O número de casos confirmados de AIDS teve um recuo significativo na Bahia no ano passado, de acordo com indicadores do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). Se em 2021 eram 1.916 infecções conhecidas, em 2022 foram 845 pacientes a desenvolverem a doença, considerada uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) mas com outras formas de disseminação do vírus HIV, como objetos cortantes não esterilizados e transfusão de sangue contaminado. Os homens foram maioria: 600 desenvolveram a síndrome de imunodeficiência, contra 245 mulheres. 14% (121) dos casos foram registrados na população mais jovem, entre 15 e 24 anos, e sete crianças abaixo dos cinco anos também tiveram manifestações da AIDS. Houve, ainda, 188 gestantes com a doença no Estado. Dos 845 casos da Bahia, 333 tiveram origem em Salvador. Na capital, os homens também foram maioria, representando 254 infectados. É muito importante ressaltar que a AIDS tem um caráter oportunista: com a queda na imunidade do indivíduo devido ao ataque massivo às células de defesa do corpo, que são destruídas pouco a pouco, o organismo acaba ficando vulnerável a enfermidades como hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose (doença parasitária que pode ser transmitida por materiais de cozinha contaminados), com risco de complicações graves e óbito. Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM, também vinculado à Saúde federal) apontam para 670 óbitos tendo a infecção como causa-base na Bahia em 2021, último ano disponível para consulta. Foram 67 mortes a mais do que as registradas durante o primeiro ano de pandemia. Esses índices podem ser ainda maiores, por conta da subnotificação: como as pessoas não sabem se estão infectadas, os casos passam em branco, não sendo notificados. No caso da AIDS, os primeiros sintomas (da chamada fase aguda, que dura entre três e seis semanas) podem se confundir com uma gripe forte, como febre e mal-estar. É bom saber que os exames para detectar o HIV e outras IST estão disponíveis no SUS e na rede privada. Na Bahia, os testes rápidos podem ser encontrados nas unidades básicas de saúde, e o resultado sai em no máximo meia hora. O atendimento médico é fundamental para a prescrição do tratamento mais adequado à realidade de cada paciente, e se feito rapidamente, pode trazer o status indetectável para quem convive com o HIV, ‘inativando’ o vírus e cortando a sua transmissibilidade, ou reduzindo o comprometimento do sistema imunológico. De acordo com o Relatório de Monitoramento Clínico do HIV, também concluído em 2021 pelo Ministério da Saúde, 3.032 pessoas começaram a terapia antirretroviral na Bahia (1.127 delas em Salvador), contra 2.747 no primeiro ano de pandemia. Para que a adesão se amplie, é preciso acima de tudo lutar contra o preconceito e a falta de acolhimento.
Diante da volta do calendário de festas populares com força total e dos tão aguardados ensaios de verão, pode ter quem se esqueça de que a pandemia de Covid-19 ainda não acabou. Porém, não é bem assim: nas duas primeiras semanas de 2023, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) já confirmou 83 mortes. De acordo com o Tribuna da Bahia, apenas na quinta-feira (12), enquanto baianos e turistas celebravam o retorno triunfal da Lavagem do Bonfim, a pasta registrava 15 óbitos, segunda maior média do ano, atrás apenas do dia 3 de janeiro (quando 19 mortes foram confirmadas na Bahia). De todas as vidas perdidas até agora em 54 cidades baianas, 45 foram de homens e 38 de mulheres. A população 60+ foi a mais vitimada, com 60 falecimentos. Uma criança também veio a óbito. O Estado tem, ainda, 1.885 casos ativos da doença, uma redução de pouco menos de mil casos em comparação com o começo do ano. Deste modo, diante das grandes aglomerações em sequência e os preparativos para o Carnaval cada vez mais avançados, a grande preocupação do momento é garantir que mais pessoas estejam protegidas, a fim de evitar uma nova explosão de infectados e óbitos. O Ministério da Saúde já se mexeu para antecipar o calendário de vacinação contra a Covid-19 no Brasil, principalmente depois da descoberta da subvariante XBB1.5 da Omicron e diante da proximidade do período festivo. A cobertura no país como um todo é considerada muito pequena para o esquema vacinal ‘básico’ (duas doses mais ao menos um reforço). Na Bahia, a coisa não é muito diferente: 60,4% da população acima dos doze anos tomou o primeiro reforço, considerado essencial para prevenir os agravamentos.
