Na tarde desta sexta-feira (22), uma forte chuva caiu sobre a cidade de Brumado. Diversos pontos de alagamento foram registrados nos tradicionais locais críticos. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, a Avenida Coronel Santos, nas proximidades da ponte do Rio do Antônio, que liga o Bairro São Félix ao centro da cidade, ficou completamente alagada, assim como outros pontos que costumam alagar em períodos de fortes chuvas. A previsão aponta que a chuva com trovoadas deve se estender por todo final de semana. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) já havia emitido alerta laranja de chuvas intensas para toda região neste e nos próximos dias.
Em torno de 115 municípios baianos podem registrar chuvas intensas nesta sexta-feira (1°). A informação é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que emitiu alerta amarelo [risco moderado] para esses locais. Menor em escala de risco, o alerta prevê chuvas entre 20 e 30 milímetros por hora ou até 50 mm por dia. A previsão é que as chuvas atinjam cidades do Sul, Extremo Sul, Sudoeste e Oeste, a exemplo de Teixeira de Freitas, Mucuri, Nova Viçosa, Ilhéus, Brumado, Vitória da Conquista, Bom Jesus da Lapa, Canápolis, Barreiras, entre outras. Em casos de alerta amarelo há mesmo que em menor grau a possibilidade de risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.
Após um período de 200 dias sem precipitações expressivas, a chuva chegou na região de Guanambi, neste domingo (20). Na área central, o acumulado na estação meteorológica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), no Aeroporto Isaac Moura Rocha, foi de 28 mm. Desde a última quarta-feira (26), pancadas leves de chuva haviam ocorrido no município. Até sábado (19), o acumulado era de apenas 7 mm, tendo em vistas à irregularidade das precipitações. Somente no domingo, as chuvas caíram com intensidade depois de um período de altas temperaturas. No dia 9 de outubro, os termômetros chegaram a marcar máxima de 39,4°C em Guanambi. Com a chuva, o clima ficou mais ameno na cidade. Diversas cidades da região também registraram a ocorrência de chuvas. De acordo com dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Palmas de Monte Alto registrou acumulado de 68 mm, Tanque Novo 56,6 mm, Igaporã 56,6 mm, Carinhanha 44,6 mm, Urandi 23,4 mm e Matina 22,8 mm.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de chuvas intensas para nove estados, incluindo a Bahia. O alerta amarelo é válido até esta sexta-feira (11) e o grau de severidade é de perigo potencial. Ao todo, 23 cidades baianas serão atingidas. Na região sudoeste, Malhada e Urandi serão afetadas pelas fortes chuvas. A previsão é de chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia - sendo a média comum 18 km/h - e ventos intensos com 40/60 km/h. Há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas. A orientação é, em caso de rajadas de vento, não se abrigar debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas, além de não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Também é recomendável evitar usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada. Em caso de emergência, é possível acionar a Defesa Civil (telefone 199) e o Corpo de Bombeiros (telefone 193).
Na região sudoeste da Bahia, as temperaturas estão bastante elevadas nos últimos dias. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inme), na quarta-feira (09), o calor se intensificou e a cidade de Brumado chegou a registrar máxima de 40,1°C. Já o município de Guanambi registrou máxima de 39,4°C. O mês de outubro deve ter temperaturas acima da normalidade em amplas áreas do Brasil, com destaque especial para o nordeste. O calor excessivo requer cuidados especiais, os quais inclui a hidratação reforçada.
