12.568 cirurgias bariátricas, contra 2.296 em 2021, uma redução de 81,7%.
Um estudo divulgado pelo jornal o Globo mostra que a pandemia impactou o brasileiro de forma muito profunda, além do que já se sabe. Saúde mental em frangalhos, medo da covid-19 e sequelas, nesse levantamento, ficam em segundo plano, sendo trazido à tona as consequências disso tudo. Segundo os cálculos da pesquisadora Ana Amélia Camarano, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, graças ao alto número de mortos na pandemia - quase 700 mil no território nacional -, a redução populacional para o fim desta década foi antecipada. Além disso, o brasileiro envelheceu de forma mais apressada. Antes da pandemia, o esperado era que esse encolhimento da população ocorreria na segunda metade da década de 2030. Agora, graças ao caos gerado pela pandemia, essa população, já diminuída precocemente, também menor estará mais velha, já que um em cada quatro brasileiros será considerado idoso em 2040 - ou seja, terá 60 anos ou mais. Um dos motivos para essa diminuição é que as mulheres passaram a ter menos filhos. Se entre 1940 e 1960 elas tinham em média 6,2 filhos, hoje esse número despencou para 1,7 filho. O estudo mostra que desde o ano 2000 a taxa de natalidade está abaixo do que seria necessário para repor a população, que é de 2,1 filhos por mulher. Neste caso, como a pandemia trouxe a realidade de menos nascimentos e uma mortalidade materna sete vezes maior que a média mundial, a população fatalmente irá encolher. O jornal o Globo aponta ainda que, graças à intensa crise econômica, a estimativa aponta que daqui a 20 anos não terá sido possível erradicar a miséria, nem ter a totalidade dos adolescentes no ensino médio ou superior. O estudo foi feito com base em previsões de especialistas, que usaram como base o desempenho do país nas últimas décadas.
A influenciadora digital brumadense Aloma Gomes Meira, 24 anos, recebeu alta do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), na cidade de Salvador, na última segunda-feira (22) (veja aqui). Aloma ficou internada por quarenta dias desde que deu entrada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal Professor Magalhães Neto (HMPMN), em Brumado. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Hudson Caires, esposo da influenciadora, disse que Aloma está bem e seguirá o tratamento em casa. “De antemão, ela está muito bem, se recuperando. 40 dias internada não é fácil. A alegria dela está 100%, mas o cansaço físico faz parte”, contou. A previsão é de que o casal desembarque em Brumado na manhã da próxima sexta-feira (26). Segundo Hudson, a esposa possui um problema genético e necessita fazer uso contínuo de anticoagulantes. “Eles mudaram a medicação até para, caso ela tenha outro episódio como esse, eles consigam reverter num intervalo muito menor. É meio que o antídoto para parar esses sangramentos”, explicou.
Depois de passar por 16 cirurgias para tratar o quadro de hidrocefalia, o pequeno Bryan Loran Gomes dos Santos, de 1 ano, teve alta médica. No entanto, apenas 14 dias depois de ser liberado para casa em Brumado, o menino apresentou complicações e terá de retornar ao Hospital Municipal de Itabuna. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o pai da criança, Henrique Alves dos Santos, explicou que a válvula implantada no cérebro do filho causou uma inflamação e o médico orientou a família a voltar para o hospital. “Do nada ele começou a ter febre de 40 graus e convulsionar. Eles vão internar ele de novo para ver o que é”, disse. As passagens para o retorno à Itabuna foram doadas, mas a família ainda apela para a comunidade brumadense para pagamento das despesas na cidade vizinha. Henrique relatou que a situação financeira da família é muito difícil. “Estamos precisando de ajuda em dinheiro”, afirmou. Os interessados em colaborar podem doar qualquer quantia através do Pix (77) 99936-9171 (Isabela Pinto Gomes).
Adepta da aromaterapia, a brumadense Sônia Pinheiro disse que a proposta da técnica natural é promover qualidade de vida, saúde e bem-estar através dos óleos essenciais. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, ela relatou que, nesse período pós-pandemia, a procura pelos benefícios da aromaterapia aumentou bastante. “As pessoas passaram por momentos de tensão e ansiedade e a gente vem trabalhando na sociedade brumadense essas questões através das soluções naturais”, afirmou. Segundo Pinheiro, as soluções podem ser utilizadas por qualquer pessoa, do idoso à criança, visto que não tem nenhuma contraindicação. Além dos óleos, Sônia também defendeu os resultados positivos da utilização do massageador capilar, que é um instrumento de massagem no couro cabeludo. “Melhora a circulação do nosso sangue na parte do tecido capilar, trazendo uma sensação de relaxamento, calma e paz”, explicou. Para usufruir dos benefícios da técnica, basta entrar em contato por meio do número (77) 99869-1872 e agendar uma sessão em domicílio.