Em 2022, o mundo viu a pandemia de Covid-19 arrefecer, possibilitando o retorno de grandes eventos e a dispensa do uso de máscaras. Mas, na Bahia, um outro mal voltou a crescer, matando 525% mais do que em 2021: a dengue. A doença, provocada pela picada infectada do inseto Aedes aegypti – o famoso “mosquito da dengue” –, foi ofuscada pelo coronavírus, mas deve voltar aos holofotes do combate a endemias em 2023, para que não provoque mais mortes. Durante as 52 primeiras semanas do ano passado – o Estado ainda não consolidou os dados da última semana do ano –, a Bahia registrou 35.925 casos prováveis de dengue, contra 25.310 contabilizados em todo o ano de 2021, o que representa um crescimento de aproximadamente 41,9%. De acordo com o Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste, dentre os casos prováveis, 20.128 (34,7%) foram classificados como Dengue, 266 (0,5%) identificados por Dengue com Sinais de Alarme (DSA), 52 (0,08%) como Dengue Grave (DG), 13.753 (23,7%) como inconclusivo e 1.726 casos (3%) permanecem em investigação. Os números apresentados em 2022 também representam um coeficiente de incidência (CI) acumulada de 242,5 casos a cada 100 mil habitantes. As regionais de saúde com maior CI foram Itabuna, com 803,8 casos a cada 100 mil habitantes; Ilhéus, com 636,6 casos por 100 mil habitantes; Irecê, com 630,7 casos a cada 100 mil habitantes; Juazeiro com 601,1 casos por 100 mil habitantes; e Guanambi, com 597,4 casos por 100 mil habitantes. No âmbito municipal, os piores números são de Floresta Azul, com 4.786,6 casos por 100 mil habitantes; Piripá, com 4.193,9 casos a cada 100 mil habitantes; Apuarema, com 4.179,3 casos por 100 mil habitantes; Santa Cruz da Vitória, com 4.150 casos a cada 100 mil habitantes; e Chorrochó, com 3.671,7 casos por 100 mil habitantes. No caso das mortes em decorrência da dengue, elas foram apenas 4 em 2021, contra 25 em 2022, apontando um avanço de 525% no número de óbitos. Entre as vítimas fatais da dengue, duas tinham menos de 1 ano de idade; duas tinham de 1 a 4 anos; três possuíam de 10 a 19 anos; quatro de 20 a 29 anos; três de 30 a 39 anos; cinco de 40 a 49 anos; um de 50 a 59 anos; três de 60 a 69 anos; e duas de 70 a 79 anos de idade. Outras duas doenças também registraram aumento de contaminação da Bahia em 2022: chikungunya e zika, ambas também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. No caso da chikungunya, foram 18.351 casos prováveis na Bahia em 2022, contra 13.944 registrados em 2021, representando um incremento de 31,6% no número de contaminações, sendo os municípios de Macarani, Piripá, Macajuba, Maiquinique e Santa Cruz da Vitória os com maior quantidade. Já o vírus da zika teve 1.368 casos prováveis na Bahia em 2022, contra 1.003 reconhecidos em 2021, apontando para um crescimento de 36,4% na quantidade de registros. Piripá, Macajuba, Potiraguá, Itajuípe, Itambé e Itarantim foram os municípios com mais casos no estado.
Neste sábado (14), haverá vacinação contra a Covid-19 no município de Brumado. Para adolescentes de 12 a 17 anos, a imunização acontece nas Unidades Básicas de Saúde - UBSs Liziane Alves (Bairro Hospital) e Dr. Paulo Vargas (Bairro Dr. Juracy), entre 8h e 16h30. Estarão disponíveis nas unidades a primeira, segunda e terceira doses para o público alvo. Nas mesmas UBSs, a vacina também será disponibilizada para adultos a partir de 18 anos. Nesse caso, a imunização equivale a primeira, segunda, terceira e quarta dose. Complete o seu esquema vacinal e se mantenha protegido contra a doença.