O recorde histórico - contado desde 1961 - de menor temperatura do Nordeste pertence a Vitória da Conquista. A cidade baiana atingiu na quarta-feira (24) a mais baixa temperatura do ano em toda a região e, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), também marcou a temperatura mínima da série histórica (1961-2024), em 2022. O registro foi de 5.1°C, em 29 de junho do ano retrasado. Em seguida aparece Caetité, que em 21 de julho de 1996 marcou 6,1°C. No ano passado, a menor temperatura foi de 8,5°C na Bahia e no Nordeste, também em Vitória da Conquista. O recorde anual aconteceu em 19 de julho. A cidade sofre uma queda de temperatura desde o início do inverno. Nesta semana, chegou a bater 10°C, 7.5°C e, na madrugada de quarta-feira (24), atingiu a menor temperatura do ano no Nordeste. Durante o dia, a previsão é que os termômetros cheguem a 25°C. Com isso, o município entra na lista das 30 mais frias do Brasil e encabeça o ranking no Norte e Nordeste, atrás apenas de áreas no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. A cidade baiana ainda fica na frente de todas as gaúchas. Os dados são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Na Bahia, outros municípios registraram temperatura abaixo dos 13°C. São eles: Itapetinga (11.2°C), Belmonte (11.4°C), Brumado e Piatã (11.7°C) e Correntina (12.9°C).
Um frio intenso tem atingido toda a região sudoeste da Bahia. Em Livramento de Nossa Senhora, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a temperatura chegou a 13°C, com sensação térmica de 11°C, durante a madrugada. Dom Basílio também registrou 13°C e, Rio de Contas, 12°C com sensação térmica de 10°C. Ao site Achei Sudoeste, o radialista Luiz Brito, da Rádio Portal Sudoeste 104,3, relatou que, nos últimos anos, o mês de julho tem sido mais frio que junho na região. As baixas temperaturas têm impactado até mesmo na produção frutífera na microrregião de Livramento de Nossa Senhora. Segundo Brito, o maracujá e a manga, por exemplo, são cultivos que não alcançam os melhores resultados durante o inverno. “Elas não se adaptam com esse tempo muito frio. Acaba realmente tendo uma dificuldade na produção. As flores não vingam completamente”, afirmou. Os institutos de meteorologia apontam que o frio deve permanecer até o início do mês de agosto.
Na madrugada desta quarta-feira (24), a cidade de Brumado registrou 11°C de acordo com dados da estação Clima Tempo. Com um inverno mais rigoroso, os brumadenses têm feito uso de casacos e cobertores. Ao site Achei Sudoeste, a dona de casa Sandra Nunes disse que, apesar do frio e de alguns problemas articulares, que costumam piorar nessa época do ano, a vida não pode parar. “Não podemos desistir, vida que segue, precisamos enfrentar. Me agasalho bem e vamos lidando”, afirmou. Ela relatou que, nesse período, se preocupa em aquecer bem o filho e mantê-lo agasalhado. “Ele tem algumas comorbidades também e os cuidados intensificam ainda mais”, completou. Na hora de dormir, Nunes contou que o número de cobertas aumenta devido às baixas temperaturas. “Essa noite foi terrível”, disse. Para o pequeno Filipe Nunes, a hora de acordar para ir para escola é o maior desafio. “É difícil. Nesse frio a gente precisa se agasalhar para não ficar congelado”, brincou. Além do frio, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mantém o alerta amarelo de risco de baixa umidade em toda região. Segundo o instituto, as madrugadas continuarão geladas ao longo da semana.
De acordo com dados do Portal da Transparência, o orçamento empenhado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) ao Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) vem diminuindo. Em três anos, o valor despencou em 45% - de R$ 29,1 milhões empenhados em 2020 para R$ 16,1 milhões em 2023. Este ano, foram empenhados R$ 11,5 milhões no primeiro semestre, o que não permitirá ao Inmet chegar sequer ao fim de junho com seu funcionamento normal. Ao site Achei Sudoeste, o climatologista Lucas Rosalve, que atua no Departamento de Geografia da Uesb, disse que o cenário é preocupante, visto que, com a dispensa dos profissionais terceirizados, não haverá pessoal suficiente para dar continuidade a serviços básicos de previsão do tempo. Para o climatologista, essa carência de pessoal e de recursos prejudica mais intensamente a qualidade da informação do ponto de vista local porque de forma global o serviço continua funcionando. Nesse aspecto, Rosalve destacou que as atividades de agricultura e pecuária, essenciais na região, necessitam de informações precisas do ponto de vista climatológico e meteorológico. “À medida que diminuímos o número de recursos e profissionais que trabalham nessa área fica mais difícil de manter essas atividades. É preocupante de todos os pontos de vista”, avaliou. O climatologista defendeu o investimento na área, tendo em vista que o Inmet desempenha um papel fundamental no monitoramento climático e na resposta a tragédias naturais, as quais devem acontecer com mais frequência. Seus serviços, segundo afirmou, são essenciais para a coleta e análise de dados meteorológicos, fornecendo informações indispensáveis para a gestão de riscos e a tomada de decisões estratégicas, especialmente em situações adversas como a enfrentada atualmente pelo Rio Grande do Sul.