No último sábado (20), o Dia D de vacinação contra paralisia infantil foi realizado nos principais postos da cidade de Brumado. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a técnica de enfermagem Maria Fernanda disse que o fluxo de vacinação foi razoável. Durante o Dia do Bem Fazer, na Casa do Monsenhor, segundo Fernanda, o atendimento fluiu bem, sem formação de filas. “Diferentemente da rotina do Posto de Saúde durante a semana, quando a demanda é maior e o atendimento acaba demorando um pouquinho mais. Foi tranquilo”, destacou.
Na oportunidade, Maria Fernanda explicou que as crianças e adolescentes também puderam atualizar a caderneta de vacinação. A campanha contra paralisia infantil prosseguirá até o dia 9 de setembro. Na ação, a profissional de saúde Fabiana se vestiu de Maria Gotinha para incentivar e encorajar as crianças na campanha de imunização. A agente disse que adora fazer esse tipo de trabalho. “Fico muito feliz em participar para animar a criançada, chamar o pessoal para vacinar. Fico satisfeita. Não tenho vergonha”, afirmou.
Com 3.788 casos diagnosticados de varíola dos macacos até este domingo (21), o Brasil superou o Reino Unido e a Alemanha, e agora é o terceiro país com mais doentes confirmados no mundo. Segundo o boletim mais recente do Ministério da Saúde, outros 4.175 casos são considerados suspeitos e aguardam resultado do exame RT-PCR para confirmar ou descartar a doença. De acordo com o G1, os Estados Unidos são o país com mais casos até agora, 14.594, segundo o boletim mais recente do Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês), seguidos da Espanha, que até a última quinta-feira (18) já contava 5.792 pacientes que contraíram o vírus. Na sexta (19), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, por unanimidade, acelerar a importação de medicamentos e vacinas contra a varíola ainda sem registro no Brasil, mas já aprovados em outros países. Com isso, a agência determinou que os pedidos de importação terão prioridade no processo de avaliação, e a resposta deverá ser dada em até sete dias úteis.
Um novo vírus, apelidado de “gripe do tomate”, foi identificado em 82 crianças com menos de 5 anos no estado de Kerala e Tamil Nadu, no sul da Índia. Os casos foram registrados entre 6 de maio e 26 de julho deste ano, segundo o artigo “Surto de gripe do tomate na Índia”, publicado na revista científica “The Lancet” nesta semana. Além disso, o Centro Regional de Pesquisa Médica em Bhubaneswar relatou que 26 crianças de 1 a 9 anos em Odisha também teriam sido infectadas. Segundo o artigo, nenhuma outra região da Índia além de Kerala, Tamil Nadu e Odisha foi afetada pelo vírus. A “gripe do tomate” ganhou esse nome por conta das erupções vermelhas e bolhas dolorosas que eclodem em todo o corpo e alcançam o tamanho de um tomate. Essas manchas se assemelham àqueles vistos em casos de varíola. Segundo os pesquisadores, a infecção viral também pode atingir adultos imunossuprimidos, mas ainda é considerada rara, está em estado endêmico e não oferece risco de morte. Mesmo assim, o Departamento de Saúde de Kerala está tomando medidas de precaução para monitorar a infecção viral e impedir sua propagação em outras regiões da Índia. Embora o vírus da gripe do tomate apresente sintomas semelhantes aos da covid-19, como febre, fadiga e dores no corpo, o vírus não está relacionado ao SARS- CoV-2. A hipótese dos pesquisadores é de que a gripe do tomate pode ser um efeito posterior de chikungunya ou da dengue em crianças. Outra hipótese é que o vírus seja uma nova variante da doença viral ‘mão-pé-boca’, uma infecção comum que atinge principalmente crianças com idades entre 1 e 5 anos e adultos imunocomprometidos. O tratamento da “gripe do tomate” é, por isso, semelhante ao adotado para tratar essas doenças: isolamento, repouso, abundância de líquidos, esponja de água para o alívio da irritação e das erupções cutâneas, e uso de paracetamol para febre e dor no corpo.