Moradores do Bairro Esconso, em Brumado, denunciam as péssimas condições em que se encontra a localidade, com diversos terrenos baldios alagados, servindo como criadouro do mosquito aedes-aegypti. Na Rua Eltimio Gomes, o morador Renato Vilasboas disse ao site Achei Sudoeste que não há ninguém pelo bairro. Vilasboas relatou que, além de ter sido pavimentada pela metade, a via possui muita água minando. “A rua tá alagada. Os terrenos baldios têm muita poça d’água. Aqui onde eu moro tem uns seis lugares que junta água. Tem água empoçada há três meses”, afirmou. O morador falou que já registrou a situação da rua, inclusive de uma cratera que se formou na localidade, e encaminhou para o poder público, porém nada foi feito. “A água desce alagando tudo aqui e as ruas ficam empossadas, infelizmente”, completou. Em períodos chuvosos, Renato contou que a situação no bairro é de calamidade.
Agentes comunitários de saúde e de endemias se reuniram em um mutirão para realização de uma limpeza na Vila Presidente Vargas, zona rural de Brumado (veja aqui). Próximo à Unidade Básica de Saúde da localidade há muito lixo e água acumulada, o que tem preocupado os moradores. Ao site Achei Sudoeste, o morador Wilson da Silva disse que a água empossada no lixo pode servir de criadouro para o mosquito aedes-aegypti. “Tem bastante mosquito aqui, muito mesmo. Dá pra perceber que é o aedes-aegypti”, disse. Já a moradora Jamille Alves da Silva se preocupa com a saúde do filho diante da situação. Segundo ela, há muita muriçoca na região. “Temos que usar repelente. Aqui tem muito mosquito, de dia e de noite”, falou.
Apesar de todas as campanhas de conscientização, o número de trotes na Regional do Samu 192, em Brumado, continuou alto durante o ano de 2022. Ao site Achei Sudoeste, o coordenador de enfermagem do Samu 192 no município, Luiz Carlos, disse que o número de trotes foi expressivo ao longo dos dozes meses do ano. Segundo ele, um único número chegou a passar até 300 trotes por dia para o Serviço Móvel de Urgência. “Isso acaba dificultando o atendimento porque, a partir do momento que a pessoa ocupa a linha tentando passar trote, outra pessoa que realmente precisa do serviço não vai conseguir contato”, explicou. Em 2022, entre orientações, ocorrências clínicas e acidentes, foram 16.900 atendimentos em toda regional. Para o município de Brumado, foram registrados 4039 atendimentos. Além dos atendimentos reais, com ambulâncias disparadas, segundo Carlos, foram registradas cerca de 3 mil ligações falsas, ou seja, trotes. “Um número absurdo! Isso também acontece a nível nacional, infelizmente. A população precisa aprender a importância do Samu e como o trote prejudica o serviço”, concluiu.
Um homem quebrou uma máquina de café e um bebedouro no Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus (HRSAJ), a 193 km de Salvador, após discutir com funcionários da unidade na madrugada de domingo (8). Ninguém ficou ferido. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito foi ouvido e liberado. A Polícia não detalhou o motivo da discussão. Já a assessoria do hospital detalhou ao G1 que o homem ameaçou colaboradores da unidade, sob alegação de demora no atendimento da paciente que ele acompanhava. Ainda segundo a assessoria, não houve demora e a pessoa foi atendida após 20 minutos da chegada. Diante da confusão, o suspeito foi contido pela equipe policial de plantão na unidade de saúde. O caso foi direcionado para a delegacia de Santo Antônio de Jesus. O suspeito foi liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Não há informações se o homem terá que pagar os prejuízos causados à unidade de saúde.