De acordo com o climatologista Lucas Rosalve, que atua no Departamento de Geografia da Universidade do Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), o inverno deste ano, que se inicia nesta quinta-feira (20), será diferente das estações registradas nos últimos quatro anos em nossa região. Ao site Achei Sudoeste, o climatologista disse que, devido aos efeitos da La Niña sentidos desde a segunda quinzena de maio, as temperaturas neste inverno serão mais baixas. “A tendência daqui pra frente é que esse frio vai demorar um pouco além do inverno tradicional. As temperaturas vão cair abaixo de 10°C, principalmente entre 0h e 6h. Será um inverno seco, com baixíssima quantidade de chuva e temperaturas baixas. O inverno 2024 promete ser bem frio”, relatou. Rosalve detalhou que as cidades mais altas e planas sentirão ainda mais os efeitos das baixas temperaturas. Por conta da confluência do final do El Niño e início da La Niña, o especialista destacou que o inverno será mais rigoroso e característico no sudoeste baiano, com chuvas irregulares registradas no litoral. Nessa época, as gripes sazonais e os problemas respiratórios aparecem com mais frequência, prejudicando especialmente crianças e idosos.
Vitória da Conquista teve a menor temperatura registrada na Bahia, com 12.3ºC nas últimas 24h. De acordo com o jornal Correio, mas, ao todo, seis municípios marcaram até 15ºC, a maioria no extremo oeste baiano. Os dados são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Completam o ranking Correntina e Luís Eduardo Magalhães (13.9ºC), Piatã (14.4ºC), Barreiras (14.8ºC) e Lençóis (15.3ºC). Ibotirama e Itiruçu registraram 16.1ºC. Dentre as mais populosas, Salvador marcou 22.3ºC e Feira de Santana, 20.7ºC. Apesar dos números, as cidades não chegam nem nas 100 mais frias do país. Nessa lista, lideram Monte Verde (MG), com 0.4ºC, Curitibanos (SC), com 0.6ºC e Caçador (SC), com 0.7ºC. O Inmet também emitiu um alerta de perigo potencial para chuva entre 20 a 30 mm/h ou até 50 mm/dia. Há baixo risco de alagamentos e pequenos deslizamentos, em cidades com tais áreas de risco. O alerta dura até este sábado (1º).
Um motociclista foi arrastado por uma enxurrada em Vitória da Conquista, na segunda-feira (4). Apesar do susto, ele não ficou ferido. O momento foi registrado através de vídeos gravados por câmeras de celular. Nas imagens, é possível ver o homem caído no chão, enquanto é arrastado junto com a moto. Testemunhas ficaram assustadas com a cena. Durante gravação do vídeo, uma mulher fala: “Ele está descendo”, enquanto outra grita desesperada: “Ai, meu Deus”. A situação aconteceu durante uma forte chuva que atingiu a região e alagou diversas ruas. Na ocasião, outro motociclista tentou ajudar o homem, mas não teve sucesso. Conforme apuração da TV Sudoeste, afiliada da TV Bahia na região, o homem conseguiu ser resgatado por outra pessoa que não foi identificada. Para esta terça-feira (5), a previsão é de céu nublado com chuva isolada, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A temperatura mínima prevista é de 19ºC e a máxima pode chegar até 32ºC, e a intensidade do vento deve ser fraca durante todo o dia.