Após o alto número de casos confirmados de arboviroses em 2022, a Vigilância Epidemiológica de Brumado (Vigep) começará o ano de 2023 fazendo um trabalho preventivo nas residências. A informação foi passada ao site Achei Sudoeste pelo coordenador de endemias Fábio Azevedo. Segundo ele, os agentes de endemias passarão nas casas para colocação do produto nas caixas d’água e demais reservatórios. “Pedimos ao cidadão que, a cada chuva, dê uma vistoriada na sua casa para combate às arboviroses. Dengue, chikungunya, zika e febre amarela são todas transmitidas pelo mesmo mosquito: o aedes-egypti””, afirmou. Azevedo destacou ainda que, apesar de estarmos apenas na primeira quinzena de janeiro, já há casos notificados de arboviroses na cidade, porém ainda sem confirmação. “Já vamos começar a fazer o bloqueio nessas áreas e ficar atentos”, completou. Hoje, o índice de infestação do mosquito é de 2.83 no município, considerado alto.
Nesta terça-feira (10), agentes comunitários de saúde e de endemias se reuniram em um mutirão para realização de uma limpeza na Vila Presidente Vargas, zona rural de Brumado, a fim de prevenir a proliferação do mosquito aedes-egypti. Ao site Achei Sudoeste, a agente de combate a endemias Leila Gomes disse que os próprios moradores costumam jogar lixo nas proximidades da Unidade Básica de Saúde e na linha férrea na localidade. O lixo, segundo ela, está acumulando água, a qual tem servido de berçário para mosquitos, entre os quais o aedes-egypti. “Acaba por causar a proliferação do mosquito. Vamos tentar eliminar os focos e conscientizar a população quanto a isso”, afirmou. Para a agente, falta maior conscientização da população para fazer o descarte correto do lixo e evitar o acúmulo de água nesses locais.
De acordo com dados apresentados pelo Samu 192, o número de acidentes envolvendo motos foi muito alto na cidade de Brumado, no ano de 2022. Coordenador de enfermagem do Samu 192 no município, Luiz Carlos informou ao site Achei Sudoeste que, no período, foram registrados 192 apenas com motocicletas e 147 envolvendo carros e motos. “É uma quantidade bem excessiva. Fica o alerta à população porque a moto hoje é um dos veículos mais utilizados na nossa região”, salientou. Ainda de acordo com o relatório, junho e dezembro são os meses em que mais se registrou ocorrências, visto que há uma maior circulação de pessoas e veículos na cidade. Segundo o coordenador, os acidentes foram notificados nas rodovias de acesso a Brumado, bem como dentro da própria sede do município. As principais causas são quedas (moto), capotamentos, colisão com animais nas rodovias e embriaguez.
A Vigilância Epidemiológica de Brumado (Vigep) fechou o ano de 2022 com 2149 casos notificados de chikungunya, arbovirose transmitida pelo mosquito aedes-aegypti. Desse total, 1880 foram confirmados. Ao site Achei Sudoeste, o coordenador de endemias da Vigep, Fábio Azevedo, considera o número muito alto. Segundo ele, o ápice do número de casos se deu após períodos chuvosos. O coordenador chamou a atenção da população para a necessidade de fiscalização constante dos quintais. Em caso de o imóvel estar sempre fechado durante o dia, o cidadão pode entrar em contato com a Vigep através do número (77) 3441-2757 para agendamento de uma visita. “Temos que trabalhar cidadão, agente e Município juntos senão o mosquito vai nos vencer”, alertou.
Diagnosticado com hidrocefalia, o pequeno Bryan Loran Gomes dos Santos teve uma piora no seu quadro de saúde e teve de passar por mais uma cirurgia para retirada de líquido no crânio. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Isabela Pinto, mãe da criança, disse que o filho passa bem, mas já tem um novo procedimento agendado para próxima semana. “Ele estava com uma obstrução na cabeça. Tinha muito líquido e precisava tirar”, afirmou. A criança já passou por cerca de 25 cirurgias devido ao seu quadro. Com poucos recursos, Isabela pede a ajuda da comunidade brumadense para bancar as despesas da família na cidade de Itabuna, onde o filho está internado. A família está há cerca de 60 dias no município. As doações podem ser feitas através da chave Pix: 77999369171 (celular) ou, pessoalmente, na Rua Virgílio Ataíde, nº 60.
A aprovação, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de um novo medicamento para tratamento da obesidade, trouxe uma esperança para pacientes que buscam tratamento para perda de peso. A semaglutida já era utilizada no Brasil para tratamento do diabetes tipo 2 e agora pode ser usada também no tratamento de sobrepeso e obesidade, em forma de medicamento injetável. Há, no entanto, diferença de dosagem. Enquanto que para o controle da glicose a semaglutida aplicada é de 0,5 miligrama a 1 miligrama, para redução do peso corporal a substância é de 2,4 miligramas. A semaglutida é da mesma família da liraglutida, também utilizada nos dois tratamentos. Mas o diferencial do medicamento aprovado pela Anvisa no início deste ano é sua eficácia. A semaglutida é vista entre os médicos como um avanço no tratamento da obesidade. Isso porque os outros medicamentos existentes possibilitam uma perda de peso de, no máximo, 10%. “Quando o paciente tem uma indicação de perda de peso inferior a 5% do peso corporal, a melhor indicação é mudança de hábito alimentar. Quando tem a necessidade de perda de peso de mais de 5%, até 15%, aliam-se as mudanças de hábitos de vida e a terapia farmacológica. A novidade é que a semaglutida pode reduzir mais de 15%”, explica o médico Paulo Miranda, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
A rede de saúde integrada Dasa informou nesta quinta-feira (5) ter identificado o primeiro caso da subvariante da Ômicron XBB.1.5 no Brasil. O caso foi identificado em amostra de uma paciente de Indaiatuba, no interior de São Paulo. A amostra teria sido coletada em novembro do ano passado. Segundo a Dasa, o caso já foi comunicado ao Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo, e a amostra se encontra no Gisaid, o repositório mundial de sequenciamento. Segundo a epidemiologista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, a subvariante XBB.1.5 é a versão mais transmissível da covid-19 identificada no mundo até agora. A epidemiologista disse que a subvariante já foi identificada em 29 países e pode estar circulando em outros locais sem ter sido detectada. “Esperamos mais ondas de infecção em todo o mundo, mas isso não precisa se traduzir em mais ondas de morte porque nossas contramedidas continuam funcionando”. Especialistas brasileiros têm demonstrado preocupação com a chegada dessa subvariante que, além de mais transmissível, parece também escapar parcialmente das defesas, embora, até este momento, não haja indicação de que provoque doença mais grave do que já é conhecido, até agora, das Ômicrons. Eles recomendam que a população continue a usar máscaras de proteção e complete o esquema vacinal contra a covid-19, que protege principalmente contra formas graves da doença.
A Prefeitura Municipal de Brumado torna público o Edital de Convocação para realização do Curso de Formação Inicial - 3ª Etapa para agentes comunitários de saúde. O curso será realizado de 09/01 a 17/01, de 8h às 12h e de 14h às 18h, na Escola Municipal Zilda Neves. Os candidatos aprovados na quantidade de vagas disponíveis no concurso público serão convocados e se submeterão à formação, com carga horária de 40 horas, como requisito essencial para a contratação e investidura no cargo. Apenas os candidatos aprovados no concurso e que obtenham aproveitamento no Curso de Formação Inicial serão nomeados para provimentos nos cargos e convocados para firmarem contratos de trabalho com o Município. A classificação homologada das etapas anteriores sofrerá modificação após a realização do curso, de acordo com o aproveitamento do candidato. Os candidatos serão avaliados e classificados na ordem de aproveitamento.