Uma chuva forte atingiu a cidade de Muquém de São Francisco, causou alagamentos em ruas da cidade neste sábado (27) e deixou mais de 500 pessoas desalojadas. Segundo o G1, uma imagem aérea mostrou as casas que foram invadidas pela água no município do oeste da Bahia. De acordo com a Secretária de Assistência Social de Muquém de São Francisco, Luciara Passos, a cidade está sem abastecimento de água e o município de Ibotirama, também no oeste da Bahia, deu suporte com carro-pipa. A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), informou que a principal elevatória de água tratada do sistema de abastecimento que atende as cidades de Muquém de São Francisco, Wanderley e o distrito do Javi está submersa e parou de operar. Diante desse cenário, o fornecimento de água está suspenso para essas localidades. A Embasa informou que está providenciando o conserto da estação, mas o acesso está interditado devido ao alagamento. Assim que os técnicos conseguirem realizar todos os reparos, o fornecimento será retomado nas áreas afetadas, de forma gradativa. Os moradores que estão desalojados foram encaminhados para casas de parentes e a prefeitura disponibilizou dois colégios municipais - Antônio Carlos Magalhães e Creche Gente Inocente - para abrigar a população, conforme informou Luciara Passos. O município também tem apoio da igreja católica, que está recebendo moradores no templo religioso. A prefeitura disse ainda que acionou o Corpo de Bombeiros de Barreiras e a Defesa Civil. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), neste sábado, a temperatura em Muquém de São Francisco varia entre 21ºC e 29ºC. A previsão é de que a chuva continue do domingo (28), com trovoadas isoladas. A temperatura mínima será de 21ºC e a máxima 28ºC.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta amarelo de chuvas intensas entre esta quinta (25) e sexta-feira (26), na cidade de Brumado. Diante disso, a Defesa Civil Municipal reforça o alerta e orienta a população sobre riscos iminentes. Ao site Achei Sudoeste, o coordenador do órgão, Djalma Neto, explicou que o volume de chuvas pode chegar a 60 mml em 1 hora. “As precauções são justamente pra gente ficar com a pulga atrás da orelha e nos precaver de alguma anormalidade que possa ocorrer na zona urbana. Pode ser uma chuva torrencial e um ponto ou outro pode ser afetado”, afirmou. Segundo o coordenador, a recomendação é não ficar próximo a árvores e sistemas elétricos e, de preferência, desligar o disjuntor, em caso de oscilações na rede elétrica. Apesar do alerta, Neto enxerga o período chuvoso como muito positivo, tendo em vista à crise hídrica que afeta toda região. Na cidade, os mananciais ainda estão com volume insuficiente para atendimento da demanda e, na zona rural, os produtores têm sofrido bastante com perdas nas lavouras e criações de animais.