A população de Presidente Jânio Quadros, a 94 km de Brumado, precisa ficar alerta contra o mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e da zika. É que a cidade tem registrado, nos últimos anos, índices altos de infestação predial, de acordo com a série histórica do Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti, o LIRAa. O levantamento permite, por amostragem, saber a quantidade de imóveis que abrigam recipientes com larvas do mosquito. Além disso, o Estado da Bahia registrou, entre janeiro e dezembro deste ano (SE49), 35.361 casos prováveis de dengue, segundo informações do mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Ainda, de acordo com o documento, no período, foram 18.257 casos prováveis de chikungunya e 1.070 casos prováveis de Zika (SE46). Com o risco de surto das três doenças, os moradores de Presidente Jânio Quadros devem redobrar os cuidados para diminuir a infestação do Aedes aegypti, especialmente em época de chuva. A melhor maneira para isso é descartar ou higienizar semanalmente e proteger qualquer objeto que acumule água e possa servir de criadouro. A enfermeira da Estratégia de Saúde da Família, Adryenne de Carvalho Mello, compartilha algumas medidas simples e eficazes para interromper o ciclo de vida do mosquito. “Esvaziar garrafas, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas-d’água são algumas iniciativas básicas. Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor coloca os seus ovos”. Adryenne de Carvalho Mello lembra que todas as faixas etárias têm o mesmo risco de contrair a dengue e que outras doenças, como a chikungunya, a Zika e até a COVID-19 podem ter sintomas parecidos. Para não haver dúvida em relação ao diagnóstico e ao tratamento mais adequado, a enfermeira orienta buscar atendimento na Unidade de Saúde mais próxima a qualquer sinal de mal-estar. “Normalmente, o primeiro sintoma da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início repentino, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dor no corpo e nas articulações, prostração (fadiga), fraqueza, dor atrás dos olhos e erupções cutâneas. Na fase febril, é difícil diferenciar a doença de outras enfermidades. Por isso, é importante consultar um médico em caso de suspeita”. Com a chegada das chuvas, a Secretaria Estadual de Saúde iniciou campanhas educativas de combate ao mosquito transmissor e tem orientado os municípios a adotarem iniciativas de conscientização em residências, comércios e prédios públicos. As prefeituras recebem ainda insumos como soro fisiológico, medicações, máquinas para aplicação de inseticidas e material pedagógico para treinamento dos profissionais de saúde.
Nesta quarta-feira (28), no estacionamento do Hospital Municipal Professor Magalhães Neto, em Brumado, foi celebrada missa aos enfermos da referida unidade de saúde. A celebração foi presidida pelo Padre Cleonídio Alves que, durante sua homilia, ressaltou que a igreja, por meio dos ensinamentos de Jesus, esteve presente na vida dos enfermos. e que vê neles a presença de Cristo. O padre ainda se referiu com gratidão aos profissionais de saúde que tem doado suas vidas só atendimento às pessoas.
O Ministério da Saúde deve liberar nos próximos dias autorização para vacinação de crianças de seis meses a 4 anos com imunizante da Pfizer contra a Covid-19. Até então, o governo federal havia distribuído as primeiras doses apenas para as crianças de 6 meses a 2 anos e 11 meses que tivessem alguma comorbidade. De acordo com a pasta, a recomendação passará a valer a partir da publicação do parecer técnico da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) e de uma portaria da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do ministério. No domingo (25), foram entregues 2,8 milhões de doses de vacina bivalente BA.4/BA, que protege contra a cepa original e duas subvariantes ômicron. As ampolas serão distribuídas após passarem por análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde.
Uma mulher de 66 anos morreu, nesta terça-feira (27), em Feira de Santana, após a ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) que faria o seu translado para uma unidade de saúde quebrar. De acordo com o G1, após o problema com o veículo, a mulher precisou retornar para a unidade de saúde de onde estava sendo transferida e morreu após sofrer uma outra parada cardíaca. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) lamentou o ocorrido durante o atendimento realizado na Policlínica do Parque Ipê. A paciente identificada como Ivonete Santos Nascimento estava internada em estado grave, após sofrer infarto agudo do miocárdio. Ela deu entrada na unidade pela manhã. A UTI Móvel do SAMU foi acionada para realizar a transferência da paciente para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA). De acordo com o SAMU, o quadro era instável e a paciente estava com pressão baixa. Após a chegada da equipe do SAMU, por volta de 11h35, a equipe estabilizou o quadro clínico da mulher até as 12h30, quando a paciente foi levada para a ambulância. Assim que o veículo saiu, começou a apresentar problemas. De acordo com o motorista, o veículo perdia força na partida. Uma outra UTI Móvel foi acionada para dar suporte ao atendimento. A paciente foi novamente removida para a unidade de saúde, quando teve uma nova parada cardíaca. A equipe médica ainda conseguiu reverter a situação, mas, na sequência, ela apresentou outra parada, e não resistiu. O SAMU de Feira de Santana disse que as ambulâncias são revisadas periodicamente. E que UTI Móvel que apresentou problema é um veículo ano 2017, com cinco anos de uso. O órgão disse ainda que irá apurar a causa do problema mecânico do veículo.