Uma chuva intensa atingiu Vitória da Conquista, terceira maior cidade da Bahia, no sudoeste do estado, neste final de semana. De acordo com o G1, foram registrados mais de 70 milímetros em duas horas. Moradores enfrentaram transtornos, mas não há registro de feridos, desabrigados nem desalojados. Conforme a prefeitura, em alguns pontos do município foi registrada chuva de granizo e os ventos alcançaram 89 km/h, o que ocasionou destelhamento de casas. Além disso, postes foram derrubados e algumas regiões ficaram sem energia. Houve pontos de alagamentos em diversas vias, como nas avenidas Filipinas e Brumado, nos bairros Bruno Bacelar, Jurema, Campinhos, Morada dos Pássaros e Santa Cruz. Algumas casas foram invadidas pela água e carros ficaram submersos. De acordo com Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há previsão de mais chuva e trovoadas em Vitória da Conquista nos próximos dias. O céu deve permanecer nublado e as temperaturas têm os termômetros marcando até 36°C.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, informou nesta segunda-feira (15) que chega a 12 o número de mortos pelas chuvas que atingiram a região metropolitana no fim de semana. A última vítima foi um homem, morador do Morro do Chapadão, na Pavuna, zona norte da capital. Arrastado pela correnteza, o corpo do homem foi achado em São Mateus, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Em Ricardo de Albuquerque, um homem foi vítima de desabamento provocado por um deslizamento de terra na madrugada deste domingo (14), na Rua Moraes Pinheiro. Em Acari, uma mulher foi encontrada morta na Rua Matura, possivelmente vítima de afogamento. Em Costa Barros, uma mulher foi vítima de soterramento na Estrada de Botafogo. Em Nova Iguaçu, uma mulher foi resgatada sem vida em um rio próximo à Rua General Rondon, e um homem morreu por afogamento na Rua Patrícia Cristina, em Vila São Luís. Em Comendador Soares, próximo à Passarela da Rua Bernardino de Melo, um homem foi resgatado sem vida pelos militares, com sinais de afogamento. Em São João de Meriti, um homem foi vítima de descarga elétrica na Rua Neuza e outro, de afogamento na Rua Pinto Duarte. Também houve confirmação do óbito de um homem na Rua Parecis, em Belford Roxo. Em Duque de Caxias, um homem foi vítima de descarga elétrica na Rua Marquês de Paranaguá, e outro na Rua Dona Alice Viterbo, em São Bento. O Corpo de Bombeiros continua as buscas por uma mulher adulta que teria desaparecido após a queda de um veículo no Rio Botas, na altura da Rua Doze, no bairro Andrade Araújo, em Belford Roxo, na noite de sábado (13). “Eu me solidarizo com as famílias das 12 vítimas que tivemos até agora. Estamos no trabalho de tentar achar a pessoa desaparecida. Apesar de não ter dúvida do avanço que temos tido, quando ainda se tem uma pessoa que perde a vida pelo mesmo motivo de 5, 10, 15, 20 anos atrás, é que se tem ainda muito a evoluir”, disse Castro após reunião com secretários no Centro Integrado de Comando e Controle, na Cidade Nova. O governador acrescentou que a estimativa é de cerca de 600 pessoas entre desalojados e desabrigados. “A prioridade é limpar as ruas das cidades”, afirmou.
A Bahia registrou 502.068 raios entre terça (19) e quarta-feira (20), segundo informações do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (ELAT/INPE). Apesar disso, não há registro de feridos, nem prejuízos. Na quarta, os raios puderam ver vistos em diversas cidades na Bahia. Moradores de Alagoinhas, Salvador e Camaçari fizeram registros e publicaram nas redes sociais. Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os moradores de Barreiras, no oeste da Bahia, viram mais 3 mil raios apenas no domingo (17). Na terça (19), um jovem de 24 anos foi encontrado morto na zona rural de Medeiros Neto, no extremo sul da Bahia, e a suspeita é de que ele tenha sido atingido por um raio. O Inmet colocou na manhã desta quinta (21), 90% das cidades do estado em alerta laranja - que indica perigo - até sexta-feira (22), com ventos intensos, com velocidades que podem variar entre 60 e 100 km/h.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) fez um alerta de tempestade à cidade de Brumado. Segundo o alerta, entre esta terça (19) e quarta-feira (20), pode ocorrer uma forte chuva no município, com corte de energia elétrica, queda de árvores, alagamentos e episódios de granizo. A prefeitura já emitiu uma nota orientando a comunidade acerca da tempestade. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o secretário municipal de meio ambiente, André Barros, disse que o Inmet avisou a prefeitura sobre o perigo do temporal e o poder público alertou a comunidade. O índice de chuva pode chegar até 100 mm e os ventos até 100 km/h. “O Inmet manda esse alerta para a prefeitura e as instruções que podem ser feitas caso ocorram esses eventos. Em caso de rajadas de ventos, não se deve abrigar embaixo de árvores, pois há risco de queda de descargas elétricas. Não estacionar os veículos próximo a torres de transmissão e, se possível, desligar os quadros elétricos”, orientou.