A Secretaria Municipal de Saúde de Guanambi, junto com o Comitê Covid-19, o Conselho Municipal de Saúde (CMS) e demais técnicos que fazem parte da pasta, seguem monitorando os dados da situação do coronavírus na cidade. Nesta quarta (28), técnicos da Secretaria Municipal de Saúde publicaram os dados dos últimos meses, com relação ao enorme crescimento dos casos positivos de Covid-19 em Guanambi, constatando o aumento de 856,25% em dezembro, em relação ao mês de novembro. O município registrou 10 casos em setembro, nenhum caso em outubro, 80 em novembro e 686 casos em dezembro (faltando quatro dias para encerrar o mês). Diante ao aumento exponencial, a pasta garantiu a disponibilidade da testagem nas unidades de saúde da sede e distritos. Diante do cenário preocupante, por orientação do Conselho Municipal de Saúde e de técnicos da área, a gestão suspendeu o festejo de réveillon em praça pública, que tinha a previsão de reunir mais de 25 mil pessoas. Sem registro nos últimos meses, neste curto espaço de tempo, foram registrados quatro óbitos. Em todos os casos, de idosos com comorbidades. Por conta desse aumento, a Prefeitura de Guanambi suspendeu a festa de réveillon (veja aqui).
Diagnosticado com hidrocefalia, o pequeno Bryan Loran Gomes dos Santos teve uma piora no seu quadro de saúde. Internado em Itabuna, o menino, de apenas 1 ano, já passou por inúmeras cirurgias em razão de complicações provocadas pela hidrocefalia. A mãe da criança, Isabela Pinto Gomes, disse que o filho está com uma infecção muito alta na área do dreno na cabeça e apresentando convulsões. “Ele já tomou medicamento, entubou, mas nada está dando certo”, afirmou ao site Achei Sudoeste. Além disso, segundo Pinto, surgiu um novo problema e Bryan terá de ser transferido para Salvador a fim de realizar uma nova cirurgia. Há dois meses, a família está se mantendo em Itabuna para o tratamento do filho. Com poucos recursos, Isabela pede a ajuda da comunidade brumadense para bancar as despesas da família na cidade vizinha. As doações podem ser feitas através da chave Pix: 77999369171 (celular) ou, pessoalmente, na Rua Virgílio Ataíde, nº 60.
Os indicadores da proliferação da dengue na Bahia em 2022 voltaram a preocupar especialistas e autoridades sanitárias. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), o estado acumulou, neste ano, um aumento de 500% nos óbitos em relação a 2021. Enquanto quatro casos de morte pela doença foram notificados no ano anterior, 24 já foram registrados do dia 2 de janeiro até 17 de dezembro de 2022 - maior número desde 2019, quando os óbitos chegaram a 40. Um crescimento que acompanha a guinada de casos de dengue no Brasil, onde houve 980 mortes em 2022, seis a menos do que em 2015, ano do maior surto da doença no país. Em relação aos infectados no estado, houve 35.644 casos prováveis, um aumento de 44% se compararmos aos dados de 2021, quando 24.761 baianos passaram pela mesma situação. Em Salvador, também houve aumento. Depois de 689 registros da arbovirose no ano passado, a capital baiana notificou 2.002 casos até 17 de dezembro deste ano. O aumento percentual é de 190% nos números de pessoas infectadas pela doença. No cenário estadual, o coeficiente de incidência (CI) acumulada é de 240,6 casos a cada 100 mil habitantes. Algumas regionais de saúde apresentam dados ainda mais elevados. Itabuna teve 798,0 casos por 100 mil habitantes; seguida por Ilhéus, com 637,6; Irecê, com 627,6; Guanambi, com 604; e Juazeiro, com 600,9.