Após a onda de calor que atingiu Barreiras, no oeste baiano, nos últimos dias, a cidade registrou chuva de granizo e mais de três mil raios, no domingo (17). A situação assustou moradores, que fizeram registros e divulgaram nas redes sociais. O índice pluviométrico não foi alto e as pequenas pedras de gelo caíram em pontos isolados do município, mas isso foi o suficiente para surpreender a população, que até sábado (16) enfrentava baixa umidade relativa do ar e temperaturas de quase 40ºC, sob efeito do fenômeno El Niño. O termo "onda de calor" é usado quando a temperatura permanece cinco graus celsius acima da média por um período entre três e cinco dias. Segundo especialistas, o granizo é mais comum em dias muito quentes, como os que têm sido registrados em cidades do oeste baiano. O fenômeno acontece quando o ar quente da superfície terrestre encontra nuvens densas e frias em pontos mais altos da atmosfera, gerando as pedrinhas de gelo. No mesmo dia, os raios que caíram na “capital do oeste” foram numerosos: 3.198, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Apesar disso, não há registro de feridos, nem prejuízos.
Quatro das 10 cidades com as menores umidades do Brasil nas últimas 24h são baianas. Brumado, no sudoeste da Bahia, registrou umidade de 14%. Já Ibotirama, no oeste da Bahia, 11% de umidade; Piatã, na Chapada Diamantina, 11% de umidade; e Remanso, no norte do estado, 13% de umidade. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), alguns municípios registraram 11%, um índice que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera desértico. Esse índice de umidade se aproxima da média encontrada no Deserto do Saara, que corta 10 países africanos. Nele, a umidade relativa do ar fica em torno de 12%. Em contrapartida, o nível recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é que a umidade fique por volta de 60%. Segundo o Inpe, a baixa umidade registrada na Bahia é resultado de um sistema de baixa pressão atmosférica que foi provocado por um vórtice ciclônico de altos níveis, que aproxima a massa de ar seco para as áreas que ficam mais próxima de seu centro.
Conhecida como “Suíça baiana” por causa do frio, a cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, tem registrado temperaturas bem diferentes das comuns no país europeu. De acordo com o G1, no domingo (19), os termômetros do município chegaram perto dos 37ºC e a previsão para o restante da semana é de bastante calor. A média histórica para novembro é de 27ºC. A temperatura registrada no domingo, que ficou em 36,5ºC, é a segunda mais alta para o mês de novembro dos últimos 48 anos na cidade. A última vez que os moradores de Vitória da Conquista passaram por um calor como este nesta época do ano foi em 1975. No ano passado, as temperaturas de novembro não ultrapassaram os 30ºC no município. Em 2023, 16 dos 20 dias deste mês registraram temperaturas acima de 30ºC. Nesta segunda-feira, a variação térmica fica entre 31ºC e 19ºC, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O aumento de temperatura em Vitória da Conquista pode ser explicado pela onda de calor que atingiu diversas regiões do Brasil na última semana. Mais de 100 cidades baianas estavam com alerta para altas temperaturas e alguns municípios registraram sensação térmica de mais de 40ºC. A região sudoeste da Bahia não está mais sendo atingida pelo fenômeno climático, porque, segundo os meteorologistas, para configurar onda de calor é preciso que a cidade registre 5ºC acima da temperatura média por dias seguidos. A previsão para os próximos dias é que o calor continue em Vitória da Conquista. Na sexta-feira (24), a temperatura máxima da cidade poderá chegar a 39ºC. Além do calor intenso, os conquistenses devem sofrer com a baixa umidade, que está por volta de 27%, muito abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 60%. Para se prevenir mal-estar, o recomendado é beber bastante líquido, evitar atividades físicas intensas e ao ar livre e usar protetor solar, inclusive dentro de casa.