A população de Vitória da Conquista, Manoel Vitorino e dos outros 15 municípios da microrregião de Vitória da Conquista (BA) precisa ficar alerta contra o mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e da Zika. É que os dois municípios têm registrado, nos últimos anos, índices altos de infestação predial, de acordo com a série histórica do Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti, o LIRAa. O levantamento permite, por amostragem, saber a quantidade de imóveis que abrigam recipientes com larvas do mosquito. Além disso, o Estado da Bahia registrou, entre janeiro e novembro deste ano, 34.905 casos prováveis de dengue, segundo informações do mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Ainda, de acordo com o documento, no período, foram 17,9 mil casos prováveis de chikungunya e mil casos prováveis de Zika. Com o risco de surto das três doenças, os moradores de Vitória da Conquista e Manoel Vitorino devem redobrar os cuidados para diminuir a infestação do Aedes aegypti, especialmente em época de chuva. A melhor maneira para isso é descartar ou higienizar semanalmente e proteger qualquer objeto que acumule água e possa servir de criadouro. A enfermeira da Estratégia de Saúde da Família, Adryenne de Carvalho Mello, compartilha algumas medidas simples e eficazes para interromper o ciclo de vida do mosquito. “Esvaziar garrafas, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas-d’água são algumas iniciativas básicas. Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor coloca os seus ovos”. Adryenne de Carvalho Mello lembra que todas as faixas etárias têm o mesmo risco de contrair a dengue e que outras doenças, como a chikungunya, a Zika e até a COVID-19 podem ter sintomas parecidos. Para não haver dúvida em relação ao diagnóstico e ao tratamento mais adequado, a enfermeira orienta buscar atendimento na Unidade de Saúde mais próxima a qualquer sinal de mal-estar. “Normalmente, o primeiro sintoma da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início repentino, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dor no corpo e nas articulações, prostração (fadiga), fraqueza, dor atrás dos olhos e erupções cutâneas. Na fase febril, é difícil diferenciar a doença de outras enfermidades. Por isso, é importante consultar um médico em caso de suspeita”. Com a chegada das chuvas, a Secretaria Estadual de Saúde iniciou campanhas educativas de combate ao mosquito transmissor e tem orientado os municípios a adotarem iniciativas de conscientização em residências, comércios e prédios públicos. As prefeituras recebem ainda insumos como soro fisiológico, medicações, máquinas para aplicação de inseticidas e material pedagógico para treinamento dos profissionais de saúde. Todo dia é dia de combater o mosquito. E de ficar atento aos sintomas também. As informações são do Brasil 61.
Matilhas de cães estão circulando no Bairro Santa Tereza, em Brumado, colocando em risco a saúde e integridade física da população. Ao site Achei Sudoeste, o popular Fernando Nascimento de Freitas disse que considera o problema uma calamidade pública. Segundo ele, há anos, a população é obrigada a conviver com o aumento da quantidade de cães errantes nas ruas da cidade. “Não estamos vendo do Poder Público nenhum tipo de ação rígida para conter esse problema de saúde pública, até porque muitos desses cães errantes não devem ser adequadamente vacinados”, afirmou. Além disso, Nascimento chamou a atenção para os ataques envolvendo pedestres, ciclistas e motociclistas. “Estamos vendo a hora de acontecer um óbito. É um problema gravíssimo e não dá mais pra gente conviver com isso”, completou. Ele cobrou uma solução do poder público e do Ministério Público, que já foi provocado quanto à problemática. “O poder público não quer se envolver com a causa. Está deixando a própria sorte, a Deus dará”, avaliou. Desde 2016, um canil municipal foi construído pela prefeitura, porém a obra não atende às necessidades e exigências para abrigo desses animais.