O município de Araçuaí (MG), distante 678 km de Belo Horizonte, no Vale do Jequitinhonha, foi considerado o mais quente no histórico de medições do país, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A cidade com 34.297 habitantes alcançou, no domingo (19), a temperatura de 44,8°C. O recorde anterior tinha sido registrado no dia 21 de novembro de 2005, em Bom Jesus (PI), distante 632 km ao Sul de Teresina, quando a máxima foi de 44,7°C. A oitava onda de calor que atuava pelo Brasil acabou no fim de semana. O fenômeno estava em atuação desde o dia 8 de novembro e causou altas temperaturas pelo interior do país.
Oitenta hectares de vegetação foram destruídos por um incêndio em Rio de Contas, cidade da Chapada Diamantina. A dimensão corresponde a cerca de 80 campos de futebol no padrão Maracanã, no Rio de Janeiro. O fogo começou na segunda-feira (9) e até terça (10) os bombeiros faziam o rescaldo da área afetada. Ninguém ficou ferido. O incêndio ambiental aconteceu próximo a uma área de proteção ambiental, chegou bem perto de casas de moradores da zona rural e destruiu diversas plantações. Por causa do tempo seco e baixa umidade relativa do ar, variando entre 20 e 30%, o fogo se alastrou rápido. De acordo com a prefeitura da cidade, não chove na cidade há cerca de seis meses. Conforme informado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é de sol e altas temperaturas até domingo (15). Os termômetros poderão atingir 36ºC ao longo do feriadão. Ainda segundo a prefeitura, há dois anos não havia um incêndio de grande proporção na região.
As temperaturas em outubro ficarão acima da média na maior parte do país. É o que prevê boletim divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Em Mato Grosso, no Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí e no oeste da Bahia, as temperaturas devem passar de 29ºC. Já no sul de Mato Grosso do Sul e parte da Região Sul, os termômetros devem marcar temperaturas próximas ou ligeiramente abaixo de 1ºC da média normal para o mês. “A ocorrência de dias consecutivos com chuva nessas áreas poderá amenizar as temperaturas, chegando a valores inferiores a 20ºC”, diz nota do Inmet. Quanto às chuvas, a previsão para as regiões Norte e Nordeste será abaixo da média histórica, com volumes menores de 70 milímetros. No Centro-Oeste e no Sudeste, a chuva deve voltar de forma gradual, principalmente nos estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais. A Região Sul permanecerá a probabilidade de grande quantidade de chuva, sendo o Rio Grande do Sul como um dos mais afetados. O Inmet prevê volumes acima de 250 milímetros. Um dos efeitos de El Niño é o aumento de chuvas no Sul do país. Isso porque há uma grande circulação de ventos, que acaba interferindo no movimento de outros ventos, impedindo o avanço de frentes frias pelo território brasileiro. Com isso, as frentes ficam estacionadas por mais tempo na Região Sul, diz o Inmet.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a cidades com registro de temperaturas mais altas e tempo mais seco na região nesta terça-feira (26) foram: Guanambi (41°C), Matina (39°C) e Carinhanha (42°C). Nos três municípios, a umidade relativa do ar está em apenas 20%. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o climatologista do Departamento de Geografia da Uesb, Rosalve Lucas, apontou que o bolsão de calor que atinge a região é um produto do El Niño que deve prevalecer no sudoeste baiano até a próxima semana. O fenômeno provoca o aumento das temperaturas e a redução drástica da umidade relativa do ar. Segundo o climatologista, os efeitos interferem no ambiente e em todas as atividades que produzimos. As temperaturas próximas e até acima de 40°C fizeram com que várias prefeituras da região emitissem um comunicado alertando a população para reforçar a hidratação, bem como adotar outras medidas para lidar com a onda de calor. Lucas destacou que, nessas condições, o corpo humano perde muita água e é preciso repor o líquido para evitar casos de desidratação, especialmente em crianças e idosos. “As pessoas tendem a ter maiores problemas de saúde relacionados ao trato respiratório e à pele”, pontuou. Apesar das condições climáticas severas, o climatologista lembrou que a onda de calor é típica do fenômeno do El Ninõ e deve demorar mais uns 10 a 15 dias, se dissipando de forma gradual em todo país.